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Desempenho em vocabulário receptivo e variáveis sociodemográficas em escolares com queixa de dificuldades de aprendizagem

RESUMO

Objetivo

Descrever e relacionar o desempenho do vocabulário receptivo em escolares com dificuldades de aprendizagem de diferentes gêneros, escolaridades e níveis socioeconômicos.

Métodos

Estudo documental, entre 2017 e 2019, considerando os dados demográficos gênero, escolaridade e nível socioeconômico da família. Os prontuários incluídos foram aqueles com avaliação fonoaudiológica completa. Para verificar o nível socioeconômico da família, foi utilizado o questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP e, para a habilidade do vocabulário receptivo, o Teste de Vocabulário por Figuras USP - TVfusp 139o. Nesse teste, o desempenho em vocabulário é classificado como “muito rebaixado”, “rebaixado”, “médio”, “elevado” e “muito elevado”. Para o critério de classificação apresentar-se na média, o escore de acertos por escolaridade é de 105,8 para o 2º ano, 112,8 para o 3º ano e 117,4 para o 4º ano.

Resultados

Dos 46 participantes da amostra, 31 (67,4%) eram do gênero masculino e 15 (32,6%) do feminino, com predomínio de estudantes no 4º ano (34,80%) e classe socioeconômica entre os níveis B2 e D-E. Na avaliação do vocabulário, 28 (60%) participantes obtiveram classificação média. Houve correlação entre a escolaridade e o desempenho em vocabulário receptivo (p=0,008) e entre a idade e o desempenho em vocabulário receptivo (p=0,007).

Conclusão

O desempenho em vocabulário receptivo avançou com a idade e a escolaridade, porém, não houve influência do nível socioeconômico.

Palavras-chave:
Linguagem; Baixa renda; Educação; Teste de linguagem; Aprendizagem

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