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Momento da ovulação em ovelhas corriedale após cio natural e induzido com progestágeno e eCG

Time of ovulation in corriedale ewes after natural and induced ovulation with progestagen and eCG

Resumos

Durante a estação reprodutiva (março e abril), dois experimentos foram conduzidos com 116 ovelhas da raça Comedale, objetivando verificar o momento de ovulação nesta raça após estro natural ou induzido com ou sem o "efeito macho". As ovelhas foram submetidas a laparoscopia em intervalos de quatro horas entre 20 e 40 horas depois da identificação do início do cio natural e entre 48 e 120 horas em cada uma de duas repetições após a remoção dos pessários impregnados com 50mg de medroxiprogesterona e injeção de 500UI de eCG (gonadotrofina sérica equina)ou até a ovulação ser observada. Após o cio natural, 96% de 56 ovelhas ovularam sendo a maioria (85%) entre 24 e 32 horas do início do cio. No grupo de 60 ovelhas submetido a indução de cio foi constatado que na média as ovulações ocorreram as 65,1±2,2 horas e 73,8±3,2 horas após a remoção dos pessários, respectivamente, para os grupos submetidos ou não ao efeito macho (P < 0,05). As ovulações não foram afetadas pela idade das ovelhas e repetição dos tratamentos hormonais. O momento de ovulação após o cio natural apresenta pouca variação, já após cio induzido constatou-se antecipação nas ovulações com o efeito macho sem alteração na amplitude de variação, fato este, que pode ser responsável pela variabilidade nas taxas de concepção após inseminação com sêmen congelado.

momento de ovulação; cio natural; cio induzido; ovinos


The aim of the present study was to verify the time of ovulation after natural or induced estrus in the Comedale ewe. The ram effect was also evaluated in the presence of induced estrus. Both treatments were examined by laparoscopy every four hours, from 20h to 40h after beginning the natural estrus, and from 48h to 120h after withdrawing the sponges or until ovulation was observed. After natural estrus, 96% from 56 ewes had ovulated, and most of the ovulations (85%) had occurred from 24 to 32h after the onset of heat. The mean time of ovulation in 60 ewes treated with progestagen pessaries (50mg, MAP, 12 days) and eCG injection (500IU at sponge withdrawai) was 65.1 ± 2.2h and 73.8 ± 3.2h respectively for groups with and without the presence of rams. This trait was affected by the ram effect (P < 0.05); however, it was neither influenced by the age of the ewes nor the repeated hormonal treatments. The time of ovulation after natural estrus, due to its small variation, is not likely to affect the results of artificial insemination with frozen semen. On the contrary, the time of ovulation, but not the range of ovulation distribution, was significantly increased in ewes with induced estrus when in the presence of rams. These results probably play a role in the success rate of the artificial insemination with frozen semen.

time of ovulation; natural estrus; induced estrus; sheep


MOMENTO DA OVULAÇÃO EM OVELHAS CORRIEDALE APÓS CIO NATURAL E INDUZIDO COM PROGESTÁGENO E eCG

TIME OF OVULATION IN CORRIEDALE EWES AFTER NATURAL AND INDUCED OVULATION WITH PROGESTAGEN AND eCG

Carlos José Hoff de Souza1 1 Médico Veterinário, Bolsista Recém-Mestre da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul/Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sul Brasileiros, EMBRAPA, Caixa Postal 242, 96400-970, Bagé, RS, Brasil. Lúcia Martins Chagas1 1 Médico Veterinário, Bolsista Recém-Mestre da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul/Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sul Brasileiros, EMBRAPA, Caixa Postal 242, 96400-970, Bagé, RS, Brasil. Adilson Moura1 1 Médico Veterinário, Bolsista Recém-Mestre da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul/Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sul Brasileiros, EMBRAPA, Caixa Postal 242, 96400-970, Bagé, RS, Brasil. José Carlos Ferrugem Moraes2 1 Médico Veterinário, Bolsista Recém-Mestre da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul/Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sul Brasileiros, EMBRAPA, Caixa Postal 242, 96400-970, Bagé, RS, Brasil.

