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Prevalência do aleitamento materno e fatores associados à interrupção da amamentação em mulheres militares

Prevalencia de la lactancia materna y factores asociados a la interrupción de la amamantación en mujeres militares

Resumos

OBJETIVO: Avaliar a situação do aleitamento materno e os fatores associados à interrupção da amamentação entre mulheres militares da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de conveniência, composta por 100 mães militares com crianças de até 24 meses. Foram coletados dados sobre frequência do aleitamento materno, perfil socioeconômico, carreira militar, assistência à saúde e hábito materno-infantil. A análise de regressão logística foi realizada para verificação da associação entre a interrupção do aleitamento materno e as variáveis do estudo. Os testes de Mann-Whitney e t foram utilizados para apresentação do tempo dos aleitamentos exclusivo e materno. RESULTADOS: O aleitamento materno ocorreu em 94% dos casos, com duração mediana de 7,2 meses. Não houve diferença significativa do aleitamento materno entre mães militares de acordo com a patente, o nível educacional e a atividade operacional. A análise multivariada apresentou associação positiva entre o desmame e as variáveis: estado civil da mãe (casada), informação sobre a importância da amamentação no pré-natal e utilização do leite não humano. A variável que se relacionou positivamente com duração maior do aleitamento materno exclusivo foi: mães com dois filhos prévios. CONCLUSÕES: A atividade operacional não interferiu na prevalência do aleitamento materno entre mães militares. Os autores especulam que, durante o acompanhamento pré-natal, o planejamento de ações voltadas à informação da importância da amamentação pode melhorar a prevalência e a duração do aleitamento materno nesta população.

aleitamento materno; desmame; fatores de risco; militares


OBJETIVO: Evaluar la situación de la lactancia materna y los factores asociados a la interrupción de la amamantación entre mujeres militares de la región metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil). MÉTODOS: Estudio transversal con muestreo de conveniencia compuesto por 100 madres militares con niños de hasta 24 meses. Se recogieron datos sobre frecuencia de la lactancia materna, perfil socioeconómico, carrera militar, asistencia a la salud y hábito materno infantil. El análisis de regresión logística fue realizado para verificar la asociación entre interrupción de la lactancia materna a las variables del estudio. Las pruebas de Mann Whitney y prueba T fueron utilizadas para verificar el tiempo de lactancia exclusiva y de la lactancia materna. RESULTADOS: La lactancia materna tuvo ocurrió en 94% de los casos y su duración mediana fue de 7,2 meses. No hubo diferencia significativa de la lactancia materna entre madres militares de acuerdo con la patente, el nivel educacional y la actividad operacional. El análisis multivariado presentó asociación positiva entre el destete y las variables: situación civil de la madre (casada), información sobre la importancia de la amamantación en el prenatal y utilización de la leche no humana. La variable que se relacionó positivamente con una duración más grande de la lactancia materna exclusiva fue madres con dos hijos previos. CONCLUSIONES: La actividad operacional no interfirió en la prevalencia de la lactancia materna entre madres militares. Los autores especulan que durante el seguimiento prenatal la planificación de acciones dirigidas para la información de la importancia de la amamantación puede mejorar la prevalencia y la duración de la lactancia materna en esta población.

lactancia materna; destete; factores de riesgo; militares


OBJECTIVE: To assess the prevalence of breastfeeding and risk factors associated with weaning among military women in the metropolitan region of Belo Horizonte, Minas Gerais, Southeast Brazil. METHODS: A cross-sectional study with a convenience sample including 100 military mothers with children aged up to 24 months. Data were collected on the frequency of breastfeeding, socioeconomic profile, military career, health care, and maternal and child habits. The logistic regression analysis was performed to verify the association between discontinuation of breastfeeding and study variables. Mann-Whitney and t tests were used to verify the time of exclusive and maternal breastfeeding. RESULTS: Breastfeeding occurred in 94% of cases, with a median duration of 7.2 months. There was no significant difference on breastfeeding among mothers according to military rank, educational level, and operational activities. Multivariate analysis showed a positive association between weaning and the following variables: mother's marital status (married), information on the importance of breastfeeding during prenatal care and use of non-human milk. The variable that was positively related with the longer duration of exclusive breastfeeding was the presence of two previous children. CONCLUSIONS: The operational activity did not affect the prevalence of breastfeeding among military mothers. During prenatal care, planning action aiming to improve the information about breastfeeding can improve its prevalence and length in this population.

breastfeeding; weaning; risk factors; military personnel


ARTIGO ORIGINAL

Prevalência do aleitamento materno e fatores associados à interrupção da amamentação em mulheres militares

