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A epidemiologia das fraturas por fragilidade óssea em uma população de mulheres brasileiras na pós-menopausa residentes na cidade de Chapecó/SC

The epidemiology of fragility fractures bone in a population of postmenopausal brazilian women in the Chapecó city / SC

RESUMO DE TESE

A epidemiologia das fraturas por fragilidade óssea em uma população de mulheres brasileiras na pós-menopausa residentes na cidade de Chapecó/SC

The epidemiology of fragility fractures bone in a population of postmenopausal brazilian women in the Chapecó city / SC

Autora: Patrícia Pereira de Oliveira

Orientadoras: Profa. Dra. Lizanka Paola Figueiredo Marinheiro; Drª Maria Celeste Osório Wender

Tese apresentada à Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz em 29de março de 2010 como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde

OBJETIVOS: determinar prevalência e incidência de fraturas por fragilidade mulheres pós-menopausa 2) Verificar associação entre fraturas, o resultado da ultra-sonometria óssea de calcâneo (UOC) e os dados clínicos 3) Determinar sensibilidade (S) e especificidade (E) da UOC.

METODOLOGIA: estudo de coorte prospectivo. Critérios de inclusão: idade maior que 60 anos, pós-menopausa, da cor branca; e os de exclusão: doenças que afetam o metabolismo ósseo. Todas submeteram-se a questionário estruturado, radiografia de coluna (RX) e/ou UOC em 2007 e 2009, e entrevistas semestrais.

RESULTADOS: das 234 mulheres avaliadas inicialmente, 186 fizeram RX. A prevalência de fraturas vertebrais de 48,9%, sendo T11-12 e L4-5 os segmentos mais afetados. Na análise ajustada, observou-se 2,3 vezes maior a prevalência de fraturas dentre as mulheres com idade superior a 80 anos, e 1,4 vezes maior dentre sedentárias. Das 203 mulheres que seguiram acompanhamento, 7,4% (n=15) referiram nova fratura não-axial durante período do estudo, sendo antebraço (46,1%) e fêmur (23,1%) sítios mais frequentes. Fraturas por alto impacto foram excluídas. A incidência cumulativa geral de novas fraturas foi 47,3/1000 pessoas-ano, sendo 9,8/1000 e 38,8/1000 pessoas-ano para fraturas não-axiais e axiais, respectivamente. Sobre a UOC, encontramos S 87,8 e E 28% para UOC alterado, e de 80 e 45% para a maior faixa de risco da UOC, respectivamente. A AUC foi mais significativa para SOS e BUA.

CONCLUSÕES: nosso estudo mostra boa sensibilidade da UOC para rastreamento, e prevalência de fraturas vertebrais superior ao de outros estudos, mostrando a necessidade de políticas públicas adaptáveis para cada região.

Palavras-chaves: Osteoporose, Epidemiologia, Fraturas, Pós-menopausa

Keywords: Osteoporosis, Epidemiology, Fractures, Postmenopause

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    03 Dez 2010
  • Data do Fascículo
    Jul 2010
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