RESUMO

Durante a estação reprodutiva (março e abril), dois experimentos foram conduzidos com 116 ovelhas da raça Comedale, objetivando verificar o momento de ovulação nesta raça após estro natural ou induzido com ou sem o "efeito macho". As ovelhas foram submetidas a laparoscopia em intervalos de quatro horas entre 20 e 40 horas depois da identificação do início do cio natural e entre 48 e 120 horas em cada uma de duas repetições após a remoção dos pessários impregnados com 50mg de medroxiprogesterona e injeção de 500UI de eCG (gonadotrofina sérica equina)ou até a ovulação ser observada. Após o cio natural, 96% de 56 ovelhas ovularam sendo a maioria (85%) entre 24 e 32 horas do início do cio. No grupo de 60 ovelhas submetido a indução de cio foi constatado que na média as ovulações ocorreram as 65,1±2,2 horas e 73,8±3,2 horas após a remoção dos pessários, respectivamente, para os grupos submetidos ou não ao efeito macho (P < 0,05). As ovulações não foram afetadas pela idade das ovelhas e repetição dos tratamentos hormonais. O momento de ovulação após o cio natural apresenta pouca variação, já após cio induzido constatou-se antecipação nas ovulações com o efeito macho sem alteração na amplitude de variação, fato este, que pode ser responsável pela variabilidade nas taxas de concepção após inseminação com sêmen congelado.

Palavras-chave: momento de ovulação, cio natural, cio induzido, ovinos.

SUMMARY

The aim of the present study was to verify the time of ovulation after natural or induced estrus in the Comedale ewe. The ram effect was also evaluated in the presence of induced estrus. Both treatments were examined by laparoscopy every four hours, from 20h to 40h after beginning the natural estrus, and from 48h to 120h after withdrawing the sponges or until ovulation was observed. After natural estrus, 96% from 56 ewes had ovulated, and most of the ovulations (85%) had occurred from 24 to 32h after the onset of heat. The mean time of ovulation in 60 ewes treated with progestagen pessaries (50mg, MAP, 12 days) and eCG injection (500IU at sponge withdrawai) was 65.1 ± 2.2h and 73.8 ± 3.2h respectively for groups with and without the presence of rams. This trait was affected by the ram effect (P < 0.05); however, it was neither influenced by the age of the ewes nor the repeated hormonal treatments. The time of ovulation after natural estrus, due to its small variation, is not likely to affect the results of artificial insemination with frozen semen. On the contrary, the time of ovulation, but not the range of ovulation distribution, was significantly increased in ewes with induced estrus when in the presence of rams. These results probably play a role in the success rate of the artificial insemination with frozen semen.

Key words: time of ovulation, natural estrus, induced estrus, sheep.

INTRODUÇÃO

A utilização da inseminação artificial (IA) com sêmen congelado é um importante instrumento para o melhoramento genético nas espécies domésticas. Nos ovinos as taxas de concepção após inseminação cervical superficial com sêmen congelado apresentam resultados não predizíveis, já inseminações intrauterinas por laparoscopia proporcionam resultados mais repetitivos com taxas de prenhez e não retomo entre 44-65% (SOUZA et al, 1993; NEVES & LUZ, 1994). Na Austrália, dados de campo, incluindo 250.000 inseminações indicaram um não retomo médio de 65% com uma amplitude de variação entre 15-90% (EVANS, 1991). Estes dados refletem a ampla variabilidade nas taxas de concepção após IA com sêmen congelado e salientam a necessidade de investigações sobre as possíveis causas. Neste contexto, podem ser considerados fatores intrínsecos tais como: viabilidade, concentração e capacitação espermática, viabilidade dos ovócitos, transporte de gamelas, ambiente uterino, condição hormonal e aspectos raciais (EVANS, 1991). Fatores extrínsecos como qualificação de mão de obra especializada, tratamentos para indução/sincronização de cios tem sido evidenciados afetando a prenhez após IA com sêmen congelado (WALKER et al, 1989; SHACKELL et al, 1990). A assincronia entre o momento da inseminação e as ovulações pode ser uma das razões para as baixas taxas de concepção obtidas com sêmen congelado (MORAES, 1992).

Como subsídio para determinação do melhor momento de aplicação do sêmen, considerando a possibilidade de diferenças raciais, o objetivo deste estudo foi de identificar o momento das ovulações após cio natural e induzido, durante a estação reprodutiva, em ovelhas da raça Corriedale, que apresenta o maior efetivo populacional no Rio Grande do Sul.

MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram executados durante os meses de março e abril, incluindo um total de 116 ovelhas Corriedale com idades entre 2 e 8 anos. Os animais foram criados e mantidos em pastagem natural principalmente composta por Paspalum notatum Flüegge e Axonopus affüs Chase no Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sulbrasileiros da Embrapa, localizado a 31°25' e 54°07' O.

