Acessibilidade / Reportar erro

A Quinta História: composições da Educação Matemática como área de pesquisa.

FERNANDES, F. S.. A Quinta História: composições da Educação Matemática como área de pesquisa.2014. 233f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Rio Claro: 2014. Orientador: Antonio Vicente Marafioti Garnica

A tese de doutorado de Fernandes (2014) é diferenciada por vários aspectos: o autor foge de apresentar um texto totalmente nos moldes acadêmicos e surpreende o leitor com a riqueza de uma composição textual que entrelaça a linguagem acadêmica com textos literários, produzindo fragmentos ora longos e ora sucintos; e, ao apresentar conceitos como os de biografia, narrativa de vida e memoriais por meio de uma redação atrativa e complexa, lança mão da literatura e da filosofia em conjunto com a hermenêutica em exercícios de teorização. Diriam alguns que o pesquisador acadêmico precisa seguir rigorosamente as normas estabelecidas e prefixadas para o relatório final de seu trabalho, porém a originalidade na elaboração desses relatórios permite alcançar o êxito e provocar admiração, uma vez que possibilita ao leitor uma leitura agradável mesmo quando se trata de densas teorias.

Em A Quinta História: composições da Educação Matemática como área de pesquisa, Fernandes (2014) prende o leitor desde o início, com a novidade do tom e do estilo, já que apresenta, logo após o sumário, o conto A Quinta História, de Clarice Lispector, inspiração para a obra que segue.

Os cinco capítulos que formam a tese têm por finalidade “elaborar compreensões de como uma área de pesquisa, a Educação Matemática, se constitui” por meio de narrativas de vida, ou ainda, como o próprio autor ressalta, pretende-se “problematizar os modos de existir da Educação Matemática que essas narrativas de vida possibilitam gerar e gerir, percorrendo caminhos entre sua cientificidade e historicidade” (FERNANDES, 2014, p.17). Essa inquietude está intimamente ligada ao modo como a narrativa é pensada pelo autor, tanto em termos metodológicos e históricos, quanto filosóficos.

No que poderíamos chamar de introdução, Cantos, em cantos, encantos: o que foi possível contar, o autor conta-nos sua trajetória como pesquisador, suas aproximações, distanciamentos, encantamentos e inspirações. Contudo, entre todos esses esforços que revelam não somente o que será abordado em cada um dos capítulos, mas nos faz conhecer e perceber que autor é esse - como se constituiu e tornou-se pesquisador da Educação Matemática, bem como as suas aproximações teóricas e metodológicas, entre outras informações que contribuem diretamente para o processo hermenêutico do leitor, o que destacamos é como esse autor compreende e mobiliza a narrativa em seu trabalho. De acordo com Fernandes (2014), várias são as pesquisas na Educação Matemática que utilizam as narrativas de vida – relatos, depoimentos, diários, biografias, autobiografias e outros – como forma de produção de conhecimento. Contudo, muitas dessas pesquisas buscam a identidade de um grupo profissional e suas práticas, partindo do singular para o plural. O que o autor defende é articular narrativas e questões, de modo que as singularidades das narrativas de vida de pesquisadores em Educação Matemática - mobilizadas com o intuito de atingir o objetivo da pesquisa – não sejam atribuídas a discursos totalizantes, mas que contribuam na construção de cenários que possibilitem tecer histórias sobre a constituição da Educação Matemática como área de pesquisa.

Com uma rica variedade linguística no que, talvez, seja um dos textos mais profícuos em termos de compreensões, delineamentos e teorização, o primeiro capítulo, denominado Biografia do Orvalho, apresenta o delineamento metodológico, a delimitação dos colaboradores, o primeiro ensaio com um memorial e os cuidados que o autor terá com as narrativas nos próximos capítulos. Por esse motivo, já adiantamos que foi necessário mais atenção e tempo neste capítulo.

