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EDITORIAL

O acesso a artigos científicos em meio digital evidenciou que a relação do leitor com o texto possa se fazer de modo um tanto mais direto, isto é, sem que necessariamente o leitor, no seu percurso em busca da referência bibliográfica, se depare com informações sobre o processo de edição que antecedeu e possibilitou a publicação do trabalho. Um dos efeitos que essa relação um leitor - um texto pode produzir é também a não necessária localização do artigo a ser lido no interior de um conjunto em que componha uma organização. A ideia de unificação que sustenta o processo de organização de um número de periódico científico pode se enfrentar, assim, com a prevalência da unidade e da autonomia de cada um dos textos sobre a ideia de organicidade que sustenta a edição de uma revista científica. O mundo digital nos fez perceber de modo mais decisivo que a parte pode sobressair ou se sobrepor ao todo.

Mas é justamente nas condições em que a parte, o fragmento, o heterogêneo, encontram-se em lugar de relevo que a organização de um conjunto pode se mostrar tanto mais produtiva. Em razão de projetar um leitor não apenas em busca de seus interesses mais imediatos, projeta-se também um leitor que possa encontrar, no volume a ser lido, uma coletânea em que questionamentos se fortaleçam com base no próprio diálogo que se possa vislumbrar entre os textos aproximados para compor o conjunto. E isso é tanto mais interessante quando se considera a multiplicidade de perspectivas teóricas e metodológicas que compõem um campo como o da educação e a qualidade dos debates que se apresenta nas produções que se destinam à publicação em uma revista como Educação e Pesquisa.

É com satisfação que se apresenta, portanto, o terceiro número que compõe o volume 40 de nosso periódico. Encontram-se nele artigos que propõem de modo instigante a observação de questões educacionais segundo pontos de vista que se pretendem distintos, inovadores, porque questionadores dos modos como estabelecidos, ou, por vezes, estabilizados, dos processos de elaboração teórica e/ou metodológica que sustentam as investigações em suas respectivas áreas. Os princípios que orientam a organização do presente número de Educação e Pesquisa são, assim, o questionamento das referências estabelecidas e a proposição de perspectivas diferenciadas para a produção de conhecimentos no campo educacional.

Nesse sentido, abre a coletânea um conjunto de quatro artigos que se reúnem em torno do questionamento sobre relações estabelecidas com o saber produzido. No primeiro deles, "La enseñanza y su relación con el saber en los estudiantes universitarios colombianos", Miguel Ángel Gómez Mendoza e María Victoria Alzate Piedranhita apresentam resultados de pesquisa que se orientou por conhecer quais mecanismos estariam dificultando o sucesso de estudantes universitários colombianos em seu percurso acadêmico, num contexto de massificação do acesso à universidade. Ao questionar os modos como estudantes universitários estabelecem suas relações com o saber em geral, e com o acadêmico em particular, os autores partem do pressuposto de que não se trata de atribuir as dificuldades acadêmicas dos alunos a carências que trazem de seus contextos sociais de origem, mas a especificidades do ensino universitário e aos modos como se conduzem as práticas pedagógicas na academia. São esse pressuposto e o apoio em proposta teórico-metodológica referenciada na noção de relação com, elaborada por Bernard Charlot, que sustentam a observação acurada e a análise produtiva e reveladora sobre as relações do estudante universitário com o contexto de aprendizagem que encontra na universidade.

O próximo texto desse primeiro conjunto também apresenta questionamentos sobre a relação do estudante universitário com o saber, mas, neste caso, em contexto brasileiro. Em "Relação com o saber de estudantes universitários: aprendizagens e processos", Maria Gabriela Parenti Bicalho e Maria Celeste Reis Fernandes Souza também se referenciam na proposta teórico-metodológica de Bernard Charlot para observar os modos como alunos de uma instituição de ensino superior comunitária, privada, localizada em Minas Gerais, se relacionam com os saberes que se lhes apresentam em seu percurso universitário para a formação profissional. As autoras examinam os diferentes modos como os sujeitos da pesquisa representam a formação universitária e como valoram a função dessa experiência em relação a sua formação prévia, aos seus valores sociais e culturais trazidos da escola básica e da família, e a seus projetos presentes e futuros. Com a análise dos dados, evidenciam-se características do contexto observado que proporcionam questionamentos decisivos, quanto aos objetivos propostos e aos alcançados, para a formação profissional em Instituições de Ensino Superior, se consideradas as percepções dos estudantes sobre os modos de sua inserção nesse processo formativo.

