Acessibilidade / Reportar erro

Uso de inóculo padronizado de Anaplasma marginale e da quimioprofilaxia no controle da anaplasmose bovina

Use of standardized inoculum of Anaplasma marginale and chemoprophylaxis to control bovine anaplasmosis

Resumos

O uso de inóculo homólogo padronizado de Anaplasma marginale foi comparado à prática de quimioprofilaxia com diidrato de oxitetraciclina na redução da riquetsemia e do volume globular (VG) causada pela anaplasmose bovina. Os animais que receberam o inóculo (10(7) hemácias com Anaplasma marginale)apresentaram, ao serem desafiados em campo, riquetsemia média de 1,2% e redução média de VG de 23,0%, significativamente inferiores às do grupo-controle (P<0,05). No experimento de quimioprofilaxia os animais que receberam três doses de diidrato de oxitetraciclina (20mg/kg), com intervalos de 25 dias, apresentaram riquetsemia de 2,7% e redução de 36,3% no VG, significativamente inferiores às do grupo-controle (P<0,05). Ambas as medidas preventivas testadas foram eficientes na redução da intensidade da riquetsemia e na queda do VG.

Anaplasma marginale; diidrato de oxitetraciclina; quimioprofilaxia; inóculo padronizado


The use of a homologous standardized inoculum of Anaplasma marginale was compared to a chemoprophylatic method, using dihydrate oxytetracycline, considering reduction of rickttsemia and packed cell volume (PCV), during A. marginale infections in calves. The animals that had received the inoculum (10(7) A. marginale infected erythrocytes) showed a 1.2% reduction of rickettsemia and the PCV decreased 23.0%, when challenged in the field. These values were statistically lower than those obtained from animals in the control group. As far as chemoprophylaxis is concerned, the animals that had been treated three times with dihydrate oxytetracycline (20 mg/kg) showed a 2.7% reduction of rickettsemia and the PCV decreased 36.3%. These values were also statistically lower than those obtained from animals in the control group. Both preventive measures proved to be efficient in reducing rickettsemia and decrease of PCV.

Anaplasma marginale; dihydrate oxytetracycline; chemoprophylaxis; standardized inoculum


Uso de inóculo padronizado de Anaplasma marginale e da quimioprofilaxia no controle da anaplasmose bovina

[Use of standardized inoculum of Anaplasma marginale and chemoprophylaxis to control bovine anaplasmosis]

M.F.B. RibeiroI; E.J. Facury-FilhoII; L.M.F. PassosII; H.M. SaturninoII; M.A.F. MalaccoIII

IDepartamento de Parasitologia, ICB/UFMG Caixa Postal 486 31270-910, Belo Horizonte, MG

IIEscola de Veterinária da UFMG

IIIMédico Veterinário

Endereço para correspondência Endereço para correspondência M.F.B. Ribeiro E-mail: muciobr@icb.ufmg.br

RESUMO

O uso de inóculo homólogo padronizado de Anaplasma marginale foi comparado à prática de quimioprofilaxia com diidrato de oxitetraciclina na redução da riquetsemia e do volume globular (VG) causada pela anaplasmose bovina. Os animais que receberam o inóculo (107 hemácias com Anaplasma marginale)apresentaram, ao serem desafiados em campo, riquetsemia média de 1,2% e redução média de VG de 23,0%, significativamente inferiores às do grupo-controle (P<0,05). No experimento de quimioprofilaxia os animais que receberam três doses de diidrato de oxitetraciclina (20mg/kg), com intervalos de 25 dias, apresentaram riquetsemia de 2,7% e redução de 36,3% no VG, significativamente inferiores às do grupo-controle (P<0,05). Ambas as medidas preventivas testadas foram eficientes na redução da intensidade da riquetsemia e na queda do VG.

