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A arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte: uma prática pedagógica na educação básica

The art of storytelling integrated to other languages of art: an educational practice in primary education

Resumos

Este artigo tem por objetivo discutir a relevância da arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte e expressão enquanto prática pedagógica desencadeadora de processos criativos e de autoconhecimento no âmbito da educação básica. O artigo está organizado em duas partes: a primeira aborda as bases conceituais da arte-educação e da arte de contar histórias; e a segunda relata experiências profissionais de um dos autores, desenvolvidas entre 1998 e 2006, no âmbito da chamada "Oficina Escola de Arte Granada", envolvendo atividades complementares à escola com alunos e professores de escolas públicas no município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Tais experiências reforçam a importância de buscar alternativas pedagógicas para o desenvolvimento de escolas criativas e transformadoras da realidade, que estimulem alunos mais autônomos e futuros cidadãos.

arte-educação; arte de contar histórias; educação básica; prática pedagógica; formação continuada


This article discusses the relevance of the art of storytelling integrated to other art languages and expressions As a teaching practice which can promote creative and self-knowledge processes in the context of basic education. The article is organized in two parts: firstly we approach the conceptual bases of art-education and the art of storytelling; secondly we explain some professional experiences developed by one of the authors between 1998 and 2006 related to the "Granada School of Art", an educational organization dedicated to art education and storytelling, involving complementary activities to formal education with students and teachers from public schools in the municipality of Nova Friburgo, Rio de Janeiro State. Such experiences reinforce the importance of looking for pedagogic alternatives to the development of creative and engaged schools that generate autonomy and citizenship among students.

art-education; storytelling; basic education; continuous training


ARTIGOS

A arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte: uma prática pedagógica na educação básica

The art of storytelling integrated to other languages of art: an educational practice in primary education

Marina Tarnowski FasanelloI; Marcelo Firpo de Souza PortoII

ICoordenadora do projeto A Escola Vai à Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), em parceria com a Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE-UFRJ) e professora colaboradora do Curso de Extensão Cinema para aprender e desaprender (CINEAD) do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. mtfasanello@gmail.com

IIPesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

RESUMO

Este artigo tem por objetivo discutir a relevância da arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte e expressão enquanto prática pedagógica desencadeadora de processos criativos e de autoconhecimento no âmbito da educação básica. O artigo está organizado em duas partes: a primeira aborda as bases conceituais da arte-educação e da arte de contar histórias; e a segunda relata experiências profissionais de um dos autores, desenvolvidas entre 1998 e 2006, no âmbito da chamada "Oficina Escola de Arte Granada", envolvendo atividades complementares à escola com alunos e professores de escolas públicas no município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Tais experiências reforçam a importância de buscar alternativas pedagógicas para o desenvolvimento de escolas criativas e transformadoras da realidade, que estimulem alunos mais autônomos e futuros cidadãos.

Palavras-chave: arte-educação; arte de contar histórias; educação básica; prática pedagógica; formação continuada.

ABSTRACT

This article discusses the relevance of the art of storytelling integrated to other art languages and expressions As a teaching practice which can promote creative and self-knowledge processes in the context of basic education. The article is organized in two parts: firstly we approach the conceptual bases of art-education and the art of storytelling; secondly we explain some professional experiences developed by one of the authors between 1998 and 2006 related to the "Granada School of Art", an educational organization dedicated to art education and storytelling, involving complementary activities to formal education with students and teachers from public schools in the municipality of Nova Friburgo, Rio de Janeiro State. Such experiences reinforce the importance of looking for pedagogic alternatives to the development of creative and engaged schools that generate autonomy and citizenship among students.

Key words: art-education; storytelling; basic education; continuous training

A alma possui uma necessidade absoluta e inexorável de constantes incursões ao encantamento

Thomas Moore

Introdução

A arte-educação, em geral, tem sido pouco discutida e incorporada no âmbito acadêmico no Brasil (Albano; Ostetto, 2010; Barbosa, 2008; Krugli, 2008), em especial sobre o papel da arte de contar histórias no processo educacional. Visando preencher essa lacuna, este artigo tem por objetivo discutir a relevância da arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte e expressão na educação básica. Isso envolve tanto o educando na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, quanto a formação continuada dos professores, incluindo o desenvolvimento de habilidades voltadas ao desencadear de processos criativos e de autoconhecimento.

Para Herbert Read (2001), a arte deveria ser uma das bases da educação, já que muitos processos pedagógicos estão restritos a processos cognitivos intelectuais que concentram informações reproduzidas pelo professor e desconectadas da própria experiência dos alunos. Esse modelo pedagógico desestimula a curiosidade natural da criança – assim como a dos adultos – e pode ser considerado um dos principais responsáveis pelo fracasso escolar na atualidade.

