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ESTADO E FRONTEIRA AGRÁRIA: CAUSAS EXTERNAS DE MORTES NO CENTRO-SUL BRASILEIRO E NO RECÔNCAVO BAIANO (1820-1870)

STATE AND AGRARIAN FRONTIER: EXTERNAL CAUSES OF DEATH IN SOUTH-CENTRAL BRAZIL AND IN THE RECÔNCAVO BAIANO (1820-1870)

RESUMO

O artigo aborda o impacto das causas externas de morte entre homens adultos (livres ou escravizados), comparando municípios e paróquias do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná e do Recôncavo Baiano durante o intervalo estendido de ca.1820 a ca.1870. Sumariza-se brevemente a historiografia que enfatizou fenômenos estruturais e os elementos a ela relacionados conforme as tendências de sua distribuição nos eixos espacial e temporal. Percebeu-se com bastante clareza que o período de maior instabilidade política foi também de enorme incidência da violência interpessoal. Analogamente, o peso das causas externas era muitíssimo maior na fronteira agrária, em comparação com áreas onde o peso do Estado em processo de consolidação era mais sentido. Os dados respondem bem a expectativas criadas ao redor do modelo de construção estatal.

PALAVRAS-CHAVE:
Estado; fronteira agrária; escravidão; violência

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