O papel dos docentes na formação de novos professores de nutrição

The role of faculty members in nutrition teacher training

PESQUISA

O papel dos docentes na formação de novos professores de nutrição

The role of faculty members in nutrition teacher training

Cléia Graziele Lima do Valle Cardoso; Adelma Santana da Silva; Giseli Jorge Vargas; Xisto Sena Passos

Universidade Paulista, Goiânia, GO, Brasil

^{Endereço para correspondência}

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a formação de novos docentes de Nutrição por meio do aprendizado com antigos mestres e traçar um panorama desses conhecimentos, despertando para a importância de uma formação específica em docência.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com 11 docentes de Nutrição de uma instituição federal de ensino superior de Goiânia. O questionário e a entrevista semiestruturada foram utilizados como instrumentos de coleta de dados. Os dados obtidos no questionário foram analisados pela estatística descritiva simples, e os das entrevistas, pela análise de conteúdo.

RESULTADOS: As características apontadas como importantes para a formação dos docentes foram dedicação e compromisso com a docência, atualização profissional aliada ao ensino e à pesquisa, organização e disciplina, gosto pela docência, ética, bom relacionamento com os alunos, associação entre teoria e prática docente, rigor científico e interdisciplinaridade no momento do ensino.

CONCLUSÃO: O estudo constata a importância da aprendizagem com os antigos mestres, sem descartar a necessidade de uma formação específica em docência.

Palavras-chave: Educação Médica; Ensino; Educação em Saúde; Pesquisa Qualitativa.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate nutrition teacher training through learning with their old mentors and outlining an overview of such knowledge, to appreciate the importance of specific teacher training.

METHODS: This is a qualitative, descriptive and exploratory study conducted with 11 Nutrition teachers from a federal university in Goiânia. Date was collected through a questionnaire and semi-structured interviews. The data collected through the questionnaire were analyzed through simple descriptive statistics and the interviews through content analysis.

RESULTS: The characteristics identified as important for training teachers were dedication and commitment to teaching, continued professional enhancement allied to teaching and research, organization and discipline, enjoying teaching, ethics, good relationship with students, linking theoretical to practical learning, scientific accuracy and an interdisciplinary approach when teaching.

CONCLUSION: The study found that learning with the old mentors was important, without dispensing of the need for specific teacher training.

Keywords: Medical Education; Teaching; Health Education; Qualitative Research.

INTRODUÇÃO

A educação vem sendo questionada em relação à sua capacidade de formar profissionais capazes de atuar de forma crítica e reflexiva diante dos problemas vivenciados em uma sociedade dinâmica. Na educação em saúde, na qual se insere a formação de nutricionistas, este questionamento recai sobre a metodologia de ensino aplicada, o que está relacionado diretamente com a formação do docente¹.

Um dos fatores essenciais para o aperfeiçoamento da docência em Nutrição é o conhecimento pautado em experiências e vivências docentes. Mesmo porque a necessidade de o professor universitário conhecer didática, psicologia da aprendizagem, planejamento de currículos - enfim, tudo o que se relaciona com o processo ensino-aprendizagem - é pouco discutida nas universidades. Portanto, torna-se importante o investimento institucional em cursos de formação didático-pedagógica, uma vez que para ser professor não basta apenas o domínio do conteúdo que se irá ensinar².

Durante a graduação em Nutrição, não são desenvolvidas disciplinas que formem especificamente para a docência, porque, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2001, a licenciatura deveria ser regulamentada por resoluções próprias que não chegaram a ser elaboradas. Assim, cabe aos próprios docentes adquirir conhecimentos e habilidades relacionados à docência para melhorar sua qualidade, assumindo o compromisso com sua formação³.

A falta de formação para a docência durante a graduação leva à percepção de que os discentes que seguem a carreira docente reproduzem os modelos observados, ou seja, repetem o exemplo daqueles considerados bons professores ou buscam não seguir o exemplo dos que eram julgados maus professores. Assim, é necessário redimensionar o aprendizado da docência, refletindo sobre a própria experiência⁴.

Poucos são os estudantes, ora denominados novos docentes, que procuram formação específica para exercer a docência. Na maioria das vezes, atuam na área da docência por serem bons profissionais ou por serem excelentes pesquisadores, secundarizando a atividade docente. Apesar de importantes, somente estas características não são suficientes para garantir a qualidade do professor e tampouco a certeza de uma aprendizagem significativa por parte dos estudantes. No entanto, entende-se que o conhecimento adquirido por meio da experiência e da vivência é fundamental para a formação dos novos docentes^5,6,7.