Tatiana Caroline S. B. FreitasI; Sheyla Cristina da SilvaII; Roberto Gomes ChavesIII; Joel Alves LamounierIV

Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil

IMestre em Ciências da Saúde pela UFMG; Tenente Farmacêutica da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Belo Horizonte, MG, Brasil

IIGraduada em Educação Física pela UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil

IIIDoutor em Pediatria pela UFMG; Professor Titular de Pediatria da Universidade de Itaúna, Itaúna, MG, Brasil

IVDoutor em Saúde Pública e Nutrição pela University of California, EUA; Professor Titular de Pediatria da Universidade Federal de São João Del Rei e da UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Tatiana Caroline S. B. Freitas Rua Felipe dos Santos, 760, apto. 1.601, Torre 1 - Lourdes CEP 30180160 - Belo Horizonte/MG Email: tatianabossert@yahoo.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a situação do aleitamento materno e os fatores associados à interrupção da amamentação entre mulheres militares da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.

MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de conveniência, composta por 100 mães militares com crianças de até 24 meses. Foram coletados dados sobre frequência do aleitamento materno, perfil socioeconômico, carreira militar, assistência à saúde e hábito materno-infantil. A análise de regressão logística foi realizada para verificação da associação entre a interrupção do aleitamento materno e as variáveis do estudo. Os testes de Mann-Whitney e t foram utilizados para apresentação do tempo dos aleitamentos exclusivo e materno.

RESULTADOS: O aleitamento materno ocorreu em 94% dos casos, com duração mediana de 7,2 meses. Não houve diferença significativa do aleitamento materno entre mães militares de acordo com a patente, o nível educacional e a atividade operacional. A análise multivariada apresentou associação positiva entre o desmame e as variáveis: estado civil da mãe (casada), informação sobre a importância da amamentação no pré-natal e utilização do leite não humano. A variável que se relacionou positivamente com duração maior do aleitamento materno exclusivo foi: mães com dois filhos prévios.

CONCLUSÕES: A atividade operacional não interferiu na prevalência do aleitamento materno entre mães militares. Os autores especulam que, durante o acompanhamento pré-natal, o planejamento de ações voltadas à informação da importância da amamentação pode melhorar a prevalência e a duração do aleitamento materno nesta população.

Palavras-chave: aleitamento materno/epidemiologia; desmame; fatores de risco; militares.

Introdução

A recomendação mundial é amamentar ao seio exclusivamente por seis meses e realizar a manutenção do aleitamento materno complementado pelo período mínimo de 24 meses(1). Tal recomendação encontra embasamento nos benefícios do aleitamento materno, dentre eles a proteção contra cólicas nos primeiros seis meses de vida, infecções respiratórias e gastrintestinais, reduzindo, assim, o número de internações(2-4). A amamentação satisfaz as necessidades nutricionais, sendo responsável pelo melhor desenvolvimento da criança, especialmente nos dois primeiros anos(5). Com relação aos efeitos de longo prazo, as crianças amamentadas apresentam médias mais baixas de pressão arterial sanguínea e colesterol total, menor prevalência de sobrepeso/obesidade e diabetes tipo II, além de melhor desempenho nos testes de inteligência(6).

Nas últimas duas décadas, tanto o número de mulheres no Serviço Militar quanto o daquelas que amamentam(7-9) têm aumentado. As militares, quando combinam amamentação e trabalho, podem ter experiência com o aleitamento materno semelhante à de mães civis que trabalham, apesar de questões específicas da carreira militar(9). Contudo, demonstrou-se que, entre as mães militares, a probabilidade de amamentar até os seis meses é menor do que entre as civis(10).

As características do Serviço Militar — como a atividade operacional, que inclui o policiamento dos locais públicos, os requisitos de missão e as barreiras organizacionais — podem dificultar o aleitamento materno(11). Carreira militar e família são instituições que requerem sacrifícios, recursos, lealdade e metas de seus membros. Para algumas mulheres, a conciliação entre as demandas da carreira militar e a satisfação da vida familiar, como esposa e mãe, é um desafio(12).

As variáveis sociais e econômicas e o uso de medicamentos durante a lactação associam-se ao sucesso ou à falha da prática da amamentação, porém, ainda há necessidade de conhecimento de seus efeitos sobre o tempo do aleitamento materno entre mães militares(13).

Considerando a inexistência de estudos sobre amamentação em mulheres militares no Brasil e o fato de que as responsabilidades e demandas da carreira militar podem interferir no aleitamento materno, o presente trabalho teve por objetivo conhecer a prevalência do aleitamento materno na população militar, além de investigar os fatores associados à interrupção da amamentação.