Sendo habitual a aposta nas potencialidades das narrativas para produção de conhecimento histórico para o grupo a que autor pertence, o GHOEM1 1 GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática que tem como um de seus objetivos mapear a Formação e Atuação de Professores de Matemática no Brasil. - em que grande quantidade de trabalhos produzidos utilizam narrativas de vida construídas a partir de entrevistas por meio da metodologia da História Oral -, o autor lança-se a uma construção metodológica que utiliza narrativas, mas em uma vertente um pouco distante dos esforços anteriormente desenvolvidos pelo grupo, já que no primeiro momento o autor decidiu investir nos memoriais elaborados por pesquisadores que visavam ao título de livre-docente. Deve-se ressaltar ainda que o GHOEM não apenas mobiliza a História Oral como metodologia nas pesquisas em Educação Matemática, mas, assim como salienta o autor, também mobiliza a História Oral como uma base existencial nas pesquisas desta área (FERNANDES, 2014, p.27). São então apresentados autores como Bolívar, Domingo e Fernandez para tratar da mobilização de narrativas de vida em pesquisas de cunho educacional, discutindo a multiplicidade de caracterização do gênero biográfico, no qual se inscrevem autobiografias, memoriais, cartas, relatos e diários. A preocupação desses autores mobilizados está em discutir as potencialidades dessas narrativas para pesquisas que envolvem o contexto educacional, ou seja, visa-se a produzir, juntamente com essas narrativas, conhecimento.

Neste viés, o autor discute que ao explorar as narrativas de vida com o propósito mencionado, algumas concepções também passam a ser focalizadas, como a ideia de uma produção de si, da experiência e da memória. Problematizam-se, assim, algumas afirmações de Larrosa, Deleuze e Rolnik, com que são apresentadas três fundamentações: a primeira é que a memória envolvida no processo de autonarração não está apenas relacionada com a memória pessoal e biológica; a segunda, baseada em Larrosa, é que a experiência não pode ser definida como aquilo que passa, mas sim como o que “nos passa”; a terceira é de que há uma construção momentânea de um território histórico-geográfico-existencial do sujeito e também do mundo no processo em que o sujeito narra a si próprio.

Explicitadas as fundamentações, o autor apresenta os colaboradores da pesquisa e destaca suas escolhas. Como o intuito foi o de trabalhar com memoriais de Livre Docência, houve a limitação no número de instituições, já que concursos de Livre Docência ainda acontecem no Brasil apenas na Universidade de São Paulo – USP, na Universidade de Campinas – UNICAMP, na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o que levou o autor a restringir a busca de colaboradores apenas ao estado de São Paulo. Definem-se, a partir dessas instituições, três depoentes: o Prof. Dr. Marcelo de Carvalho Borba, pesquisador com grande inserção internacional; o Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente, o único pesquisador da área que recebeu este título na Unifesp; e a Profa. Dra. Arlete de Jesus Brito por ser a pesquisadora, no momento da pesquisa, que havia recebido o título mais recentemente.

A arte de contar, relatar, narrar, que provoca e possibilita poderosas narrativas, fez o autor, durante a leitura dos memoriais, acreditar que algo poderia ser dito para além daquelas narrativas direcionadas ao concurso e produzidas, na visão do autor, mediante um regime de controle ditado pelas pressões institucionais. Atendendo a esse pensamento, Fernandes faz um exercício com o memorial de seu orientador, Prof. Dr. Antonio Vicente Marafioti Garnica, na tentativa de conseguir registrar e comunicar algo “além” do texto gerado num regime de controle. Neste exercício, foram selecionados fragmentos que auxiliaram na reescrita do memorial, na composição de uma nova narrativa com o propósito de “evidenciar se ao devolver o memorial reescrito, outras marcas atuariam no processo de narração do constituir-se pesquisador” (FERNANDES, 2014, p. 34). Constatou-se que a reelaboração do memorial apenas com alguns fragmentos que envolvessem aspectos da formação não era suficiente para o colaborador identificar-se com a narrativa produzida.

