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Concentração de imunoglobulinas G e M no soro sanguíneo de bezerros da raça Holandesa até os 90 dias de idade

Serum immunoglobulins G and M concentration in the serum of holstein calves until 90 days old

Resumos

Avaliou-se os níveis de imunoglobulinas G e M no soro sangüíneo de 32 bezerros da raça Holandesa desde o nascimento até os 90 dias de vida, levando-se em consideração a forma de ingestão (mamada natural na mãe ou em mamadeira) e a quantidade de colostro administrado. Os animais foram distribuídos em quatro grupos. O grupo 1 recebeu quatro litros de colostro fornecido na mamadeira; o grupo 2 recebeu dois litros de colostro também fornecido através da mamadeira; o grupo 3 ingeriu colostro diretamente nas mães e o grupo 4 foi tratado exclusivamente com leite administrado através de mamadeira. Os resultados obtidos para as concentrações de IgG sérica não apresentaram diferenças estatísticas significativas quanto a forma de fornecimento do colostro (mamada na mãe ou em mamadeira), porém os níveis dessa imunoglobulina sempre foram mais elevados nos animais que mamaram nas mães, seguidos pelos que receberam quatro litros de colostro. Nos animais que não mamaram colostro, a produção de imunoglobulinas G e M é mais precoce, respectivamente, a partir de 30 e 15 dias de vida.

Colostro; Imunoglobulinas; Bezerro; Imunidade passiva


This study evaluated the G and M concentrations in serum of 32 calves until 90 days old, considering the way (direct suckling from mother or by bottle) and the volume of ingested colostrum. The calves were divided into 4 groups. Group 1: four liters of colostrum fed by bottle; Group 2: two liters of colostrum fed by bottle; Group 3: direct suckling from mother and and Group 4: two liters of milk by bottle. Serum IgG concentrations obtained in this study had no significant difference in the way of colostrum feeding (direct suckling from mother or by bottle), but their levels were higher in the former way of administration of colostrum, followed by those which received 4 liters of colostrum. Those animals which were not fed with colostrum presented IgG and IgM levels earlier, from 30 and 15 days old, respectively.

Colostrum; Immunoglobulins; Calf and passive immunity


Concentração de imunoglobulinas G e M no soro sanguíneo de bezerros da raça Holandesa até os 90 dias de idade

Serum immunoglobulins G and M concentration in the serum of holstein calves until 90 days old

Francisco Leydson Formiga FeitosaI; Alexandre Secorun BorgesII; Fernando José BenesiIII; Eduardo Harry BirgelIII; Luiz Cláudio Nogueira MendesI; Juliana Regina PeiroI

ICurso de Medicina Veterinária da UNESP, Campus de Araçatuba, Araçatuba - SP

IIFaculdade de Medicina e Zootecnia da UNESP, Campus de Botucatu, Botucatu - SP

IIIDepartamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, São Paulo - SP

Endereço para correspondência Endereço para correspondência FRANCISCO LEYDSON FORMIGA FEITOSA Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal Curso de Medicina Veterinária UNESP Araçatuba Rua Clóvis Pestana, 793 16050-680 Araçatuba - SP leydsonf@fmva.unesp.br

RESUMO

Avaliou-se os níveis de imunoglobulinas G e M no soro sangüíneo de 32 bezerros da raça Holandesa desde o nascimento até os 90 dias de vida, levando-se em consideração a forma de ingestão (mamada natural na mãe ou em mamadeira) e a quantidade de colostro administrado. Os animais foram distribuídos em quatro grupos. O grupo 1 recebeu quatro litros de colostro fornecido na mamadeira; o grupo 2 recebeu dois litros de colostro também fornecido através da mamadeira; o grupo 3 ingeriu colostro diretamente nas mães e o grupo 4 foi tratado exclusivamente com leite administrado através de mamadeira. Os resultados obtidos para as concentrações de IgG sérica não apresentaram diferenças estatísticas significativas quanto a forma de fornecimento do colostro (mamada na mãe ou em mamadeira), porém os níveis dessa imunoglobulina sempre foram mais elevados nos animais que mamaram nas mães, seguidos pelos que receberam quatro litros de colostro. Nos animais que não mamaram colostro, a produção de imunoglobulinas G e M é mais precoce, respectivamente, a partir de 30 e 15 dias de vida.

