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Efeito do emurchecimento e da adição de fubá na degradabilidade in situ da silagem de alfafa (Medicago sativa L.)

Effect of wilting and addition of corn meal on in situ degradability of alfalfa silage (Medicago sativa L.)

Resumos

O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito do emurchecimento e da adição de fubá durante o processo de ensilagem da alfafa sobre a degradabilidade in situ da matéria seca (MS), da fibra em detergente neutro (FDN) e da proteína bruta (PB). Foram utilizados três bovinos adultos mestiços fistulados no rúmen, nos quais foram incubados seis tipos de silagens (1-alfafa fresca; 2-alfafa fresca +5% de fubá; 3-alfafa fresca +10% de fubá; 4-alfafa emurchecida; 5-alfafa emurchecida + 5% de fubá ; 6-alfafa emurchecida + 10% de fubá) durante três tempos de incubação (6, 24, 96 horas). O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com tratamentos em parcelas, tempos em subparcelas e animais como blocos. A adição de fubá à silagem aumentou (P<0,05) a degradação da MS e FDN com o tempo de incubação. O emurchecimento proporcionou diminuição (P<0,05) na degradabilidade dos nutrientes, entretanto esse efeito foi ligeiramente contornado pela adição de 10% de fubá. Os tratamentos com a adição de fubá e o emurchecimento proporcionaram maior taxa de degradabilidade da MS de fração b, entretanto o emurchecimento diminuiu o potencial de degradação a, enquanto que a adição de níveis de fubá não alterou a degradabilidade da MS dessa fração. A degradação da fração b da FDN aumentou com a adição de fubá e diminuiu com o emurchecimento, entretanto houve aumento dessa fração quando se adicionou fubá à forragem emurchecida. A degradação da fração a da PB aumentou com a adição de fubá e diminuiu com o emurchecimento; para a fração b ocorreu o inverso. Concluiu-se que a prática do emurchecimento, por reduzir a fração solúvel da forragem, diminui a degradabilidade dos nutrientes da silagem de alfafa, que no entanto pode ser melhorada com a adição de fubá.

Alfafa; silagem; degradação ruminal; matéria seca; proteína bruta; fibra em detergente neutro


A split-plot design digestion trial was carried out with three rumen-fistulated steers to evaluate the effect of wilting and addition of corn meal on in situ degradability of dry matter (MS), crude protein (CP) and neutral detergent fiber (NDF) of alfalfa silage, using three periods (6, 24 and 96 hours) and six different silages (1-fresh alfalfa; 2-fresh alfalfa with 5% corn meal; 3-fresh alfalfa with 10% corn meal; 4-wilted alfalfa; 5-wilted alfalfa with 5% corn meal and 6-wilted alfalfa with 10% corn meal). The addition of corn meal and wilting treatments presented the highest DM and NDF degradability rates. The wilting reduced (P<0.05) degradation potential, however, addition of corn meal lightly changed the DM degradability. The b FDN fraction increased with addition of corn meal and decreased with wilting. In spite of this, fraction b increased when corn meal was added to wilted forage. Degradation rate increased CP fraction with corn meal addition and decreased with wilting. Addition of corn meal increased degradation rate of CP fraction. It is concluded that wilting decreases alfalfa silage nutrients because it reduces soluble fraction of forage. However this nutrients can be improved with addition of corn meal.

Alfalfa; silage; rumen degradability; dry matter; crude protein; neutral detergent fiber


Efeito do emurchecimento e da adição de fubá na degradabilidade in situ da silagem de alfafa (Medicago sativa L.)

[Effect of wilting and addition of corn meal on in situ degradability of alfalfa silage (Medicago sativa L.)]

