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Fenologia, demanda térmica e evolução da maturação da uva ‘BRS Vitória’ cultivada sobre diferentes porta-enxertos em condições subtropicais

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito dos porta-enxertos ‘IAC 572’, ‘IAC 766’ e ‘Paulsen 1103’ quanto à duração dos estádios fenológicos, à demanda térmica e à evolução química ao longo do ciclo de produção da uva ‘BRS Vitória’, cultivada em condições subtropicais. Durante dois ciclos de produção, foi quantificado, em dias após a poda, a duração das fases fenológicas: brotação, pleno florescimento, frutificação, início da maturação e data de colheita. A demanda térmica total foi calculdada utilizando-se do conceito de graus-dias. Durante a maturação das bagas, foram avaliados o pH, a acidez titulável, os teores de sólidos solúveis e o índice de maturação. De maneira geral, nos estádios fenológicos iniciais, os porta-enxertos ‘IAC 572’ e ‘IAC 766’ promoveram precocidade às videiras em relação ao ‘Paulsen 1103’. Contudo, nas fases finais, ou seja, no ínicio da maturação e na colheita, as videiras enxertadas sobre o ‘Paulsen 1103’ foram mais precoces quando comparadas às cultivadas sobre os porta-enxertos ‘IAC 572’ e ‘IAC 766’. A duração completa do ciclo da videira ‘BRS Vitória’, em condições subtropicais, variou de 131 a 143 dias, com demandas térmicas variando de 1.545 a 1.725 GD. O ‘Paulsen 1103’ propiciou às bagas maior acúmulo de sólidos solúveis e maior índice de maturação em relação ao ‘IAC 572’ e ao ‘IAC 766’.

Termos para indexação
uva sem semente; uva para mesa; viticultura subtropical; enxertia; análises químicas

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