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RESENHAS

LEITE, Francisco Benedito. Ele está fora de si. A linguagem popular do evangelho conforme Marcos. São Paulo: Recriar, 2020. 320

Para iniciarmos a apresentação da obra acima, propomos uma reflexão sobre o momento em que vivemos, a partir das palavras de Yuval Noah Harari:

As religiões tradicionais lhe diziam que cada palavra e ação suas eram parte de algum grande plano cósmico e que Deus o observava a cada minuto e se importava com todos os seus pensamentos e sentimentos. Agora a religião dos dados diz que cada palavra e ação suas são parte de um grande fluxo de dados, que algoritmos o vigiam constantemente e se importam com tudo o que você faz e sente. (...) Para os verdadeiros crentes, estar desconectado do fluxo de dados acarreta o risco de perder o próprio sentido da vida (HARARI, 2016, p.388HARARI, Y. N. Homo Deus. Uma breve história do amanhã. 3. ed. Tradução Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.; sem itálicos no original).

A importância do cristianismo na cultura ocidental é inegável. Permeando nossas vidas, informou e imprimiu comportamentos e pensamentos morais e religiosos na sociedade de forma ampla. No Brasil, o cristianismo católico, herdado de nossos primeiros colonizadores, abafou (e ainda abafa) por muito tempo outras perspectivas religiosas, especialmente aquelas vindas da África, ou ainda aquelas oriundas dos povos que aqui habitavam antes da chegada dos portugueses. Logo, é sobretudo no sentido de alargamento de horizontes que se destacam estudos como o apresentado no livro Ele está fora de si. A linguagem popular do evangelho conforme Marcos, realizado por Francisco Benedito Leite. A obra é fruto da tese de doutorado do autor, realizada na Universidade de São Paulo, sob a orientação de Lineide do Lago Salvador Mosca, no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, área de Filologia e Língua Portuguesa, em 2019. O autor, um pesquisador profundo e minucioso, bacharel em Teologia e Letras, é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo, além de pastor da Igreja Presbiteriana Unida e atuante no movimento Resistência Reformada1 1 Cf. Manifesto da Resistência Reformada em https://resistenciareformada.org/manifesto/Manisfesto.pdf?fbclid=IwAR1tO8HKJDUf6lIXg8oMwkdqxIgH0tFAJjWfV0KmPNSEt7pPc9itRQ2J8Ps Acesso em 23-02-2021. . Um ótimo Prefácio, assinado por Lineide Mosca, introduz o estudo, destacando sua interdisciplinaridade e convidando o leitor a refletir sobre o trabalho e debater suas teses.

O objeto de estudo da obra – o evangelho conforme Marcos, segundo afirma o próprio autor, é um objeto expressivo e falante (BAKHTIN, 2017, p.59BAKHTIN, M. Por uma metodologia das ciências humanas. In: BAKHTIN, M. Notas sobre literatura, cultura e ciências humanas. Organização, tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Notas da edição russa Serguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2017, p.57-79.); mais do que isso, lembramos, é um objeto falado (AMORIM, 2009, p.8-22AMORIM, M. Memória do objeto – uma transposição bakhtiniana e algumas questões para a educação. Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso. São Paulo, v. 1, n. 1, p.8-22, 1o sem. 2009.), muito e amplamente falado, ao longo de seus quase dois mil anos de existência. E, para compreendê-lo, Francisco Leite seleciona parte da memória coletiva do objeto, modos como foi falado por outros antes dele, em contextos de espaço e tempo variados, buscando em numerosos textos a “situação social mais próxima e o ambiente social mais amplo” que lhe dá sentido (VOLÓCHINOV, 2016, p.206; cf. ainda MEDVIÉDEV, 2012, p.126). Na realidade, trata-se de um rico estudo interdisciplinar que, conforme o autor, se insere nas Ciências da Religião, assim compreendidas por ele nos Esclarecimentos introdutórios:

Se chamarmos de Ciências da Religião o conjunto de saberes úteis para a realização do acesso ao objeto fugidio da Religião em suas determinadas fontes, sejam as Ciências da Linguagem, a Filosofia, as Ciências Sociais, a Psicologia, a Historiografia, a Teologia ou outras ciências humanas, isso significa que cada uma dessas áreas do conhecimento comporta pesquisas sobre o objeto religioso, desde que se mantenha o procedimento interdisciplinar (LEITE, 2020, p.14).