Palavras-chave: Colostro. Imunoglobulinas. Bezerro. Imunidade passiva.

ABSTRACT

This study evaluated the G and M concentrations in serum of 32 calves until 90 days old, considering the way (direct suckling from mother or by bottle) and the volume of ingested colostrum. The calves were divided into 4 groups. Group 1: four liters of colostrum fed by bottle; Group 2: two liters of colostrum fed by bottle; Group 3: direct suckling from mother and and Group 4: two liters of milk by bottle. Serum IgG concentrations obtained in this study had no significant difference in the way of colostrum feeding (direct suckling from mother or by bottle), but their levels were higher in the former way of administration of colostrum, followed by those which received 4 liters of colostrum. Those animals which were not fed with colostrum presented IgG and IgM levels earlier, from 30 and 15 days old, respectively.

Key-words: Colostrum. Immunoglobulins Calf and passive immunity.

Introdução

Os anticorpos de origem materna transferidos através do colostro são essenciais à sobrevivência do neonato, já que o mesmo necessita de um maior tempo para formular uma resposta específica e eficiente a um determinado desafio externo1,2,3.

Nos animais domésticos a IgG é a imunoglobulina com maior concentração no plasma, compreendendo de 65 a 80% do total de imunoglobulinas. A IgM corresponde a aproximadamente 5 a 10% de todas as imunoglobulinas presentes na circulação sangüínea4,5.

Em bezerros, os níveis de IgG alcançam os valores mínimos por volta dos 60 dias de idade, em contraste com as variações das frações IgM e IgA, que diminuem mais rapidamente, alcançando as menores concentrações em torno dos 21 dias de idade.6 Vários fatores influenciam a absorção de imunoglobulinas em neonatos, incluindo o volume de colostro ingerido, a concentração de IgG colostral, a idade da vaca na primeira gestação e o peso do bezerro ao nascimento.7 A avaliação do efeito do fornecimento de colostro em diferentes quantidades (meio, um e dois litros) demonstrou maiores concentrações de imunoglobulinas séricas nos bezerros que ingeriram a maior quantidade.8 Holloway et al.9, avaliando os níveis séricos de 26 bezerros da raça Holandesa alimentados com colostro fresco e colostro congelado, não constataram influência com relação à temperatura e o congelamento do mesmo.9

O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar os níveis de imunoglobulinas G e M no soro sangüíneo de bezerros desde o nascimento (antes da ingestão do colostro) até os 90 dias de vida, bem como verificar a existência de diferentes concentrações de imunoglobulinas G e M no soro sangüíneo de bezerros, levando-se em consideração a forma e a quantidade de colostro fornecido.

Materiais e Métodos

Foram utilizados 32 animais da raça Holandesa, machos, filhos de vacas multíparas, com peso variando entre 32 e 35 kg, distribuídos em quatro grupos experimentais com 8 animais cada. Não foram utilizados animais nascidos de partos laboriosos ou que apresentassem, ao nascimento, qualquer alteração física e/ou de nível de consciência.

O grupo 1 foi tratado com quatro litros de colostro fornecido na mamadeira, divididos em duas alimentações de dois litros cada, com intervalo de 12 horas, sendo a primeira ingestão de colostro realizada dentro das primeiras 6 horas pós-nascimento. Após essa ingestão de colostro, os animais passaram a receber leite em quantidade equivalente a 10% do peso vivo/dia, dividida em duas alimentações diárias fornecidas através de mamadeira. O grupo 2 recebeu apenas dois litros de colostro fornecido na mamadeira nas primeiras 6 horas de vida. Após a administração de colostro, a alimentação com leite foi idêntica a do grupo 1. O colostro utilizado nos grupos 1 e 2 foi obtido da primeira ordenha da própria mãe de cada bezerro. Os bezerros do grupo 3 ingeriram colostro voluntariamente nas mães, permanecendo junto a estas por até 24 horas. Após esse período passaram a receber leite na mesma quantidade oferecida aos do grupo 1, em mamadeiras. Os bezerros do grupo 4 foram separados da mãe imediatamente após o parto e alimentados, desde o nascimento, exclusivamente com leite, conforme o critério estabelecido para os animais do grupo 1.

As amostras de sangue foram obtidas antes da ingestão do colostro, respectivamente às 6, 12, 24, 48 e 96 h após a ingestão do colostro, e aos 10, 15, 30, 60 e 90 dias de idade. As colheitas de sangue foram realizadas após assepsia local, por punção jugular.

