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Peróxido de hidrogênio na atenuação do estresse salino em gravioleira

RESUMO

Em regiões semiáridas, a utilização de água salina para irrigação, tem se tornado uma realidade cada vez mais frequente em função da escassez qualitativa e quantitativa das fontes hídricas que ocorre na maior parte do ano. Assim, a utilização de peróxido de hidrogênio pode ser uma estratégia capaz de amenizar os efeitos deletérios do estresse salino sobre as plantas e garantir a produção agrícola de culturas, como a gravioleira. Deste modo, objetivou-se com esta pesquisa avaliar os efeitos da aplicação foliar de peróxido de hidrogênio sobre os índices fisiológicos e de crescimento de plantas de graviola cv. Morada Nova irrigadas com águas de diferentes níveis salinos. Os tratamentos foram distribuídos em um delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 × 4, correspondendo a quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio, com três repetições. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 12, 18 e 15µM, respectivamente, atenuaram os efeitos do estresse salino sobre a condutância estomática, a taxa de assimilação de CO2 e a síntese de clorofila a de gravioleira, aos 780 dias após o transplantio. A concentração de peróxido de hidrogênio de 30 µM intensificou o estresse salino sobre as trocas gasosas, a fluorescência variável e o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar de plantas de graviola cv. Morada Nova, aos 780 dias após o transplantio.

Palavras-chave:
Annona muricata L; Salinidade; Espécie reativa de oxigênio; Estresse oxidativo

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