Nessa introdução, o autor levanta ainda a questão da busca frequente de novas formas de compreender o fenômeno religioso, destacando os desenvolvimentos dos estudos das fontes literárias nas Ciências da Linguagem, especialmente pelas teorias do discurso, como possíveis sucedâneos da heurística ciência filológica, com base positivista, e da teologia bíblica. E propõe uma leitura não “dogmática de Marcos e não reducionista, que enxerga a subversão simbólica do evangelho expressa, sobretudo, pelo simbolismo do carnaval bakhtiniano” (p.15), proposta que certamente estimula o leitor – especialmente se “bakhtiniano” - a conferir a continuidade da pesquisa.

Após os Esclarecimentos introdutórios, seguem quatro capítulos: I. O texto como realidade imediata. A plausibilidade do discurso religioso a partir da filosofia das formas simbólicas; II. A teologia bíblica em colapso. Os procedimentos histórico-filológicos da exegese histórico-crítica e o estudo dos evangelhos; III. A linguagem popular de Marcos. O Evangelho na fissura dos gêneros retóricos e poéticos; IV. O Evangelho como discurso religioso. Estudo de Marcos 3.20-45; e Epílogo. Vê-se, por esses títulos, que não se trata de obra que vai tão somente comprovar um discurso religioso, mas questionar sua “plausibilidade” (não a sua “verdade”), apontar o desgaste e “colapso” da teologia bíblica tradicional, sua dificuldade de aproximação com os gêneros retóricos e poéticos. E, principalmente, aproxima, por meio da linguagem, o evangelho de Marcos ao conceito bakhtiniano de carnavalização. A um leigo, aproximação bastante intrigante.

No primeiro capítulo, O texto como realidade imediata. A plausibilidade do discurso religioso a partir da filosofia das formas simbólicas, Leite busca explicitar como entende a expressão bakhtiniana que lhe dá o título – “o texto como realidade imediata” (2016, p.71). Afirma: “o texto é o limite até ao qual se pode chegar, apesar de qualquer realidade que represente” (p.27).

De fato, em oposição a uma herança positivista de concepção do discurso religioso que o vê como uma “representação da realidade superada pelo advento da Ciência” (p.25), Leite defende que o texto bíblico, ou o discurso religioso, apresentam “uma construção plausível do mundo”, atestada em textos que citam textos – “palavras sobre palavras, textos sobre textos”, nos dizeres de Bakhtin (2016, p.71)BAKHTIN, M. O texto na linguística, na filologia e em outras ciências humanas. um experimento de análise filosófica. In: Bakhtin, M. Os gêneros do discurso. Organização, tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Notas da edição russa Serguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2016.. Isso porque não compreende a “intertextualidade” entre os diferentes textos com os quais os textos bíblicos dialogam como algo que ocorre em determinadas situações históricas concretas, visto que assume que mesmos os textos “históricos”, que expõem essas situações concretas, não passam de “textos”, passíveis de leituras e interpretações2 2 A crítica de Leite a outro trabalho que analisa um dos evangelhos a partir de pressupostos bakhtinianos explicita bem esta posição: “O problema é que dá a entender que o que está narrado no texto realmente aconteceu na realidade concreta e então atribui as referidas vozes a elementos históricos e não às instituições textuais” (2019, p.256). . É essa compreensão que justifica, a meu ver, o fato de que utiliza muito pouco a noção de “diálogo” entre textos, ou a noção de “vozes”. E muito provavelmente – é a minha leitura – por isso fundamenta sua concepção de texto nas leituras que Kristeva e Todorov fazem de Bakhtin, passando a utilizar a noção de intertextualidade. Afirma, enfim, que “o ‘texto’ é o objeto de nossa reflexão, não as instituições histórico-sociais que o envolveram, pois delas temos apenas outras representações e só podemos compreendê-las a partir daquilo que o próprio texto nos informa (p.86).

Neste capítulo bastante denso, vai ainda ancorar sua pesquisa na filosofia das formas simbólicas de Ernst Cassirer, especialmente no sentido de que ela toma o mito, a linguagem, a religião, a arte e a ciência como formas simbólicas, por meio das quais o homem constrói a realidade de diferentes modos (p.32). Na sequência revela o que, a seu ver, constitui a relação das formas simbólicas com as teorias do discurso, chegando aos teóricos da literatura e linguagem: o filólogo alemão Erich Auerbach, o canadense Northrop Frye, o Círculo de Bakhtin e as novas retóricas. É daí que surge sua proposta de definição do discurso religioso:

Propomos então que o discurso religioso é uma representação da realidade autônoma e antinômica advinda da capacidade de simbolizar que é inerente e particular ao ser humano. Sua manifestação se dá através da comunicação discursiva entre indivíduos e grupos sociais e só pode ser compreendida e explorada a partir de seu próprio conteúdo formal, pois sua ‘lógica’ – por assim dizer, já que se trata de uma espécie de linguagem, embora não seja a lógica científico-matemática – é absurda porque tem relações muito aproximadas e, às vezes, idênticas às do mito. Seu objetivo é tratar da realidade que se refere ao objeto sempre ausente chamado pela tradição judaico-cristã ocidental “Deus” (embora em outras tradições receba outros nomes), e de sua interação com a humanidade (p.84).

