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Cirurgia ortognática de modelos: protocolo para mandíbula

Orthognathic model surgery: mandibular protocol

Resumos

INTRODUÇÃO: o ensaio em modelos de gesso tem grande importância para o planejamento em cirurgia ortognática. OBJETIVO: neste artigo, será apresentado, passo-a-passo, uma técnica de cirurgia de modelos iniciando pela mandíbula, destacando aspectos importantes e as vantagens deste procedimento.

Cirurgia ortognática; Cirurgia de modelos; Planejamento em Cirurgia Ortognática


INTRODUCTION: The cast surgery has great importance in orthognatic surgery treatment planning. AIM: In this article, a step by step lower model surgery will be presented, emphasizing important details and advantages of this procedure.

Orthognathic surgery; Model block surgery; Orthognathic surgery; Treatment planning


TÓPICO ESPECIAL

Cirurgia ortognática de modelos: protocolo para mandíbula

Orthognathic model surgery: mandibular protocol

Eduardo Sant'AnaI; Moacyr Tadeu Vicente RodriguesII; Gabriel Ramalho FerreiraIII; Júlio de Araújo GurgelIV

IProfessor Doutor da Disciplina de Cirurgia da FOB-USP. Membro do Advanced Orthognathic Surgery Foundation

IIAluno de Mestrado em Estomatologia da FOB-USP

IIIEstagiário da Disciplina de Cirurgia da FOB-USP

IVProfessor Doutor da Disciplina de Cirurgia da FOB-USP

Endereço para correspondênciaEndereço para correspondência: Eduardo Santana Alameda Dr. Octavio Pinheiro Brisola, 9-75 Faculdade de Odontologia de Bauru CEP: 17.012-901 - Bauru/SP Email: esantana@usp.br

RESUMO

INTRODUÇÃO: o ensaio em modelos de gesso tem grande importância para o planejamento em cirurgia ortognática.

OBJETIVO: neste artigo, será apresentado, passo-a-passo, uma técnica de cirurgia de modelos iniciando pela mandíbula, destacando aspectos importantes e as vantagens deste procedimento.

Palavras-chave: Cirurgia ortognática. Cirurgia de modelos. Planejamento em Cirurgia Ortognática.

ABSTRACT

INTRODUCTION: The cast surgery has great importance in orthognatic surgery treatment planning.

AIM: In this article, a step by step lower model surgery will be presented, emphasizing important details and advantages of this procedure.

Key words: Orthognathic surgery. Model block surgery. Orthognathic surgery. Treatment planning.

INTRODUÇÃO

Tradicionalmente, nas cirurgias combinadas, a maxila era reposicionada primeiramente. Buckley et al.6 foram os primeiros a sugerir e descrever uma seqüência de cirurgia combinada, iniciando pela mandíbula. Estes autores afirmaram que esta técnica prevenia possíveis deslocamentos da maxila reposicionada, quando a cirurgia era iniciada pela mandíbula. Isto foi verificado especialmente em cirurgias de grande avanço mandibular, quando a segmentação da maxila era necessária e/ou na presença de maxila com paredes ósseas delgadas, tornando difícil qualquer fixação com miniplacas, além de comprometer a estabilidade7.

Algumas desvantagens foram descritas, na época, tais como fixação rígida obrigatória para a mandíbula, além dos riscos potenciais de uma fratura precipitada da osteotomia sagital. Porém, considerando os avanços no campo da cirurgia ortognática (técnicas cirúrgicas, instrumentais, materiais e métodos de fixação), estes fatores não mais contam como desvantagens, desconsiderando-se, é claro, a experiência e habilidade do cirurgião6.

A cirurgia dos modelos é uma importante etapa do planejamento, imprescindível para o sucesso das cirurgias ortognáticas combinadas. Eliminar limitações durante as etapas do planejamento (análise facial, traçado predictivo, cirurgia de modelos) é a busca incessante das pesquisas nesta área. A etapa laboratorial de cirurgia nos modelos, principalmente a tradicional conduzida a partir do modelo superior, quando feita diretamente no articulador semi-ajustável, torna-se uma tarefa difícil e, na maioria das vezes, imprecisa8. Primeiramente, deve-se considerar a ação da gravidade sobre este modelo em movimentação, estabilizado apenas com cera. Segundo, muitas vezes há maior risco de imprecisão na obtenção das medidas a serem alteradas e na manutenção da estabilidade destas até a confecção do guia cirúrgico (goteira e splint)8.

