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No artigo “Cartas de Matemáticos Estrangeiros sobre o Contexto Brasileiro no Início da Década de 1970”, com número de DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1980-4415v33n63a14 , publicado no periódico Bolema, 33 (63): 290 – 308, nas páginas indicadas:

Onde se lia:

“(CLEMENTE, 2005; MANSAN, 2009; CARVALHO, 2013)” (p. 291)

Leia-se:

“(CLEMENTE, 2005; MARISAN, 2009; CARVALHO, 2013)” (p. 291)

Conforme alteração realizada se faz necessário corrigir a referência abaixo:

MANSAN, J. V. Os expurgos na UFRGS: afastamentos sumários de professores no contexto da ditadura civil-militar (1964-1969). 2009. 320. f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

Onde se lia:

“(CIÊNCIA NA DITADURA 1 )” (p. 291)

Leia-se:

“(MOTTA, 2014a; CIÊNCIA NA DITADURA – website 1 )” (p. 291)

Conforme alteração realizada se faz necessário acrescentar a referência abaixo:

MOTTA, R. P. S. As universidades e o regime militar: Cultura política brasileira e modernização autoritária. Rio de Janeiro: Zahar, 2014a.

Na página 291, no 4º parágrafo completo foi incluído o texto: “Para entender esses contextos, o texto apresentado está organizado em segmentos a fim de levantar os tão variados aspectos envolvidos, uma vez que o conjunto dessas cartas [...]”.

Onde se lia:

“A consulta de documentos durante aquele projeto de pesquisa foi feita na Biblioteca Bancroft , a biblioteca de coleções especiais na Universidade da Califórnia, em Berkeley. A biblioteca Bancroft tem um dos maiores acervos e é uma das bibliotecas mais utilizadas nos Estados Unidos; contém acervos de manuscritos, livros raros, materiais exclusivos, apoia pesquisas e atividades de instrução e desempenha um papel de liderança no desenvolvimento de pesquisas para coleções de Universidades” (p. 292).

Leia-se:

“Durante aquela pesquisa, a consulta de documentos foi feita na Biblioteca Bancroft , a biblioteca de coleções especiais na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Ela possui um dos maiores acervos de manuscritos, livros raros e materiais exclusivos, apoia pesquisas e atividades de instrução e desempenha um papel de liderança no desenvolvimento de pesquisas para coleções de Universidades, além de ser uma das mais utilizadas nos Estados Unidos” (p. 292).

Onde se lia:

“O boletim Mother Functor durou apenas dois anos, 1971-1972. Nesse boletim encontramos as cartas que são apresentadas neste texto” (p. 292)

Leia-se:

“O boletim durou apenas dois anos, 1971 e 1972, e nele foram encontradas as cartas que são apresentadas neste texto” (p. 292).

Onde se lia:

“ [...] compreensão da história do Departamento de Matemática, em Berkeley, em que apresenta uma narrativa detalhada sobre como um departamento de uma universidade estadual que, durante grande parte da sua história inicial se dedicou principalmente ao ensino, acabou por se desenvolver em um grande centro de pesquisas” (p. 293).

Leia-se:

“[...] compreensão da história do Departamento de Matemática, em Berkeley. Nesta narrativa sobre um dos espaços de uma universidade estadual nos Estados Unidos, o autor mostra que o departamento, inicialmente, tinha sua atividade-fim voltada ao ensino e, ao longo dos anos, acabou atrelando o ensino superior à pesquisa e se tornou um grande centro de pesquisas da área de Matemática reconhecido internacionalmente” (p. 293).

Onde se lia:

“Stephen (Steve) Smale, matemático estadunidense, foi laureado com a Medalha Fields em 1966. Em 1960 Smale foi nomeado professor associado de Matemática na Universidade da Califórnia, em Berkeley, atuou na universidade de Columbia a partir do ano seguinte, retornando a Berkeley em 1964 (OCONNOR; ROBERTSON, 1998)” (p. 294).

Leia-se:

“Stephen (Steve) Smale, matemático estadunidense, foi nomeado professor associado de Matemática na Universidade da Califórnia em 1960, em Berkeley. Atuou na universidade de Columbia a partir do ano seguinte, retornou a Berkeley em 1964 e, em 1966, foi laureado com a Medalha Fields (OCONNOR; ROBERTSON, 1998)” (p. 294).

Onde se lia:

“A carta de Smale é intitulada “ Why I went to Brasil5 . Foi publicada no número 7 do Volume I do boletim Mother Functor , datado de 01 de Fevereiro de 1972” (p. 297).

Leia-se:

“A carta de Smale é intitulada “ Why I went to Brasil5 , como resposta à carta de Koosis, que será comentada em seguida. Foi publicada 6 no número 7, do Volume I, do boletim Mother Functor , datado de 01 de fevereiro de 1972” (p. 297).

Conforme alteração realizada se faz necessário acrescentar as informações da nota de rodapé de número 6:

6 Não há a indicação da data em que o texto foi escrito por Smale” (p. 297).

Conforme alteração realizada se faz necessário corrigir a numeração das notas de rodapé:

Na página 300, a nota de rodapé 6 passa a ser identificada, na página 299, como nota de rodapé 7.

Na página 302, a nota de rodapé 7 passa a ser identificada, na página 302, como nota de rodapé 8.

Na página 302, a nota de rodapé 8 passa a ser identificada, na página 302, como nota de rodapé 9.