Palavras-chave:Anaplasma marginale, diidrato de oxitetraciclina, quimioprofilaxia, inóculo padronizado

ABSTRACT

The use of a homologous standardized inoculum of Anaplasma marginale was compared to a chemoprophylatic method, using dihydrate oxytetracycline, considering reduction of rickttsemia and packed cell volume (PCV), during A. marginale infections in calves. The animals that had received the inoculum (107 A. marginale infected erythrocytes) showed a 1.2% reduction of rickettsemia and the PCV decreased 23.0%, when challenged in the field. These values were statistically lower than those obtained from animals in the control group. As far as chemoprophylaxis is concerned, the animals that had been treated three times with dihydrate oxytetracycline (20 mg/kg) showed a 2.7% reduction of rickettsemia and the PCV decreased 36.3%. These values were also statistically lower than those obtained from animals in the control group. Both preventive measures proved to be efficient in reducing rickettsemia and decrease of PCV.

Keywords:Anaplasma marginale, dihydrate oxytetracycline, chemoprophylaxis, standardized inoculum

INTRODUÇÃO

A anaplasmose bovina, causada pela riquétsia Anaplasma marginale, é endêmica nas regiões tropicais e subtropicais. Os carrapatos são seus vetores biológicos e, além disso, a transmissão pode ocorrer mecanicamente pela picada de mosquitos e moscas hematófagos (Yeruham, Braverman, 1981). A infecção ocorre nos primeiros meses de vida dos bezerros, sua fase aguda resulta em rápido início dos sinais clínicos, caracterizados por anemia e perda de peso, e a mortalidade pode ocorrer em 36% dos casos clínicos (Palmer, 1989). Animais que sobrevivem à doença clínica mantêm a infecção persistente, com baixo nível de riquetsemia, podendo transmiti-la a outros animais susceptíveis por meio de vetores mecânicos e biológicos (Schilf, 1971). A susceptibilidade aumenta com a idade e animais jovens apresentam resistência natural, com quadro clínico menos severo (Roby et al., 1961; Jones et al., 1968).

Em regiões onde o inverno é mais rigoroso há redução significativa da população de vetores (moscas e mosquitos hematófagos e carrapatos), conforme descrição de Magalhães (1989) e Rodríguez (1998). Assim, os animais nascidos no período da seca são desafiados com baixa população de vetores e aproximadamente 70% deles adquirem a infecção por A. marginale somente nos meses de outubro ou novembro (estação chuvosa), independentemente da idade (Melo et al., 2001). Nessa época, devido à redução natural da imunidade, ao se infectarem os animais de cinco a sete meses de idade estão sujeitos a desenvolverem doença clínica.

O objetivo deste trabalho foi verificar a aplicabilidade do uso de inóculos padronizados de A. marginale e da quimioprofilaxia no controle da anaplasmose bovina em uma propriedade de produção leiteira.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram realizados dois experimentos em uma propriedade de exploração leiteira, localizada na região Metalúrgica do Estado de Minas Gerais, em 1999. A região possui clima do tipo Cwa (clima temperado chuvoso), com inverno seco e verão chuvoso. As chuvas concentram-se no período de novembro a março e a estação seca ocorre de maio a agosto (Antunes, 1986).

Os animais recém-nascidos foram mantidos em bezerreiros individuais até 30 dias de idade. Posteriormente foram transferidos para bezerreiro coletivo, com acesso restrito a piquetes de braquiaria (duas vezes por semana), onde permaneceram até 60 dias de idade, quando então foram soltos definitivamente em novos piquetes. A alimentação consistiu de colostro nos primeiros dois dias de vida e, posteriormente, quatro litros diários de leite; ração, feno e água foram oferecidos à vontade.

No primeiro experimento avaliou-se a associação entre o inóculo de A. marginale e o tratamento com diidrato de oxitetraciclina. Foram utilizadas 28 bezerras da raça Holandesa, com idades entre sete e 30 dias, nascidas em agosto e setembro de 1999 e divididas aleatoriamente em dois grupos. Vinte e uma bezerras foram inoculadas por via endovenosa com 107 hemácias parasitadas por A. marginale sem apêndice (amostra Am 98), criopreservada em DMSO. Vinte e oito dias após o inóculo, os animais foram tratados com diidrato de oxitetraciclina (Tetradur LA-300, Merial), na dosagem de 20 mg/kg, por via intramuscular (IM). Sete bezerras não receberam tratamento e constituíram o grupo-controle.