Desde o início das publicações sobre cirurgias combinadas iniciadas pela mandíbula, houve a necessidade de se adaptar vários aspectos no planejamento, entre eles o ensaio cirúrgico em modelos. Neste artigo, portanto, será apresentada, passo-a-passo, a execução da cirurgia de modelos para cirurgia ortognática combinada iniciada pela mandíbula, adaptada a partir da técnica descrita por Ellis III8.

CIRURGIA NOS MODELOS INICIANDO PELA MANDÍBULA

Após a montagem correta dos modelos em relação central em articulador semi-ajustável, alguns parâmetros devem ser conferidos:

- o pino incisal deve tocar a mesa incisal;

- o pino incisal deve estar ajustado ao ponto zero e este ajuste deve ser mantido durante todo o procedimento.

Com estes ajustes concluídos, é importante identificar os lados direito (D) e esquerdo (E).

PROCEDIMENTO PROPRIAMENTE DITO

O pino incisal deve ser removido para que as linhas médias dentárias da maxila e da mandíbula sejam marcadas a lápis. Com a porção posterior do articulador voltada para o profissional, olhando somente um dos lados por vez, desenha-se uma linha vertical reta, desde o articulador, passando pelo modelo inferior, na região de molares. Quando observada do lado esquerdo, a linha vertical traçada do lado direito parece não estar correta, pois o ângulo de visão será diferente.

A partir desta fase, na qual as linhas de referência foram traçadas, pode-se remover o modelo inferior do articulador e fixá-lo ao bloco metálico referencial pertencente à plataforma de Erickson para cirurgia de modelos Great Lakes Digimatic-GLD (Great Lakes Orthodontic Ltd, Tonawanda, NY), que é uma mesa equipada com paquímetro digital para aferição das movimentações necessárias (Fig. 1).


Para maior confiabilidade e segurança nas aferições, a borda incisal do incisivo central esquerdo, as cúspides dos caninos e as cúspides mesiovestibulares dos segundos molares devem ser marcadas a lápis, pois serão os pontos de referência para o registro das medidas verticais da mandíbula.

As aferições nesta fase são necessárias para que as medidas verticais, ântero-posterior e transversal sejam tomadas e anotadas em uma ficha, no tópico "modelo inicial", ou seja, medidas do modelo inicial, como preconizado por Arnett et al.2 (Fig. 2), com pequenas modificações em relação à técnica de cirurgia de modelos preconizada por Ellis III8, para as medidas verticais (direita e esquerda), horizontal e transversal.


Inicialmente, afere-se a altura vertical do incisivo central esquerdo, colocando-se a ponta do paquímetro gentilmente sobre a borda incisal do dente marcado. No caso usado para ilustração, a medida aferida foi 96,61 (Fig. 2).

Em seguida, da mesma forma, obtém-se a medida vertical de ambos os caninos nas pontas das cúspides. Foram obtidos os valores de 98,00mm e 99,57mm para os caninos direito e esquerdo, respectivamente (Fig. 3).


Por fim, tomam-se as medidas verticais dos segundos molares em suas respectivas cúspides mesiovestibulares. Os valores 100,85mm, para o lado direito, e 103,67mm, para o lado esquerdo, foram anotados na ficha (Fig. 4).


Para as medidas ântero-posteriores, o bloco deve ser girado de forma que a porção posterior do modelo inferior fique voltada para baixo. A aferição deve ser realizada com a ponta do paquímetro repousando sobre a porção vestibular da borda incisal do incisivo central esquerdo, determinando-se, assim, sua medida inicial ântero-posterior. Neste caso, foi anotado a medida de 79,32mm (Fig. 5).


Para a obtenção de uma medida inicial de referência para a linha média, vira-se o bloco com seu lado direito para baixo. Em seguida, posiciona-se a ponta do paquímetro entre os incisivos centrais e toma-se a medida. Para este caso foi obtido o valores de 42,80mm (Fig. 6).


