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Teores de minerais em polpas e cascas de frutos de cultivares de bananeira

Mineral content in the pulp and peel of banana cultivars

Resumos

O objetivo deste trabalho foi determinar a percentagem de matéria seca, o teor de minerais e a capacidade de fornecimento de minerais, com base na ingestão dietética de referência na polpa e na casca de frutos verdes e maduros de 15 cultivares de bananeira. Utilizaram-se quatro cachos por cultivar e seis frutos por unidade amostral. Foram coletadas amostras frescas da polpa e da casca, para digestões sulfúricas (0,2 g) e nitroperclóricas (0,5 g). Foram determinados: no extrato sulfúrico, o N total pelo método Kjeldahl; e, no extrato nitroperclórico, P, K, Ca, Mg, Cu, Mn, Fe, Zn e Se. O P foi determinado por colorimetria, e os demais nutrientes, por espectrofotometria de absorção atômica. O teor de minerais na polpa e na casca foi expresso com base na média dos dois estádios. Há diferenças entre cultivares de bananeira quanto à concentração de macro e micronutrientes na polpa e na casca, mas não entre frutos verdes e maduros. A cultivar Terrinha apresentou a maior percentagem de matéria seca na polpa, e as cultivares Marmelo e Maçã, na casca. Para N, P, Fe, Zn e Cu, a casca apresentou duas vezes o teor da polpa. O teor de K e Mn na casca foi de aproximadamente quatro vezes o da polpa. A polpa da cultivar Caipira (AAA) e a casca das cultivares Prata e Pacovan (AAB) apresentam os maiores teores de minerais.

Musa; composição mineral; composição nutricional; ingestão dietética de referência.


The objective of this work was to determine the dry matter percentage, the mineral content, and the ability to supply minerals, based on dietary reference intake in the pulp and peel of unripe and ripe fruits of 15 banana cultivars. Four bunches were used per cultivar, and six fruits per sample unit. Fresh pulp and peel samples were collected for sulfuric (0.2 g) and nitric perchloric (0.5 g) digestions. The following were determined: in the sulfuric extract, total N by the Kjeldahl method; and, in the nitro perchloric extract, P, K, Ca, Mg, Cu, Mn, Fe, Zn, and Se. P was determined by colorimetry, and the other nutrients by atomic absorption spectrophotometry. The mineral content in the pulp and peel was expressed based on the average of the two stages. There are differences between banana cultivars regarding the concentration of macro- and micronutrients in the pulp and peel, but not between unripe and ripe fruits. The Terrinha cultivar showed the highest percentage of dry matter in the pulp, and the Marmelo and Maçã cultivars in the peel. For N, P, Fe, Zn, and Cu, the peel showed twice the content of the pulp. The content of K and Mn in the peel was approximately four times that of the pulp. The pulp of the Caipira (AAA) cultivar, and the peel of the Prata and Pacovan (AAB) cultivars show the highest mineral contents.

Musa; mineral composition; nutritional composition


Introdução

A bananeira (Musa spp.) é uma das fruteiras mais cultivadas nos países de clima tropical e subtropical. A produção mundial de bananas e plátanos, em 2012, atingiu 139 milhões de toneladas, em aproximadamente 10,3 milhões de hectares colhidos. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking, com produção de 7,3 milhões de toneladas de banana e plátanos, em 481 mil hectares de área colhida (Food and Agriculture Organization of the United Nations, 2014).

Atualmente, há grande diversidade de cultivares de banana disponível no Brasil. Para algumas cultivares, como Pacovan, Prata Anã, Caipira, Nanicão, Maçã, Nanica e Prata Graúda, já são conhecidas as características agronômicas, as propriedades organolépticas e a composição química dos frutos (Gomes et al., 2007GOMES, M. da C.; VIANA, A.P.; OLIVEIRA, J.G. de; PEREIRA, M.G.; GONCALVES, G.M.; FERREIRA, C.F. Avaliação de germoplasma elite de bananeira. Revista Ceres, v.54, p.185-190, 2007.; Ramos et al., 2009NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Dietary reference intakes for water, potassium, sodium, chloride, and sulfate. Washington: The National Academy Press, 2004.).