Considerando o professor como peça fundamental na aprendizagem dos novos docentes, torna-se necessário conhecer o que eles têm transmitido em relação não só aos conteúdos ministrados, mas também a comportamentos, atitudes e exemplos repassados aos estudantes⁸.

Este estudo teve como objetivo investigar o processo de formação de novos docentes do curso de Nutrição por meio do aprendizado com seus antigos mestres e traçar um panorama desses conhecimentos, despertando para a importância de uma formação específica para o exercício da docência.

MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo e exploratório, que é parte integrante de um projeto maior, intitulado "Formação docente em Nutrição: uma abordagem qualitativa", aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas/Universidade Federal de Goiás, sob o protocolo nº 172/2011.

A pesquisa foi realizada com docentes de Nutrição de uma instituição pública federal de ensino superior de Goiânia (GO).

Este estudo foi apreciado pela coordenação do curso de Nutrição da instituição participante, que, após aprovação e para melhor contato com os professores, forneceu a relação dos nomes, telefones e endereços eletrônicos para facilitar o agendamento dos procedimentos para a coleta de dados.

Os critérios de inclusão da pesquisa foram: aceite voluntário, com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), ser professor efetivo na instituição pesquisada e em cumprimento de suas atividades docentes, não estar licenciado e nem afastado para cursar pós-graduação. Segundo os critérios de exclusão, não foram considerados na pesquisa os docentes afastados de suas atividades, professores substitutos ou convidados da instituição.

Todos os docentes foram convidados por correio eletrônico a participar da pesquisa, mas a finalização da amostra seguiu os critérios de saturação propostos por Fontanella et al.⁹. Estes critérios permitiram determinar o tamanho e o fechamento da amostra em estudo, sendo interrompida a coleta de dados quando se observou a repetição de temas. Sendo assim, a amostra atingiu a saturação com 11 entrevistas.

A coleta de dados foi realizada em um único encontro com cada docente, nas dependências do curso de Nutrição da instituição pesquisada, no período de maio a junho de 2012, com duração média de 40 minutos.

Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário com perguntas abertas e fechadas que permitiu obter informações sobre a identificação do docente, sua formação e atividades docentes desenvolvidas de ensino, pesquisa e extensão, adaptado de Costa¹⁰.

Também foi realizada uma entrevista semiestruturada com o auxílio de um roteiro preestabelecido adaptado de Costa¹⁰, que continha questões básicas sobre a formação dos docentes, incluindo desejo e motivos para se tornar professor, dificuldades e facilidades vivenciadas na carreira docente, características de um bom professor e satisfação profissional. Este trabalho, porém, tem como foco o questionamento sobre o aprendizado com os antigos professores. Todas as entrevistas foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas para análise.

Os dados obtidos no questionário foram analisados por meio da estatística descritiva simples. Já os dados colhidos nas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo segundo Bardin¹¹, obedecendo às etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados obtidos e interpretação. A etapa inicial de pré-análise permitiu às pesquisadoras um contato maior com o material por meio das leituras flutuantes, que proporcionaram conhecimento das impressões, orientações, primeiras hipóteses e informações propositais¹².

Na segunda etapa, de exploração do material, as questões de interesse das pesquisadoras foram desdobradas em categorias que consistiram na redução do texto às palavras ou expressões significativas, de acordo com os objetivos do estudo. Devido à grande quantidade de material obtido, foi necessário criar subcategorias que surgiram das falas dos entrevistados, sendo que estas representaram dependência temática em relação ao tópico categorizado¹².

O tratamento dos resultados obtidos e a interpretação, na terceira fase, resultaram nas proposições de inferência e possíveis interpretações, relacionando o embasamento teórico realizado anteriormente¹².

Os docentes que participaram do estudo receberam um código com a letra inicial da palavra "Professor" (P), seguido de um número que não obedeceu à sequência de realização das entrevistas, garantindo o anonimato dos entrevistados.

RESULTADOS

O estudo teve a participação de 11 professores, com idade entre 29 e 59 anos, sendo 90,9% (10/11) do sexo feminino e 9,1% (1/11) do sexo masculino. Quanto à formação, 81,8% (9/11) eram doutores, e 18,2% (2/11), mestres. O tempo de docência variou entre 1 e 40 anos, sendo que 27,3% (3/11) tinham entre 1 e 10 anos de carreira docente, e 72,7% (8/11), mais de 10 anos. Todos os professores possuíam carga horária de trabalho em regime de dedicação exclusiva.

Os entrevistados relataram dividir a carga horária entre as atividades de ensino, pesquisa, extensão, assistência e administração. A maioria deles, 81,8% (9/11), atuava no ciclo profissional do curso; 18,2% (2/11) em uma ou duas disciplinas; 18,2% (2/11) em três ou quatro disciplinas; 36,4% (4/11) em cinco ou seis disciplinas; e 27,3% (3/11) atuavam em sete ou oito disciplinas no momento da coleta de dados.