Para autores clássicos da arte-educação, como o próprio Read (2001) e Lowenfeld e Brittain (1977), assim como a brasileira Ana Mae Barbosa (1978, 1989), a arte resgata um papel ético da escola e do processo de aprendizado, tornando-o simultaneamente mais interessante, completo e complexo, pelo encantamento necessário da realidade objetiva, materialista e economicista da ciência e das sociedades modernas. Como afirma Moore (1997), o encantamento do mundo é a ponte que permite o contato com a alma, com os mistérios profundos que cercam o coração e a imaginação; o encontro com os sentidos, com o amor; e outra forma de união com o mundo à nossa volta. Daí a relação entre encantamento e ética, tão necessária nos tempos atuais. A educação através da arte assume tal perspectiva e está inserida numa proposta pedagógica que privilegia a orientação psicológica do adulto e da criança, ou seja, uma educação dos sentidos. Esta proposta é pensada enquanto uma abordagem integral da realidade, já que é na educação dos sentidos que estão baseados a consciência, a inteligência e o pensamento do indivíduo humano.

Para a arte-educadora Nicia Grillo (1996), que vem desenvolvendo a proposta pedagógica "aprendendo com histórias", um objetivo central do uso dos contos enquanto prática pedagógica é desenvolver o potencial dos alunos e dos professores, fornecendo recursos que estimulem o valor da metáfora e desenvolvam sua capacidade de aprendizado e comunicação. Para isso, proporcionam-se experiências arte-educativas, nas quais cada participante vivencia sua criatividade a partir de sua própria experiência, desenvolvendo a capacidade de leitura, de análise e compreensão de texto de forma simultaneamente sensível e crítica. Outro objetivo é proporcionar o crescimento do que é individual em cada ser humano, pois essa singularidade contribui para a legítima variedade da vida em relação ao contexto social dos alunos, dos professores e das escolas. Além disso, essa proposta difunde e restaura um antigo e efetivo instrumento na arte de educar: o ensinar contando histórias, desde o repertório do folclore universal até um relato pessoal significativo.

Para ilustrar esta ideia, a reflexão sobre a relevância de trabalhar com contos e arte-educação enquanto prática pedagógica será feita à luz de algumas experiências profissionais realizadas ao longo dos últimos doze anos, por um dos autores deste artigo, no município de Nova Friburgo. Além do trabalho direto com alunos em várias fases do desenvolvimento escolar, essa experiência também envolveu o trabalho com escolas e professores da comunidade local.

A arte de contar histórias no contexto da arte-educação: alguns referenciais

A literatura, o folclore e a mitologia consideram as histórias de ensinamento como parte integrante do patrimônio cultural da humanidade, pois estão presentes no folclore de praticamente todos os povos. Desde a transmissão oral até os mais complexos sistemas de conhecimento, diferentes culturas e sociedades têm lançado mão das histórias-ensinamento, reconhecendo-as como uma pedagogia de cunho espiritual-cosmológico e ético-moral e dotadas também de um caráter curativo e preventivo (Shah, 1996). No contexto da arte-educação, o contar histórias pode articular-se com todos os modos de autoexpressão, seja literária, verbal, musical, teatral, plástica ou corporal.

Para Clarissa Pinkola Estés (1996, 1998), o uso das histórias da tradição oral possibilita o desenvolvimento da nossa capacidade criadora e facilita o processo de autoconhecimento. Para Machado (2004, p.24),

assim como o mito, a lenda e a saga, o conto maravilhoso não é só um relato de um determinado tempo, histórico, mas traz na sua própria natureza a possibilidade atemporal de falar da experiência humana como uma aventura que todos os seres humanos partilham, inscrita e vivida em cada circunstância histórica de acordo com as características específicas de cada lugar e de cada povo.

Portanto, em termos educacionais, um objetivo da incorporação dos contos tradicionais e da arte de contar histórias é ampliar o potencial e os recursos dos educadores, de modo a que estimulem o valor educativo da metáfora (histórias) e utilizem-na como instrumento de trabalho dentro da escola nas diversas disciplinas e ocasiões.

Nesta perspectiva, surge, na visão de Grillo (1996), a noção do uso de contos integrado a outras linguagens de arte e expressão enquanto proposta educacional, que significa perceber e desenvolver, em uma dada atividade educativa, a integração de diversas modalidades da arte a partir de um tema – seja ele um que esteja sendo trabalhado na escola, seja um relato significativo vindo de algum educando ou uma história-ensinamento.