Na sequência o autor apresenta um tópico denominado Biografia do Orvalho em que faz relação inicialmente com versos da poesia Biografia do Orvalho, de Manoel de Barros. Começa assim a discorrer sobre a biografia e o ato de biografar, tomando como base um aporte teórico denso que permite lançar compreensões de que “o gênero biográfico sugere um constante estranhamento que estabelecemos de nossa humanidade, de um eu que já não o é e que, ao mesmo tempo, entranha um eu que virá a ser” (FERNANDES, 2014, p.45, grifo do autor). Nesse sentido, o autor conclui que a tarefa do biógrafo parece ser de debruçar na relação que envolve o presente, o passado e o futuro para que seja possível a produção de conhecimento.

Todas essas relações e construções teóricas tecidas permitiram a Fernandes constatar que houve um engano a respeito das limitações do memorial e decidir qual o caminho que a pesquisa perseguiria. Foi por meio do memorial do orientador – aquele primeiro exercício já mencionado - que o autor percebeu que os memoriais focavam o que, numa perspectiva foucaultiana, é um dispositivo da confissão da verdade e que era enganosa a tentativa de ir além dessa narrativa produzida nesse regime de controle realizando, no caso, entrevistas a partir dos memoriais. O que Fernandes tentava equivocadamente – como ele mesmo reconhece - fazer era produzir o mesmo controle que a academia produzia por meio de seus editais, uma vez que não aceitava que os pesquisadores se constituíssem como pesquisadores somente com a narrativa dos memoriais. Apesar da ironia fina que oscilava entre o engano e o que se pretendia, o autor, tendo em mãos os memoriais e as entrevistas, decidiu trabalhar com as duas fontes, levando em conta três cuidados: o cuidado com a estética da narrativa, que tenta lutar contra o perigo do reconhecimento, de não favorecer modos de identificação; o cuidado político da narrativa, lutando contra as políticas de identidade que tornam qualquer existência compreensível, previsível e identificável; e por último, o cuidado com o ético, lutando contra os regimes de verdades.

No capítulo A Partilha são apresentadas as narrativas dos colaboradores, relatando inicialmente como foi o momento da realização das entrevistas e, na sequência, a textualização, composta por trechos do memorial – em negrito - e da entrevista – sem negrito. A constituição das entrevistas inicia-se a partir do momento em que foi agendada, com cada colaborador, a entrevista. Antes de iniciar a entrevista, no dia agendado, foi entregue para cada um deles uma cópia impressa de uma reelaboração do memorial, uma composição de fragmentos feita pelo próprio autor segundo o que julgava mais significativo para sua pesquisa. Após esse primeiro momento, o memorial reescrito poderia ser lido pelo colaborador, que julgaria se isso o auxiliaria ou não na constituição da sua fala.

Foi necessária uma grande criatividade para fazer aparecer, num mesmo texto, fragmentos da oralidade e fragmentos de textos escritos. Para isso, a inspiração surgiu a partir da primeira entrevista, quando o próprio colaborador optou em ler o memorial e fazer intervenções quando julgou necessário. Nas demais entrevistas, os depoentes mantiveram o mesmo procedimento: falavam a partir do memorial a eles apresentado.

Buscando elaborar compreensões sobre Educação Matemática, focadas a cientificidade e a historicidade, Fernandes apresenta nos dois capítulos seguintes, o que ele compreende por ciência e história, explicitando o que é pensar a Educação Matemática do ponto de vista da ciência e o que é pensar a Educação Matemática do ponto de vista da história, segundo sua perspectiva.

Em Educação Matemática: Compreensões de, para e sobre uma área de pesquisa, terceiro capítulo, a Educação Matemática é considerada entre prática social e disciplina, sendo ainda discutida a noção de ciência na perspectiva de Michel Serres, Gilles Deleuze e Felix Guattari. São, por fim, tecidas algumas compreensões sobre a Educação Matemática como área de pesquisa, ressaltando que a narrativa de vida pode permitir a produção de conhecimento de como a vida faz e se faz nessa área de pesquisa. Neste terceiro capítulo, o autor deixa claro que o interesse da pesquisa está na existência de uma prática de Educação Matemática com nítidas configurações, ressaltando a Educação Matemática como prática social a partir das ideias de Miguel, chamando-nos à atenção que a Educação Matemática pode estar em vias de disciplinarização, ou seja, como um campo autônomo de investigação e de formação profissional institucionalmente legitimado.

