Acessibilidade / Reportar erro

Atualização nas complicações cirúrgicas do transplante renal, baseada em evidência e centrada no paciente

ACREDITAÇÃO

Atualização nas complicações cirúrgicas do transplante renal, baseada em evidência e centrada no paciente

Irene L. Noronha; Wanderley Marques Bernardo

TEMA ABORDADO

Especialidade de abrangência: Nefrologia e Urologia.

Diretriz a ser consultada: Transplante renal: complicações cirúrgicas

CENÁRIOS E QUESTÕES CLÍNICAS

1. Com relação à trombose de veia renal após transplante renal, é incorreto afirmar:

a. Tem prevalência maior em crianças de dois a cinco anos de idade;

b. Ocorre em geral entre três a nove dias após o transplante;

c. Pode levar à ruptura renal;

d. Na profilaxia, deve-se evitar regime de hipotensão;

e. Tem como causa principal a falta do uso de anticoagulação.

2. O diagnóstico diferencial entre linfocele e coleção de urina na loja renal é feito através:

a. Da ultra-sonografia seguida de aspiração com agulha;

b. Somente pela ultra-sonografia;

c. Da aspiração com agulha guiada por radioscopia;

d. Da ultra-sonografia, aspiração com agulha e análise bioquímica da coleção;

e. Da ressonância nuclear magnética.

3. Geralmente o aparecimento das fístulas urinárias, na implantação uretero-vesical, vesical e ureteral, ocorre, respectivamente:

a. Na 1ª semana, entre 1ª e 2ª semana, entre 2ª e 3ª semana;

b. Entre 1ª e 2ª semana, na 1ª semana, entre 2ª e 3ª semana;

c. Entre 2ª e 3ª semana, entre 1ª e 2ª semana, na 1ª semana;

d. Na 1ª semana, entre 2ª e 3ª semana, entre 1ª e 2ª semana;

e. Entre 1ª e 2ª semana, entre 2ª e 3ª semana, na 1ª semana.

4. O tratamento da obstrução urinária após o transplante renal inclui:

a. Limpeza da loja e sutura da lesão;

b. Nefrostomia por punção;

c. Remoção do enxerto;

d. Refazer a anastomose vesicoureteral;

e. Tratamento conservador.

5. A complicação cirúrgica da ruptura renal costuma estar associada às seguintes etiologias, exceto:

a. Trombose arterial;

b. Trombose venosa;

c. Necrose tubular aguda grave;

d. Obstrução urinária;

e. Rejeição grave.

Respostas do cenário clínico "Tratamento da disfunção erétil com drogas inibidoras da fosfodiesterase tipo 5"

[Publicado na RAMB 2007; 53(3)]

1. Os inibidores da Fosfodiesterase tipo 5 (iF5) constituem hoje a terapia oral mais utilizada na disfunção erétil. Atuam promovendo relaxamento da célula muscular do tecido cavernoso (alternativa d).

2. Entre os iF5 estão a Sildenafila, a Vardenafila e a Tadalafila. Os intervalos de início mínimo da atividade erétil e de sua duração máxima, com o uso dessas drogas, variam respectivamente em 12 minutos e 36 horas (alternativa b).

3. Todos os três medicamentos são seguros do ponto de vista cardiovascular. E não tendem a piorar o quadro clínico de pacientes com insuficiência coronariana estável (alternativa b).

4. A congestão nasal está entre os efeitos colaterais dos iF5 (alternativa a).

5. O uso concomitante com nitratos é contra-indicação absoluta para o uso dos iF5 na disfunção erétil (alternativa c).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Set 2007
  • Data do Fascículo
    Ago 2007
Associação Médica Brasileira R. São Carlos do Pinhal, 324, 01333-903 São Paulo SP - Brazil, Tel: +55 11 3178-6800, Fax: +55 11 3178-6816 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: ramb@amb.org.br