Entretanto, em relação à quantificação de minerais e à percentagem de matéria seca na polpa e na casca, são escassas as informações sobre bananas cultivadas no Brasil. Além disso, quando disponíveis, referem-se apenas ao subgrupo Cavendish, o que mostra a necessidade de trabalhos para avaliação dos demais subgrupos. Davey et al. (2009)DAVEY, M.W.; VAN DEN BERGH, I.; MARKHAM, R.; SWNNEN, R.; KEULEMANS, J. Genetic variability in Musa fruit provitamin A carotenoids, lutein and mineral micronutrient contents. Food Chemistry, v.115, p.806-813, 2009. DOI: 10.1016/j.foodchem.2008.12.088.
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avaliaram a polpa e a casca dos frutos de 47 genótipos de bananas e plátanos, provenientes de Camarões, de Uganda, dos Estados Unidos, das Filipinas e do Camboja, e observaram grande variação nos teores dos minerais, nos diferentes genótipos. Esses autores também relataram que alguns genótipos acumularam até três vezes mais o teor de minerais do que os outros. Davey et al. (2007) DAVEY, M.W.; STALS, E.; NGOH-NEWILAH, G.; TOMEKPE, K.; LUSTY, C.; MARKHAM, R.; SWENNEN, R.; KEULEMANS, J.Sampling strategies and variability in fruit pulp micronutrient contents of West and Central African bananas and plantains (Musa species). Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.55, p.2633-2644, 2007. DOI: 10.1021/jf063119l.
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, ao analisar a polpa e a casca de cinco cultivares de banana e plátanos em Camarões, constataram variações nos teores de minerais entre as cultivares e que os teores na casca foram superiores aos da polpa. Wall (2006) WALL, M.M. Ascorbic acid, vitamin A, and mineral composition of banana (Musa sp.) and papaya (Carica papaya) cultivars grown in Hawaii. Journal of Food Composition and Analysis, v.19, p.434-445, 2006. DOI: 10.1016/j.jfca.2006.01.002.
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encontrou teores de matéria seca de 31,5 e 26,2%, respectivamente, na polpa madura das cultivares Nanica e Williams, nos Estados Unidos. O mesmo autor concluiu que as duas cultivares estudadas podem ser consideradas boas fontes de K, Mg, Cu e Mn para a dieta humana, com base na ingestão diária de referência.

Os valores relatados para os minerais nas tabelas de composição alimentar frequentemente se baseiam em amostras de poucas ou de apenas uma cultivar; portanto, não são representativos do grande número de cultivares existente. Além disso, na maioria dos trabalhos, apenas a polpa é avaliada. A casca representa em torno de 40% do peso do fruto (Emaga et al., 2007EMAGA, T.H.; ANDRIANAIVO, R.H.; WATHELET, B.; TCHANGO, J.T.; PAQUOT, M. Effects of the stage of maturation and varieties on the chemical composition of banana and plantain peels. Food Chemistry, v.103, p.590-600, 2007. DOI: 10.1016/j.foodchem.2006.09.006.
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) e é descartada quando a polpa é consumida; assim, uma porção considerável do fruto é jogada fora. A avaliação de diversas cultivares pode fornecer mais informações sobre o teor de minerais na banana, para indicação das cultivares que melhor satisfaçam a ingestão diária recomendada de minerais. Nesse sentido, a análise da casca pode servir de estímulo para a sua utilização na alimentação humana e animal.

