Acessibilidade / Reportar erro

RESUMOS DE TESES

Ultra-sonografia mamária: revisão e validação de uma proposta de classificação ecográfica

Autora: Maria Julia Gregorio Calas.

Orientadores: Hilton Augusto Koch, Maria Virginia Peixoto Dutra.

Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.

As melhorias tecnológicas na qualidade da imagem têm aumentado a importância da ultra-sonografia no estudo das patologias mamárias.

A necessidade de padronização para caracterizar, descrever e emitir laudos na análise das imagens motivaram o desenvolvimento de um sistema de classificação de laudos ecográficos mamários. Este sistema de classificação agrupou as imagens ecográficas em cinco classes: I – normal, II – benigna, III – indeterminada, IV – suspeita, V – altamente suspeita. As características morfológicas utilizadas para a descrição das imagens foram: forma, limites, contorno, ecogenicidade, ecotextura, ecotransmissão, orientação e sinais secundários.

O teste padrão, numa casuística de 450 lesões, foi considerado o seguimento ecográfico das lesões e a histopatologia da peça cirúrgica nos casos operados. A classificação ecográfica mamária para o diagnóstico de câncer de mama apresentou sensibilidade de 90,2% (IC = 82,8–94,9%), especificidade de 96,2% (IC = 94,0–97,6%). O valor preditivo positivo foi de 84,1% (IC = 76,0–89,9%) e o valor preditivo negativo foi de 97,8% (IC = 95,9–98,9%), alcançando acurácia de 95,1%.

A adoção do sistema de classificação ecográfica resulta na uniformidade e otimização dos laudos. Facilita, ainda, a comparação com a clínica, com os exames histopatológicos e de imagem mamária, evitando procedimentos desnecessários, conduzindo a condutas terapêuticas mais adequadas.

Ressonância magnética e angiorressonância na investigação da doença veno-oclusiva cerebral

Autora: Clécia Lúcia Santos Ferreira.

Orientadores: Marcos Pinto Pellini, Edson Boasquevisque.

Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.

O objetivo deste estudo é analisar as alterações da doença veno-oclusiva cerebral, também denominada trombose venosa cerebral, nos exames de ressonância magnética e angiorressonância, para identificar os achados diretos de trombo no sistema venoso cerebral e as manifestações parenquimatosas e circulatórias associadas (achados secundários ou indiretos), identificando os fatores predisponentes e as manifestações clínicas nos casos com documentação disponível.

Foram analisados, retrospectivamente, os exames de 21 pacientes (três homens e 18 mulheres) com diagnóstico clínico e radiológico de trombose venosa cerebral em exames de ressonância magnética e angiorressonância magnética, realizados entre 1996 e 2004.

Os principais fatores etiológicos encontrados foram infecção, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal e colagenoses. Predominaram os sintomas: déficit focal, cefaléia, alteração do nível de consciência e convulsões. As manifestações parenquimatosas mais freqüentes foram edema/infarto de distribuição cortical/subcortical, congestão venosa e circulação colateral, realce meníngeo e infarto/edema dos tálamos e núcleos da base. Os principais seios venosos comprometidos foram o sagital superior, transverso esquerdo, sigmóide esquerdo e seio reto, sendo incomum o acometimento dos seios cavernosos e de veias corticais. A correlação da ressonância magnética com a angiorressonância mostrou que a maioria dos achados diretos e indiretos é evidenciada pela ressonância magnética, sendo a angiorressonância um método complementar. O diagnóstico da trombose venosa cerebral depende fundamentalmente da capacidade do radiologista reconhecer suas formas de apresentação, principalmente nos casos em que ele é sugerido pelas alterações parenquimatosas e não necessariamente pela visualização direta do trombo.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    25 Maio 2006
  • Data do Fascículo
    Abr 2006
Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Av. Paulista, 37 - 7º andar - conjunto 71, 01311-902 - São Paulo - SP, Tel.: +55 11 3372-4541, Fax: 3285-1690, Fax: +55 11 3285-1690 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: radiologiabrasileira@cbr.org.br