Um estudo de caso sobre a Oficina Escola de Arte Granada

As experiências aqui relatadas surgiram a partir do envolvimento de um dos autores na criação e no desenvolvimento da Oficina Escola de Arte Granada (OEA Granada), tendo à frente dos trabalhos a arte-educadora Nícia Grillo, responsável pelo desenvolvimento do programa "Aprendendo com Histórias", em Nova Friburgo, RJ. As atividades em torno da OEA Granada, uma escolinha de arte centrada no trabalho de contos, criada em 1997, propiciaram várias discussões críticas acerca da escola formal e seus processos de aprendizagem, bem como o desenvolvimento de inúmeras experiências com arte de contar histórias, com crianças do Ensino Fundamental. Outra experiência importante foi o trabalho de formação com professores de escolas públicas, desenvolvido também no município de Nova Friburgo.

A origem da OEA Granada remonta à formação de Nícia Grillo na Escolinha de Arte do Brasil, nos anos 70, e a seu envolvimento pessoal com contos tradicionais. Criada em 1948, no Rio de Janeiro, A Escolinha de Arte do Brasil desempenhou um importante papel no desenvolvimento no ensino de arte no País. Herbert Read (1972, 2001) foi uma das inspirações para a Escolinha, a qual exerceu um papel bastante ativo no campo da arte-educação, fora do âmbito das universidades, estimulando a autoexpressão de crianças e adolescentes por meio do ensino das artes. O espírito não diretivo e aberto da Escolinha de Arte do Brasil recebeu o apoio de diferentes intelectuais brasileiros, como o educador Anísio Teixeira e a psiquiatra Nise da Silveira, criadora do Museu do Inconsciente, no Rio de Janeiro.

Como consequência do seu envolvimento com a arte-educação e com o estudo de contos tradicionais e folclóricos de diversas partes do mundo, em especial do Oriente, Nícia Grillo criou em 1980 a Associação Artesanal de Trabalho Educativo (Associarte). Seu primeiro projeto foi denominado Aprendiz Criador, e no seu âmbito foi realizado, durante dez anos, em inúmeros estados do País e mesmo fora (Espanha, Áustria e Argentina), o curso "O Processo Criativo na Arte de Contar Histórias". O curso preparou grupos de contadores de histórias e contribuiu para a formação de grupos de estudos e pesquisa, com educadores, artistas, professores multidisciplinares e arte-terapeutas (El Clarín, 2006). Nos anos 1990, formou-se o Grupo Granada de Contadores de Histórias, que passou a realizar estudos, pesquisas, publicações de livros e apostilas, compilações e apresentações de histórias tradicionais do folclore mundial. Um dos trabalhos publicados foi Histórias da Tradição Sufi (Grillo, 1996), o qual faz parte da bibliografia dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN –, do MEC.

Em 1997, a primeira autora deste artigo foi convidada por Nícia para fazer parte do projeto de criação da Oficina Escola de Arte Granada. A proposta inicial da escola estava voltada ao trabalho de arte-educação com crianças de 3 a 6 anos, como uma alternativa à creche existente no distrito de São Pedro da Serra. Esse trabalho evoluiu para a formação de turmas regulares de Educação Infantil e alfabetização e, também, turmas em regime de contraturno com crianças de 7 a 13 anos da rede escolar local, cujos pais manifestassem interesse. O objetivo principal era aprimorar a capacidade criadora, utilizando os talentos da criança e melhorando, consequentemente, sua leitura, seu raciocínio, sua capacidade de pesquisa, de comunicação e de compreensão. As atividades eram desenvolvidas com recursos obtidos pela doação dos pais dos alunos, bem como de pessoas físicas e jurídicas interessadas na proposta.

É interessante observar que a ampliação do trabalho com a comunidade local e com os professores da escola da região ocorreu justamente a partir da entrada dos primeiros alunos da Educação Infantil e da alfabetização da OEA Granada nessa escola. Segundo relatos dos professores, era claramente perceptível um diferencial qualitativo de interesse e curiosidade no processo de aprendizado, assim como uma maior facilidade de aprendizagem. A partir desse interesse, houve uma solicitação do diretor e de alguns professores da então única escola pública na comunidade para uma parceria com a OEA Granada. Tratava-se de um colégio estadual de Ensino Fundamental e Médio, considerado modelo no estado. Isso aconteceu em 2001, e foi iniciado, à época, um trabalho de formação com os professores dessa escola e atividades com educandos da turma de alfabetização, que se estendeu posteriormente para a Educação Infantil. Nos anos de 2006 e 2007, desenvolveu-se, em outra escola pública municipal recém-inaugurada na comunidade, o projeto Comunidade na Escola, que visava reproduzir o modelo de ensino e aprendizado pela arte da OEA Granada, com a participação intensa dos pais e da comunidade, e auxiliou na construção do projeto político-pedagógico da escola.

