RESUMO
Este artigo tem por finalidade contextualizar a trajetória de duas instituições educativas para meninas desvalidas, órfãs e em situação de abandono, na cidade de Belém do Pará, no período do Império à República. Sabe-se que com a política higienista, as meninas eram encaminhadas às autoridades que tinham a função de recolhê-las e enviá-las para instituições que as abrigassem, lhes dessem instrução, educação e formação moral, a fim de se tornarem “mães de família” ou “filhas de criação”. O Colégio Nossa Senhora do Amparo (1838) e o Orphelinato Paraense (1893) foram instituições que, sob a égide da caridade e da assistência, desenvolveram uma educação feminina no atendimento à infância desvalida na capital paraense.
Palavras-chave:
Meninas desvalidas; Educação; Higienismo; Infância