Em virtude de se pensar a Educação Matemática como prática social, Fernandes destaca que não devemos compreendê-la depois das normatizações de um campo de pesquisa, mas sim entender que a Educação Matemática se compõe junto às normatizações que ela estabelece. Esse é um ponto que merece destaque, já que difere de áreas disciplinares já constituídas.

Apresenta-se então a Educação Matemática em vias de se fazer, como disciplina, campo científico, prática social ou até mesmo ciência. O autor opta por caracterizar a Educação Matemática com a expressão “área de pesquisa”, salientando que

por área de pesquisa compreendemos uma prática social, pensada junto à noção de ciência problematizada em dois espaços de pensamento, em que as finalidades, ações, agentes e sujeitos envolvidos em sua dinâmica estão preocupados com as dimensões de um “fazer pesquisa” que se reporta a certos aspectos de cientificidade, os mais diversos, envolvendo questões culturais, sociopolíticas, epistemológicas, existenciais. Uma área de pesquisa é pensada, aqui, como um recorte dessa prática social em que importam os vetores envolvidos nos processos de constituição de sua cientificidade, seus modos de ser ciência (FERNANDES, 2014, p. 120).

Pensada então a Educação Matemática como área de pesquisa, é apresentado o quarto capítulo, Entre experiência e história: uma a-história da Educação Matemática?, que tem como finalidade problematizar o conhecimento histórico, bem como discutir a utilização de narrativas de vida em pesquisas historiográficas, explicitando como foi possível, a partir das narrativas de vidas dos colaboradores da pesquisa, produzir histórias.

Inicialmente, o autor discute a História da Educação Matemática como campo de pesquisa, salientando que não interessa pensar a História da Educação Matemática como particularidade da História da Educação, mas que podemos, dentro do nosso movimento, constituir uma história singular. Na sequência, o autor aborda a mobilização de narrativas (auto)biográficas como fontes históricas em diversos regimes de historicidades e assume, nesse sentido, que o memorial, nesta pesquisa, é abordado como um gênero de escrita ligado à produção de si.

É apontada, ainda neste capítulo, a relação entre a experiência e a história, na perspectiva de Larrosa e Nietzsche, constatando que durante o processo de constituição da história como ciência que discorre sobre o homem, ela, a história, negligencia o conceito de experiência. O que o autor tenta fazer neste trabalho é devolver a experiência para a historia, buscando um modo de contar história de maneira que a experiência seja ressaltada. Encontramos, então, três grandes conceitos que foram fundamentais: a análise narrativa de narrativa - ideia de Bolívar que Cury traz para a Educação Matemática – visando a trabalhar da particularidade para a pluralidade, defendendo o caráter narrativo do texto; a história vivente, nutrindo a ideia de que devemos praticar uma historia que mobilize todo o nosso ser, uma história a partir de si; e a estética ficcional – amparada por uma ideia foucaultiana – segundo a qual a narrativa não é compreendida apenas pela palavra, mas na relação com a palavra.

A partir dessas constituições, o autor apresenta a A Quinta História, quinto e último capítulo, no qual, por meio de uma aproximação com o conto de Clarice Lispector, são criadas (outras) narrativas sobre a constituição da Educação Matemática como área de pesquisa. A maioria das narrativas inspira no leitor uma inquietação crescente por constituírem um gênero inteiramente diverso dos usualmente presentes em teses de doutoramento. Valendo-se de escritos das entrevistas coletadas com seus depoentes, mas sem citá-los nominalmente (ainda que a identificação seja possível) os textos são compostos de estranhamentos para identificação e serviu como que uma costura de todos os capítulos e textos anteriores, ainda que deles sejam independentes.

