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Estudo experimental comparativo da ação das neurocinas cardiotrofina-1 e oncostatina-m na regeneração nervosa periférica

Os avanços das técnicas microcirúrgicas e o conhecimento detalhado do microambiente da regeneração podem contribuir significativamente na melhoria dos resultados das reparações nervosas periféricas. Nos últimos anos vários autores têm utilizado uma série de tecidos e substâncias interpostos entre os cotos de um nervo periférico seccionado, buscando estimular o crescimento axonal no local da lesão. Através da técnica de tubulização, os autores estudam o efeito de duas neurocinas, a cardiotrofina-1 (CT-1) e a oncostatina-M (OsM), no crescimento axonal e na sobrevida dos neurônios sensitivos nos gânglios da raiz dorsal de L5, após a lesão de nervos ciáticos em camundongos C57BL/6J. Utilizam 3 grupos de 7 animais que tiveram seus nervos seccionados e tubulizados com próteses de polietileno preenchidas com cardiotrofina-1, oncostatina-M e citocromo-C, associadas a um extrato de colágeno. Um quarto grupo de 3 animais, não operados, foi considerado por nós como grupo controle de normalidade. Após 4 semanas da cirurgia, os camundongos foram sacrificados, e realizada a contagem das fibras mielínicas nos cabos de regeneração retirados. Os gânglios das raizes dorsais de L5 também foram dissecados possibilitando a contagem dos neurônios sensitivos. Os dados foram analisados estatisticamente, permitindo concluir que as duas substâncias, utilizadas por nós, foram efetivas no estímulo ao brotamento axonal, porém, as mesmas não conseguiram impedir a morte dos neurônios sensitivos no gânglio da raiz dorsal de L5.


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