Nos segundo experimento avaliou-se a quimioprofilaxia com diidrato de oxitetraciclina em condições naturais. Foram utilizadas 20 bezerras nascidas no período de abril a julho de 1999. Os animais permaneceram no bezerreiro coletivo e semanalmente foram examinados por meio de esfregaços sangüíneos e pelo teste de imunofluorescência indireta para a detecção de anticorpos anti-A.marginale. No mês de outubro, ao serem soltos no pasto, 14 animais receberam três tratamentos de diidrato de oxitetraciclina, na dosagem de 20 mg/kg, IM, em intervalos de 25 dias. Seis bezerras não receberam tratamento e constituíram o grupo-controle.

Semanalmente foram colhidas amostras de sangue com anticoagulante para confecção de esfregaços e determinação do volume globular (VG). Para determinação da riquetsemia, esfregaços de sangue foram corados pelo método de Giemsa; a percentagem de hemácias infectadas foi calculada examinando-se 40 campos microscópios. O VG foi determinado pelo método de microematócrito.

Os resultados da riquetsemia e do VG dos experimentos 1 e 2 foram comparados utilizando-se o teste de Student, segundo Sampaio (1998).

RESULTADOS

No experimento I, os animais após receberem o inóculo de A. marginale apresentaram período pré-patente de quatro semanas e a riquetsemia variou de 0,03 a 10,0% (3,1 ± 1,2 %), mantendo-se patente por duas a três semanas. O VG médio, que antes do inóculo era de 31,4%, apresentou redução de 32,0% e manteve-se baixo (aproximadamente 21,3%) durante uma semana. Os animais apresentaram duas recrudescências da riquetsemia, uma e quatro semanas após o desafio natural no campo. A riquetsemia referente à amostra de A. marginale do desafio ocorreu 49 dias após a liberação das bezerras nos piquetes, quando foi constatada elevação de 1,2% da riquetsemia média e redução de 23,0% do VG médio, valores inferiores (P<0,05) aos do grupo-controle (Fig.1).


Durante o período que permaneceram nos bezerreiros, os animais do grupo-controle não apresentaram hemoparasitos em esfregaços sangüíneos. Ao serem liberados nos piquetes a riquetsemia patente de A. marginale ocorreu após 49 dias em média. A riquetsemia variou de 0,008 a 8,5%, e o pico médio foi de 5,6%, valor maior (P<0,05) do que o do grupo que recebeu o inóculo. A riquetsemia patente persistiu por quatro a cinco semanas. Antes da riquetsemia por A. marginal, o VG médio era de 35,0% e na fase patente houve redução média de 46,0%. O VG permaneceu baixo (22,3 ± 2,4) durante cinco semanas.

No experimento II, as 14 bezerras submetidas ao esquema quimioprofilático com diidrato de oxitetraciclina apresentaram a infecção durante o período de tratamento e tiveram menor riquetsemia (P <0,05) do que as do grupo-controle (Fig. 2). No grupo tratado a riquetsemia média no pico da infecção foi de 2,7%, e a redução média no VG foi de 36,3%, valores inferiores (P<0,05) aos do grupo-controle que foram de 6,7% e 50,3%, respectivamente (Fig. 3). Dois animais do grupo-controle que desenvolveram anaplasmose clínica necessitaram de tratamento.



DISCUSSÃO

Em área endêmica para anaplasmose bovina, as medidas de controle adotadas não visam impedir a infecção, mas reduzir a ocorrência de casos clínicos e de mortalidade de animais. As medidas preventivas utilizadas neste experimento foram eficientes em reduzir a intensidade da riquetsemia e do VG provocada pelo A. marginale.

