Intervenciones eficaces para el tratamiento de trauma mamilar resultante de la lactancia: revisión sistemática

Silva, Jéssica Iohanna da; Chagas, Ana Larysa Galdino das; Sena, Bárbara de Oliveira; Lima, Camila Almeida de; Santos, Giulia Viana dos; Campelo, Maria Carolina Dantas; Medeiros, Lays Pinheiro de; Araújo, Rhayssa de Oliveira e

Acessibilidade / Reportar erro

Brasil

Acta Paulista de Enfermagem

Español English

Brasil

Español English

sumário « anterior atual seguinte »

Sumário

Artigo de Revisão • Acta Paul Enferm 35 • 2022 • https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022AR0001367 copiar

Intervenciones eficaces para el tratamiento de trauma mamilar resultante de la lactancia: revisión sistemática

Autoría SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumen

Objetivo

Identificar intervenciones con base en evidencias científicas eficaces para el tratamiento de trauma mamilar resultante de la lactancia.

Métodos

Revisión sistemática realizada en las bases de datos MEDLINE®/PubMed, Scopus, Cinahl, Web of Science, Cochrane y Lilacs, entre agosto y septiembre de 2020. Se utilizaron los descriptores nipple* AND wound and injuries OR trauma AND therapeutic OR treatment AND breastfeeding (pezón* y herida y lesiones o trauma y terapéutica o tratamiento y lactancia). Los criterios de elegibilidad fueron: estudios de intervención, sin restricción de idioma y tiempo, con texto completo y que no trataran trauma del pezón no relacionado a la lactancia. Se consideraron intervenciones eficaces las que presentaron desenlace positivo para la reparación de los tejidos y del dolor. Las búsquedas se hicieron por pares y la calidad de los ensayos se evaluó a través de la escala Jadad y por el Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation.

Resultados

La muestra final estuvo formada por siete artículos, encontrados en las bases de datos Cinahl, Web of Science y Scopus. Las intervenciones eficaces encontradas contuvieron: pomada de camomila, uso de lanolina altamente purificada, fotobiomodulación con láser de baja potencia, miel, milenrama y leche materna. Cada intervención encontrada fue usada en situaciones y de maneras distintas, que deben ser consideradas para la práctica clínica. Orientaciones sobre la prendida estuvieron presentes junto con la mayoría de las intervenciones eficaces.

Conclusión

Las intervenciones evidenciadas pueden contribuir para reducir las dificultades de la lactancia y el dolor, y para reparar los tejidos de las lesiones.

Pezones; Heridas y lesiones; Terapéutica; Lactancia materna; Cuiddos de enfermería

Delineamento	Risco de viés	Inconsistência	Evidência indireta	Imprecisão	Certeza	Importância
Estudo 1: Nayeri et al.⁽¹²⁾
Ensaio clínico triplo cego	Não grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Crítico
Estudo 2: Jackson et al.⁽¹³⁾
Ensaio clínico randomizado simples cego	Muito grave^*	Grave^*	Não grave	Muito grave^*	⨁⨁〇〇 Baixa	Importante
Estudo 3: Mariani Neto et al.⁽¹⁴⁾
Ensaio clínico randomizado	Não grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Crítico
Estudo 4: Coca et al.⁽¹⁵⁾
Estudo experimental	Grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Importante
Estudo 5: Abou-Dakn et al.⁽¹⁶⁾
Ensaio clínico controlado simples cego	Não grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Crítico
Estudo 6: Coca et al.⁽¹⁷⁾
Ensaio clínico randomizado triplo cego	Não grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Crítico
Estudo 7: Firouzabadi et al.⁽¹⁸⁾
Ensaio clínico randomizado	Não grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Crítico
Estudo 8: Abdoli et al.⁽¹⁹⁾
Ensaio clínico randomizado	Não grave	Não grave	Não grave	Não grave	⨁⨁⨁⨁ Alta	Crítico
Estudo 9: Brent et al.⁽²⁰⁾
Ensaio clínico randomizado	Grave†	Grave†	Não grave†	Grave†	⨁⨁〇〇 Baixa	Importante

