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Mortalidade infantil na Região Metropolitana de São Paulo: estudo ecológico

RESUMO

Objetivo

Identificar a influência dos fatores de risco na mortalidade infantil da Região Metropolitana de São Paulo, segundo as características da mãe e do neonato e o tipo de parto.

Métodos

Trata-se de estudo ecológico com abordagem quantitativa utilizando dados secundários dos sistemas de mortalidade infantil e nascidos vivos nos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Variáveis do recém-nascido e maternas foram extraídas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, tendo sido apresentadas as frequências absoluta e relativa, bem como a regressão linear e o coeficiente de correlação de Pearson.

Resultados

No decênio, registraram-se perfil materno com escolaridade entre 8 e 11 anos (β=73,58; p=0,023) e idade materna entre 30 e 34 anos (β=١٩,٠٤; p=0,015). O parto mais evidenciado foi o cesáreo (β=39,59; p=0,009) e a duração da gestação mais apontada foi a termo (β=-14,20; p=0,324). O período pós-neonatal apresentou regressão nos óbitos comparado com as demais faixas etárias (β=-25,30; p<0,001). Ainda, mulheres no período gestacional consideradas pré-termo (r=0,86; p<0,001) e pós-termo (r=0,95; p<0,001) tiveram chances aumentadas na taxa de mortalidade infantil.

Conclusão

A faixa etária materna e o grau de escolaridade estão aumentando nas mulheres que tiveram filhos na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 2006 a 2016. Isso também demonstra relevância na redução da taxa de mortalidade infantil.

Mortalidade infantil; Gravidez; Fatores de risco; Escolaridade; Idade materna

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