Acessibilidade / Reportar erro

Flora do Rio de Janeiro: Asparagaceae

Flora of Rio de Janeiro: Asparagaceae

Resumo

O presente estudo tem como objetivo contribuir para o conhecimento das espécies de Asparagaceae ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. O trabalho tem como base a análise de coleções depositadas em herbários e coletas de campo, além da consulta a dados de literatura. Foram registrados dois gêneros e três espécies: Furcraea foetida, Herreria glaziovii e H. salsaparilha. São apresentadas descrições, comentários, além de dados sobre hábitat e distribuição geográfica das espécies.

Palavras-chave:
flora; Furcraea; Herreria; sudeste; taxonomia

Abstract

This work aims to contribute to the Flora of Asparagaceae from Rio de Janeiro State. It is based on the analysis of herbarium specimens and fieldwork, a s well as on the relevant literature. Two genera and three species were recorded: Furcraea foetida, Herreria glaziovii e H. salsaparilha. Descriptions and comments, besides data on habitat and geographical distribution of the species are provided.

Key words:
flora; Furcraea; Herreria; southeast; taxonomy

Asparagaceae

Ervas e trepadeiras. Folhas basais rosuladas, e/ou dos ramos fasciculadas, sésseis, simples; lâmina paralelinérvea, variando de linear a lanceolada. Inflorescências em racemos simples ou compostos. Flores completas, trímeras, eretas, actinomorfas, diclamídeas, homoclamídeas, 6 tépalas, semelhantes entre si, dispostas em duas séries. Androceu com 6 estames, livres entre si, antera biteca, rimosa; nectários septais presentes. Gineceu com ovário súpero, gamocarpelar, tricarpelar, trilocular. Fruto cápsula loculicida, 1 a várias sementes por lóculo.

Asparagaceae posiciona-se na ordem Asparagales (Chase et al. 2009Chase, M.W.; Reveal, J.W. & Fay, M.F. 2009. A subfamilial classification for the expanded asparagelean families Amaryllidaceae, Asparagaceae and Xanthorrhoeaceae. Botanical Journal of the Linnean Society 161: 132-136.), possui cerca de 153 gêneros e 2480 espécies. No Brasil ocorrem quatro gêneros (Clara Kunth, Furcraea Vent., Hagenbachia Nees & Mart. e Herreria Ruiz & Pav.), e cerca de 14 espécies em todo o país (Lopes & Pirani 2010Lopes, R.C. & Pirani, J.R. 2010. Agavaceae . In: Forzza, R.C. et al (org.). Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Vol. 1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 586p.). No estado do Rio de Janeiro, Asparagaceae está representada por dois gêneros (Furcraea e Herreria) e três espécies. Os gêneros exóticos Agave, Anthericum e Chlorophytum são cultivados como ornamentais.

    Chave para identificação dos gêneros
  • 1. Ervas, folhas fibrosas, inflorescência de 5-10 m compr.......................................................1. Furcraea

  • 1'. Trepadeiras, folhas membranáceas, papiráceas ou coriáceas, inflorescência até 40 cm compr............... ................................................................................................................................................2. Herreria

1. Furcraea Vent.

Ervas. Folhas alternas, sésseis, em rosetas densas; lâmina linear-lanceolada, oblanceolada a lanceolada, base alargada, margem inteira a subinteira, ápice rígido, fibrosa. Inflorescência racemosa em panícula, terminal. Flores alvas, alvo-esverdeadas ou amarelo-esverdeada; tépalas curtamente concrescidas na base; antera rimosa; estilete trigono e crasso na base; presença de nectários septais. Fruto cápsula loculicida.

Furcraea foi estabelecido em 1793 após segregação do gênero Agave, devido principalmente à presença de um curto perigônio (Zayas 1996Zayas, A.A. 1996. El género Furcraea (Agavaceae) en Cuba. Anales del Instituto de Biologia de la Universidad Nacional Autónoma de México. Serie Botanica 67: 329-346.). É composto por cerca de 25 espécies de distribuição neotropical (Gracía-Mendoza 2000Gracía-Mendoza, A. 2000. Revisión Taxonómica de las especies arborescentes de Furcraea (agavaceae) en México y Guatemala. Boletín de la Sociedad Botánica de México 66: 113-129.). No Brasil ocorre apenas uma espécie, que está representada no estado do Rio de Janeiro (Lopes & Pirani 2010Lopes, R.C. & Pirani, J.R. 2010. Agavaceae . In: Forzza, R.C. et al (org.). Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Vol. 1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 586p.).

1.1. Furcraea foetida (L.) Haw., Syn. Pl. Succ. 73. 1812

Agave foetida L., Sp. Pl. 1: 323-324. 1753.

