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Dossiê Gênero e Antiguidade: problemas e métodos

Gender and Antiquity Dossier: problems and methods

Em que pese a diversidade de suas reivindicações, em diferentes contextos, os movimentos feministas e LGBTQIA+, aliados a outros movimentos sociais, são marcados pela luta em prol da necessidade de se levar em conta o fato de que pessoas de diferentes identidades de gênero, classes e raças foram agentes históricos em todas as sociedades. Ou seja, apesar das opressões que marcaram e ainda marcam a história, sempre houve ação e resistência. Assim, ainda que as narrativas dos grupos dominantes sobre o presente e o passado tentem aniquilar a diversidade que, a despeito das normas sociais, é parte da experiência humana, outras vidas e narrativas (r)existem.

Como um dos efeitos dessas reivindicações, sobretudo a partir do final do século XX, assistimos ao desenvolvimento de pesquisas engajadas em evidenciar o papel das mulheres como agentes históricos, bem como a emergência dos estudos de gênero, resultando na produção de uma bibliografia mais ampla sobre as mulheres, incluindo a Antiguidade (ver, entre outros, Sebillotte-Cuchet, 2012SEBILLOTTE-CUCHET, V. (2012). Touché par le féminisme. L’Antiquité avec les sciences humaines, in PASCAL, P.; SCHEID-TISSINIER, E. Anthropologie de l’Antiquité. Anciens objets, nouvelles approches, Brepols, p.143-172.; 2018SEBILLOTTE-CUCHET, V. (2018). Épilogue. Pour une histoire mixte,Dialogues d'histoire ancienne, 2018/Supplement18 (S 18), p. 297-307. DOI: 10.3917/dha.hs18.0297. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-dialogues-d-histoire-ancienne-2018-Supplement18-page-297.htm. Acesso em: 21 jun. 2022.
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).

Com efeito, no que diz respeito à Antiguidade, o desenvolvimento de trabalhos preocupados em investigar as mulheres antigas com maior profundidade remontam, nos Estados Unidos, aos anos 1970. Podemos citar, por exemplo, os trabalhos desenvolvidos por Sarah Pomeroy (1975POMEROY, S. (1975). Goddesses, Whores, Wives, and Slaves. New York, Schocken Books.; 1991; 2002). Na França, no começo dos anos 1980, poderíamos citar, entre outros, os trabalhos de Nicole Loraux (1981), de Claude Mossé (1983MOSSÉ, C. (1983). La femme dans la Grèce antique. Paris, Albin Michel.) e de Pauline Schmitt-Pantel (2002SCHMITT-PANTEL, P. (dir.) (2002).Histoire des femmes en Occident, I,L’Antiquité, in Duby,G ; Perrot, M. (dir.),Histoire des femmes en Occident, 5 vol., Paris.) (1ª ed. 1991-1992). No Brasil, por sua vez, é sobretudo a partir dos anos 1990 que vemos a emergência de pesquisas e de publicações que se interessam pela presença, participação e representação das mulheres e/ou do feminino (ver, entre outros, Corassin, 1992CORASSIN, M. L. (1992). Manifestações de protesto em Roma: a participação feminina.Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, [S.l.], p. 109-115. ISSN 2176-6436. DOI: https://doi.org/10.24277/classica.v0i0.822. Disponível em: https://revista.classica.org.br/classica/article/view/822. Acesso: 07 out. 2021.
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; Andrade, 2001ANDRADE, M. M. (2001). A Cidade das Mulheres: cidadania e alteridade feminina na Atenas Clássica. Rio de Janeiro, LHIA.; Lessa 2001LESSA, F. S. (2001). Mulheres de Atenas: mélissa do gineceu à agorá. Rio de Janeiro, Laboratório de História Antiga UFRJ.), bem como pelas relações entre os gêneros próprias às sociedades antigas (ver, entre outros, Funari e Feitosa e Silva, 2003FUNARI, P. P. A.; FEITOSA, L. C.; SILVA, G. J. da (org.) (2003). Amor, desejo e poder na Antiguidade: relações de gênero e representações do feminino. Campinas, Editora da Unicamp.; García Sánchez e Garraffoni, 2019GARCÍA SÁNCHEZ, M.; GARRAFFONI, R. S. (ed.). (2019). Mujeres, Género y Estudios Clásicos: un diálogo entre España y Brasil / Mulheres, Gênero e Estudos Clássicos: um diálogo entre Espanha e Brasil. Barcelona, Universitat de Barcelona Edicions; Curitiba, Editora UFPR.).

