A remoção da primeira inflorescência feminina do milho induz a planta a produzir novas inflorescências, o que possibilita a colheita da primeira espiga como minimilho e a segunda, como espiga verde ou madura (milho seco). O objetivo do trabalho foi comparar, em doses de nitrogênio (0, 80 e 160 kg ha-1), os seguintes sistemas de produção, aplicados ao híbrido AG 1051: colheita de minimilho (BC); colheita de espigas verdes (GC); colheita de espigas maduras (DC); e colheita da primeira inflorescência feminina como minimilho e colheita das outras espigas como milho verde (BC + GC) ou como milho seco (BC + DC). Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com parcelas subdivididas (nitrogênio nas parcelas) e nove repetições. O sistema BC propiciou maiores rendimentos de minimilho que os sistemas BC + GC ou BC + DC. Em todas as características utilizadas na avaliação do rendimento de milho verde, o sistema GC propiciou maiores rendimentos que o sistema BC + GC. O sistema BC + DC proporcionou menor rendimento de grãos do que o sistema DC. A aplicação de nitrogênio propiciou aumentos em todas as características avaliadas, exceto no número de grãos espiga-1 e massa de 100 grãos. Os valores das receitas (total e total adicional) e do lucro adicional, em ordem decrescente, foram obtidos com os sistemas BC, BC + GC, BC + DC, GC e DC, em todas as doses de nitrogênio. Os valores dessas medidas aumentaram com o aumento da dose de nitrogênio. Com a aplicação de 80 kg de N ha-1, o maior índice de lucratividade (percentagem da receita adicional que é convertida em lucro adicional) foi obtido com a comercialização do DC. Mas com a aplicação da dose máxima de nitrogênio, obteve-se maior lucratividade com a comercialização de BC.
Zea mays; milho verde; rendimento de grãos; prolificidade