Em "Proposta didática para o curso de licenciatura em educação física: aprendizagem baseada em casos", Andreia Cristina Metzner problematiza a ordenação curricular centrada na noção de disciplina e na ausência de estabelecimento de relações entre as unidades curriculares que compõem os cursos do ensino superior. A formação de professores se depararia, assim, com a impossibilidade de elaboração de um currículo mais orgânico, o que, nesse sentido, estaria relacionado com a dificuldade de se realizar um processo formativo fundado na interdisciplinaridade e na transdisciplinaridade. Uma perspectiva de solução para essa ordem existente seria a organização do ensino em torno da aprendizagem baseada em casos. Os dados da pesquisa se produziram com o emprego dessa metodologia, em experiência desenvolvida em um curso de Educação Física de uma Instituição de Ensino Superior, localizada no interior do estado de São Paulo. Em torno da atividade formativa com os alunos, outras ações acadêmicas compuseram a experiência desenvolvida, de modo a se realizar um trabalho que respondesse aos princípios de inter e transdisciplinaridade que orientaram a pesquisa.

Encerra este primeiro conjunto o artigo "O desempenho das universidades brasileiras na perspectiva do Índice Geral de Cursos (IGC)", de autoria de Celina Hoffmann, Roselaine Ruviaro Zanini, Ângela Cristina Corrêa, Julio Cezar Mairesse Siluk, Vitor Francisco Schuch Júnior e Lucas Veiga Ávila. Trata-se também de trabalho em que se observam as relações dos sujeitos com os saberes acadêmicos, porém, neste caso, a partir da perspectiva institucional. Colocando-se em face das discussões críticas sobre os processos de avaliação das Instituições de Ensino Superior no Brasil, os autores apresentam os problemas historicamente apontados para esses processos, e os questionamentos sobre suas bases epistemológicas, suas diretrizes valorativas e suas consequências sociais. Após esses apontamentos, estabelecem posicionamento dissonante ao que fora revisado na literatura sobre o assunto, e propõem-se a considerar as contribuições que pode oferecer, para a avaliação da qualidade do ensino superior, a análise dos resultados do Índice Geral de Cursos, produzidos no interior do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

No segundo conjunto de artigos a compor este número da revista Educação e Pesquisa, reúnem-se trabalhos produzidos com o objetivo de revisar o que se produziu historicamente nas áreas em que se inserem. Em "Contribuições da perspectiva crítica de base histórico-cultural para a produção científica em psicologia educacional", Laísy de Lima, Simone Salviano Alves, Jaqueline Vilar Ramalho e Fabíola de Sousa Braz Aquino se propõem a mapear, dentre as produções em psicologia escolar e educacional, aquelas que se filiam à abordagem histórico-cultural de ascendência vigotskiana. O objetivo é o de reconhecer a produtividade em pesquisas que se alinham a essa vertente teórica, para contribuir com os processos de investigação que se realizem segundo essa perspectiva. Mais do que isso, encontra-se, no artigo, abordagem das produções analisadas que as posiciona em face da elaboração histórica que as tornou possível, com o que se oferece ao leitor, portanto, dimensão crítica de relevo para se observar a constituição de uma concepção teórica que, segundo as autoras, se associa ao compromisso da investigação científica com o que é do social e da cidadania.