Após a obtenção das medidas do "modelo inicial" e da análise facial, na qual eventualmente são detectadas assimetrias e outros detalhes quanto à dinâmica e o equilíbrio facial, o traçado predictivo digital foi realizado a partir do software Dolphin 9.0 - Imaging & Management Solutions (Chatsworth, CA). Este programa proporciona ao profissional condições de determinar o planejamento cirúrgico do caso com maior rapidez, comodidade e acurácia, obtendo-se, ao final, uma tabela com as medidas para cada movimentação que o modelo de gesso deverá sofrer, orientando o restabelecimento estético-funcional do paciente9.

A partir das medidas do traçado, associadas à análise facial1 para cada movimentação ântero-posterior e vertical, obtêm-se os valores a serem alterados, nos três planos do espaço, proporcionando o preenchimento do item "medida alterada" e permitindo o cálculo das medidas finais para o modelo mandibular (Fig. 2-6). Para que esta manobra seja feita de forma precisa, é importante conhecer os três movimentos a serem realizados na cirurgia de modelos:


 




- movimento horizontal do incisivo central;

- movimento vertical do incisivo central;

- movimento vertical do segundo molar.

Outro aspecto de extrema importância é o significado dos sinais positivo ou negativo para cada movimento específico:

- sinal positivo (+): significa avanço (A-P) ou aumento no sentido vertical;

- sinal negativo (-): significa recuo (A-P) ou diminuição no sentido vertical.

No movimento transversal (lado direito do modelo para baixo):

- sinal positivo (+): significa rotação para a esquerda (sentido anti-horário);

- sinal negativo (-): significa rotação para a direita (sentido horário).

Já as modificações indicadas para a linha média e para a inclinação dos caninos são determinadas clinicamente e devem ser compensadas avaliando-se adequadamente o segmento envolvido (maxila, mandíbula, ou ambos). Para tanto, deve-se aumentar ou diminuir verticalmente o modelo do lado envolvido, ou desviar para esquerda ou direita, de acordo com as medidas obtidas clinicamente durante a análise facial.

Em seguida, são feitos os cálculos e obtêm-se os valores desejados para a futura posição do modelo da mandíbula nos sentidos ântero-posterior, vertical e transversal. Após a checagem das medidas, o modelo inferior é separado da base com uma serra fina e afiada (Fig. 7).


Após o corte, realiza-se um desgaste da porção mais inferior (área onde encontra-se a bolacha metálica), principalmente nos casos onde a mandíbula sofrerá rotação horária. Geralmente, um desgaste de 5mm a mais do que o indicado no traçado predictivo é o suficiente para evitar interferências durante o reposicionamento. Coloca-se o segmento mandibular conforme o planejamento, interpondo-se cera branca (mais maleável) entre a base e o modelo. As medidas finais, para cada modificação desejada, devem ser rigorosamente conferidas com a GLD (Fig. 8).


Pode ser necessário adicionar ou remover quantidades variáveis de cera branca ou realizar desgastes no gesso dos segmentos maxilares, para permitir o correto posicionamento do modelo. Terminado o posicionamento, o modelo deve ser novamente acoplado ao articulador, checando-se a linha média e as linhas de referência posteriores da mandíbula, que devem estar alinhadas. Caso estas referências estejam incorretas, deve-se remover o modelo do articulador e adaptar o mesmo à base metálica da GLD. Após a correção, todas as modificações devem ser conferidas novamente. Com estes detalhes checados, uma camada de cera pegajosa deve ser dispensada ao redor da interface gerada pelo corte, para evitar o deslocamento do modelo. A tabela 1 revela as alterações planejadas (medida alterada) e as medidas finais (modelo final), para o caso ilustrado.

CONFECÇÃO DO SPLINT OU GUIA

CIRÚRGICO INTERMEDIÁRIO

Para dar início à confecção deste dispositivo, deve-se limpar toda a superfície oclusal dos dentes de ambos os modelos, para remoção de eventuais resquícios de cera ou gesso, que possam causar interferências. Para se evitar excessos e possível retenção do splint nos braquetes, é interessante o emprego de cera periférica sobre os acessórios do aparelho fixo, nos dois arcos. Os modelos devem ser isolados com vaselina líquida ou isolante para gesso. Para a confecção do splint, utiliza-se a resina acrílica quimicamente ativada. Após sua adequada manipulação - na quantidade correta, em pote de vidro com tampa - aguarda-se a fase plástica ou de trabalho da resina, remove-se do pote e manipula-se a mesma, em formato de um arco, colocando-a sobre a superfície oclusal do arco inferior. Fecha-se o articulador, sendo que o pino incisal deve tocar a mesa incisal. Os excessos são removidos com o auxílio de uma espátula ou com uma tesoura, tomando-se o cuidado para não deformar ou não remover quantidades exageradas de resina. Quando a polimerização iniciar, pode-se abrir cuidadosamente o articulador e remover excessos mais grosseiros. Em seguida, deve-se fechar o articulador e aguardar a polimerização total. Para diminuir a ocorrência de distorções da resina, está indicado o emprego de elásticos potentes fechando o articulador, principalmente quando o guia fica espesso em alguns pontos.