A espécie é conhecida como pita, piteira, caraguatá-açu e croatá-açu, e utilizada como ornamental (Lorenzi & Souza 2008Lorenzi, H. & Souza, H.M. 2008. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa. 151p.). Foi amplamente cultivada para fibra, e os extratos das raízes são ingredientes em tônicos para purificar o sangue, e as folhas secas são utilizadas para controlar inchaço e ajuda na cicatrização de feridas (Núñez-Meléndez 1982Núñez-Meléndez, E. 1982. Plantas medicinales de Puerto Rico. Editorial de la Universidad de Puerto Rico, Río Piedras. 498p.).

Ervas, caule rizomatozo. Folhas em roseta 2,5-3,5 m diâm., linear-lanceolada a oblanceolada 150-200 × 18-20 cm, margem inteira espinescente. Inflorescência terminal 5-10 m compr. Flores alvas, alvo-esverdeadas ou amarelo-esverdeadas 2,5-3,0 cm compr.; tépalas externas ovais, tépalas internas oval-lanceolada; antera rimosa, presença de nectários septais. Fruto cápsula loculicida, presença de bulbilho 1-16 cm compr.

A espécie tem ampla distribuição na América Central e do Sul, ocorrendo no leste do Brasil (Pirani & Cordeiro 2002Pirani, J.R. & Cordeiro, I. 2002. Agavaceae. In: Flora Fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 2, pp. 5-8.). No Rio de Janeiro ocorre em O16, O17, P16, P17, U13. Lorenzi & Souza (2008)Lorenzi, H. & Souza, H.M. 2008. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa. 151p. consideram-na nativa, comum nas beiras de estradas e também nas dunas litorâneas, sendo semelhante às espécies mais robustas de Agave. Segundo Francis (2003)Francis, J.K. 2003. Furcraea foetida L (Haw). U.S. Department of Agriculture, Forest Service, International Institute of Tropical Forestry. Jardín Botánico Sur. Disponível em <http://www.fs.fed.us/global/iitf/pdf/shrubs/Furcraea%20foetida.pdf>. Acesso em 2010.
http://www.fs.fed.us/global/iitf/pdf/shr...
cresce ao nível do mar, atingindo até 1000 m.s.m., desenvolve-se em todos os tipos de solo inclusive pobres e erodidos e resiste a grandes amplitudes térmicas. No Rio de Janeiro a espécie encontra-se pouco representada nos herbários.

Material selecionado: Petrópolis, terra seca, III.1944, O.C. Góes 168 (RB); Rio de Janeiro, Restinga de Grumari (APA), 9.VI.2006, fl., R.S. Candido et al. 6 (RFA).

2. Herreria Ruiz e Pav.

Trepadeiras com rizóforo e raízes delgadas ou espessadas; caule cilíndrico e ramos eretos ou flexuosos, cilíndricos ou angulosos, glabros, aculeados ou não. Folhas em 2 fascículos por nó; lâmina glabra, elíptica, estreitamente-elíptica, obovada, oblanceolada, ou lanceolada; margem inteira, plana. Inflorescência em racemos compostos heterotéticos. Flores com pedicelo glabro; tépalas patentes ou reflexas, ápice cuculado com papilas; androceu com filetes crasso-subulados ou filiformes; anteras oblongas ou lineares; gineceu com ovário trigono-elipsóide ou trigono-oblongo; estilete trigono; estigma trilobado, papiloso. Cápsula loculicida, trigono-oblongo trigono-oblóide; sementes alada, núcleo seminífero central.

Segundo Lopes (2003)Lopes, R.C. 2003. Herreriaceae Endlicher: Revisão taxonômica dos gêneros neotropicais Herreria Ruiz & Pavon & Clara Kunth. Tese de Doutorado. UFRJ/Museu Nacional, Rio de Janeiro. 214p.Herreria é composto por oito espécies, com distribuição geográfica restrita à América do Sul, ocorrendo no Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia, Chile, e no Brasil, principalmente em formações florestais, e também em restinga e caatinga. No Brasil encontram-se sete espécies, e no Estado do Rio de Janeiro ocorrem duas espécies.

    Chave para identificação das espécies
  • 1. Folhas de base decurrente; 3 ou mais inflorescências por fascículo foliar; flores alvas.......................... ..............................................................................................................................2.1. Herreria glaziovii

  • 1'. Folhas de base atenuada; 1 a 2 inflorescências por fascículo foliar; flores amarelas.............................. .........................................................................................................................2.2 Herreria salsaparilha

2.1. Herreria glaziovii Lecomte, Bull. Soc. Bot. France. 56: 347. 1909.

H. coriacea Ravenna, Onira. 8(4): 12. 2003.

A espécie é conhecida no Brasil como cipó-salsa (ES), falsa-erva-de-passarinho (RJ), japecanga (BA), salsaparrilha (BA, RJ, SP), salssa-parrilha (BA) (Lopes 2003Lopes, R.C. 2003. Herreriaceae Endlicher: Revisão taxonômica dos gêneros neotropicais Herreria Ruiz & Pavon & Clara Kunth. Tese de Doutorado. UFRJ/Museu Nacional, Rio de Janeiro. 214p.).