Indagados sobre o que aprenderam com os que foram seus professores, 36,4% (4/11) dos docentes pesquisados relataram que a dedicação e o compromisso despertaram neles o interesse pela carreira docente, como identificado em suas falas:

"Eu posso dizer que tive alguns professores que tinham muita dedicação... e me influenciaram a escolher essa profissão". (P2)

"Tive exemplo de professores que tinham bastante postura diante dos alunos, demonstrando compromisso e dedicação para com eles". (P4)

Foi observado nas falas de 27,27% (3/11) dos entrevistados que a atualização é parte integrante da formação de futuros docentes:

"Os professores me incentivaram a buscar novos conhecimentos para tornar as aulas mais interessantes, fazendo com que os alunos gostem de aprender". (P8)

"Aprendi tudo, principalmente a continuidade do aprendizado como uma fonte inesgotável de conhecimento". (P9)

Outros 27,27% (3/11) relataram a importância de aliar o ensino à pesquisa para exercer a docência:

"Apesar de não ter tido muito vínculo com os professores, me sentia bem ao realizar pesquisas no laboratório, ouvindo as orientações, realizando experimentos e vendo os resultados". (P7)

A organização e a disciplina tiveram importância na formação de 18,18% (2/11) dos docentes entrevistados:

"Aprendi que para alcançar metas é necessário ser organizado, fazer planos para alcançar objetivos e ter disciplina em tudo o que se faz". (P11)

A ética e o relacionamento com os alunos foram citados na fala de 18,18% (2/11) dos entrevistados:

"O mais importante que eu aprendi com eles foi a ética profissional... no tratar os colegas, no tratar os alunos. Quando a gente visita os locais de estágio para fazer atividade prática, a postura ética é fundamental". (P1)

"...é o mais importante em uma sala de aula, pois o que se aprende de conteúdo é semelhante à afinidade e ambos se completam no aprender". (P6)

A fala de 9,09% (1/11) dos entrevistados relata gostar do que faz como um ponto relevante para a formação:

"...o professor tem que gostar de dar aula, ser dedicado naquilo que faz, para que o aluno perceba e adquira o conhecimento com mais facilidade. Isso me motivou para a prática docente". (P3)

A capacidade de associar teoria e prática foi outra característica citada por 9,09% (1/11) como necessária à formação docente:

"Aprendi muita coisa interessante... tive oportunidade de ir ao ambulatório do hospital onde a professora trabalhava realizando atendimento às crianças, como uma aula prática mesmo, foi uma experiência muito boa". (P6)

O rigor científico também foi referido na fala de 9,09% (1/11) dos entrevistados:

"O professor passa o conhecimento já comprovado cientificamente, para que o aluno não se deixe envolver em fatos não verdadeiros no momento do ensino". (P5)

Também surgiu na fala de 9,09% (1/11) a interdisciplinaridade como uma referência na formação docente:

"O que me entusiasmou foi a forma de lidar com o conhecimento obtido na integração profissional, aliada à interação com os alunos". (P10)

DISCUSSÃO

A participação da maioria de professores do sexo feminino neste estudo reflete o perfil profissional dos nutricionistas, que, segundo Vasconcelos e Calado¹³, é característica inerente às origens históricas desse profissional no Brasil e que continua reproduzida nos dias atuais. Essa questão diz respeito à participação da mulher no mercado de trabalho e seu papel na sociedade brasileira.

A maioria dos docentes, quando indagada sobre a influência de seus antigos mestres em sua formação, destacou a dedicação, o compromisso, a atualização profissional e o ensino aliado à pesquisa. Os investigados também lembraram, como principais aprendizagens, o bom relacionamento com os alunos, organização e disciplina, ética profissional e, principalmente, gostar do que fazem. Elegeram, ainda, o rigor científico, a interdisciplinaridade e associação entre teoria e prática como características admiradas nos antigos mestres e que serviram para estimular a escolha da carreira docente.

Os novos docentes também relataram como características inspiradoras nos professores o bom relacionamento com os alunos e ética profissional, o que certamente os motivou a adotar essas posturas em sua formação. Volpato⁷ destacou que as atitudes e qualidades pessoais do professor e interesse particular do aluno são fatores que motivam o exercício da profissão, ressaltando a importância do exemplo do professor para o novo docente.