Novas estratégias econômicas para aumentar a utilização da banana incluem: a produção de farinha de polpa e casca verdes e maduras (Alkarkhi et al., 2011ALKARKHI, A.F.M.; BIN RAMLI, S.; YONG, Y.S.; EASA, A.M. Comparing physicochemical properties of banana pulp and peel flours prepared from green and ripe fruits. Food Chemistry, v.129, p.312-318, 2011. DOI: 10.1016/j.foodchem.2011.04.060.
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); e a incorporação da farinha do fruto verde em vários produtos inovadores, como biscoitos lentamente digeríveis (Aparicio-Saguilan et al., 2007APARICIO-SAGUILAN, A.; SAYAGO-AYERDI, S.G.; VARGAS-TORRES, A.; JUSCELINO, T.; ASCENCIO-OTERO, T.E.; BELLO-PEREZ, L.A. Slowly digestible cookies prepared from resistant starch-rich lintnerized banana starch. Journal of Food Composition and Analysis, v.20, p.175-181, 2007. DOI: 10.1016/j.jfca.2006.07.005.
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; Agama-Acevedo et al., 2012AGAMA-ACEVEDO, E.; ISLAS-HERNÁNDEZ, J.J.; PACHECO-VARGAS, G.; OSORIO-DIAZ, P.; BELLO-PÉREZ, L.A. Starch digestibility and glycemic index of cookies partially substituted with unripe banana flour. LWT - Food Science and Technology, v.46, p.177-182, 2012.), pão rico em fibras (Juarez-Garcia et al., 2006 JUAREZ-GARCIA, E.; AGAMA-ACEVEDO, E.; SAYAGO-AYERDI, S.G.; RODRÍGUEZ-AMBRIZ, S.L.; BELLO-PÉREZ, L.A. Composition, digestibility and application in breadmaking of banana flour. Plant Foods for Human Nutrition, v.61, p.131-137, 2006. DOI: 10.1007/s11130-006-0020-x.
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) e filmes comestíveis (Sothornvit & Pitak, 2007 SOTHORNVIT, R.; PITAK, N. Oxygen permeability and mechanical properties of banana films. Food Research International, v.40, p.365-370, 2007. DOI: 10.1016/j.foodres.2006.10.010.
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). No entanto, muitos desses trabalhos avaliam apenas o teor de carboidratos e não a composição mineral desses frutos.

O objetivo deste trabalho foi determinar a percentagem de matéria seca, o teor de minerais e a capacidade de fornecimento de minerais, com base na ingestão dietética de referência, na polpa e na casca de frutos verdes e maduros de 15 cultivares de bananeira.

Material e Métodos

Cachos de 15 cultivares de bananeira (Tabela 1) foram colhidos de janeiro a abril de 2013, em plantas espaçadas de 3,5x2,5 m, em pomar experimental, com cinco anos de idade, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG (20°45'S, 42°51'W, a 650 m de altitude). O clima da região, segundo a classificação de Köppen, é do tipo Cwa, com médias anuais de temperatura, precipitação e umidade relativa do ar de 26,1°C, 1.340 mm e 80%, respectivamente.

Tabela 1.
Grupo genômico e subgrupo das 15 cultivares de bananeira (Musa spp.) avaliadas.

O bananal foi conduzido em regime de sequeiro, em Latossolo Vermelho-Amarelo, de relevo plano, textura média, e teores de P, K, Zn, Fe, Cu e Mn de 17,4, 54,0, 2,3, 111,7, 2,8 e 127,3 mg dm-3, respectivamente, e de Ca e Mg de 3,7 e 1,3 cmolc dm-3. As plantas foram submetidas a desfolhas e desbrotas periódicas; e anualmente, durante o período chuvoso (outubro a março), foram aplicados 500 g de superfosfato simples, 600 g de cloreto de potássio, 600 g de sulfato de amônio, 20 g de sulfato de zinco e 20 g de bórax, por família. As aplicações de cloreto de potássio e sulfato de amônio foram parceladas em três vezes. Não foram realizados feitos controles de pragas e doenças no pomar.

Os cachos foram colhidos aos primeiros sinais de amarelecimento nos frutos de cada cultivar e não foram pesados. A segunda, a terceira e a quarta penca de cada cacho foram retiradas e transportadas imediatamente ao Laboratório de Análises de Frutas, no campus da UFV, onde os frutos foram cortados rentes à almofada floral, tendo-se eliminado aqueles danificados, doentes e malformados. Em seguida, os frutos foram lavados em água de torneira e deixados em repouso sobre papel absorvente por alguns minutos, para coagulação do látex. Foram selecionados 12 frutos no estádio 1, com coloração da casca verde-escura (Dadzie & Orchard, 1997DADZIE, B.K.; ORCHARD, J.E. Evaluación rutinaria postcosecha de híbridos de bananos y plátanos: criterios y métodos. Montpelier: INIBAP, 1997. 63p. (Inibap. Guias técnicas, 2).), sendo seis deles decompostos em polpa e casca. Os outros seis frutos foram imersos em solução de ethephon (1,2 g L-1) por 8 min, para uniformizar o amadurecimento. Após secarem por 15 min, os frutos foram mergulhados em solução fungicida de Procloraz (0,22 g L-1) por 5 min. Decorrido esse tempo, os seis frutos foram acondicionados em caixas de plástico e mantidos em temperatura ambiente até atingirem o estádio de cor 6, com casca completamente amarela (Dadzie & Orchard, 1997DADZIE, B.K.; ORCHARD, J.E. Evaluación rutinaria postcosecha de híbridos de bananos y plátanos: criterios y métodos. Montpelier: INIBAP, 1997. 63p. (Inibap. Guias técnicas, 2).).

