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Estado atual da determinação do carbono no solo I: em solos contendo de 0,2 a 4,0% de carbono

O presente trabalho relata os dados obtidos na determinação do carbono por dois métodos diferentes em dez amostras de solo, cujo teor em C variava de 0,2-0,3% a 3,4-4,2%. Um dos métodos foi o baseado na combustão por via seca, a 550-600°C, associado à volumetria de gases. O outro método fundamentou-se na oxidação do carbono, com solução de dicromato a quente (banho-maria), titulando-se o excesso de oxidante por iodometria. Foram executadas cinco determinações em cada amostra de terra, pelos dois métodos estudados. Os dados obtidos evidenciaram que a precisão dos dois métodos foi similar. Entretanto, o método por via úmida forneceu sempre uma porcentagem de carbono inferior à obtida pelo método baseado na combustão por via seca. Assim, nas dez amostras estudadas, o método por via úmida forneceu de 68,8 a 93,4% do carbono determinado por combustão, por via seca. Finalmente, deve ser salientado que o método de combustão por via seca, associado com volumetria de gases, é muito mais rápido do que o por via úmida e determina todas as formas de carbono orgânico do solo.


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