Ainda que a utilização da categoria “gênero” não seja uma unanimidade no âmbito das humanidades (cf. Abreu, 2016ABREU, M. (2016). Dicionário Crítico do feminismo.Cadernos Pagu,[S. l.], n. 36, p. 405-415. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645003. Acesso em: 21 jun. 2022.
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, p. 411-413), é possível afirmar que a publicação do artigo “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”, de Joan Scott, em 1986SCOTT, J. W. (1986). Gender: A Useful Category of Historical Analysis. The American Historical Review 91, n. 5, p. 1053-1075. https://doi.org/10.2307/1864376, foi um marco importante não apenas por reafirmar o conceito de gênero como uma forma de desnaturalizar a compreensão das diferenças sexuais, mas por se propor a apresentá-lo como uma “categoria de análise histórica”. Dito de outro modo: a autora reafirmou o “gênero” como uma ferramenta que permite interrogar historicamente as significações sociais atribuídas a diferenças anatômicas, ressaltando o quanto tais significações foram e são produzidas de modo a operar na própria tecelagem de diferentes malhas sociais, em prol do estabelecimento de relações de gênero por vezes bastante hierarquizadas, sem perder de vista suas interações com outras categorias sociais e de análise. Assim sendo, longe de ser apenas um objeto de estudo, o gênero tem-se afirmado como uma ferramenta conceitual que traz questionamentos metodológicos, bem como estimula a elaboração de novas abordagens.

Intitulado “Gênero e Antiguidade: problemas e métodos”, o presente dossiê publica uma seleção das conferências proferidas na primeira Jornada Archai, realizada em fevereiro de 2021, e no Seminário de Quarta da Cátedra Archai no primeiro semestre do mesmo ano, apresentadas por pesquisadoras e pesquisadores de diferentes países, voltadas para as especificidades e os desafios implicados na utilização do gênero enquanto uma ferramenta de análise pertinente também no âmbito de estudos sobre as sociedades antigas.

Cinzia Arruzza - Professora de filosofia na New School for Social Research e na Eugene Lang College em Nova Iorque, autora de A Wolf in the City. Tyranny and the Tyrant in Plato's Republic (Arruzza, 2018ARRUZZA, C. (2018) A Wolf in the City. Tyranny and the Tyrant in Plato's Republic. Oxford, Oxford University Press.) e co-autora de Feminismo para os 99%: um manifesto (Arruzza e Fraser e Bhattacharya, 2019ARRUZZA, C.; FRASER, N.; BHATTACHARYA, T. (2019) Feminismo para os 99%: um manifesto. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo, Boitempo.) -, em Wearing Virtue: Plato’s Republic V, 449a-457b and the Socratic Debate on Women’s Nature (Arruzza, 2023ARRUZZA, C. (2023) Wearing Virtue: Plato’s Republic V, 449a-457b and the Socratic Debate on Women’s Nature. Archai 33.), retoma o debate em torno da presença das guardiãs no governo da Calípolis discursivamente fundada pelo Sócrates platônico. Inserindo a questão da virtude das mulheres em um contexto socrático mais amplo, não exclusivamente platônico, a autora demonstra que o princípio de especialização, operante nas propostas da República, seleciona para atuar no governo da cidade pessoas de natureza e educação apropriadas para a função: o gênero aí não atua como um critério pertinente, nem de exclusão, nem de inclusão. Assim, a educação dispensada indistintamente a guardiãs e guardiões na República, longe de ser apenas uma consequência lógica da abolição dos oikoi, é seu fundamento. Arruzza propõe, ainda, que as referências ao riso provocado pela radicalidade das propostas socráticas sobre a equidade de gênero entre governantes de Calípolis, aliadas à forte presença do léxico legal, vinculam essa indistinção de gênero entre os governantes à defesa platônica da figura de Sócrates, em diálogo com as representações de seu mestre nos versos cômicos de Aristófanes.

