RESUMO
A classificação tradicional da avaliação segundo agentes avaliadores exige uma reconfiguração à luz do estudo das relações de poder nas práticas e nas necessidades pedagógicas de projetos inovadores. Propõe-se um novo modelo baseado na concepção de que o que define o tipo de avaliação não é o papel do sujeito (docente, estudante), mas a posição simbólica do avaliador em relação ao avaliado, expressa em relações de poder e diálogo. O novo modelo considera os conceitos habituais categorizados segundo a natureza do avaliador: observador (heteroavaliação) e participante (coavaliação e autoavaliação). O artigo se organiza sequencialmente em problematização, revisão da teoria avaliativa, análise do modelo de classificação tradicional e descrição do modelo proposto.
PALAVRAS-CHAVE
autoavaliação; avaliação educativa; grupos de pares; relação professor-aluno