A.C. Ruggieri1, F.L. Tonani2, P. Andrade3, A.C. Silveira4

1

Caixa Postal 63 14160 – Sertãozinho, SP

2Fundação Universidade do Tocantins- UNITINS- Gurupi, TO

3Departamento de Zootecnia-FCAV/UNESP- Jaboticabal, SP

4Departamento de Melhoramento Animal e Pastagens- FMVZ/UNESP- Botucatu, SP

Recebido para publicação, após modificações, em 26 de junho de 2000

E-mail: ruggieri@izsp.br

RESUMO

O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito do emurchecimento e da adição de fubá durante o processo de ensilagem da alfafa sobre a degradabilidade in situ da matéria seca (MS), da fibra em detergente neutro (FDN) e da proteína bruta (PB). Foram utilizados três bovinos adultos mestiços fistulados no rúmen, nos quais foram incubados seis tipos de silagens (1-alfafa fresca; 2-alfafa fresca +5% de fubá; 3-alfafa fresca +10% de fubá; 4-alfafa emurchecida; 5-alfafa emurchecida + 5% de fubá ; 6-alfafa emurchecida + 10% de fubá) durante três tempos de incubação (6, 24, 96 horas). O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com tratamentos em parcelas, tempos em subparcelas e animais como blocos. A adição de fubá à silagem aumentou (P<0,05) a degradação da MS e FDN com o tempo de incubação. O emurchecimento proporcionou diminuição (P<0,05) na degradabilidade dos nutrientes, entretanto esse efeito foi ligeiramente contornado pela adição de 10% de fubá. Os tratamentos com a adição de fubá e o emurchecimento proporcionaram maior taxa de degradabilidade da MS de fração b, entretanto o emurchecimento diminuiu o potencial de degradação a, enquanto que a adição de níveis de fubá não alterou a degradabilidade da MS dessa fração. A degradação da fração b da FDN aumentou com a adição de fubá e diminuiu com o emurchecimento, entretanto houve aumento dessa fração quando se adicionou fubá à forragem emurchecida. A degradação da fração a da PB aumentou com a adição de fubá e diminuiu com o emurchecimento; para a fração b ocorreu o inverso. Concluiu-se que a prática do emurchecimento, por reduzir a fração solúvel da forragem, diminui a degradabilidade dos nutrientes da silagem de alfafa, que no entanto pode ser melhorada com a adição de fubá.

Palavras-chave: Alfafa, silagem, degradação ruminal, matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro

ABSTRACT

A split-plot design digestion trial was carried out with three rumen-fistulated steers to evaluate the effect of wilting and addition of corn meal on in situ degradability of dry matter (MS), crude protein (CP) and neutral detergent fiber (NDF) of alfalfa silage, using three periods (6, 24 and 96 hours) and six different silages (1-fresh alfalfa; 2-fresh alfalfa with 5% corn meal; 3-fresh alfalfa with 10% corn meal; 4-wilted alfalfa; 5-wilted alfalfa with 5% corn meal and 6-wilted alfalfa with 10% corn meal). The addition of corn meal and wilting treatments presented the highest DM and NDF degradability rates. The wilting reduced (P<0.05) degradation potential, however, addition of corn meal lightly changed the DM degradability. The b FDN fraction increased with addition of corn meal and decreased with wilting. In spite of this, fraction b increased when corn meal was added to wilted forage. Degradation rate increased CP fraction with corn meal addition and decreased with wilting. Addition of corn meal increased degradation rate of CP fraction. It is concluded that wilting decreases alfalfa silage nutrients because it reduces soluble fraction of forage. However this nutrients can be improved with addition of corn meal.

Keywords: Alfalfa, silage, rumen degradability, dry matter, crude protein, neutral detergent fiber

INTRODUÇÃO

A silagem da alfafa tem despertado o interesse dos pecuaristas, principalmente nas regiões onde há elevada umidade relativa do ar que dificulta o processo de fenação. Entretanto, a alfafa no momento ideal do corte apresenta baixo teor de matéria seca, elevado poder tampão e baixo conteúdo de carboidratos solúveis que dificultam sua conservação na forma de silagem.

Alternativas de redução da umidade pelo emurchecimento e adição de substâncias ricas em carboidratos prontamente disponíveis e com alto teor de matéria seca seriam recomendadas para intervir no processo de fermentação do material ensilado, atuando como fonte de nutrientes, preservativos e/ou acidificadores do meio e, com isso, melhorar a qualidade da silagem (Muck, 1990; Janssen & Giardini, 1990).

O valor nutritivo é decisivo para avaliar a qualidade de uma forrageira. Dentre as técnicas utilizadas para esse fim destaca-se a técnica in situ ou de sacos de náilon por utilizar pequenas quantidades de amostra, que além de simples, é pratica e objetiva (Bergamaschine, 1993; Franzolin et al., 1995). O processo in situ consiste em colocar pequenas quantidades de amostras em sacos de náilon suspensos no rúmen de animais fistulados e retirá-los após vários tempos de incubação (Mehrez & Orskov, 1977).

Três frações dos alimentos podem estar disponíveis no rúmen: a solúvel, portanto imediatamente degradada, a insolúvel em água, potencialmente degradável, e a não degradável, normalmente referidas como as frações a, b e c, respectivamente (Orskov & McDonald, 1979; Nocek, 1988).

O desaparecimento do substrato em função do tempo de incubação depende do formato da curva de degradação que, segundo Nocek (1988), seria de 48 horas para a maioria dos concentrados e entre 72 e 96 horas para forrageiras.