Trepadeiras, caule esparsamente aculeados. Folhas obovadas a oblanceoladas, 8-15 × 1,9-5,1 cm, base decorrente, ápice agudo a obtuso-mucronado. Inflorescência, 3-5 racemos, 12,5-22 cm compr., com tríades, díades e mônades; Flores alvas 0,6-0,7 cm compr.; tépalas reflexas, oblongas, ca. 0,4-0,5 × 0,15 cm; estames 0,35-0,4 cm compr.; filetes filiformes; anteras lineares; gineceu ca. 0,35 cm compr.; ovário trigono-oblongo. Fruto trigono-oblóide, 0,9-1,2 × 1,4-1,8 cm, preto quando seco; sementes 0,9-1,3 × 0,6-0,9 cm.

Caracteriza-se, por apresentar base decorrente, três ou mais inflorescências por fascículo foliar e flores alvas, diferenciando-se de Herreria salsaparilha, que possui base atenuada, uma ou duas inflorescências por fascículo foliar e flores amarelas. Ocorre em florestas na Bolívia e no Brasil nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo em áreas de floresta e cerrado. No Rio de Janeiro ocorre em H25, N30, O29, P28, Q18, S28, T16, T22, T23, T27. Coletada com flor nos meses de fevereiro a julho, e com fruto nos meses de fevereiro, abril a julho, e setembro a novembro.

Material selecionado: Búzios, estrada Cabo Frio-Búzios, entre a Serra das Emeranças e a praia de José Gonçalves, s.d., est, J.M.A. Braga et al. 4856 (RB). Cabo Frio, estrada Cabo Frio-Búzios, próximo ao condomínio Bosque Peró, à beira da estrada, 1.VI.1989, fr., D. Araujo & H.C. de Lima 8977 (GUA, RB); Carapebus, estrada entre a cidade e a praia de Carapebus, 25.IX.1996, fr., A. Costa et al. 650 (R). Guapimirim, Fazenda Sendas de propriedade das organizações Sendas, 6.II.2000, fl., F.M.B. Pereira et al. 76 (RFA); Macaé, fundos da lagoa de Cabiúnas, 8.VII.1994, fr., C. Farney et al. 3404 (GUA); Rio das Ostras, Reserva Biológica União, estrada em direção a rede elétrica, 18.I.2000, est., J.M.A. Braga 5655 (RFA); Rio de Janeiro, Horto Florestal, saindo à esquerda do caminho para Barris, 29.VII.1992, fr., R. Marquete et al 602 (IBGE, RB); Santo Antônio de Pádua, loteamento Monte Líbano, 8.XI.2000, est., J.M.A. Braga et al. 6434 (RFA); Saquarema, comoros da Lagoa Vermelha, 26.III.1991, fl., D. Araujo 9297 (GUA).

2.2. Herreria salsaparilha Martius, Reise in Bras. 2: 545.

Rajania verticillata Vellozo, Fl. Flum. 424. t.115. 1831 (1827).

Herreria parviflora Lindley, Bot. Reg. 12: t.1042. 1839.

Herreria brasiliensis Hort. Berol. ex Kunth, Enum. Pl. 294. 1845.

Herreria verticillata (Vellozo) Stellfeld, Trib. Farm.12(10): 133. 1944.

A espécie é conhecida como salsaparrilha (MG, MS, RJ, SP), salsaparilha (MG, Paraná), mandioquinha (MG), salsa-parrilha (GO), salssa-parrilha (MG), japecanga, salsa-do-mato, salsa-gerdas (SP), salsa-caroba (BA) e cipó-salsa (Paraná). Corrêa (1984)Corrêa, M.P. 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Vol. 6. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro. 764p. comenta que as raízes são usadas como sudoríferas, no tratamento das moléstias da pele, gota, sífilis e reumatismo.

Trepadeiras, caules ásperos verrucosos, densamente aculeados, acúleos recurvados com ápice preto e base esverdeada. Folhas elíptica, estreitamente-elíptica, oblanceolada ou lanceolada, 4,2-16 × 1,3-2,6 cm, base atenuada, ápice agudo, acuminado ou apiculado. Inflorescência, 1 racemo, 4,5-32 cm compr.; com tríades e díades. Flores amarelas 0,9-1 cm compr.; tépalas patentes, elípticas, 0,5-0,6 × 0,2-0,25 cm; estames ca. 0,3 cm compr.; filetes crasso-subulados; anteras oblongas; gineceu ca. 0,4 cm compr.; ovário trigono-elipsóide. Fruto trigono-oblonga, ca. 1,2 × 0,8 cm, pardo quando seco; sementes ca. 0,8 × 0,6 cm.