Uma última e mais recente experiência com professores e crianças foi desenvolvida ao longo de 2007, em um trabalho de oficinas de contos e arte integrada, iniciado com alunos de uma instituição de ensino ligada à rede pública municipal de Nova Friburgo (Casa Madre Roselli). Posteriormente, esse projeto foi estendido aos professores da instituição, bem como à equipe de apoio – merendeiras, cozinheiras e serventes –, que também lidava diretamente com as crianças Esse grupo de funcionários faz parte da comunidade escolar e tem contato direto com as crianças, embora raramente sejam considerados como atores relevantes no ambiente educacional da escola. A experiência nesse local reforçou a importância da arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte e expressão, como ferramentas para sensibilizar e conscientizar não só o corpo docente; e revelou a importância da equipe de apoio no processo educacional, ao mesmo tempo que possibilitou que diversas barreiras de relacionamento entre diferentes membros da comunidade escolar fossem ultrapassadas, por via da humanização produzida pelas oficinas criativas de contos.

Considerações finais

As experiências que fazem parte deste breve relato reforçam a hipótese central de que as histórias tradicionais possuem um grande valor no processo educativo, por serem capazes de superar, de forma sutil e profunda, as formas limitadas de aprendizagem, positivando nossos talentos, recuperando o encanto da escola e do aprendizado. Mais que uma simples estratégia de sensibilização e aproximação entre os corpos docente e discente, a arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte, pode ser usada como ponte que conecta as bases intelectuais de autores como Paulo Freire (1997, 2002, 2003), com práticas efetivamente transformadoras desenvolvidas no âmbito das escolas.

Um aspecto interessante a apontar, e que precisaria ser mais bem aprofundado em estudos posteriores, é a observação das dificuldades reveladas pelos professores de maior formação acadêmica que participaram do projeto Comunidade na Escola. Muitos mostraram dificuldades para investir em novos processos educativos que incorporassem as experiências e as vivências dos próprios alunos em seus contextos cotidianos.

Com relação aos alunos, nosso acompanhamento das várias crianças que passaram pelas atividades complementares dentro da OEA Granada, ao longo dos anos, nos dá um forte sentimento da ocorrência de um desenvolvimento infantil diferenciado, com melhor qualidade, o que precisaria ser mais bem avaliado futuramente. Diversas crianças com dificuldades emocionais e de aprendizagem passaram a ter mais alegria, capacidade de convívio interpessoal e habilidade para a superação de problemas, já que muitos contos selecionados, adaptados ou mesmo criados pela equipe da Escolinha trabalhavam, de forma sutil, com as próprias dificuldades existentes. As linguagens de arte e expressão integradas ao estudo de contos complementavam o trabalho, funcionando como meios de expressão, elevação de autoestima e autonomia adequados ao crescimento interno e externo das crianças.

Mesmo as experiências que envolveram professores e educandos em um tempo mais restrito apontam para a validade de nossa proposta dentro das escolas. Por exemplo, segundo relato do diretor de um colégio estadual, a avaliação dos professores das turmas onde o projeto foi aplicado revelou que os alunos que passaram pela experiência de arte-educação com histórias demonstraram imensa alegria e apresentaram melhoras em termos de concentração, relações interpessoais e qualidade do aprendizado. Também a escola municipal onde foi desenvolvido o projeto "Comunidade na Escola" apresentou avaliação semelhante. De acordo com a diretora, alunos e professores puderam vivenciar a aprendizagem de forma prazerosa, criativa e terapêutica. Segundo palavras da diretora da Casa Madre Roselli, cujo projeto de oficina de contos e arte integrada também envolveu merendeiras, serventes e cozinheiras, as oficinas de contos com adultos e crianças "confirmaram-se como um espaço em que as participantes produzem e exploram outras capacidades diferentes daquelas exigidas pelo rendimento escolar e do ambiente de trabalho". Trata-se de experiências, portanto, que podem contribuir para uma maior humanização do processo educativo e gerar mais felicidade na escola.

Recebido em 21 de julho de 2011 e aprovado em 05 de outubro de 2011.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Dez 2012
  • Data do Fascículo
    Dez 2012

Histórico

  • Recebido
    21 Jul 2011
  • Aceito
    05 Out 2011
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