As falas dos entrevistados destacaram a importância da atualização profissional, aliada ao ensino e à pesquisa. Para Balzan¹⁴, a articulação ensino-pesquisa, embora leve à produção do conhecimento, não garante a excelência no desempenho pedagógico, podendo deixar em segundo plano as atividades docentes. No entanto, trata-se de uma atividade inerente à docência e que, em muitos casos, serve como fator estimulante no processo de ensino-aprendizagem¹⁵.

As respostas dadas pelos docentes que participaram da investigação não contemplam o desenvolvimento de disciplinas voltadas especificamente para a docência. Segundo Brasil³, a falta dessa formação leva à conclusão de que cabe aos próprios docentes a iniciativa de buscar o aperfeiçoamento, visando a melhor qualidade na profissão. A ausência dessa formação específica também leva os docentes a pautar seus desempenhos pela reprodução de modelos de seus antigos mestres¹⁶.

Entende-se que as características apontadas nas respostas acima mencionadas são, sem dúvida, muito importantes para a escolha da docência como profissão, porém insuficientes para garantir uma aprendizagem significativa dos discentes e não suprem a necessidade de formação específica para a docência, a qual deve ser buscada pelos novos docentes.

CONCLUSÃO

O estudo constata a importância da aprendizagem com os antigos mestres. O interesse pela profissão e a inspiração em antigos professores influenciaram a carreira dos novos docentes, o que demonstra o papel desses professores na formação técnica do profissional e no estímulo à escolha da docência. Foram ressaltados o comprometimento e a dedicação ao ensino através da pesquisa, assim como ter bom relacionamento professor-aluno, gerando um clima de organização e disciplina.

Este estudo poderá contribuir para uma reflexão sobre a atuação dos docentes, despertando para as mudanças pedagógicas necessárias a sua formação.

CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES

A autora Cléia Graziele realizou a coleta de dados e participou da redação do artigo. As autoras Adelma e Giseli participaram da pesquisa bibliográfica e redação do artigo. O autor Xisto participou da revisão bibliográfica, redação do artigo e revisao de normas técnicas.

CONFLITO DE INTERESSES

Declarou não haver.

Recebido em: 26/02/2014

Aprovado em: 10/06/2014

• 1. Rodrigues J, Mantovani MF. O docente de enfermagem e sua representação sobre a formação profissional. Esc Anna Nery Rev Enferm 2007;11(3):494-499.
• 2. Costa NMSC, Cardoso CGLV, Costa DC. Concepções sobre o bom professor de medicina. Rev Bras Educ Med 2012;36(4):499-505.
• ³
  Brasil. Resolução nº 5, de 07 de novembro de 2001. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição [internet]. Brasília: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior; 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Nutr.pdf>. [capturado em: 23 mar 2013].
• 4. Canuto AMM, Batista SHSS. Concepções do processo ensino-aprendizagem: um estudo com professores de medicina. Rev Bras Méd 2009;33(4):624-32.
• 5. Steinert Y, Cruess S, Cruess R, Snell L. Faculty development for teaching and evaluation professionalism: from programme design to curriculum change. Med Educ 2005;39(2):127-136.
• 6. Costa NMSC. Formação pedagógica de professores de nutrição: uma omissão consentida? Rev Nutr 2009;22(1):97-104.
• 7. Volpato G. Marcas de profissionais liberais que se tornaram professores-referência. Rev Bras Est Pedag 2009; 90(225):333-351.
• 8. Lazzarin HC, Nakama L, Codorni JR L. Percepção de professores de odontologia no processo de ensino-aprendizagem. Rev Ciênc Saúde Coletiva 2010;15(Suppl1):1801-1810.
• 9. Fontanella BJB, Rica J, Turato ER. Amostragem em pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constar saturação teórica. Cad. Saúde Pública. 2008;24(1):17-27.
• 10. Costa NMSC. A formação e as práticas educativas de professores de medicina: uma abordagem etnográfica [doutorado]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2005.
• 11. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70;2009.
• 12. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo:Hucitec; 2008.
• 13. Vasconcelos FAG, Calado CLA. Profissão de nutricionista: 70 anos de história no Brasil. Rev Nutr 2011;24(4):605-617.
• 14. Balzan NC. Indissociabilidade ensino-pesquisa como princípio metodológico.In: Veiga IPA, Castanho MELM, orgs. Pedagogia universitária: a aula em foco. 3 ed. Campinas: Papirus;2002.
• 15. Pimenta SG, Anastasiou LGC. Docência no ensino superior. 4 ed. São Paulo:Cortez;2010.
• 16. Almeida MI. Formação do professor do ensino superior: desafios e políticas institucionais. 1 ed São Paulo:Cortez,2012.

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  26 Set 2014
• Data do Fascículo
  Set 2014

Histórico

• Aceito
  10 Jun 2014
• Recebido
  26 Fev 2014