Dentre as forrageiras, Franzolin et al. (1995) verificaram que as leguminosas apresentavam curva de desaparecimento mais rápida que as gramíneas. Ahmed et al. (1993) verificaram para alfafa degradabilidade média da MS e da PB de 67,6 e 82,3%, respectivamente.

Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ruminal pela técnica in situ da silagem de alfafa submetida ao emurchecimento ou à adição de fubá.

MATERIAL E MÉTODOS

O ensaio foi conduzido no setor de avaliação de alimentos e balanço nutricional da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Campus de Jaboticabal.

Foram utilizados três bovinos adultos machos castrados, com alto grau de sangue Holandês, com média de peso de 650kg, providos de fístula no rúmen.

Os animais permaneciam em baias individuais dotadas de comedouro e bebedouro, onde recebiam refeição diária à base de feno de alfafa e silagem de milho, que atendia às exigências de manutenção mais 15%, calculada com base na energia metabolizável e nitrogênio degradável (ARC, 1980, 1984).

As amostras incubadas consistiram de: T1 = silagem de alfafa fresca (AF); T2 = AF + 5% de fubá; T3 = AF + 10% de fubá; T4 = silagem de alfafa emurchecida por quatro horas (AE); T5 = AE + 5% de fubá e T6= AE + 10% de fubá.

Antes de incubadas as amostras foram secadas em estufa de circulação forçada de ar a 50-55ºC por 72 horas e moídas em peneira de 2mm de diâmetro. Aproximadamente cinco gramas de amostras foram colocados em cada saco e o conjunto deles colocado e retirado uma vez por animal, nos tempos de incubação de 6, 24 e 96 horas, conforme Sampaio et al. (1995). Os sacos de náilon mediam 7 ´ 14cm, em tecido de náilon "Tenyl".

Após a retirada, os sacos eram lavados em água corrente até o clareamento da água e secos em estufa de circulação forçada de ar, da mesma forma que as amostras originais e em seguida pesados.

O desaparecimento da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB) e da fibra em detergente neutro (FDN) foi obtido pela metodologia descrita por Orskov et al. (1980). Nas amostras dos resíduos determinaram-se MS, PB e FDN de acordo com Silva (1990).

A duração do ensaio foi de 20 dias, sendo do 1º ao 15º dia o período de adaptação alimentar e do 16º ao 20º dia o de incubação no rúmen. O delineamento experimental utilizado foi o de parcelas subdivididas, sugerido por Sampaio (1988), no qual os três tempos de incubação constituíram as parcelas e os tipos de silagens as subparcelas. Os animais em número de três foram considerados como blocos.

A partir dos valores de degradabilidade nos respectivos tempos de incubação estimaram-se os coeficientes a, b e c da equação proposta por Orskov & McDonald (1979), P = a + b (1 - e - ct) na qual a é a fração solúvel em água, portanto prontamente degradada; b é a fração insolúvel em água mas potencialmente degradável e c, a taxa de degradação da fração b.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O uso de fubá como aditivo durante o processo de ensilagem aumentou significativamente (P<0,05) o desaparecimento da MS (de 56,57 para 65,35%) e da FDN (de 23,82 para 41,50%), enquanto o emurchecimento diminuiu (P<0,05) o desaparecimento da MS (de 56,57 para 53,70%), da PB (de 77,38 para 72,08%) e da FDN (de 23,82 para 18,55%). A adição de fubá à silagem emurchecida causou ligeira melhora daqueles valores observados para o emurchecimento (Tab. 1).

A degradabilidade da MS e da PB da silagem de alfafa foi influenciada pela interação entre os fatores tempo de incubação e tipo de silagem, como é apresentado na Tab. 2. Houve aumento (P<0,05) na degradabilidade em função do tempo e diminuição (P<0,05) desta em função do emurchecimento. Para silagem fresca observa-se, ainda, que a adição de fubá provocou aumento significativo (P<0,05) na degradabilidade da MS, porém não significativo (P>0,05) para silagem emurchecida, com exceção de 96 horas de incubação.

O emurchecimento, por induzir a redução no conteúdo celular, pelo maior tempo de exposição e conseqüentemente maior respiração celular (Van Soest, 1982), proporcionou diminuição (P<0,05) na degradabilidade dos nutrientes (Guim, 1994). Entretanto, esse efeito foi contornado pela adição de carboidratos solúveis, quando se incluiu 10% de fubá à forragem.