Método

Trata-se de um estudo transversal realizado com mães militares da região metropolitana de Belo Horizonte que tiveram partos de maio de 2007 a setembro de 2011. Os dados de interesse foram obtidos pelo Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais (HPM).

Para o cálculo amostral, considerando-se que são realizados em média 65 partos em mulheres militares por ano na região metropolitana de Belo Horizonte e que o estudo foi realizado com aquelas que tiveram partos no período entre maio de 2007 e setembro de 2011, levou-se em conta uma população de 275. Amostragem aleatória simples foi realizada, esperando-se uma frequência do aleitamento materno de 97,9%(14), sendo necessária amostra aleatória de 40 mulheres para obter representatividade. A amostra do estudo foi de 100 mulheres, sendo que se optou por uma amostra de conveniência, considerando que a militar muitas vezes está em atividade nas ruas.

A coleta de dados foi conduzida entre maio de 2009 e setembro de 2011. As entrevistas foram realizadas nos batalhões, nas companhias, nas diretorias e nos órgãos de apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) da região metropolitana de Belo Horizonte a partir de busca ativa. As informações coletadas, registradas em questionário validado, eram relativas às características de frequência do aleitamento, demográficas, socioeconômicas, trabalho militar, assistência à saúde e hábitos materno-infantis. As mães entrevistadas receberam informações referentes ao conteúdo, aos objetivos e à finalidade da pesquisa. Após apresentação e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, procedeu-se à entrevista, com garantia de sigilo das informações. Para este estudo, o termo desmame foi definido como a interrupção total da amamentação(15,16).

O software utilizado foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 13.0. A caracterização dos dados foi produzida em tabela de frequências absoluta e relativa. A análise univariada foi realizada por meio do teste do qui-quadrado de Pearson assintótico e exato, sendo aplicado para análise da associação entre a interrupção do aleitamento materno e as variáveis do estudo. As variáveis estatisticamente significantes no nível de 0,20 foram utilizadas no modelo multivariado de regressão logística. Para a análise do tempo de amamentação e de aleitamento materno exclusivo utilizou-se estatística descritiva, incluindo os valores de média e desvio padrão para dados paramétricos e medianas e intervalo interquartil para os não paramétricos. O teste de Mann-Whitney foi aplicado na comparação de amostras não paramétricas e o t de Student na comparação de dados paramétricos. A normalidade foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk.

Resultados

Das 100 mães que participaram do estudo, todas apresentaram idade igual ou superior a 22, possuíam pelo menos o ensino médio completo e tinham renda per capita igual ou superior à remuneração de soldado militar em Minas Gerais. Em relação à faixa etária das crianças, 7% tinham menos de seis meses; 39%, de 6 a 12 meses; 54%, de 12 a 24 meses, dentre as quais 53% eram do sexo feminino e 47% do masculino.

Um total de 94% dos bebês iniciou o aleitamento materno, sendo que 23% amamentaram de forma exclusiva. A duração mediana do aleitamento materno exclusivo foi de 4,0 meses, e do aleitamento materno, 7,2 meses.

Das mães militares, 51 tiveram licença-maternidade de quatro meses e 49 licenciaram-se por seis meses, sendo que o tempo de aleitamento materno exclusivo e de aleitamento materno entre as mães que tiraram licença de quatro meses foram mais longos, porém, sem significância estatística na análise univariada.

Não houve diferença significante entre a prevalência ou a duração da amamentação de acordo com o posto, a graduação ou a função das mães militares.

As variáveis com associação positiva com o desmame, pela análise univariada, foram: remuneração entre cinco e dez salários mínimos (p=0,016), estado civil casada (p=0,002), recebimento de informações sobre a importância da amamentação no pré-natal (p=0,081) e oferta de leite não humano (p=0,019). As variáveis sexo da criança, escolaridade da mãe, número de filhos, fumo, álcool, intercorrência na gravidez, uso de medicamento, tipo de parto, permanência da criança no hospital, influência do pai, apoio familiar e consulta antes de dois meses não tiveram associação com significância estatística com o tempo de aleitamento materno (Tabela 1).

Conforme apresentado na Tabela 2, após a análise multivariada, as variáveis que se associaram positivamente com o desmame, com significância estatística (p<0,05), foram: estado civil casada (p=0,003), recebimento de informações sobre a importância da amamentação no pré-natal (p=0,041) e oferta de leite não humano (p=0,039)

Em relação ao aleitamento materno exclusivo, a análise univariada demonstrou associação positiva com: mães com um filho antes da criança (p=0,023). Demais variáveis não apresentaram associação com a duração do aleitamento materno exclusivo. Pela análise multivariada, a variável com associação positiva com maior duração do aleitamento materno exclusivo com significância estatística foi: mães que tiveram dois filhos antes da criança (p=0,04), conforme demonstrado na Tabela 3.