Fernandes escreve histórias abusando da imaginação, remetendo, contudo, o leitor a diferentes aspectos, acadêmicos ou literários, que o auxiliaram na composição das histórias. Cada uma dessas narrativas apresentadas remetem o leitor a um pequeno léxico de “palavras experiência”, que consta do apêndice, composto por poesias, imagens e conceitos.

Na primeira história, Somos educadores matemáticos: uma questão de Topologia, buscou-se discutir fronteira, limites, bordas que delimitam o dentro e o fora da Educação Matemática: temos como olhar para as narrativas dos colaboradores e ver como aquelas vidas singularmente promovem modos de estar dentro ou fora da Educação Matemática. A personificação da Educação Matemática é o recurso narrativo predominante.

Na segunda história, Somos educadores matemáticos: uma questão de Ordem, discute-se a Educação Matemática constituindo-se em meio a estratégias de subjetivação e poder, em uma perspectiva foucaltiana. O recurso narrativo utilizado foi o da escrita epistolar: a Educação Matemática escreve uma carta para a instituição, contando-lhe como é difícil, para ela, essa relação de amizade com a instituição e expressando o desassossego entre a submissão e o poder.

Em Somos educadores matemáticos: uma questão de Gramática, título da terceira história, busca-se pensar a Educação Matemática em diferentes mecanismos de funcionamento. Nesta história a palavra “muda” foi utilizada como disparadora do recurso narrativo, pensando-a como substantivo, verbo e adjetivo de modo a conjugar também a Educação Matemática de diferentes maneiras.

Na quarta história, Somos educadores matemáticos: uma questão de Arqueologia, pensam-se as possiblidade de (in)subordinação da Educação Matemática frente a outras formas de conhecimento, especialmente a Matemática e a Educação, discutindo se a Educação Matemática é um campo da Educação, um campo da Matemática, ou se pertencente a nenhum desses espaços. A inspiração para a elaboração dessa história foi buscada em um conto de Umberto Eco, no qual arqueólogos de um futuro distante encontram as narrativas de vida dos depoentes de Fernandes e, a partir dessas passam a problematizar a existência da Educação Matemática.

A última história, a quinta história, Somos educadores matemáticos: a gradação está nos rótulos, assim como a quinta história de Clarice Lispector, resume-se a um título, provocando o leitor a constituir suas próprias histórias a partir de tudo que foi apresentado no trabalho.

No desfecho dessas considerações percebemos que a tese é rica em detalhes, conteúdos e de significações a respeito de como a Educação Matemática se constitui como área de estudo, atingindo assim o objetivo central da pesquisa.

No entanto, nos momentos em que Fernandes apresenta a ciência em Michel Serres, Gilles Deleuze e Felix Guatarri, bem como quando faz apontamentos sobre sua perspectiva foucaultiana, seus possíveis leitores poderão ter dificuldades para compreender os conceitos apresentados caso não tenham domínio desses teóricos. Mas devemos observar que os esforços do pesquisador na busca da teorização é relevante e contribui significativamente para a área em estudo. Enfim, a tese de Felipe Santos Fernandes, não somente contribui com a História da Educação Matemática, mas com a própria área de Educação Matemática, além de colaborar com discussões a respeito das potencialidades dos memoriais como fonte, das relações entre história e ficção e, também, de relatórios de pesquisa ao propor, ao leitor, o exercício de aventurar-se na elaboração de seus relatórios de pesquisa.

  • 1
    GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática que tem como um de seus objetivos mapear a Formação e Atuação de Professores de Matemática no Brasil.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    May-Aug 2016
UNESP - Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Pesquisa, Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática Avenida 24-A, 1515, Caixa Postal 178, 13506-900 Rio Claro - SP Brasil - Rio Claro - SP - Brazil
E-mail: bolema.contato@gmail.com