No artigo "Desempenho e adaptação da criança pobre à escola: o padrão de pesquisa do CRPE-SP", Marcos Cezar de Freitas observa de que modo se produziu um novo padrão de pesquisa no Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo (CRPE-SP), entre 1956 e 1963. O autor analisa as filiações teórico-metodológicas de dois de seus principais pesquisadores no período, Dante Moreira Leite e Luiz Pereira, e as proposições que desenvolvem para o tratamento das relações entre a constituição da cidade de São Paulo em metrópole, com o processo de urbanização por que passava o país naquele momento histórico, e, associadamente a esse processo, a chegada, à escola, de crianças pobres. O novo padrão de pesquisa desenvolvido conduziu à possibilidade de observar o desempenho insatisfatório da criança de periferia na escola não como decorrente de aspectos biológicos, mas de questões sociais, com o que se evidenciava o funcionamento de um princípio de exclusão a regular as avaliações sobre o aproveitamento escolar. Trata-se, portanto, de um momento de produtividade determinante para a pesquisa em sociologia da educação, tanto no que se refere às novas possibilidades teórico-metodológicas que se elaboravam, quanto aos resultados obtidos com as investigações realizadas.

Em "La investigación sobre educación de personas jóvenes y adultas: las tesis de un concurso latino-americano", Jaime Rogelio Calderón López-Velarde mapeia a distribuição, no contexto da América Latina e do Caribe, das investigações na área. Para tanto, discute a própria compreensão que tem sido historicamente construída do que seja a Educação de Jovens e Adultos e as consequências que têm produzido uma ou outra proposta de definição para o que a constitui. Considera, assim, os avanços obtidos nesse processo de (re)definições, e aponta para os desafios que a partir delas se apresentam. Ao tratar teórico-metodologicamente os dados de análise, observa, contrastivamente, as características das investigações em Educação de Jovens e Adultos desenvolvidas nos diferentes países representados pelos documentos que compõem o corpus da pesquisa. Mostra-se, assim, não apenas um painel histórico e geográfico sobre a produção de conhecimento na área, mas também dos modos diversos de inserção institucional que a Educação de Jovens e Adultos encontra nos contextos analisados.

O terceiro conjunto de artigos se reúne em torno da temática do controle dos sujeitos e dos efeitos que as formas de controle produzem para os processos educativos. O artigo "O sucesso escolar de meninas de camadas populares: qual o papel da socialização familiar?", de autoria de Marília Pinto de Carvalho, Adriano Souza Senkevics e Tatiana Avila Loges, apresenta resultados de pesquisa de caráter qualitativo, desenvolvida ao longo de 2011, com oito famílias de setores populares da cidade de São Paulo. O objetivo foi o de investigar como as diferenças na educação de meninos e na educação de meninas, tais como representadas e realizadas pelos sujeitos das famílias participantes da pesquisa, poderiam se associar ao desempenho mais e menos satisfatório de meninas e meninos na escola. Os autores se propuseram a romper com as abordagens dicotômicas encontradas em pesquisas que se voltaram anteriormente sobre a mesma temática, de maneira a não relacionar de modo estreito o sucesso escolar de meninas ao aprendizado da subordinação a que estariam social e historicamente submetidas. Antes disso, procuraram observar as respostas que os dados ofereceram às perguntas orientadoras da investigação e tratar dessas respostas seguindo o princípio de que as relações de poder ligadas ao gênero se constituem segundo dimensões contraditórias. Assim, dizem os autores: "para não reiterar pressupostos afirmados de antemão, buscamos apreender na análise tanto dimensões de ruptura quanto de manutenção das posições subordinadas das mulheres".