Após a completa polimerização da resina, a remoção dos excessos e o acabamento final são realizados com peça de mão e brocas para resina. A cirurgia de modelos deve ser realizada no dia anterior à cirurgia, utilizando-se modelos recentes, idealmente tomados três dias antes da cirurgia. Outros materiais e instrumentos que não foram citados podem, ocasionalmente, ser utilizados em substituição aos que foram ilustrados, desde que não haja comprometimento da técnica e que se obtenham resultados idênticos. Este é um procedimento que exige muito critério e atenção aos detalhes, pois é ele que irá guiar o novo posicionamento da mandíbula em relação à maxila, o que mostra o grau de importância desta fase do planejamento2.

DISCUSSÃO

As cirurgias ortognáticas iniciadas pela mandíbula representam uma opção interessante para o posicionamento da maxila. A maxila, por apresentar pequena espessura em suas paredes ósseas, muitas vezes não oferece uma estabilidade confiável para bloqueio intermaxilar, especialmente em casos de grandes avanços e em cirurgias em que a maxila é segmentada. Considerando os riscos inerentes à cirurgia da mandíbula, fatores anteriormente tidos como limitantes, hoje não são considerados mais como desvantagens desta técnica, tais como a fixação rígida obrigatória e até mesmo o posicionamento condilar6,7.

Além disso, os estudos sobre a reabsorção condilar idiopática após a cirurgia ortognática também mostram que a fixação passiva dos cotos ósseos diminui significativamente as chances de problemas articulares pós-operatórios. A fixação da mandíbula utilizando miniplacas e parafusos monocorticais tem se mostrado de grande colaboração para tal passividade na fixação mandibular. Soma-se a esta outras vantagens: não necessitar de incisões extrabucais para realizar a fixação; menor risco de lesão ao feixe vásculo-nervoso alveolar inferior; não comprometer a fixação quando de fraturas indesejadas na lingual do coto distal; e maior grau de satisfação, quanto ao resultado, dos pacientes que recebem este tipo de fixação3,4,5.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A cirurgia de modelos para a mandíbula é tecnicamente tão simples quanto para a maxila, porém alguns detalhes devem ser considerados, para que não haja equívocos no momento de se calcular as medidas a serem alteradas. A cirurgia ortognática combinada iniciada pela mandíbula mostra-se como opção interessante para o reposicionamento da maxila, desde que aspectos limitantes, como posicionamento condilar e fixação passiva, sejam bem conduzidos e controlados pelo cirurgião. Desta forma, esta técnica, apesar de já ter sido descrita em 1987, em associação com os demais avanços na área da cirurgia ortognática, torna-se cada vez mais bem indicada e com menores limitações, contribuindo para que os resultados clínicos sejam cada vez melhores.

Enviado em: outubro de 2005

Revisado e aceito: fevereiro de 2006

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  • 2
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  • 3
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  • 5
    BORSTLAP, W. A.; STOELINGA, P. J. W.; HOPPENREIJS, T. J. M.; VAN'THOF, M. A. Stabilization of sagittal split advancement osteotomies with miniplates: a prospective, multicentre study with two-year follow-up. Part III- Condylar remodeling and resorption. Int. J. Oral Maxillofac. Surg., Copenhagen, v. 33, no. 7, p. 649-655, Oct. 2004.
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  • Endereço para correspondência:

    Eduardo Santana
    Alameda Dr. Octavio Pinheiro Brisola, 9-75
    Faculdade de Odontologia de Bauru
    CEP: 17.012-901 - Bauru/SP
    Email:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      03 Jun 2008
    • Data do Fascículo
      Out 2007

    Histórico

    • Aceito
      Fev 2006
    • Recebido
      Out 2005
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