Os seis frutos verdes (polpa e casca) não receberam nenhum tratamento químico e, após limpos, foram processados, com retirada de amostras para determinação da massa de matéria seca e para quantificação dos minerais. As amostras compostas foram acondicionadas em envoltório de alumínio e pesadas em balança semianalítica, identificadas, submetidas ao congelamento em nitrogênio líquido e acondicionadas em ultrafreezer a -80ºC, até o momento das digestões. O mesmo procedimento foi adotado para os seis frutos, no estádio 6.

Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 15 tratamentos (cultivares), quatro repetições (cachos) e seis frutos por unidade amostral. Para cada cultivar, analisaram-se polpa e casca verdes e maduras. Os resultados referentes a cada parte do fruto, polpa e casca, foram avaliados como ensaios distintos.

A percentagem de matéria seca da polpa e da casca de frutos verdes e maduros foi determinada gravimetricamente. Para isso, amostras compostas de 20 g da polpa e da casca foram secas em estufa com circulação forçada de ar, a 70°C, até peso constante e novamente pesadas.

Para as análises de minerais, foram coletadas amostras frescas da polpa e da casca, para digestões sulfúricas (0,2 g) e nitroperclóricas (0,5 g). No extrato sulfúrico, determinou-se o N total pelo método Kjeldahl (Helrich, 1990HELRICH, K. Official methods of analysis of the Association of Official Analytical Chemists. 15th ed. Arlington: Association of Official Analytical Chemists, 1990. 2v.), e, no extrato nitroperclórico, quantificou-se P, K, Ca, Mg, Cu, Mn, Fe, Zn e Se. O P foi determinado por colorimetria, conforme Braga & Defelipo (1974)BRAGA, J.M.; DEFELIPO, B.V. Determinação espectrofotométrica de P em extratos de solo e material vegetal. Revista Ceres, v.21, p.73-85, 1974., e os demais nutrientes foram quantificados por espectrofotometria de absorção atômica, em espectrofotômetro, modelo SpectrAA 220 FS (Varian Medical Systems, Belrose, Austrália), nas condições instrumentais recomendadas. Foram utilizados padrões Merck (Merck Brasil, Rio de Janeiro, RJ) para preparo das curvas-padrão de: K e Ca, em concentração na faixa de 0 a 20 mg L-1; Mg, Zn e Cu, na faixa de 0 a 2 mg L-1; e Fe e Mn, na faixa de 0 a 15 mg L-1; os resultados foram expressos em g kg-1 e mg kg-1 para macro e micronutrientes, respectivamente, com base na percentagem de matéria seca.

Os dados referentes aos teores de macro e micronutrientes na polpa e na casca foram expressos com base na média dos resultados obtidos nos frutos verdes e maduros. A quantidade de nutrientes exportada foi calculada apenas para os frutos verdes, a partir da matéria fresca. A percentagem de minerais das partes do fruto foi calculada somente para as cultivares que se destacaram com maior teor na polpa ou na casca, com base na percentagem de matéria fresca.

Os dados das variáveis referentes à comparação entre cultivares foram submetidos à análise de variância, e as médias foram agrupadas pelo teste de Scott & Knott, a 1% de probabilidade, tendo-se utilizado o programa SAEG 9.1 (Saeg, 2007SAEG: sistema para análises estatísticas. Versão 9.1. Viçosa: Fundação Arthur Bernardes/UFV, 2007. 301p.).