Artigo igualmente instigante é "As mortificações da carne e o desejo exposto: controle sobre meninas em instituições católicas", de Carlos Manoel Pimenta Pires. Em bases foucaultianas, o autor analisa o chamado Manual de piedade da donzela cristã, material didático utilizado para a educação de meninas em internatos e conventos, na segunda metade do século XIX e início do século XX, em Portugal. A hipótese com que trabalha é a de que, no século XIX, processou-se a formação de episteme e moral específicas da mulher, de modo a centrar o feminino como agente produtivo da moralidade para a sociedade que se organizaria então no mundo ocidental e de que muitos elementos nos encontrariam ainda hoje, na contemporaneidade. A tese é a de que as instruções eclesiais participaram decisivamente do processo de formação desse sujeito feminino, com o que a Igreja teria pretendido, inclusive, oferecer uma solução para a tensão gerada entre a vida privada familiar e a convivência pública, no momento em que as sociedades soberanas começam a ceder espaço para as sociedades industriais.

Também sobre o processo civilizatório, encerra esse terceiro conjunto o artigo "Educação do corpo - bailes no Rio de Janeiro do século XIX: o olhar de Paranhos". Com a análise de crônicas publicadas no Jornal do Commercio por José Maria da Silva Paranhos, personagem decisivo para a conformação do Império brasileiro, Victor Andrade de Melo observa a importância dos bailes e das sociedades dançantes, não apenas para a vida social, política e cultural do Rio de Janeiro da época, mas, nesse caso, para a própria educação dos sujeitos que se constituíam nessa sociedade que buscava um processo de promoção da civilidade. Em seus escritos, Paranhos apresentou projetos para o Brasil, e o tratamento de temas relacionados aos bailes e às danças compunha um de seus meios para a representação do que se desejaria para uma nação não atrasada e para a evidência de uma elite em contraste com o povo não educado. As danças da elite e as danças do povo marcavam o lugar da separação entre uma e outra dessas classes sociais. Para a elite, os bailes e a dança significavam a chance de polir os costumes, segundo Paranhos, de modo a possibilitar conviver não elite e povo, mas os diferentes sociais que se encontravam para compor essa classe privilegiada.

No último grupo de artigos que compõem este número de Educação e Pesquisa, encontram-se trabalhos que se aproximam no objetivo comum de dialogar com a obra de pensadores, direta ou não diretamente relacionados ao campo educacional, de modo a produzirem-se discussões e subsídios para processos educativos. Nesse sentido, em "Autonomia, cooperativismo e autogestão em Freinet: fundamentos de uma pedagogia solidária internacional", Antonio Takao Kanamaru propõe-se a observar o que seria um aspecto pouco considerado da obra do educador: "a solidariedade radical em seus meios e seus fins". A hipótese defendida é a de que o cooperativismo e a autogestão seriam os pontos fundamentais das proposições de Freinet, porque se associariam a uma pedagogia solidária de caráter internacional. A defesa dessa hipótese se sustenta na observação de outra característica também pouco explorada da obra desse autor: a presença de uma interpretação heterodoxa do marxismo, sobre a alienação do sujeito produtor, as relações materiais de produção, e a doutrina internacionalista de Marx. Nessas bases, a pedagogia de Freinet se reinvestiria de ainda mais relevância na atualidade, pois contraposta aos cerceamentos que políticas educacionais de caráter tecnocrático e concorrencial, associadas a objetivos mercadológicos e financeiros, impõem à liberdade pedagógica.

"A educação progressiva na atualidade: o legado de John Dewey", de autoria de Maria Luísa Frazão Rodrigues Branco, contrasta também as propostas pedagógicas da educação progressiva aos impedimentos à liberdade que representam na atualidade as políticas educacionais de base neoliberal. Para responder ao objetivo de seu trabalho, a autora revisita a obra de John Dewey em busca de assinalar os conceitos centrais de seu pensamento pedagógico, para, em seguida, analisar como esses saberes foram apropriados e desenvolvidos pelos pesquisadores que se propuseram a dar continuidade ao trabalho do autor. Como no artigo anteriormente apresentado, também neste se observa a caracterização do posicionamento político subjacente à proposta pedagógica em análise, bem como aos modos como projetados os sujeitos sociais que se constituiriam num processo formativo assentado nas bases defendidas nessa concepção de ensino, de aprendizagem e de convivência democrática no espaço escolar.