A espécie se distribui em áreas de floresta no estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, e em Matas ciliares no Cerrado dos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato grosso do Sul. No Rio de Janeiro ocorre em P28, T11, T18, T19, T20, U13, U14. Coletada com flor nos meses de fevereiro, abril, maio e novembro; e com fruto em junho.

Material selecionado: Itaguaí, Seropédica UFRRJ, Km 49, rua da floresta, entrada pela casa 3, 10.II.1998, est., R.C. Lopes et al. 96 (RUSU); Maricá, Itaipuaçu, Pico Alto Mourão, 17.VI.1985, est., R.H.P. Andreata et al. 730 (RB); Niterói, Itaipu, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Morro das Andorinhas, 10.VI.2001, fr., L.J. Pinto et al. 475 (RFFP); Rio das Ostras, Parque Municipal, 27.II.1999, est., R.N. Damasceno et al. 742 (RB); Rio de Janeiro, restinga de Grumari, 1.V.2001, fl., R.C. Lopes & C.H.R. de Paula 145 (RFA).

Lista de exsicatas

  • Andreata, R.H.P. 730 (2.2). Araujo, D. 9297(2.1). 4925 (2.2). Araujo, D. & Lima, H.C. de 8977 (2.1). Braga, J.M.A. 4856, 5655, 6168, 6434 (2.1). Candido, R.S. 6 (1.1). Costa, A. 650 (2.1). Damasceno, R.N. 742 (2.2). Farney, C. 3404 (2.1). Góes, O.C. 168 (1.1). Gomes, M. 424 (2.2). Lopes, R.C. 96 (2.2). Lopes, R.C. & Gomes, M. 149, 150 (2.2). Lopes, R.C. & Paula, C.H.R. de 142, 143,144 (2.1); 145, 146, 147, 148 (2.2). Marquete, R. 602 (2.1). Martinelli, G. 3189 (2.1). Paula, C.H.R. de & Leite, B. B. 129 (2.2). Pereira, F.M.B. 76 (2.1). Pinto, L.J. 475 (2.2). Segadas-Vianna, F. 754 (2.1). Sucre, D. 5976 (2.2).

Agradecimentos

A autora agradece aos Curadores dos Herbários consultados, e também à Universidade Federal do Rio de Janeiro, o apoio logístico durante o desenvolvimento deste trabalho.

Referências

  • Chase, M.W.; Reveal, J.W. & Fay, M.F. 2009. A subfamilial classification for the expanded asparagelean families Amaryllidaceae, Asparagaceae and Xanthorrhoeaceae. Botanical Journal of the Linnean Society 161: 132-136.
  • Corrêa, M.P. 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Vol. 6. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro. 764p.
  • Francis, J.K. 2003. Furcraea foetida L (Haw). U.S. Department of Agriculture, Forest Service, International Institute of Tropical Forestry. Jardín Botánico Sur. Disponível em <http://www.fs.fed.us/global/iitf/pdf/shrubs/Furcraea%20foetida.pdf>. Acesso em 2010.
    » http://www.fs.fed.us/global/iitf/pdf/shrubs/Furcraea%20foetida.pdf
  • Gracía-Mendoza, A. 2000. Revisión Taxonómica de las especies arborescentes de Furcraea (agavaceae) en México y Guatemala. Boletín de la Sociedad Botánica de México 66: 113-129.
  • Lopes, R.C. & Pirani, J.R. 2010. Agavaceae . In: Forzza, R.C. et al (org.). Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Vol. 1. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 586p.
  • Lopes, R.C. 2003. Herreriaceae Endlicher: Revisão taxonômica dos gêneros neotropicais Herreria Ruiz & Pavon & Clara Kunth. Tese de Doutorado. UFRJ/Museu Nacional, Rio de Janeiro. 214p.
  • Lorenzi, H. & Souza, H.M. 2008. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4ª ed. Instituto Plantarum, Nova Odessa. 151p.
  • Núñez-Meléndez, E. 1982. Plantas medicinales de Puerto Rico. Editorial de la Universidad de Puerto Rico, Río Piedras. 498p.
  • Pirani, J.R. & Cordeiro, I. 2002. Agavaceae. In: Flora Fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 2, pp. 5-8.
  • Zayas, A.A. 1996. El género Furcraea (Agavaceae) en Cuba. Anales del Instituto de Biologia de la Universidad Nacional Autónoma de México. Serie Botanica 67: 329-346.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2017

Histórico

  • Recebido
    08 Dez 2015
  • Aceito
    11 Dez 2015
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br