Discussão

Considerando a inexistência de estudos sobre amamentação na população militar no Brasil, os achados referentes à prevalência do aleitamento materno também foram comparados com dados da literatura de outros países. Uma limitação do estudo foi utilizar amostra de conveniência. Assim, os resultados da amostra não podem ser generalizados para a população militar.

A duração mediana do aleitamento materno de 7,2 meses foi menor do que o valor encontrado no Brasil, de 11,2 meses(17). Das militares, 94% iniciaram a amamentação, sendo maior do que o encontrado em uma instalação militar na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, onde 92% iniciaram o aleitamento materno(10). A duração mediana do aleitamento materno exclusivo de 4,0 meses foi maior do que o valor encontrado no Brasil, de 1,8 meses, e maior do que o encontrado em um hospital militar em Multan, no Paquistão, de três meses(17,18).

A duração do aleitamento materno exclusivo e do aleitamento materno não esteve associada à licença-maternidade na análise univariada. Nos Estados Unidos, em Oregon, um estudo revelou que a amamentação exclusiva declina quando a mulher retorna ao trabalho(19). Pesquisa realizada em uma instalação militar com soldados do sexo feminino nos Estados Unidos, em Fort Gordon, identificou que a redução da licença de 42 para 30 dias não teve efeito sobre a duração do aleitamento materno(20).

A patente não influenciou na amamentação. Estudo demonstrou que mães oficiais foram três vezes mais propensas a amamentar em comparação com aquelas que são praças(21).

A atividade operacional não interferiu no índice de aleitamento materno, fato que pode ser explicado pela possibilidade de as mães militares, com atividade operacional ao retornarem para o trabalho, terem sido remanejadas para funções administrativas durante o período em que ainda estavam amamentando, ou pelo fato de a atividade operacional, apesar das suas características peculiares, não ser um fator que interfira no tempo da amamentação.

A maior chance de interromper a amamentação em mães casadas pode ser justificada pela crença de que a relação sexual pode interferir na amamentação(22). Estudo considerou que a influência do pai é importante no início e na manutenção da amamentação(23). As militares que introduziram leite não humano na alimentação das crianças tiveram mais chances de desmamarem seus filhos. Outros estudos também demonstraram que a introdução do leite e, consequentemente, da mamadeira de modo precoce leva à diminuição da frequência das mamadas e redução da duração da amamentação(24,25). As mães que receberam informações sobre a importância da amamentação no pré-natal relacionaram-se negativamente ao tempo de amamentação. Para melhor entendimento desta realidade, seria necessário verificar o conhecimento dos pediatras sobre a amamentação. Outra investigação verificou que o fato de o pediatra na puericultura ter treinamento em aleitamento materno associa-se de forma positiva com a amamentação(26). De acordo com pesquisa realizada na Austrália, é importante saber sobre as experiências das mulheres diante dos pareceres recebidos de profissionais de saúde, a fim de saber se há coerência nas recomendações realizadas(27).

Entre as variáveis que se associaram ao desmame, os fatores relacionados à assistência à saúde e aos hábitos materno-infantis foram previstos em outros estudos e são passíveis de intervenção(13-14).

As mães com dois filhos antes da criança tiveram mais chances de amamentar de forma exclusiva, coincidindo com dados publicados na literatura(13,28). Estudo feito em um hospital militar nos Estados Unidos ressaltou que a experiência anterior com amamentação relacionou-se de forma positiva à amamentação até os seis meses(10).

O conhecimento dos índices e dos fatores que determinam o tempo de aleitamento materno na população militar é um importante instrumento para planejar um programa de proteção e apoio à amamentação. Este estudo mostrou que os índices de aleitamento materno na população militar estão distantes dos considerados ideais. Ainda, mães não casadas, com maior experiência em amamentação e que não ofereceram leite não humano para seus filhos amamentaram por um período maior. Um maior tempo de aleitamento materno por mães que não receberam orientações sobre aleitamento materno no pré-natal revela a necessidade de um aprofundamento do estudo sobre tal prática nesta população militar.

Recebido em: 5/1/2012

Aprovado em: 23/4/2012

Conflito de interesse: nada a declarar

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  • Endereço para correspondência:

    Tatiana Caroline S. B. Freitas
    Rua Felipe dos Santos, 760, apto. 1.601, Torre 1 - Lourdes
    CEP 30180160 - Belo Horizonte/MG
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      04 Jan 2013
    • Data do Fascículo
      Dez 2012

    Histórico

    • Recebido
      05 Jan 2012
    • Aceito
      23 Abr 2012
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