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Determinação de áreas eutróficas nas lagoas Mundaú e Manguaba, Alagoas-Brasil, através de estudos com a comunidade fitoplanctônica

As lagunas Mundaú e Manguaba (9° 34' 38"-9° 45' 30" S e 35° 44' 00"-35° 58' 13" W) são consideradas as maiores e mais produtivas do Estado de Alagoas e foram estudadas com o objetivo de identificar a existência de impactos antrópicos, nos períodos chuvoso e seco, com base na composição, diversidade e densidade fitoplanctônica. Coletas de material fitoplanctônico foram realizadas em 8 estações fixas, durante maré vazante e enchente nos períodos chuvoso e seco. As amostras foram coletadas com garrafa de "Van Dorn" e rede de plâncton. Foram identificados 155 táxons destacando-se as divisões Bacillariophyta e Cyanophyta. A espécie mais abundante na laguna Mundaú foi Skeletonema cf. costatum; na laguna Manguaba foram Cyclotella meneghiniana, Microcystis aeruginosa e Anabaena spiroides. A diversidade oscilou ente 0,17 bits cell/L e 4,81 bits cell/L. A predominância de espécies dulciaquícolas, (51%) evidenciou maior influência do fluxo limnético nos dois ambientes estudados. Os altos valores da densidade fitoplanctônica caracterizam as lagunas como ambientes fortemente impactados, indicando a existência de condições eutróficas na maioria das estações estudadas.

fitoplâncton; ecologia; densidade; lagunas Mundaú/Manguaba


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