Resumo
A partir da análise do ciclo cerimonial anual da comunidade ñuu savi / Mixtecos de Huaxpaltepec, Oaxaca, traçaremos a identidade e a ordem relacional entre os personagens para definir o carnaval como ferramenta cosmopolítica. As danças, contexto em que essas relações se refletem, são uma encarnação da alteridade por meio do mundo em movimento, uma reflexão sobre o interétnico e o espaço da criatividade indígena que em diferentes momentos tem sido uma frente comunicativa de grande continuidade histórica, além de ser um gênero privilegiado em que a visão de um choque cultural se expressa, segundo Wagner.
Palavras-chaves:
Ñuu savi; Pueblos negros; Carnaval; Máscaras; Alteridade