As cultivares foram ranqueadas quanto ao teor dos minerais avaliados. Para tanto, na polpa e na casca, atribuiu-se uma nota para cada mineral, a partir do teste de média de Scott & Knott, em que as letras correspondentes a cada média foram utilizadas para ranquear as cultivares: a = 1, b = 2, c = 3, d = 4, e assim sucessivamente. Dessa forma, para a polpa e a casca de cada cultivar, foi calculado o somatório das notas de todos os minerais. Esse somatório representou a nota geral, a qual foi usada no ranqueamento das cultivares, sendo que as mais ricas em minerais receberam as menores notas.

A capacidade de fornecimento de minerais a partir da ingestão dietética de referência (IDR) foi calculada para o consumo de 100 g da polpa ou da casca, com base na matéria fresca, tendo-se calculado o fornecimento para a cultivar com o maior teor de minerais, em comparação às outras três cultivares mais difundidas no Brasil. Os cálculos foram realizados apenas com base na IDR para homens adultos (National Research Council, 2001,NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Dietary reference intakes for vitamin A, vitamin K, arsenic, boron, chromium, copper, iodine, iron, manganese, molybdenum, nickel, silicon, vanadium, and zinc. Washington: The National Academy Press, 2001. 2004NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Dietary reference intakes for water, potassium, sodium, chloride, and sulfate. Washington: The National Academy Press, 2004.).

Resultados e Discussão

A percentagem de matéria seca na polpa foi, em média, o dobro da obtida na casca, em razão da alta concentração de carboidratos na polpa, que pode atingir entre 20 e 25% da matéria fresca (Emaga et al., 2007EMAGA, T.H.; ANDRIANAIVO, R.H.; WATHELET, B.; TCHANGO, J.T.; PAQUOT, M. Effects of the stage of maturation and varieties on the chemical composition of banana and plantain peels. Food Chemistry, v.103, p.590-600, 2007. DOI: 10.1016/j.foodchem.2006.09.006.
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). A maior percentagem de matéria seca na polpa foi encontrada para a cultivar Terrinha (AAB), enquanto as menores percentagens foram verificadas para as cultivares Nanica, Caru-Roxa, Caru-Verde, Caipira (AAA) e Prata Graúda (AAAB). Wall (2006) WALL, M.M. Ascorbic acid, vitamin A, and mineral composition of banana (Musa sp.) and papaya (Carica papaya) cultivars grown in Hawaii. Journal of Food Composition and Analysis, v.19, p.434-445, 2006. DOI: 10.1016/j.jfca.2006.01.002.
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obteve percentagem de matéria seca na polpa madura das cultivares Nanica e Williams de 31,5 e 26,2%, respectivamente, semelhante ao observado para a maioria das cultivares avaliadas. Na casca, as cultivares Marmelo (ABB) e Maçã (AAB) se destacaram com os maiores percentuais (Tabela 2).

Não houve variação significativa entre os teores de minerais nos frutos verdes e maduros, assim, os dados referentes aos macro e aos micronutrientes representam a média dos dois estádios. Em relação aos teores médios de minerais, constatou-se que, para N, P, Fe, Zn e Cu, a casca apresentou o dobro do teor observado na polpa. Os teores médios de K e Mn na casca foram, aproximadamente, o quádruplo dos teores na polpa. O Se não foi detectado em nenhuma parte avaliada.

Tabela 2.
Percentagem de matéria seca da polpa e da casca de frutos verdes e maduros de 15 cultivares de bananeira (Musa spp.(1)).

De acordo com o critério proposto para o ranqueamento das cultivares, a ordem decrescente para o teor de macro e micronutrientes na polpa é a seguinte: Caipira > Caru-Roxa > Caru-Verde > Mysore > Nanica = Prata Graúda > Caju > Maçã > Nanicão, Pacovan > Prata Anã > Marmelo > Prata = Terrinha > Ouro (Tabela 3), o que mostra que Caipira (AAA) e Ouro (AA) são, respectivamente, as cultivares avaliadas com maior e menor teor global de minerais na polpa.

Tabela 3.
Teores de macro e micronutrientes na polpa dos frutos de 15 cultivares de bananeira (Musa spp.)(1).