O segundo capítulo aborda criticamente o que entende como a “teologia bíblica em colapso” e os procedimentos histórico-filológicos da exegese histórico-crítica no estudo dos Evangelhos, recuperando a metodologia desses estudos, assim como a perspectiva historicista da Teologia Liberal alemã. Critica, então, perspectivas engajadas que interfiram antecipadamente em resultados da pesquisa, definições endógenas como as de cânon e revelação, e as perspectivas positivistas da teologia bíblica vigentes até meados do século XX, que estariam em colapso. Defende que a reconstrução da plausibilidade do discurso religioso deve ser estabelecida “conforme os estatutos das ciências da Linguagem, para que assim se ofereçam respostas satisfatórias para o nosso mundo” (p.168).

O cerne da obra se encontra, realmente, nos capítulos terceiro e quarto. No terceiro, que trata da linguagem popular de Marcos, baseado sobretudo em Auerbach, Frye e Bakhtin, Leite retoma a ideia de que o evangelho não é uma “descrição histórica da vida de Jesus, mas, diferentemente disso, é uma construção teológica da vida de Jesus” (p.169). Ao mesmo tempo, indica seu papel na legitimação da identidade dos primeiros cristãos, contemporâneos do narrador do evangelho e posteriores à vida de Jesus. Com base em Auerbach, Leite mostra o modo como os homens cultos do mundo antigo expressavam estranheza em relação ao gênero de estilo baixo do evangelho, por seus “problemas estéticos, estruturais e argumentativos (...), inaceitáveis aos homens de bom gosto literário e também aos letrados de um modo geral” (p.182). Para a cultura greco-romana, a visão de mundo semítica, expressa no evangelho, soava implausível. Baseado nos escritos de Frye, Leite destaca ainda a contribuição da tradição oral na estrutura dos evangelhos (p.187).

Enfim, para comprovar a linguagem popular e carnavalizada do Evangelho conforme Marcos, Leite retoma vários momentos da obra bakhitinana, ao tratar da carnavalização na literatura: em Problemas da poética de Dostoiévski (2008, p.154-155), “a cena de coroação-destronamento do ‘rei dos judeus’ dos evangelhos canônicos” (p.190; BAKHTIN, 2008, p.154-155BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. Tradução direta do russo, notas e prefácio Paulo Bezerra. 4. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Forense, 2008.), e ainda trechos dos ensaios “Formas do tempo e de cronotopo no romance” (2018), “Sobre a pré-história do discurso romanesco” (2018), além de A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. O contexto de François Rabelais (1987). Mostra, então, como o evangelho de Marcos produzia “riso” em homens cultos do mundo antigo, que consideravam sua composição “ridícula, confusa, repugnante”, principalmente pelo plurilinguismo que apresenta: o “vocabulário e a sintaxe pareciam ineptos, vulgares e eivados de hebraísmos” (p.191). Além disso, destaca contradições entre os “elementos sublime e humilde em Cristo” (entre outros exemplos, mostra como a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado num burrinho, parodia a narrativa do triunfo do Divino Augusto, nas p.200-201); como “o pós-morte inverte o status social da vida terrena” (p.211); concluindo que o evangelho seria “uma ‘salada’ de gêneros pobremente organizados, ora apresentando textos narrativos ora apresentando discursos em primeira pessoa, que, em todo caso, têm o claro objetivo de desmascarar o pedantismo dos religiosos hipócritas através de uma narrativa irônica” (p.213). Resumindo, lista as seguintes características de carnavalização no evangelho conforme Marcos:

a baixeza do gênero, a baixeza do herói e dos demais personagens, a associação do gênero aos marginalizados, a sintaxe paratática, a inconclusibilidade, o riso, o plurilinguismo, a heterovocidade, a heteroglossia, o elemento fortemente retórico (oral), o distanciamento entre língua e realidade, a manifestação da morte dos antigos mitos nacionais, a paródia, a ironia, a ambivalência e a ambiguidade e a palavra indireta... (p.233).

