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Desfecho funcional superior da eficácia do tratamento com bevacizumab intravítreo em degeneração macular relacionada à idade, por meio do protocolo de limiar macular do campímetro de Humphrey

OBJETIVO: Avaliar se a perda de decibéis no protocolo macular do campímetro de Humphrey (PMCH) é um resultado funcional confiável para o tratamento com bevacizumab intravítreo. MÉTODOS: Treze pacientes foram avaliados na visita de base e na semana 6 após a injeção intravítrea de 1,25 mg de bevacizumab realizando a melhor acuidade visual corrigida, espessura macular central na tomografia de coerência óptica e análise da perda de decibéis no PMCH. Estes desfechos foram analisados separadamente e em correlação usando o teste Wicoxon signed ranks. RESULTADOS: A melhora da espessura central no OCT e do PMCH na semana 6 em relação a visita de base foi significante com p=0,032 e p=0,003 respectivamente. A acuidade visual não mostrou uma melhora estatisticamente significante. A correlação entre a acuidade visual e o PMCH foi significante na visita de base (p=0,041) e na visita de 6 semanas (p=0,019). CONCLUSÃO: O PMCH melhorou significantemente apesar do fato de que a melhor acuidade visual corrigida não apresentou tal melhora. O PMCH correlacionou-se com a acuidade visual de forma estatisticamente significativa. O OCT foi significativo para demonstrar melhora porém não se correlacionou com o PMCH e com a acuidade visual. Estes achados sugerem que o PMCH pode ser uma ferramenta mais confiável na avaliação da função macular global após injeção intravítrea de bevacizumab.

Degeneração macular; Tomografia óptica; Corpo vítreo; Acuidade visual; Perimetria; Injecções; Neovascularização de coróide; Anticorpos monoclonais


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