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Botulismo tipo C em suínos alimentados com restos de restaurante

Descreve-se a epidemiologia da morte de suínos ocorrida entre 2002 e 2009 pela ingestão da neurotoxina botulínica do tipo C. A neurotoxina presente em resíduos de alimentos provenientes de cozinhas de restaurantes e hotéis, armazenados em tonéis sem abrigo do sol e administrado em cocho coletivo sem tratamento térmico prévio. Animais de diferentes idades morreram com sinais clínicos de botulismo caracterizados por paralisia flácida, emagrecimento, anorexia, fraqueza, incoordenação, dificuldade de locomoção com evolução para decúbito lateral com micção e defecação involuntárias. Nenhuma alteração evidente foi observada na necropsia e no exame histológico. O teste de bioensaio com soroneutralização em camundongos foi realizado com amostras de conteúdo intestinal dos animais afetados e alimentos e revelou a presença de grandes quantidades de toxina botulínica do tipo C.

Botulismo; Clostridium botulinum; toxina botulínica tipo C; restos de alimento; suínos


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