No quarto capítulo - O Evangelho como discurso religioso. Estudo de Marcos 3.20-35 - a análise de um trecho vai mostrar esses elementos no texto concreto que, segundo ele, expressa o “folclore carnavalesco, a antiga visão de mundo do mito, a qual dá ao homem a suspensão de suas opressões existenciais cotidianas” (p.245). De início, Leite retoma as propostas teóricas apresentadas anteriormente, de Auerbah, Bakhtin, Frye e das novas retóricas, combinadas com a narratologia, observando o diálogo, o formalismo, a lógica do absurdo e a Palavra Mágica na análise da perícope escolhida, que traduz diretamente do grego. Seu estudo - ao menos para leigos, apresenta novas facetas para observarmos antigos discursos do evangelho, conhecidos de muitos em nossa civilização ocidental cristã. É uma voz, entre a pluralidade de vozes de louvor e injúria ouvidas no texto, que está expressa na primeira parte do título que escolheu para o trabalho: “Ele está fora de si”. E, nesse sentido, vale a pena retomar a capa da obra, cujo projeto gráfico é assinado por Sarah Furtado. A figura ali retratada, que lembra o estilo bizantino, enceta um diálogo com o Cristo Pantocrator – Todo Poderoso3 3 Cf. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pantocrator Acesso em 26-02-2021. comumente encontrado no Novo Testamento em grego. A imagem foge da postura rígida, de fisionomia neutra ou de comunhão com Deus; mas é principalmente seu olhar de lado, meio assustado, que a torna expressiva e engraçada, levando ao riso; coerentemente com o trabalho, a ilustração carnavaliza o antigo ícone.

No epílogo, Francisco Leite, após retomar resumidamente a trajetória de seu trabalho, deixa clara sua tese: a linguagem popular do Evangelho conforme Marcos, plasmação textual de um discurso religioso, manifesta a resistência simbólica dos primeiros cristãos, muitos pertencentes às camadas mais baixas e carentes da sociedade, rejeitados pela própria família, pelas classes educadas e pelas instituições religiosas oficiais.

Sem dúvida, em termos simbólicos e religiosos, este estudo acrescenta dados valiosos à compreensão de nosso mundo contemporâneo, fornecendo, possivelmente, novas respostas. Retomando Harari, podemos mesmo afirmar que a onipresente religião dos dados que nos cerca foi amplificada com este conhecimento, não necessariamente circunscrito ao cenário acadêmico. Sobre esses dados convidamos os leitores a refletir, debater, argumentar...

REFERÊNCIAS

  • AMORIM, M. Memória do objeto – uma transposição bakhtiniana e algumas questões para a educação. Bakhtiniana Revista de Estudos do Discurso São Paulo, v. 1, n. 1, p.8-22, 1o sem. 2009.
  • BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução Iara Frateschi Vieira. São Paulo: HUCITEC, 1987.
  • BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoievski Tradução direta do russo, notas e prefácio Paulo Bezerra. 4. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
  • BAKHTIN, M. O texto na linguística, na filologia e em outras ciências humanas. um experimento de análise filosófica. In: Bakhtin, M. Os gêneros do discurso Organização, tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Notas da edição russa Serguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2016.
  • BAKHTIN, M. Por uma metodologia das ciências humanas. In: BAKHTIN, M. Notas sobre literatura, cultura e ciências humanas Organização, tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Notas da edição russa Serguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2017, p.57-79.
  • BAKHTIN, M. Teoria do romance II: As formas do tempo e do cronotopo. Tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Organização da edição russa Serguei Botcharov e Vadim Kójinov. São Paulo: Editora 34, 2018.
  • BAKHTIN, M. Sobre a pré-história do discurso romanesco. In: BAKHTIN, M. Teoria do romance III: O romance como gênero literário. Tradução, posfácio e notas Paulo Bezerra. Organização da edição russa Serguei Botcharov e Vadim Kójinov. São Paulo: Editora 34, 2018, p.11-63.
  • HARARI, Y. N. Homo Deus Uma breve história do amanhã. 3. ed. Tradução Paulo Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
  • MEDVIEDEV, P. O método formal nos estudos literários Introdução crítica a uma poética sociológica. Tradução e Nota das tradutoras de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. Apresentação Beth Brait. Prefácio Sheila Vieira de Camargo Grillo. São Paulo: Contexto, 2012.
  • VOLÓCHINOV, V. (Círculo de Bakhtin). Marxismo e filosofia da linguagem Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução, Notas e Glossário Sheila Grillo; Ekaterina V. Américo. Ensaio introdutório Sheila Grillo. São Paulo: Editora 34, 2017.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    29 Nov 2021
  • Data do Fascículo
    Jan-Mar 2022

Histórico

  • Recebido
    27 Fev 2021
  • Aceito
    15 Set 2021
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