Na polpa, a cultivar Nanica (AAA) apresentou maior teor de N. Para K, as cultivares Caru-Roxa (AAA), Caru-Verde (AAA) e Caipira (AAA) apresentaram os maiores teores. Já para Mg, as cultivares Maçã (AAB), Mysore (AAB) e Pacovan (AAB) se destacaram. Os minerais P e Ca foram maiores na polpa da cultivar Caipira, enquanto o teor de Mn apresentou ampla predominância na cultivar Caju, com teor aproximadamente 17 vezes maior que o da Nanica. Para o teor de Cu, não houve diferença entre as cultivares, com exceção de Nanicão, Terrinha e Marmelo que apresentaram menor teor (Tabela 3). Davey et al. (2009)DAVEY, M.W.; VAN DEN BERGH, I.; MARKHAM, R.; SWNNEN, R.; KEULEMANS, J. Genetic variability in Musa fruit provitamin A carotenoids, lutein and mineral micronutrient contents. Food Chemistry, v.115, p.806-813, 2009. DOI: 10.1016/j.foodchem.2008.12.088.
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, ao avaliar os frutos nos estádios de cor 1 a 7, em 47 genótipos de bananas e plátanos, provenientes de Camarões, da Uganda, dos Estados Unidos, das Filipinas e do Camboja, observaram teores médios de macro e micronutrientes semelhantes aos obtidos no presente trabalho.

De acordo com o critério proposto para ranqueamento das cultivares, a ordem decrescente do teor de macro e micronutrientes na casca é a seguinte: Prata = Pacovan > Mysore = Caipira > Prata Anã > Ouro > Prata Graúda > Caru-Roxa = Nanica > Terrinha > Nanicão = Caru-Verde > Marmelo > Maçã (Tabela 4). Entre as cultivares avaliadas, Prata (AAB) e Pacovan (AAB) apresentaram os maiores teores de minerais na casca, enquanto Maçã (AAB) é a mais pobre em minerais.

Tabela 4.
Teores de macro e micronutrientes na casca dos frutos de 15 cultivares de bananeira (Musa spp.(1)).

Na casca, os maiores teores de K e Mg foram obtidos nas cultivares Ouro (AA) e Pacovan (AAB), respectivamente. Semelhantemente ao observado na polpa, a cultivar Caju apresentou teor de Mn aproximadamente 6,5 vezes maior que o da Nanica. Para os demais minerais, os teores variaram entre as cultivares (Tabela 4). Kalemelawa et al. (2012)KALEMELAWA, F.; NISHIHARA, E.; TSUNEYOSHI, E.; AHMAD, Z.; YEASMI, R.; TENYWA, M.M.; YAMAMOTO, S. An evaluation of aerobic and anaerobic composting of banana peels treated with different inoculums for soil nutrient replenishment. Bioresource Technology, v.126, p.375-382, 2012. DOI: 10.1016/j.biortech.2012.04.030.
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realizaram a quantificação de minerais na casca de banana madura, em cultivar não informada, e observaram maior teor de K (66,40 g kg-1), teores de Ca (2,11 g kg-1) e Mg (1,02 g kg-1) próximos, e teores de P (0,22 g kg-1) e N (10,5 g kg-1) bastante inferiores aos obtidos no presente trabalho. Emaga et al. (2007)EMAGA, T.H.; ANDRIANAIVO, R.H.; WATHELET, B.; TCHANGO, J.T.; PAQUOT, M. Effects of the stage of maturation and varieties on the chemical composition of banana and plantain peels. Food Chemistry, v.103, p.590-600, 2007. DOI: 10.1016/j.foodchem.2006.09.006.
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relataram teores de K (47 a 63 g kg-1) e Ca (1,5 a 7,2 g kg-1) superiores. Entretanto, para P, Mg, Fe, Zn, Cu e Mn, esses autores obtiveram teores bastante inferiores. Gondim et al. (2005)GONDIM, J.A.M.; MOURA, M. de F.V.; DANTAS, A.S.; MEDEIROS, R.L.S.; SANTOS, S.M. Composição centesimal e de minerais em cascas de frutas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.25, p.825-827, 2005. DOI: 10.1590/S0101-20612005000400032.
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, ao estudar a composição mineral das cascas de sete frutas maduras, incluindo a banana, cuja cultivar não foi informada, obtiveram teores de K, Ca, Mg, Fe, Zn e Cu bastante inferiores aos do presente trabalho.

