RESUMO
A crise institucional da educação pública chilena é analisada a partir da perspectiva de sua gênese mais imediata, a reforma educacional de 1981 e seu impacto nos principais indicadores de eficiência interna e externa da educação pública. O que a levaram a uma posição muito complexa, denunciada publicamente pelos movimentos estudantis e sociais dos anos 2006 e 2011. Isso implicou numa série de transformações e disjuntivas que hoje não são abordadas na nova lei, vigente desde o início de 2018. Apesar das mitigações que foram feitas na democracia, não se conseguiu evitar o colapso do sistema. A lei parece não responder às altas expectativas, representando uma situação que poderia levar, em alguns anos, a uma crise de maior magnitude do que a presente.
Palavras-chave:
Sistema escolar chileno; Educação pública; Nova institucionalidade local; Mudanças institucionais; Gestão da educação.