"Condição humana e formação virtuosa da vontade: profundezas do reconhecimento em Honneth e Rousseau", de Claudio Almir Dalbosco, apresenta ao leitor a proposta do autor de observar que a Rousseau deveria ser atribuído não mais apenas o papel de fundador da liberdade reflexiva, mas também da liberdade social. Para tanto, discute em que sentido é possível reconhecer, nas considerações de Rousseau que sustentam a teoria do reconhecimento, como a educação do amor próprio "apenas se deixa compreender adequadamente como teoria da formação virtuosa da vontade". Segundo o autor, no reconhecimento recíproco, sustenta-se o respeito pelo outro, o que se opõe ao desejo de reconhecimento social fundado no amor próprio e na concorrência com os demais, em busca incessante por um lugar de superioridade. Assim, a formação do aluno para a igualdade social deveria se fazer desde a tenra infância, de modo a garantir que o processo educativo conduzisse ao respeito recíproco entre iguais, e, portanto, à liberdade social. Observa-se, assim, o quanto se mostram redutoras as propostas educacionais contemporâneas que se restringem ao tratamento dos processos de aprendizagem, limitando perigosamente, segundo o autor, "questões educacionais amplas e complexas".

Completa este último conjunto de artigos o trabalho "Experiência e linguagem em Walter Benjamin", de Eloiza Gurgel Pires. A autora trata da função que possui a linguagem no pensamento benjaminiano, função de traduzir, de transmudar o mundo, o que é "o próprio movimento que constitui o conhecimento". É nesse movimento que se sustentaria a educação, realizada ontogeneticamente no sujeito e fundamentada no caráter mimético da linguagem, concepção a que se opôs, historicamente, o pensamento abstrato, racional. "A partir desse experimentum linguae, descobrem-se os reflexos míticos e poéticos, bem como o sentido do sagrado frequentemente dissimulado nas atividades mais banais e cotidianas". Desse modo, a obra benjaminiana se oporia a qualquer projeto educativo, a qualquer institucionalização do saber, pois esses seriam obstáculos à experiência total e concreta do conhecimento.

Encerra o volume a entrevista de título "Racionalidade ecológica e formação de cidadania", realizada por Danilo R. Streck com Gerd Gigerenzer, pesquisador do Max-Planck Institute for Human Development, em Berlim. Na entrevista, o pesquisador alemão apresenta suas críticas a respeito da validação dos modos de produção de conhecimento se apenas assentada em bases lógicas. Considera, assim, a necessidade de reconhecer a legitimidade dos conhecimentos produzidos com base em processos intuitivos. Seu ponto de vista se justifica na própria impossibilidade de totalização do conhecimento sobre as realidades tomadas para investigação. Num mundo de incertezas, como o atual, a racionalidade ecológica sustentaria a produção de conhecimentos em contexto, isto é, em função das especificidades sociais e culturais que se apresentam ao pesquisador, que demandam tomadas de decisões autônomas e criativas, face ao insólito, ao inusitado, ao não-costumeiro, àquilo que escapa às generalizações fundadas na racionalidade da lógica científica.

Temos, portanto, neste número de Educação e Pesquisa, artigos em que se apresentam perspectivas críticas, pontos de vista questionadores, o que enseja a reflexão e o movimento de posições nos debates contemporâneos no campo educacional. Reúnem-se textos de áreas diversas da pesquisa em educação e, também, de filiações institucionais e proveniências regionais as mais diversas, o que responde de modo representativo à complexidade do campo. Apresenta-se, também, parte dos artigos vertida ao inglês, com o objetivo de contribuir para a ampliação dos modos de acesso ao periódico e para a constituição de uma comunidade leitora cada vez mais abrangente.

Esperamos que esta edição de Educação e Pesquisa contribua para o desenvolvimento das investigações científicas sobre os processos educacionais, para a contínua revisão crítica dos modos de produção de conhecimentos na área, e para o necessário questionamento dos saberes já produzidos.

Émerson de Pietri

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Set 2014
  • Data do Fascículo
    Set 2014
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