A composição mineral da banana pode refletir o conteúdo mineral dos solos e varia de acordo com o clima das diferentes regiões de cultivo, a maturidade do fruto e as práticas culturais (Emaga et al., 2007EMAGA, T.H.; ANDRIANAIVO, R.H.; WATHELET, B.; TCHANGO, J.T.; PAQUOT, M. Effects of the stage of maturation and varieties on the chemical composition of banana and plantain peels. Food Chemistry, v.103, p.590-600, 2007. DOI: 10.1016/j.foodchem.2006.09.006.
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). Isso pode explicar as variações observadas entre os diferentes trabalhos citados. No entanto, para plantas cultivadas sob as mesmas condições edafoclimáticas e de adubação, as variações entre os teores de minerais são atribuídas às particularidades intrínsecas a cada cultivar (Davey et al., 2007 DAVEY, M.W.; STALS, E.; NGOH-NEWILAH, G.; TOMEKPE, K.; LUSTY, C.; MARKHAM, R.; SWENNEN, R.; KEULEMANS, J.Sampling strategies and variability in fruit pulp micronutrient contents of West and Central African bananas and plantains (Musa species). Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.55, p.2633-2644, 2007. DOI: 10.1021/jf063119l.
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), uma vez que algumas são capazes de acumular teores até três vezes mais elevados de determinado mineral em seus frutos sob as mesmas condições de cultivo (Davey et al., 2009DAVEY, M.W.; VAN DEN BERGH, I.; MARKHAM, R.; SWNNEN, R.; KEULEMANS, J. Genetic variability in Musa fruit provitamin A carotenoids, lutein and mineral micronutrient contents. Food Chemistry, v.115, p.806-813, 2009. DOI: 10.1016/j.foodchem.2008.12.088.
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).

K e N foram os macronutrientes mais absorvidos e exportados pelas bananeiras, seguidos por Mg, Ca e P (Tabela 5). Soares et al. (2008)RAMOS, D.P.; LEONEL, S.; MISCHAN, M.M. Caracterização físico-química dos frutos de genótipos de bananeira produzidos em Botucatu-SP. Ciência e Agrotecnologia, v.33, p.1765-1770, 2009. DOI: 10.1590/S1413-70542009000700011.
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também observaram que K e N são os macronutrientes mais exportados, mas que houve menor exportação de Mg. Os micronutrientes Fe e Zn foram os mais acumulados nos frutos, seguidos por Mn e Cu. Os teores médios de minerais exportados pelas 15 cultivares avaliadas são maiores do que os relatados por Teixeira et al. (2008)SOARES, F.A.L.; GHEYI, H.R.; OLIVEIRA, F.H.T. de; FERNANDES, P.D.; ALVES, A.N.; SILVA, F.V. da. Acúmulo, exportação e restituição de nutrientes pelas bananeiras 'Prata Anã' e 'Grand Naine'. Ciência Rural, v.38, p.2054-2058, 2008. DOI: 10.1590/S0103-84782008000700042.
https://doi.org/10.1590/S0103-8478200800...
, ao analisar a exportação de minerais em cachos (frutos + engaço), com exceção de K. Hoffmann et al. (2010)HOFFMANN, R.B.; OLIVEIRA, F.H.T. de; GHEYI, H.R.; SOUZA, A.P. de; ARRUDA, J.A. de. Acúmulo de matéria seca, absorção e exportação de micronutrientes em variedades de bananeira sob irrigação. Ciência e Agrotecnologia, v.34, p.536-544, 2010. DOI: 10.1590/S1413-70542010000300002.
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verificaram a exportação de maiores teores de Mn em comparação aos de Fe e Zn. Essas diferenças podem ser explicadas pela disponibilidade dos nutrientes no solo, nas diferentes regiões onde as bananeiras foram cultivadas.

Tabela 5.
Valores médios das quantidades de macro e micronutrientes exportados pelos frutos (base úmida) de 15 cultivares de bananeira (Musa spp.)(1).

