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Diferenças raciais na relação entre níveis normais-elevados de 25-hidroxivitamina d e hormônio da paratireóide na doença renal crônica em estágio inicial

RESUMO

Objetivo:

as diretrizes atuais não abordam a variabilidade entre as pessoas nos marcadores do metabolismo ósseo e mineral em subgrupos de pacientes, nem traçam estratégias de tratamento com base em tais fatores.

Métodos:

realizamos um estudo transversal para analisar dados de 20.494 veteranos de guerra dos Estados Unidos e verificar a variabilidade nos níveis de vitamina D (25 (OH) D) e hormônio da paratireóide (PTH) entre a raça e o estágio da doença renal crônica.

Resultados:

os níveis de PTH foram maiores em americanos negros (AN) do que em americanos brancos (AB) em todos os níveis de 25 (OH) D e em todos os estratos de TFGe. Houve um declínio progressivo nos níveis de PTH do quartil mais baixo (25 (OH) D <20) para o quartil mais alto (25 (OH) D> = 40) em AN (134,4 v 90 pg/mL, respectivamente) e AB (112,5 v 71,62 pg/mL) (p <0,001 para todas as comparações).

Conclusão:

Nesta análise, níveis de 25 (OH) D acima do normal foram bem tolerados e associados a valores mais baixos do hormônio da paratireóide em negros e brancos. Os americanos negros tinham valores de PTH mais altos em todos os níveis de TFGe e 25 (OH) D, sugerindo que uma única meta de PTH não é apropriado.

Palavras-chave:
Hormônio da Paratireóide; Insuficiência Renal Crônica; Afro-Americanos; Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica

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