O inóculo para o controle da anaplasmose bovina existente no mercado brasileiro utiliza amostra de Anaplasma centrale (Arteche, 1992). O emprego de amostra heteróloga de Anaplasma spp. tem demonstrado que, em geral, o nível de imunidade desenvolvido não é suficiente para prevenir o desafio com amostras virulentas de campo (Potgieter, Van Rensburg, 1983; Payne et al., 1990). A utilização de amostras homólogas tem sido relatada na literatura como eficiente (Kessler et al., 1998). Neste trabalho constatou-se que a inoculação de amostra homóloga de A. marginale em animais no primeiro mês de vida, quando eles ainda estavam isolados em bezerreiros individuais, com subseqüente tratamento com diidrato de oxitetraciclina após 28 dias, previniu riquetsemias elevadas quando os animais foram desafiados com amostra de campo.

A utilização do diidrato de oxitetraciclina na dose de 20 mg/kg após o inoculo de A. marginale não esterilizou os animais e possibilitou o desenvolvimento de riquetsemias baixas, porém suficientes para conferir imunidade.

A quimioprofilaxia, medida amplamente utilizada porém pouco descrita na literatura, também apresentou eficiência para controlar o desenvolvimento de riquetsemias elevadas de A. marginale. Basicamente essa medida consiste na aplicação de doses de um produto de atividade conhecida contra o agente que se pretende controlar. Ele age inibindo a multiplicação do agente, mantendo populações em níveis sub-clínicos, sem interferir com o estabelecimento do estado de portador. Para prevenção de casos de anaplasmose tem-se utilizado a tetraciclina, que é a droga específica para tratamento de riquétsias. A eficiência da quimioprofilaxia depende do momento em que a tetraciclina é administrada aos animais. Kuttler (1981) verificou que no período pré-patente da infecção o A. marginale é mais resistente ao antibiótico, não havendo risco de se eliminar a infecção com o tratamento nessa fase.

O resultado deste estudo demonstrou que a administração de três doses de diidrato de oxitetraciclina em intervalos de 25 dias, no início do período chuvoso, permitiu reduzir a severidade da infecção, evidenciada pela menor riquetsemia, ausência de sinais clínicos e desenvolvimento de anemia moderada. Essas observações assemelham-se às de Lincoln et al. (1982) e Sharma e Bansal (1984), que constataram que essa medida reduz significativamente o número de casos clínicos de anaplasmose. O sucesso na utilização da quimioprofilaxia está relacionado com o conhecimento prévio da epidemiologia da anaplasmose, certificando-se que a droga seja utilizada no período pré-patente. A aplicação do produto em época inadequada pode resultar em falhas do programa preventivo.

Ao serem desfiados no campo, os animais submetidos ao processo de quimioprofilaxia desenvolveram riquetsemia média superior à dos animais que receberam inóculo de A. marginale. Estes resultados estão provavelmente relacionados à idade dos animais, uma vez que no momento do desafio no campo, os submetidos à quimioprofilaxia estavam com seis a sete meses de idade, enquanto que os que receberam o inóculo tinham apenas três meses de idade. Sabe-se que animais mais jovens apresentam maior resistência natural às hemoparasitoses (Roby et al., 1961; Jones et al., 1968).

O uso de inóculo homólogo padronizado de A. marginale é a medida mais indicada na prevenção de anaplasmose bovina. Entretanto, ela só deve ser empregada em propriedades que tenham instalações individuais para bezerros e mantenham bom controle dos vetores. Atualmente seu uso restringe-se a poucas propriedades, devido à ausência de tais inóculos no mercado e aos altos custos para sua produção e manutenção. A quimioprofilaxia, embora tenha custo elevado e dificilmente atinja toda a população de bezerros exposta ao desafio no campo, constitui medida viável e deve ser utilizada.

