Acessibilidade / Reportar erro

Functional communication ability in frontotemporal lobar degeneration and Alzheimer's disease

Habilidade funcional de comunicação na degeneração lobar fronto-temporal e na doença de Alzheimer

Abstract

Functional communication is crucial for independent and efficient communicative behavior in response to every day activities. In the course of dementia progression, cognitive losses may impair these abilities. For this reason, functional communication assessment should be part of a formal assessment to quantify and qualify the impact of deficiency on patients' lives. Objective: To compare functional communication abilities in fronto-temporal lobar degeneration (FLTD) and Alzheimer's disease (AD). Methods: Six AD patients (mean age: 82.50±2.66 years; mean education: 5.67±3.61 years), and eight FTLD patients (mean age: 57.13±9.63 years; mean education: 10.86±6.91 years) had their close relatives answer the Functional Assessment of Communication Skills for Adults (Asha-facs) . Statistical analyses correlated the performance on each of the Asha-facs domains (social communication, communication of basic needs; reading, writing, number concept and daily planning) between both groups. Results: Analyses showed that functional communication was similar for AD and FTLD patients. Only two items had statistical difference, namely 'Comprehension of inference' (AD 6.7±1.33; FTLD 2.43±2.30, p=0.017) and 'capacity to make basic money transactions' (AD 2.17±2.04; FTLD 4.00±0.90, p=0.044). Comparison among the four domains' mean scores revealed no significant difference. Conclusion: The Asha-facs is a useful instrument to characterize functional communication abilities in both FTLD and AD. Nevertheless, the analysis presented for this sample showed that the Asha-facs could not discriminate which aspects of the FTLD and AD differed.

Key words:
communication; functional; language; assessment; dementia

Resumo

Comunicação funcional é fundamental para a independência e eficiência comunicativa em resposta à demanda do dia-a-dia. Ao longo do processo demencial, déficits cognitivos podem comprometer tais habilidades. Assim, a avaliação das habilidades funcionais de comunicação deve fazer parte do protocolo de avaliação para quantificar e qualificar o impacto da deficiência na vida do paciente. Comparar as habilidades funcionais de comunicação em pacientes com degeneração lobar fronto-temporal (DLFT) e doença de Alzheimer (DA). Métodos: Foram avaliados seis familiares próximos de pacientes com diagnóstico de DA e oito familiares próximos de pacientes com diagnóstico de DLFT. Os familiares responderam à Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação - Asha-facs sobre o comportamento cognitivo-comunicativo dos pacientes. Análise estatística comparou o desempenho dos dois grupos em cada domínio do Asha-facs: comunicação social, comunicação de necessidades básicas, leitura, escrita e conceitos numéricos e planejamento diário. Resultados: A habilidade de comunicação funcional foi similar para pacientes com DA e com DLFT. Apenas dois itens apresentaram significância estatística: 'compreensão de inferências' (DA 6,7±1,33; DFT 2,43±2,30, p=0,017) e 'capacidade para fazer transações básicas com dinheiro' (DA 2,17±2,04; DFT 4,00±0,90, p=0,044). A comparação da pontuação média dos quarto domínios não apresentou diferença signitficativa. Conclusão: O instrumento Asha-facs mostrou-se útil na caracterização das habilidades funcionais e comunicação para pacientes com DA e com DLFT. No entanto, a análise apresentada sugere que a Asha-facs pode identificar tais déficts, mas não verificar quais aspectos diferenciam pacientes com DLFT e DA.

Palavras-chave:
comunicação; funcionalidade; linguagem; avaliação; demência

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

References

  • 1
    American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). Advisory report. functional communication measures project. Rockville MD, 1990.
  • 2
    Fratalli C, Thompson C, Holland A, Wohl C, Ferketic M. Functional Assessment of Communication Skills for Adults (ASHA FACS). Rockville (MD): American Speech-Language-Hearing Association, 1995.
  • 3
    Heller RB, Dobbs AR, Rule BG. Communicative function in patients with questionable Alzheimer's disease. Psychol Aging 1992;7:395-400
  • 4
    Bayles K. Effects of working memory deficits on the communicative functioning of Alzheimer's dementia patients. J Commun Disord 2003;36:209-219.
  • 5
    Forbes-McKay KE, Venneri A. Detecting subtle spontaneous language decline in early Alzheimer's disease with a picture description task. Neurol Sci 2005;26:243-254.
  • 6
    Mansur LL, Carthery MT, Caramelli P, Nitrini R. Linguagem e cognição na doença de Alzheimer (Language and cognition in Alzheimer's disease). Psicol Reflex Crit 2005;18:300-307.
  • 7
    Buchalla CM, Araújo ES. A Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde/ International classification of functionality, incapacity and health. Reabilitar 2005; 7: 57-58.
  • 8
    Fratalli C. Functional assessment. In: Lubisnky R, Fratalli C, editors. Professional issues in speech-language pathology and audiology. 2nd ed. San Diego: Singular Publisher Group; 2000.
  • 9
    Morris JC. Differential diagnosis of Alzheimer's disease. Clin Geriatr Med. 1994;10:257-276.
  • 10
    Carvalho IA. Comunicação funcional em idosos sadios e com doença de Alzheimer. Exame de qualificação (mestrado). Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2005.
  • 11
    Neary D. Snowden JS. Gustafson L. et al. Frontotemporal lobar degeneration. A consensus on clinical diagnostic criteria. Neurology 1998;51:1546-1554.
  • 12
    Neary D. Snowden J. Mann D. Frontotemporal dementia. Lancet Neurol 2005;4:771-80.
  • 13
    Johnson JK. Dichl J. Mendez MF. et al. Frontotemporal lobar degeneration. Demographic characteristics of 353 patients. Arch Neurol. 2005;62:925-930.
  • 14
    Snowden JS. Neary D. Mann DMA. Frontotemporal dementia. Br J Psychiatry 2002;180:140-143.
  • 15
    Bertolucci PHF. Demências. In: Ortiz KZ. Distúrbios neurológicos adquiridos: linguagem e cognição. São Paulo, SP:Editora Manole; 2005.
  • 16
    McKhann G, Drachman D, Folstein M, Katzman R, Price D, Stadlan EM. Clinical diagnosis of Alzheimer's disease: report of the NINCDS-ADRDA work group under the auspice of department of health and human services task force on Alzheimer's disease. Neurology 1984;34:939-944.
  • 17
    Carvalho IA. Habilidades funcionais de comunicação- ASHA FACS para população com doença de Alzheimer. Tese. Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, 2007.
  • 18
    Nitrini R Demências. In: Nitrini R, Bacheschi L. A neurologia que todo médico deve saber. São Paulo, SP: Editora Santos; 1991:239-247.
  • 19
    Wilson RS, Bacon LD, Fox JD, Kaszniak A. Primary memory and secondary memory in senile dementia of the Alzheimer type. J Clin Neuropsychol 1983;5:337-344.
  • 20
    Ostuni MJ, Santo-Pietro E. Getting through: communication when someone you know has Alzheimer's Disease. Princeton: The Speech Bin; 1986.
  • 21
    Astell AJ, Harley TA. Tip-of-the-tongue states and lexical access in dementia. Brain Lang 1996;54:196-215.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    Jan-Mar 2008

History

  • Received
    18 Jan 2008
  • Reviewed
    24 Feb 2008
  • Accepted
    25 Feb 2008
Academia Brasileira de Neurologia, Departamento de Neurologia Cognitiva e Envelhecimento R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices, Torre Norte, São Paulo, SP, Brazil, CEP 04101-000, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revistadementia@abneuro.org.br | demneuropsy@uol.com.br