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A PERSISTÊNCIA DA VISÃO: PAULO EMÍLIO SALLES GOMES E O MODERNISMO (1964-1977)1 1 Artigo não publicado em plataforma preprint. Todas as fontes e a bibliografia utilizadas são referenciadas. O artigo origina-se em uma tese de doutorado (2022). A pesquisa contou com o financiamento da Coordenação de Pessoal de Nível Superior – Capes, Processo número 88882.333235/2019-01.

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar determinadas formas de prolongamento do Modernismo em São Paulo. Mais especificamente, trata-se de observar a manifestação desse movimento na trajetória do crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes entre os anos 1960 e 1970. Situado numa posição singular ante o Modernismo, o crítico articulou, ao longo de sua trajetória, diversas maneiras de lidar com o movimento. Por um lado, é possível aferir o prolongamento do tema nas formulações do crítico sobre a figura de Oswald de Andrade, de quem foi próximo desde os anos 1930. Por outro lado, uma reflexão mais abrangente sobre o Modernismo se cristaliza no início dos anos 1970, num documento em que Paulo Emílio reflete sobre a Semana de 22. Por meio dessas duas perspectivas, espera-se refletir sobre o sentido da atualização do Modernismo no contexto turbulento que se seguiu ao Golpe de 1964.

Palavras-chave
Paulo Emílio; Modernismo; herança; Semana de Arte Moderna; Oswald de Andrade

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