Na página 302, a nota de rodapé 9 passa a ser identificada, na página 302, como nota de rodapé 10.

Na página 303, a nota de rodapé 10 passa a ser identificada, na página 303, como nota de rodapé 11.

Na página 304, a nota de rodapé 11 passa a ser identificada, na página 304, como nota de rodapé 12.

Onde se lia:

“A carta de Paul Koosis é mais longa, enfática e detalhada em suas justificativas. Ela contém cinco páginas e foi publicada no número 7, do Volume I, do Mother Functor , datado de 01 de Fevereiro de 1972, o mesmo número do boletim que também continha a carta de Smale, relatada anteriormente” (p. 298)

Leia-se:

“A carta de Paul Koosis é mais longa, enfática e detalhada em suas justificativas. Contém cinco páginas, é datada de 15 de abril de 1971 e foi publicada no número 7, do Volume I, do Mother Functor , datado de 01 de fevereiro de 1972, o mesmo número do boletim que também continha a carta de Smale, relatada anteriormente” (p. 298)

Onde se lia:

“Na carta, Kossis ainda indica que o Brasil [...]” (p. 300)

Leia-se:

“Na carta, Koosis ainda indica que o Brasil [...]” (p. 300)

Onde se lia:

“8 Considerações” (p. 305)

Leia-se:

“9 Considerações” (p. 305)

Na página 305, no 2º parágrafo completo foi incluído o texto: “De acordo com Motta (2014a, p. 7), “Nas universidades, os paradoxos e ambiguidades do regime militar se manifestaram plenamente, revelando a complexidade dessa experiência autoritária” (p. 305).

Na página 305, no 4º parágrafo completo foi incluído o texto: “Assim, apresenta-se a potencialidade dos relatos expostos por essas cartas, por esses contextos, e de outros depoimentos que apontam para indícios de diversas atitudes existentes entre os matemáticos no período ditatorial, atitudes que podem ser caracterizadas por resistência, acomodação, omissão, conciliação, adesão ou outras. Essas caracterizações substituem a visão dualista resistência versus colaboração para as relações entre o Estado autoritário e a academia (MOTTA, 2014a). Ainda há muito a ser estudado para que se possa fazer um diagnóstico sobre essas relações e os impactos do regime militar no desenvolvimento da Matemática no Brasil. Mas realizar uma reflexão sobre esse período e suas consequências é essencial, principalmente para ter uma visão menos simplória sobre ele.

Muitas vezes, buscavam-se estratégias conciliatórias na esperança de construir projetos estáveis nos meios acadêmicos e procurava-se acomodar os interesses dos grupos para evitar conflitos que pudessem se tornar mais intensos. De acordo com Motta (2014b, p. 86),

nas universidades com frequência as vozes moderadas prevaleceram, e a repressão foi temperada com negociação e tentativas de acomodação, em certos casos com a anuência dos órgãos de repressão. Importa ressaltar que esses jogos de acomodação, que se situavam em espaço intermediário entre as opções de resistir ou aderir ao regime militar, implicavam compromissos de mão dupla. Os intelectuais visados pelas agências de repressão que conseguiam escapar de perseguições deveriam comportar-se com discrição, evitando ataques públicos contra a ditadura.

Isso indica a necessidade de aprofundar a discussão sobre a complexidade dessas relações operadas durante o período da ditadura, além da necessidade de valorizar as lutas e a resistência à repressão e censura travadas nos meios acadêmicos e científicos. Enquanto o regime repassava recursos para o desenvolvimento da ciência [...]”.

Conforme alteração realizada se faz necessário acrescentar a referência abaixo:

MOTTA, R. P. S. Universidades, ditadura e cultura política. Interseções, v. 16 n. 1, p. 69-89, jun. 2014. Rio de Janeiro, 2014b.

Onde se lia:

“De todo modo, os resultados aqui são parciais e preliminares, mas sugerem que devemos ter cuidado quanto a conclusões sobre o que dizem os nossos protagonistas a propósito das relações entre ciência, a Matemática e a política no período do regime militar. O que queremos considerar é a potencialidade dos relatos apresentados por essas cartas, por esses contextos e de outros depoimentos que apontam para indícios de diversas atitudes existentes entre os matemáticos no período ditatorial, atitudes que podem ser caracterizadas por resistência, acomodação, omissão ou adesão.

Ainda há muito a ser estudado para se possa fazer um diagnóstico sobre os impactos do regime militar no desenvolvimento da Matemática no Brasil. Mas realizar uma reflexão sobre esse período e suas consequências é essencial, principalmente para termos uma visão menos simplória sobre ele” (p. 306).

Leia-se:

“A partir das cartas, tivemos o objetivo de levantar aspectos do contexto do desenvolvimento científico matemático no Brasil em meados das décadas de 1960 e 1970. De todo modo, os resultados aqui são parciais e preliminares, mas sugerem que se deve ter cuidado quanto a conclusões sobre o que dizem os nossos protagonistas a propósito das relações entre ciência, a Matemática e a política no período do regime militar.

Espera-se que, por meio deste artigo, reflexões sejam despertadas e que seja permitido pensar nas consequências de políticas e reformas que vêm ocorrendo na atualidade, questionando inclusive o papel de nossas sociedades e instituições científicas a apoiar determinadas políticas e reformas e o que pode estar por trás desses apoios” (p. 306).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Ago 2019
  • Data do Fascículo
    May-Ago 2019
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