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Experimentos de cavalos para citros. IV

Os resultados obtidos em dois experimentos de cavalos para limoeiro Eureka, nos Estações Experimentais de Ribeirão Prêto (10 colheitas) e de Limeira (12 colheitas) são apresentados nesta publicação. Em Ribeirão Prêto empregaram-se como variedades-cavalos os seguintes: as laranjeiras azêda e agro-doce, a laranjeira azêda, os limoeiros cravo e rugoso da Flórido, a limeira da Pérsia e o trifoliata. Em Limeira forom empregados: as laranjeiras caipira, lima e azêda, os limoeiros cravo, rugoso nacional e rugoso da Flórida, a limeira da Pérsia e o colamondim. As plantas enxertadas em calamondim (Limeira), trifoliata e limoeiro rugoso da Flórida (Ribeirão Prêto), tiveram pequena duração, morrendo logo depois das primeiras colheitas. As produções verificadas em Ribeirão Prêto, em todos os covolos, forom muito inferiores às obtidas em Limeira. Os cavalos de laranjas azêda e agro-doce determinaram maiores produções em Ribeirão Prêto; os de limão cravo e de laranjas doces proporcionaram maiores produções da que os de limão rugoso, em Limeira. As plantas enxertadas em Limeira da Pérsia ocuparam a pior posição em Ribeirão Preta e intermediária em Limeira. O limoeiro rugoso da Flórida influenciou as características dos frutos, aumentando a espessura da casca e reduzindo a porcentagem de suco, de sólidos solúveis e de acidez. As laranjeiras azêda e agro-doce exerceram influência oposta. O limoeiro cravo ocupou posição intermediária entre êsses dois grupos. Nas duas Estações Experimentais o cavalo de trifoliata apresentou sintomas de incompatibilidade na região da enxertia. As plantas enxertadas sôbre laranjeiras azêda e doce mostraram, em maior proporção, os sintomas de "shell bark".


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