A avaliação quantitativa de IgG foi efetuada utilizando-se o método de imunodifusão radial em placas incorporadas com antisoros específicos para a classe de imunoglobulina G (Binding Site Kit para IgG, cat RN, 200.3.) ou M (Binding Site Kit para IgM, cat RN, 203.3.) de bovinos.10

A avaliação estatística foi realizada pela determinação dos valores de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio padrão, coeficiente de variação, valores mínimo e máximo) para o momento em questão e para cada variável. Para a verificação da existência de diferenças entre os diferentes grupos de bezerros realizou-se a análise de variância para cada variável e para cada um dos momentos estudados. Todos os testes foram aplicados ao nível de significância de 5%.11

Resultados e Discussão

Os resultados das taxas séricas de IgG e IgM estão apresentados, respectivamente, nas tabelas 1 e 2.

As medianas das taxas séricas de IgG, obtidas nos diferentes grupos avaliados no tempo 0 (zero) hora, demonstraram valores variando entre 2,17 mg/dL e 100 mg/dL. Estas concentrações foram equivalentes às citadas por Butler4, Jensen12 e Edwards, Broom and Collis13, demonstrando a dificuldade para a passagem das imunoglobulinas da mãe para o feto imposta pela placenta.3,5 Lone, Singh e Singha2, avaliando o perfil protéico no plasma de bubalinos neonatos, constataram os menores valores de imunoglobulinas, também ao nascimento dos animais.

As medianas dos valores séricos de IgG observadas seis horas após a ingestão do colostro foram semelhantes nos Grupos 1, 2 e 3. A partir deste momento, os animais dos Grupos 1 e 3 apresentaram uma maior elevação das taxas séricas da imunoglobulina, atingindo a concentração máxima de 3100 mg/dL e 3660 mg/dL, respectivamente, às 24 horas após ingestão de colostro (Tabela 1). Estas elevações ocorreram devido à ingestão da segunda dose de colostro e à permanência dos animais com as mães durante as primeiras 24 horas de vida, respectivamente, pressupondo-se que uma maior quantidade de colostro ingerida em período adequado ou de forma freqüente resulta em maiores concentrações séricas de imunoglobulinas. Os valores máximos de IgG sérica atingidos às 24 horas após a ingestão de colostro, nos animais dos grupos 1, 2 e 3, foram semelhantes aos obtidos12, sendo os valores medianos dos Grupos 1 e 3, particularmente, superiores aos citados por Butler14, Molla15 e Perino e Wittum6. Smith16 considera valores séricos de IgG menores do que 600 mg/dL, entre 600mg/dL e 1600mg/dL e maiores do que 1600 mg/dL como compatíveis com falha de transferência de imunidade passiva, níveis intermediários e adequados, respectivamente. Os altos valores séricos de IgG constatados em bezerros que receberam colostro refletem a sua boa qualidade.

Na avaliação da transferência passiva de imunoglobulinas pela ingestão de colostro era esperado que quanto maior a quantidade de colostro ingerida pelo bezerro, melhor seria sua proteção imunológica, pela grande transferência passiva de imunoglobinas presentes no mesmo. No entanto, observou-se que após a ingestão voluntária de colostro pelos bezerros do grupo 3, os resultados das concentrações médias de IgG foram, quase que na totalidade dos momentos, maiores do que os obtidos pelos animais dos grupos 1 e 2, quer tivessem os bezerros ingerido dois ou quatro litros de colostro. Apesar de não ter sido possível avaliar a quantidade de colostro ingerido por mamada nos animais utilizados no presente trabalho, estima-se que animais da raça holandesa consumam cerca de 2,4 litros de colostro nas primeiras 24 horas de vida16. Vale salientar que foram utilizados animais que, efetivamente, ingeriram colostro nas primeiras horas de vida. Stott et al.8 obtiveram maiores concentrações de IgG no soro sangüíneo de bezerros que permaneciam e mamavam diretamente em suas mães do que em bezerros alimentados com colostro no balde, sugerindo a existência de um fator lábil no colostro fresco e/ou que o estímulo da amamentação aceleraria ou aumentaria a atividade pinocítica das células intestinais e a taxa de transporte das imunoglobulinas na circulação. Outra hipótese destacada era a da ocorrência de maiores concentrações de imunoglobulinas nas cisternas da glândula mamária, condição que determinaria que o colostro ingerido diretamente por mamadas nas vacas fosse mais rico em imunoglobulinas. Por sua vez, ainda Stott et al8 e Besser et al.4, reportaram a existência de uma limitação nos teores de imunoglobulinas alcançadas no sangue na dependência do volume total de colostro ingerido. Contudo, tanto a ingestão voluntária de colostro nas mães quanto a administração de dois ou quatro litros de colostro na mamadeira foram eficazes na elevação das taxas séricas de IgG na grande maioria dos animais avaliados nos respectivos grupos, de modo a propiciar uma efetiva proteção imune aos respectivos bezerros.