Valeria Sonna - Doutora em filosofia pela Universidade de Buenos Aires e pós-doutoranda na Faculdade de filosofia e letras na Universidade Autônoma do México, com um estudo sobre o papel das mulheres e da maternidade nos projetos políticos de Platão em Leis e República, autora de Las mujeres en la Antigüedad. Partos maternidades y nacimientos(Teseo Press, 2020) -, no artigo “Nacemos de mujer? El tópico literario del genos gynaikon y su repercusión en Platón y Aristóteles” (Sonna, 2023SONNA, V. (2023) Nacemos de mujer? El tópico literario del genos gynaikon y su repercusión en Platón y Aristóteles. Archai 33.), se debruça sobre as ressonâncias do estereótipo negativo das mulheres como um mal para humanidade em uma seleção de passagens poéticas (Hesíodo, Eurípides, Semônides de Amorgos) e filosóficas. Seguindo os passos de Nicole Loraux, Sonna propõe uma dupla caracterização do genos gynaikon na construção deste estereótipo: 1) a ambiguidade classificatória, explorando a extensão semântica do termo genos - “nascimento”, “descendência”, “linhagem”, mas também “classe”, “tipo”: ou seja, um termo que comumente, mas não necessariamente, se associa à reprodução - e os diferentes modos que assumem as distinções entre mulheres e homens ou fêmeas e machos no Timeu e no Político de Platão, bem como a indistinção entre eles na República platônica e na Metafísica aristotélica; e 2) um papel secundário em narrativas de origem da humanidade, identificado pela autora no Timeu de Platão e em Da geração dos Animais, de Aristóteles.

Agatha Bacelar - Mestre em Letras Clássicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Linguística pela Universidade de Brasília, onde é professora do Programa de Pós-graduação em Metafísica e do Instituto de Letras e coordena atualmente a linha de pesquisa “Assembleia de Mulheres” na Cátedra UNESCO Archai sobre as Origens Plurais do Pensamento Ocidental - contribui com um artigo intitulado “Electra tiranicida. Gênero na recepção de uma deliberação heroica na tragédia de Sófocles” (Bacelar, 2023BACELAR, A. P. (2023) Electra tiranicida. Gênero na recepção de uma deliberação heroica na tragédia de Sófocles. Archai 33.). Neste artigo, tal como sugere seu título, a autora se vale da categoria “gênero” como uma ferramenta metodológica que lhe permite fazer uma releitura crítica de comentários modernos que se impuseram como autoridade. Comentários esses que, apesar de suas diferenças, vão no sentido de conferir autoridade à fala de Crisótemis, que se contrapõe integralmente à fala da irmã Electra (v. 947-989), a heroína que dá nome à peça sofocliana. Esta última prevê um futuro de glória para ambas, caso elas matem Egisto. Isso porque, ao lado de Clitemnestra, mãe das jovens, o casal tem um comportamento que pode ser interpretado como tirânico, na medida em que eles tratam as duas jovens de alta linhagem como servas, transgredindo os costumes. Mas, para além dessa releitura crítica, em diálogo como os trabalhos que nos permitem rever nossa compreensão relativa à cidadania grega antiga que, em que pese os limites, contemplava algumas mulheres, a autora nos convida a atentar para o teor político do plano tiranicida apresentado pela heroína Electra. O que se faz possível, uma vez que a peça é recolocada no contexto da sua primeira mise-en-scène, isto é, a Atenas do século V a.C., não mais vista como uma pólis que funcionaria politicamente como uma espécie de “clube de homens”.

