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Enxertia do tomateiro sobre porta-enxertos de jiló, cubiu e jurubeba

RESUMO

A enxertia tem sido citada por inúmeros pesquisadores como importante ferramenta a ser adotada para a produção de tomateiro em ambientes com condições adversas para a cultura. Baseado nisso, objetivou-se desenvolver protocolos de enxertia para o tomateiro sobre porta-enxertos de jiló, cubiu e jurubeba. O trabalho foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial (3x2) + 1, sendo três métodos de enxertia (bisel com grafite, fenda cheia e inglês simples), combinados com duas idades de enxertos e porta-enxertos (dependendo da espécie), além do pé-franco. Os porta-enxertos para o tomateiro (Solanum lycopersicum) cv. Santa Clara foram: 1) jiloeiro (S. gilo) cv. Comprido Grande Rio; 2) cubieiro (S. sessiliflorum) e 3) jurubebeira (S. jamaicense). Estes foram estudados individualmente, sendo avaliados os comprimentos do enxerto (CE); clorofila ‘a’ e clorofila ‘b’ em pré e pós-enxertia; diâmetro do enxerto (DE) em pré-enxertia e, pegamento dos indivíduos enxertados através da atribuição de notas. As avaliações das plantas enxertadas foram realizadas aos sete dias após a enxertia. Com base nos resultados obtidos foi possível estabelecer um protocolo de enxertia para todas as combinações avaliadas. Os porta-enxertos de cubieiro proporcionaram maior vigor ao enxerto de tomateiro ‘Santa Clara’. A técnica fenda cheia pode ser indicada como a mais efetiva para a enxertia de tomateiro nas espécies de solanáceas estudadas.

Palavras-chave:
Solanum lycopersicum; fenda cheia; propagação; tomate de mesa

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