A degradabilidade da MS e da PB foi crescente até 96 horas de incubação em todos os tratamentos. Playne et al. (1978) comentaram que dependendo da forragem o máximo de degradação ruminal pode ser obtido com 48, 96 ou até 196 horas de incubação. Sharma & Erdman (1988) verificaram estabilização na degradação às 48 horas de incubação em alfafa. No presente trabalho, verificou-se que no tempo de 24 horas de incubação aproximadamente 80% já haviam sido degradados. Barbi et al. (1995), avaliando quatro gramíneas tropicais em diferentes idades de corte pela técnica in situ, observaram que no tempo de 24 horas de incubação aproximadamente 70% de degradação haviam ocorrido em todas as forrageiras estudadas. Esses resultados também foram observados por outros autores com variação de 60 a 80% de degradação (Andriguetto et al., 1993; Franzolin et al., 1995), ao trabalharem com gramíneas e leguminosas forrageiras.

Barbi et al. (1995) comentaram que a comparação entre forrageiras com 24 horas de incubação é importante pois se se considerar esse tempo como o de retenção ruminal, obter-se-á uma taxa de passagem teórica de 4,16% por hora (taxa de passagem = l/tempo de retenção), compatível para forrageiras. Cerdam et al. (1989), citados por Barbi et al. (1995), verificaram em cinco das sete forrageiras estudadas que o tempo de incubação ruminal de 24 horas gerou o valor mais próximo da digestibilidade in vivo.

Na Tab. 3 podem-se verificar a concentração ruminal da fração prontamente degradável (a), da fração insolúvel em água potencialmente degradável (b), e da taxa de degradação da fração b (c) da MS, da PB e da FDN da silagem de alfafa estimadas a partir da equação proposta por Orskov & McDonald (1979).

Pelos altos coeficientes de determinação (R2) evidencia-se que os dados obtidos estão perfeitamente ajustados pela equação de Orskov & McDonald (1979). Estes dados podem ser considerados coerentes com os princípios biológicos incluídos no modelo das silagens. No caso da FDN, porém, os valores de a, que deveriam estar próximos de zero, foram quase sempre negativos, chegando a -11,194 na forragem emurchecida mais 10% de fubá. Esse fato se atribui ao ajuste dos dados ao modelo, uma vez que a FDN não contém fração solúvel e portanto requer tempo de colonização.

A adição de fubá à silagem proporcionou maior taxa de degradação de b da MS da silagem de alfafa fresca, entretanto não afetou a taxa de degradação de a. O emurchecimento diminuiu o coeficiente a que, no entanto, melhorou com a adição de fubá. A degradabilidade da fração b melhorou com o emurchecimento, entretanto esse aumento não foi constante com a adição dos níveis de fubá, diminuindo com a adição de 5% e aumentando com a de 10%.

O potencial de degradação da fração b da FDN aumentou com a adição de milho e diminuiu com o emurchecimento, entretanto houve aumento dessa fração quando se adicionou fubá à forragem emurchecida. Esses resultados parecem estar coerentes e uniformes considerando-se que a adição de fontes de carboidratos prontamente disponíveis favorece o desenvolvimento da massa microbiana, aumentando a degradabilidade da MS e da FDN das forragens.

A degradabilidade das frações a e b da PB variou com a adição de fubá, a primeira aumentou e a segunda apresentou ligeira diminuição com a inclusão do aditivo. Já a prática do emurchecimento proporcionou redução na fração a e aumento na fração b. Entretanto, o aditivo na forragem emurchecida não provocou as mesmas tendências ocorridas na forragem fresca. Essas variações talvez sejam explicadas pela ocorrência de contaminação com proteína microbiana. Segundo Valadares Filho (1994), a contaminação bacteriana induz a erros na estimativa da degradabilidade verdadeira da PB, especialmente quando se trata de alimentos volumosos.

Quanto ao parâmetro c da equação (que mostra a taxa de degradação de b), verifica-se que ocorreu pouca alteração nas diferentes silagens. Resultados semelhantes foram também verificados por outros autores (Dixon & Escobar, 1985), porque os diferentes tratamentos aplicados em plantas forrageiras não alteraram de maneira geral a taxa de degradação ruminal.

A prática do emurchecimento, por diminuir os teores de carboidratos solúveis e conseqüentemente aumentar os constituintes fibrosos, proporcionou menor degradabilidade dos nutrientes. Entretanto esse fato é compensado pela adição de fontes de carboidratos prontamente disponíveis, especialmente com a adição de 10% de fubá.

CONCLUSÕES

A prática do emurchecimento diminui a degradabilidade dos nutrientes da silagem de alfafa, provavelmente devido à redução na fração solúvel da forragem. A adição de fubá durante o processo de ensilagem melhora a degradabilidade da MS e de PB da alfafa ensilada fresca.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    27 Jun 2001
  • Data do Fascículo
    Fev 2001

Histórico

  • Recebido
    26 Jun 2000
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