Marina Regis Cavicchioli - Professora de História Antiga na Universidade Federal da Bahia. Graduada, mestre e doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutora pelo Collège de France, é líder do grupo de pesquisa “Cultura Material, Antiguidade e Cotidiano”, no qual atua na área de História Antiga e em Arqueologia Clássica, com ênfase nos estudos de gênero e sexualidade no mundo Romano e na História do Vinho e da Alimentação -, no artigo “La botte piena o la moglie ubriaca? Vinho e gênero na Roma antiga” (Cavicchioli, 2023CAVICCHIOLI, M.R. (2023) La botte piena o la moglie ubriaca? Vinho e gênero na Roma antiga. Archai 33.), a professora e pesquisadora propõe um retorno cuidadoso às fontes antigas, no intuito de investigar se, desde o período arcaico, a sociedade romana antiga de fato preconizou a interdição do consumo de vinho por parte das mulheres, temendo eventuais alterações dos comportamentos sexuais, em particular, a disposição para o adultério. Para tanto, a autora faz uma análise e cruzamento de fontes de naturezas diversas, derivadas da tradição escrita e material. Escolha metodológica que possibilita a percepção da existência de possíveis divergências entre o discurso normativo e as práticas cotidianas no que tange à questão do consumo de vinho por parte das mulheres.

Deivid Valério Gaia - Doutor em História Econômica e Social pela École des Hautes Études em Sciences Sociales e em História Social pela Universidade de São Paulo, é professor de História da Antiguidade no Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (desde 2014), onde atua nos Programas de Pós-graduação em História Comparada (PPGHC) e em Letras Clássicas (PPGLC), e integrante da equipe do projeto internacional sobre História e Gênero Eurykleia, celles qui avaient un nom - contribui, por sua vez, com um artigo intitulado “Mulher, economia e finanças na Roma Antiga: desafios antigos e questões atuais (Gaia, 2023GAIA, D.V. (2023). Mulher, economia e finanças na Roma Antiga: desafios antigos e questões atuais. Archai 33.). Nesse artigo, o professor e pesquisador problematiza algumas das múltiplas possibilidades de se escrever a história das mulheres a partir do ponto de vista da História Econômica e Social, dando a ver outros modelos de existência para as mulheres antigas, para além da domus. Para tanto, o autor se propõe a investigar o papel das mulheres no mundo dos negócios e finanças, na Roma Antiga, tendo como recorte temporal o final da República e a época imperial. Em que pese a escassez de fontes escritas e materiais sobre o assunto, Deivid Gaia não deixa de destacar a importância das fontes arqueológicas, uma vez que são elas que contribuem, de forma mais contundente, para a renovação desse campo do saber, bem como das metodologias desenvolvidas no âmbito dos estudos de gênero e das mulheres. Em seu artigo temos, assim, a oportunidade de aprender não apenas sobre as faeneratrices, isto é, as mulheres notadamente ricas especializadas em operações de empréstimo de dinheiro a juros, voltadas às ordens senatorial e equestre, mas também um grupo de mulheres mais pobres, que emprestavam dinheiro em pequena quantidade, mencionadas em três grafites pompeianos.

Nem sempre uníssonos, os artigos aqui reunidos não pretendem alcançar respostas definitivas sobre os modos como se configuravam as categorias de gênero na antiguidade grega ou romana. Pelo contrário, eles constituem uma amostra do quanto a historicidade mesma destas categorias enriquece o debate ao situar não apenas os textos produzidos pelas sociedades antigas, mas também as interpretações que conferem sentidos a esses textos. Toda pergunta já pressupõe os termos de sua resposta, e o gênero como ferramenta metodológica, epistêmica e política permite atualizar as reflexões sobre as sociedades antigas no mundo contemporâneo.

Bibliografia

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    » https://www.cairn.info/revue-dialogues-d-histoire-ancienne-2018-Supplement18-page-297.htm
  • Errata

    No artigo Dossiê Gênero e Antiguidade: problemas e métodos, com número de DOI: 10.14195/1984-249X_33_05, publicado no periódico Archai, v. 33: e-03305, na página 1:
    Onde se lia:
    “Agatha Pitombo Bacelar i
    https://orcid.org/0000-0001-9033-8176
    abacelar@gmail.com
    i Universidade de Brasília - Brasília - Brasil.”
    Leia-se:
    “ Agatha Pitombo Bacelar i
    https://orcid.org/0000-0001-9033-8176
    abacelar@gmail.com
    Letticia Batista Rodrigues Leite ii
    https://orcid.org/0000-0001-5045-3364
    letticiabrl@gmail.com
    i Universidade de Brasília - Brasília - Brasil.
    ii Universidade de Brasília - Brasília - Brasil.”

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Abr 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    26 Jun 2022
  • Aceito
    14 Out 2022
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