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Fluxos de seston na barragem de um reservatório tropical Colombiano

OBJETIVO: Quantificar taxas de sedimentação no reservatório do Rio Grande II, sua flutuação temporal, bem como o grau de mineralização do material que chega ao sedimento; MÉTODOS: Foi utilizado um sistema de cinco armadilhas de sedimentação para avaliar a variabilidade temporal do fluxo total de seston e a sedimentação no reservatório Rio Grande II, Antioquia-Colombia (6° 32, 62' N, 75° 27, 27' W); RESULTADOS: Fluxos de seston na barragem de um reservatório tropical Colombiano. Neste estudo os fluxos de sólidos totais apresentaram um valor médio de 4540 g m-2 d-1 com um intervalo entre 229 e 18573 g m-2 d-1, sendo a fração fixa e suspensa a maior parte dos sólidos totais. Foi evidenciado que os maiores fluxos apresentaram-se entre a quarta e a quinta armadilha (as mais próximas ao fundo), devido aos fluxos hipolimnéticos que contêm materiais dos afluentes e material ressuspenso. Por isso as primeiras três armadilhas recolheram partículas que provem da coluna d'água sem avaliar o efeito real da ressuspensão. Em algumas amostragens a mineralização entre a terceira e a quarta armadilha foi máxima (100%). O fluxo de partículas do seston apresentou um valor médio de 3554 g m-2 d-1, com um intervalo entre 810 e 18955 g m-2 d-1, sendo predominante a fração inorgânica; CONCLUSÕES: O seston é principalmente de origem alóctone, variável no tempo e também no eixo vertical; não foi encontrada uma relação significativa entre o nível do reservatório e a altura da camada de mistura com os fluxos de sedimentação total e seston, no entanto, existem ligações entre a concentração de seston e a velocidade do vento.

seston; fluxos; limnologia tropical; reservatório tropical


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