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Avaliando o crescimento do Charr Ártico (Salvelinus alpinus) (Linnaeus, 1758) em quatro salinidades, sob condições experimentais

Resumo

Estudos em Salvelinus alpinus, Charr Ártico, indicam que tem baixa capacidade de hiposmorregulação ou adaptação ao mar em períodos de inverno nas águas do Ártico. A investigação determina o melhor nível de salinidade para cultivar esta espécie no Chile. Determinou-se o peso adequado para se unir ao mar pela análise da atividade da Na +, K + -ATPase das brânquias, que foi encontrada entre as faixas de 80 a 130 g, com 14,5 U/mg. Foi avaliado o crescimento de 72 g salinidades de 0 (controle), 18, 25 e 33 g/L (água do mar) por 94 dias. Os resultados indicam que os maiores aumentos foram obtidos em água salobra. T18 g/L e T25 g/L alcançaram crescimento de 25% e 19% no dia 94 e amostragem a termo, respectivamente. É importante mencionar que os 8% que sobreviveram na água do mar apresentaram percentuais de crescimento de 16,6% equivalentes a água salobra e controle. Estes resultados sugerem que o Salvelinus alpinus pode crescer em água do mar, com níveis de Na +, K + -ATPase semelhantes aos apresentados por Salmo salar com um peso não inferior a 80 g.

Palavras-chave:
Salvelinus alpinus; anádromo; atividade de Na +; K + -ATPase; aqüicultura; adaptação; hiposmorregulador

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