Recebido para publicação em 22 de fevereiro de 2002

Recebido para publicação, após modificações, em 31 de outubro de 2002

  • ANTUNES, F.Z. Caracterização climática do Estado de Minas Gerais. Inf. Agropec, v.13, p.9-13, 1986.
  • ARTECHE, C.C.P. Imunoprofilaxia da tristeza parasitaria bovina (TPB) no Brasil. Uso de cepas atenuadas de Babesia spp e de cepa heteróloga de Anaplasma Hora Vet, v.66, p.39-42, 1992.
  • JONES, E.W.; KLIENER, I.O.; NORMAN, B.B. et al. Anaplasma marginale infection in young and aged cattle. Am. J. Vet. Res, v.29, p.535-544, 1968.
  • KESSLER, R.H.; SACCO, A.M.S.; MADRUGA, C.R. et al. Teste crítico de vacinas atenuadas de Babesia bovis, B. bigemina e Anaplasma marginale em novilhas da raça holandesa. Rev. Bras. Parasitol. Vet, v.7, p.1-5, 1998.
  • KUTTLER, K.L. Treatment and control of anaplasmosis-an overview. In: NATIONAL ANAPLASMOSIS CONFERENCE, 7, Starkville, 1981. Proceedings..., Starkville, 1981. p.543-558.
  • LINCOLN, S.; ECKBLAD, P.; MANGONIGLE, R. Bovine anaplasmosis: clinical, hematologic and serologic manifestations in cows given a long-acting oxytetracycline formulation in the prepatent period. Am. J. Vet. Res, v.43, p.1360-1363, 1982.
  • MAGALHÃES, F. E. P. Aspectos biológicos, ecológicos e de controle do Boophilus microplus (Canestrini, 1887) no município de Pedro Leopoldo MG. 1989. 102f. Tese (Doutorado). Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
  • MELO, V.S.P.; PASSOS, L.M.F.; FACURY-FILHO, E.J. et al.Natural infection of calves by Anaplasma marginale in dairy herds of the Metalúrgica Region Minas Gerais. Pesq.Vet. Bras, v.21, p.146-150, 2001.
  • PALMER, G.H. Anaplasma vaccine. In: WRIGHT, I.G. (Ed.). Veterinary protozoan and hemoparasite vaccines. Boca Raton: CRC Press, 1989. 242p.
  • PAYNE, R.C.; OSORIO, O.; YBAÑEZ, A. Tick-borne diseases of cattle in Paraguay. II. Immunization against anaplasmosis and babesiosis. Trop. Anim. Hlth Prod, v.22, p.101-108, 1990.
  • POTGIETER, F.T.; VAN RENSBURG, L. Infectivity virulence and immunogenicity of Anaplasma centrale live blood vaccine. Onderstepoort J. Vet. Res, v.50, p.29-31, 1983.
  • ROBY, T.O.; GATES, D.W.; MOTT, L.O. Comparative susceptibility of calves and adult cattle to bovine anaplasmosis. Am. J. Vet. Res, v.22, p.982-985, 1961.
  • RODRIGUEZ, Z.B. Dermatobia hominis (L. Jr., 1781) (Diptera: Oestridae: Cuterebrinae): ciclo silvestre e ecologia das infestações de bovinos pelo berne no município de Pedro Leopoldo, MG, Brasil.1998. 115f. Tese (Doutorado). Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
  • SAMPAIO, I.B.M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 1998. 221p.
  • SCHILF, E.A. Bovine anaplasmosis can be controlled. J. Am. Vet. Med. Assoc, v.159, p.1531-1533, 1971.
  • SHARMA, S.P.; Bansal, G.C. Chemoprophylaxis of Anaplasma ovis infections in sheep with a long-acting oxytetracycline.Vet. Parasitol, v.17, p.255-258, 1984.
  • YERUHAM, I.; Braverman, Y. The transmission of Anaplasma marginale to cattle by blood-sucking arthropods. Refu. Vet., v.38, p.37-44, 1981.
  • Endereço para correspondência
    M.F.B. Ribeiro
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Abr 2003
    • Data do Fascículo
      Fev 2003

    Histórico

    • Recebido
      22 Fev 2002
    • Aceito
      31 Out 2002
    Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária Caixa Postal 567, 30123-970 Belo Horizonte MG - Brazil, Tel.: (55 31) 3409-2041, Tel.: (55 31) 3409-2042 - Belo Horizonte - MG - Brazil
    E-mail: abmvz.artigo@gmail.com