Avaliação Jadad	Estudo 1 - Nayeri et al.⁽¹²⁾	Estudo 2 - Jackson et al.⁽¹³⁾	Estudo 3 - Mariani Neto et al.⁽¹⁴⁾	Estudo 4 - Coca et al.⁽¹⁵⁾	Estudo 5 - Abou-Dakn et al.⁽¹⁶⁾	Estudo 6 - Coca et al.⁽¹⁷⁾	Estudo 7 - Firouzabadi et al.⁽¹⁸⁾	Estudo 8 - Abdoli et al.⁽¹⁹⁾	Estudo 9 - Brent et al.⁽²⁰⁾
O estudo foi descrito como randomizado?	1	1	1	1	0	1	1	1	1
A randomização foi descrita e é adequada?	1	1	1	1	0	1	1	1	1
O estudo foi descrito como duplo cego?	1	0	0	0	0	1	0	1	1
O cegamento foi descrito e é apropriado?	1	1	0	0	1	1	0	1	1
Foram descritas as perdas e exclusões?	1	1	1	1	1	1	1	1	1
Total	5	4	3	3	2	5	3	5	5

Grupo controle	Grupo intervenção	Seguimento	Resultados	Comentários
Estudo 1: Nayeri et al.⁽¹²⁾
53 indivíduos usaram pomada de lanolina (tubos de 20g) 1g, 3 vezes/dia em aréola e mamilo + observação da amamentação e orientações sobre a pega correta. As mulheres avaliadas estavam entre 3 a 7 dias pós-parto	53 indivíduos usaram pomada de camomila 1,5%, 1g, 3 vezes/dia em aréola e mamilo + observação da amamentação e orientações sobre a pega correta. As mulheres avaliadas estavam entre 3 a 7 dias pós-parto	3 e 7 dias	Avaliação da dor pela Escala Visual Analógica mostrou significativamente menos dor no grupo intervenção no 3º (p<0,001) e 7º dia (p<0,001). Avaliação de sintomas pela escala Storr mostrou significativamente menos gravidade no grupo intervenção no 3º (p<0,001) e 7º dia (p=0,041)	A camomila foi mais eficaz na redução da dor e sintomas
Estudo 3: Mariani Neto et al.⁽¹⁴⁾
90 mulheres usaram leite materno ao final de cada mamada, aplicando fina camada de leite materno no local da dor e do trauma mamilar, aguardando secar naturalmente + orientações sobre o posicionamento do bebê e pega adequada da região aréolo-mamilar + orientações sobre lavar os seios e sutiã diariamente com água e sabonete neutro e não utilizar cuidados adicionais. Foram incluídas mulheres ainda na maternidade, porém o período exato de recrutamento das participantes após o parto não foi especificado	90 mulheres usaram lanolina altamente purificada (Lansinoh Laboratories, Inc) aplicando uma fina camada na região dolorida e de trauma mamilar, aguardando secar naturalmente + orientações sobre o posicionamento do bebê e pega adequada da região aréolo-mamilar durante a amamentação + Orientações sobre lavar os seios e sutiã diariamente com água e sabonete neutro e não utilizar cuidados adicionais. Foram incluídas mulheres ainda na maternidade, porém o período exato de recrutamento das participantes após o parto não foi especificado	2 e 7 dias	Avaliação da dor pela escala de avaliação da dor numérica e verbal mostrou significativamente menos dor no grupo intervenção (p<0,001). Avaliação do trauma mamilar pelo Nipple Trauma Score mostrou significativamente menos gravidade no grupo intervenção no 2º dia (p=0,667) e 7º dia (p=0,025)	A lanolina foi mais eficaz na redução da dor e melhora do escore de lesões mamilo-areolares
Estudo 4: Coca et al.⁽¹⁵⁾
26 mulheres receberam orientações sobre o posicionamento e pega correta + orientação sobre uso de leite materno antes e após as mamadas no local da lesão. As mulheres foram recrutadas ainda na maternidade, entretanto o período exato pós-parto não foi especificado	24 mulheres fizeram uso tópico da pomada de lanolina anídrica aplicando uma fina camada na região dos mamilos e da lesão, aguardando a secagem natural + orientações sobre o posicionamento e pega correta. As mulheres foram recrutadas ainda na maternidade, entretanto o período exato pós-parto não foi especificado	24 horas	Avaliação da lesão mamilo-areolar foi realizada por meio da mensuração do tamanho da lesão, a qual mostrou significativamente maior diminuição da lesão no grupo intervenção (p<0,001)	A lanolina foi mais eficaz em diminuir o tamanho das lesões mamilo-areolares
Estudo 5: Abou-Dakn et al.⁽¹⁶⁾