Experimento 1. Cinqüenta e seis ovelhas foram mantidas juntamente com 5% de carneiros vasectomizados com coletes marcadores contendo giz de diferentes cores trocadas a cada 14 dias durante 42 dias. Neste período para a identificação do momento do início do cio as ovelhas foram controladas a cada hora das 7:00h as 19:00h, visando classificar o momento de ovulação nos menores intervalos possíveis. Após a detecção do cio as ovelhas foram submetidas a jejum alimentar e hídrico e a laparoscopias seriadas até que a ovulação fosse detectada às 20; 24; 28; 32; 36 e 40 horas. As laparoscopias foram procedidas como descritas por THIMONIER & MAULÉON (1969) e os fenômenos ovarianos observados classificados como: 1, folículos < 5mm; 2, folículos > 5mm; 3, folículos com papila ovulatória; 4, folículos rompidos, indicativo de ovulação; e 5, corpos lúteos. Em decorrência do fato que algumas ovelhas ainda não tinham ovulado as 40h após o início do cio uma laparoscopia adicional as 120h foi procedida para confirmar a ovulação. As ovelhas que não apresentaram corpo lúteo nos ovários as 120h e/ou apresentaram início de cio notumo não foram incluídas na análise.

Experimento 2. Sessenta ovelhas foram tratadas duas vezes (Ensaios 1 e 2) por 12 dias com pessários vaginais impregnados com 50mg de acetato de medroxiprogesterona (MAP)a e injetadas com 500UI de eCGb no momento da remoção dos pessários sem monitoramento de estro. O intervalo entre o Ensaio 1 e o 2 foi de 30 dias, em cada ensaio metade das ovelhas foi submetida ao efeito macho, pela introdução de 5% vasectomizados por 48 horas no momento da retirada dos pessários. Os ovários foram examinados por laparoscopia até a ocorrência de ovulação às 48; 52; 56; 60; 64; 68; 72; 76 e 80 horas após a injeção da gonadotrofina, seguindo a mesma metodologia descrita no Experimento 1. Uma laparoscopia complementar foi procedida às 120 horas para confirmar a ovulação nas ovelhas que ainda não tinham apresentado pelo menos rompimento folicular e para aferir a taxa de ovulação (TO).

Os dados obtidos sobre a dinâmica ovulatória tiveram suas distribuições comparadas pelo teste de Mann-Whitney (SIEGEL, 1977) e o momento de ovulação e a taxa ovulatória foram submetidos a análise de variância considerando os efeitos de tratamento (uso ou não do efeito macho), ensaio (repetição) e idade das ovelhas (SNEDECOR & COCHRAN, 1967).

RESULTADOS

Experimento 1. Do total de ovelhas (56) 96% ovularam após cio natural, tendo sido observado 1,8% (1 caso) de folículo luteinizado e 1,8% (1 caso) de cisto folicular, respectivamente as 32h e 36h após o início do cio. A taxa de ovulação foi = 1, apenas uma ovelha (1,8%) apresentou TO = 2. Na Figura 1 é apresentada a distribuição dos momentos de ovulação, podendo ser constatado que a maior parte das ovulações ocorre entre 24 e 32 horas após o início do cio natural.


Experimento 2. Na Tabela 1 são apresentados os resultados da dinâmica ovulatória quando as ovelhas foram submetidas ao efeito macho nos dois ensaios. Neste tratamento as distribuições dos eventos ovarianos foram similares entre os ensaios, exceto as 60h após a retirada dos pessários e aplicação do eCG que no ensaio 2 apresentou menor frequência de corpos lúteos. Na Tabela 2 são apresentados os resultados da dinâmica ovulatória quando as ovelhas não foram expostas aos vasectomizados. As distribuições diferiram significativamente às 52, 64 e 68 horas após a injeção de eCG, indicando que a dinâmica ovulatória foi aparentemente adiada na repetição dos procedimentos para indução/sincronização de cios (Ensaio 2).

No que diz respeito ao momento de ovulação apenas foi significativo (P < 0,05) o tratamento, sendo o tempo decorrido da retirada dos pessários e aplicação do eCG até a ovulação em média de 65,2 ± 2,2 horas na presença dos carneiros vasectomizados e de 73,8 ± 3,2h na ausência dos mesmos. Quanto à taxa de ovulação, esta foi afetada significativamente (P < 0,05) apenas pelo ensaio. As taxas de ovulação foram respectivamente de 2,2 ± 0,2 e de 1,5 ±0,1 respectivamente para o Ensaio 1 e 2.

DISCUSSÃO

O conhecimento clássico sobre momento de ovulação nos ovinos é de que esta ocorre entre 30-36 horas após o início do cio com alguma variabilidade entre raças (ASDELL, 1946). Os resultados em ovelhas Corriedale criadas no hemisfério sul obtidos neste experimento são similares. A maioria das ovulações foi detectada entre 24-32 horas do início da manifestação dos sinais de estro.