Após esse período, os valores séricos de IgG foram diminuindo progressivamente nos animais dos Grupos 1, 2 e 3, atingindo suas menores taxas após a mamada de colostro, ao redor de 30 dias de vida quando, então, apareceram elevações dos níveis, provavelmente em virtude do estabelecimento de uma imunidade ativa, o que permitiu que os animais chegassem aos 3 meses de idade com taxas séricas de IgG de 1270 mg/dL, 1310 mg/dL, e 2703,20 mg/dL, respectivamente, para os Grupos 1, 2 e 3 (Tabela 1).

Os valores de IgM nos quatro grupos experimentais demonstraram inicialmente medianas variando de 0 a 11 mg/dL. A ingestão do colostro determinou uma elevação nos níveis séricos de IgM, demonstrando, esta imunoglobulina, valores máximos atingidos às 24 horas e que corresponderam a 400,50 mg/dL., 282,20 mg/dL., e 275,88 mg/dL, nos Grupos 1, 2 e 3, respectivamente (Tabela 2). Estas taxas revelaram-se superiores às citadas por Ishikawa e Konishi.12 A partir de 24 horas da ingestão de colostro, constatou-se uma progressiva diminuição nos valores séricos da IgM nestes três grupos até os 30 dias de avaliação, seguida por discretos aumentos entre 60 e 90 dias de vida, de modo semelhante ao descrito para a IgG. Por outro lado, de forma geral, concentrações de maior magnitude de IgM foram observadas nos animais dos grupos 1 e 2 em comparação aqueles pertencentes ao grupo 3.

Os bezerros do Grupo 4 evidenciaram valores de IgG com medianas menores e que diferiram estatisticamente das encontradas nos outros grupos estudados praticamente durante todo o experimento. Nesse grupo, entretanto, os valores medianos evoluíram com uma maior magnitude após os 30 dias de avaliação, em virtude do início da produção autógena de imunoglobulinas, indicando uma síntese mais precoce das imunoglobulinas em relação aos animais dos Grupos 1, 2 e 3 (Tabela 2). Esta evidência parece confirmar que as imunoglobulinas do colostro suprimem a imunidade neonatal, retardando a produção ativa das imunoglobulinas e que bezerros privados de colostro produzem mais precocemente estas imunoglobulinas1.

Os resultados obtidos para as concentrações de IgG e IgM séricas permitem concluir que os níveis séricos de IgG não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quanto a forma de fornecimento do colostro (mamada na mãe ou em mamadeira), porém sempre foram de maiores magnitudes nos animais que mamaram nas mães, seguidos pelos que receberam quatro litros de colostro através da mamadeira. Nos animais que não mamaram colostro, a produção de imunoglobulinas G e M parece ser mais precoce, como pôde ser demonstrado no presente trabalho, respectivamente, a partir dos 30 e 15 dias de vida, sugerindo que os níveis séricos das imunoglobulinas obtidas passivamente influenciam o momento do início da produção ativa das mesmas (Tabelas 1 e 2).

Agradecimentos

Os autores agradecem o aporte financeiro concedido pela FAPESP para a execução desse trabalho.

Recebido para publicação: 06/02/2003

Aprovado para publicação: 17/09/2003

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  • Endereço para correspondência
    FRANCISCO LEYDSON FORMIGA FEITOSA
    Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal
    Curso de Medicina Veterinária UNESP Araçatuba
    Rua Clóvis Pestana, 793
    16050-680 Araçatuba - SP
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Set 2005
    • Data do Fascículo
      2003

    Histórico

    • Aceito
      17 Set 2003
    • Recebido
      06 Fev 2003
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