39 mulheres utilizaram o leite materno, realizando a expressão e a massagem na mama, aplicando gotas do leite após cada mamada, deixando secar naturalmente + orientações sobre higienização das mãos com água e sabão antes da amamentação, práticas de amamentação correta e não utilização dos cuidados adicionais. O período pós-parto não foi especificado	45 mulheres cobriram a aréola com aproximadamente 0,25g de lanolina altamente purificada no mamilo e aréola, deixando secar naturalmente + orientações sobre higienização das mãos antes da amamentação, práticas de amamentação correta e não utilizar cuidados adicionais. O período pós-parto não foi especificado	3, 7 e 14 dias	Avaliação da dor pela Escala Visual Analógica mostrou significativamente menos dor no grupo intervenção no 3º (p=0,00), 7º (p=0,03) e 14º dia (p=0,04). Avaliação da lesão mamilo-areolar por fotografias e classificação pelo Nipple Trauma Score mostrou significativamente menos gravidade no grupo intervenção no 3º (p=0,00) e 7º dias (p=0,00). No 14º dia, não houve diferença (p=0,16)	A lanolina foi mais eficaz em reduzir dor e acelerar a reparação tecidual das lesões mamilo-areolares após 3 e 7 dias de intervenção
Estudo 6: Coca et al.⁽¹⁷⁾
29 mulheres receberam 3 sessões de irradiação de luz laser no espectro vermelho sem energia (placebo) + orientações sobre posição adequada, pega correta e cuidados com os seios. Foram avaliadas mulheres durante as primeiras horas pós-parto até a alta hospitalar	30 mulheres receberam 3 sessões de terapia a laser de baixa potência emitindo luz vermelha visível contínua (660 nanometros) com um semicondutor InGaAIP e 40 miliwatts de potência (tamanho do sítio de ação 4mm²), ajustado à densidade de energia de 5 Joules por cm² em 5 segundos (0,2 Joules por sítio). Houve emissão em 3 pontos (0,6 Joules no total), no centro da lesão, as extremidades direita e esquerda + orientações sobre posição adequada, pega correta e cuidados com os seios. Foram avaliadas mulheres durante as primeiras horas pós-parto até a alta hospitalar	0, 24 e 48 horas	Avaliação da dor pela Escala Visual Analógica mostrou redução da dor no grupo intervenção, com significância estatística após a segunda intervenção (p = 0,016). Após a primeira (p = 0,050) e a terceira intervenção (p = 0,392), os resultados não foram significantes estaticatisticamente. Não houve diferença estatística entre os grupos após a terceira intervenção	A fotobiomodulação com laser de baixa potência foi mais eficaz no intragrupo na redução da dor após 24 horas de intervenção
Estudo 7: Firouzabadi et al.⁽¹⁸⁾
50 mulheres usaram gotas de leite materno 2 vezes/dia após o término da amamentação 50 mulheres revestiram o mamilo com mel da montanha, 2 vezes/dia, após o término da amamentação 50 mulheres lavaram as mamas com mil-folhas fervido (30g + 1L água por 10 minutos) 2 vezes/dia, após o término da amamentação Todas receberam aconselhamento sobre a técnica correta de amamentação. O período pós-parto não foi especificado		1, 3 e 7 dias	Avaliação dos sintomas pela escala Storr mostrou significativamente menos gravidade nos 3 grupos ao longo do tempo (1, 3 e 7 dias), com p<0,001 em cada grupo. Na avaliação entre os grupos, não houve diferença em nenhum momento	Não houve diferença na eficácia entre as 3 intervenções para melhora dos sintomas relacionados à dor e fissura no mamilo⁽¹⁸⁾
Estudo 8: Abdoli et al.⁽¹⁹⁾
40 mulheres fizeram uso de leite materno no mamilo e aréola após amamentar pelo menos 4 vezes/dia e deixando secar naturalmente + ensino do método correto de amamentação e distribuição de panfletos educativos. O período pós-parto não foi especificado	40 mulheres fizeram uso tópico do sachê do chá de Achillea millefolium (mil-folhas), previamente embebido em água quente, aplicando sobre mamilo e aréola por 15 minutos, deixando secar naturalmente, pelo menos 4 vezes/dia + ensino do método correto de amamentação e distribuição de panfletos educativos. O período pós-parto não foi especificado	4, 8 e 14 dias	Avaliação da fissura mamilar pela escala Storr mostrou significativamente menos gravidade no grupo intervenção no 4º (p<0,01), 8º (p<0,001) e 14º dia (p<0,001). Avaliação da dor pela Escala Visual da Dor mostrou significativamente menos dor no grupo intervenção no 4º (p<0,001), 8º (p<0,001) e 14º dia (p<0,001)	Mil-folhas foi mais eficaz na redução da dor e diminuição das lesões

Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo R. Napoleão de Barros, 754, 04024-002 São Paulo - SP/Brasil, Tel./Fax: (55 11) 5576 4430 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: actapaulista@unifesp.br

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS

[1] Autor correspondente: Rhayssa de Oliveira e Araújo E-mail: rhayssaa@ufrn.edu.br