SHACKELL et al. (1990) obtiveram os piores resultados (NR = 40%) em ovelhas inseminadas por laparoscopia com sêmen congelado 24-36h após a detecção dos cios sem sincronização de cios. Em contraste, SOUZA et al. (1993) e NEVES & LUZ (1994) obtiveram taxas de fertilidade significativamente maiores nas IA com sêmen congelado via laparoscopia após cio natural (respectivamente de 51% de NR e 62% de prenhez) com procedimento similar. A pequena variação constatada no momento de ovulação após estro natural, permite inferir que o momento de ovulação não deve ter um papel muito importante na variabilidade das taxas de concepção observadas após IA com sêmen congelado nestas condições. No entanto, para a IA em ovinos com sêmen congelado via laparoscopia, a utilização de cios naturais não é um procedimento muito utilizado pela dificuldade de manejo com os animais e disponibilidade de mão de obra especializada. Estes resultados são indicativos de que os contrastes observados na literatura possivelmente estejam relacionados às práticas de controle de manifestação de cios que devem ser efetuadas pelo menos a intervalos de 12 horas.

Quando foram empregados procedimentos para indução/sincronização de cios as ovulações embora tenham se concentrado entre 60-64 horas ocorreram deste 48 horas até além das 80 horas após a retirada dos pessários e injeção de eCG. Esta amplitude de variação efetivamente pode ser uma das possíveis causas pela variabilidade nas taxas de concepção observados após IA com sêmen congelado com estro induzido/sincronizado.

Durante a estação reprodutiva, o momento de ovulação foi afetado pela presença dos vasectomizados antecipando a média do momento das ovulações em torno de 8 horas após os tratamentos hormonais para indução/sincronização de cios. Dentro de um mesmo tratamento (com ou sem a presença dos carneiros vasectomizados) as comparações entre ensaios indicaram um certo atraso no iníco das ovulações no segundo ensaio. Diferenças estas significantes às 60 horas na presença dos vasectomizados e às 52, 64 e 68 horas sem a presença destes. Na prática, este aspecto deve ser considerado quando houver necessidade de repetição dos tratamentos dentro de uma mesma temporada reprodutiva objetivando incrementar o número de concepções com sêmen congelado. Uma possível explicação para estas diferenças pode ser através da baixa correlação entre as respostas observadas em dois tratamentos sucessivos com MAP e eCG (DRIANCOURT, 1987).

Embora os procedimentos relativos à laparoscopia seriada tenham sido considerados capazes de afetar a ovulação, neste estudo foi assumido que estas pequenas manipulações cirúrgicas efetuadas teoricamente após o pico de LH não afetariam a dinâmica ovulatória (MARTIN et al., 1981). Adicionalmente não seriam esperados efeitos diferenciais entre tratamentos.

A interpretação dos resultados da comparação entre os tratamentos (presença ou não dos carneiros vasectomizados) é importante sob os pontos de vista teórico e prático. Teoricamente corrobora os estudos anteriores em outras raças e condições fotoperiódicas (VAN DER WESTHUYSEN et al., 1970; LINDSAY et al., 1975) nos quais o momento das ovulações foi antecipado pela presença dos machos. Sob o ponto de vista prático, apesar do intervalo de tempo em que ocorrem as ovulações seja similar, uma antecipação em torno de oito horas na presença dos machos justifica a utilização de protocolos distintos para as duas situações analisadas. Um outro aspecto diz respeito a sistemas com IA em prazo pré-fixado sem a utilização dos vasectomizados. Nestes a frequência de manifestação de cios não é quantificada. Este fato, contribui para a obtenção de menores taxas de não retorno/ovelha inseminada; diferentemente dos sistemas onde os machos são introduzidos para a identificação dos cios e as fêmeas que não apresentaram estro até as 60h após os tratamentos hormonais não são inseminadas.

FONTES DE AQUISIÇÃO

a - pessários com 50mg de acetato de progesterona, CAL, Cientistas Associados Produtos Biológicos, Rua Andrade Neves, 438, Pelotas, RS, 96020-080.

b - gonadotrofina sérica equina, CAL, Cientistas Associados Produtos Biológicos, Rua Andrade Neves, 438, Pelotas, RS, 96020-080.

2Médico Veterinário, Pesquisador , Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sul Brasileiros, EMBRAPA, Caixa Postal 242, 96400-970, Bagé, RS, Brasil. Autor para correspondência.

Recebido para publicação em 20.07.94. Aprovado em 04.01.95

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  • 1
    Médico Veterinário, Bolsista Recém-Mestre da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul/Centro de Pesquisa de Pecuária dos Campos Sul Brasileiros, EMBRAPA, Caixa Postal 242, 96400-970, Bagé, RS, Brasil.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      20 Out 2009
    • Data do Fascículo
      1995

    Histórico

    • Aceito
      04 Jan 1995
    • Recebido
      20 Jul 1994
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