Segundo o critério de ranqueamento de cultivares, a ordem decrescente de exportação de macro e micronutrientes pelos frutos é a seguinte: Pacovan > Mysore > Caju > Prata Anã > Caipira = Caru-Verde = Maçã = Prata > Ouro > Nanica = Terrinha > Caru-Roxa > Nanicão > Prata Graúda > Marmelo. A cultivar Pacovan apresenta maior exportação dos minerais quantificados, enquanto Marmelo exporta menos minerais pelos frutos (Tabela 5). O teor de minerais presente na casca da cultivar Pacovan contribuiu fortemente para a quantidade exportada pelos frutos dessa cultivar. Hoffmann et al. (2010)HOFFMANN, R.B.; OLIVEIRA, F.H.T. de; GHEYI, H.R.; SOUZA, A.P. de; ARRUDA, J.A. de. Acúmulo de matéria seca, absorção e exportação de micronutrientes em variedades de bananeira sob irrigação. Ciência e Agrotecnologia, v.34, p.536-544, 2010. DOI: 10.1590/S1413-70542010000300002.
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, ao analisar seis cultivares, também constataram maior acúmulo de micronutrientes para Pacovan.

Quanto ao fornecimento de minerais pelas cultivares, para os quais foram calculadas as percentagens de fornecimento, observou-se que a polpa de Caipira e Ouro se destacou no fornecimento de K (Tabela 6). Os maiores percentuais de fornecimento de P, Ca e Mn também foram obtidos com o consumo da polpa da cultivar Caipira. Entretanto, para Fe e Zn, a cultivar Caipira foi a que menos contribuiu. Na casca, a cultivar Ouro foi a que mais forneceu K e P. Para Mg e Mn, o maior fornecimento foi das cultivares Prata Anã e Caipira, respectivamente. Para os outros minerais, a percentagem variou entre as cultivares. Wall (2006) WALL, M.M. Ascorbic acid, vitamin A, and mineral composition of banana (Musa sp.) and papaya (Carica papaya) cultivars grown in Hawaii. Journal of Food Composition and Analysis, v.19, p.434-445, 2006. DOI: 10.1016/j.jfca.2006.01.002.
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, ao estudar a polpa madura das cultivares Nanica e Williams, obteve percentagem de fornecimento de K, P, Mn e Cu superior à encontrada no presente trabalho. Para Ca e Mg, as percentagens foram próximas. Já para Fe e Zn, a percentagem observada pelo autor foi menor.

Tabela 6.
Percentagem de minerais fornecidos por 100 g de polpa e 100 g de casca frescas das cultivares Caipira, Prata Anã, Nanicão e Ouro, com base na ingestão dietética de referência(1).

Cabe ressaltar que os cálculos realizados não levaram em conta a biodisponibilidade para o ser humano, a qual é afetada por diversos fatores, como a presença de inibidores ou compostos com ação sinérgica no alimento, a solubilidade, a concentração e o estado de oxidação do mineral (Davey et al., 2009DAVEY, M.W.; VAN DEN BERGH, I.; MARKHAM, R.; SWNNEN, R.; KEULEMANS, J. Genetic variability in Musa fruit provitamin A carotenoids, lutein and mineral micronutrient contents. Food Chemistry, v.115, p.806-813, 2009. DOI: 10.1016/j.foodchem.2008.12.088.
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).

Conclusões

  1. Há diferenças entre cultivares de bananeiras (Musa spp.) quanto à concentração de macro e micronutrientes na casca e na polpa, mas não entre frutos verdes e maduros.

  2. A polpa da cultivar Caipira (AAA) e a casca das cultivares Prata e Pacovan (AAB) apresentam os maiores teores de minerais.

  3. A ordem de absorção e exportação dos nutrientes minerais pelos frutos é K > N >Mg> Ca > P > Fe > Zn > Mn > Cu.

  4. A polpa da cultivar Caipira e a casca da cultivar Ouro apresentam maior capacidade de fornecimento de minerais, com base na ingestão dietética de referência.

Agradecimento

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo apoio financeiro e pela concessão de bolsas de estudo e de produtividade em pesquisa.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul 2014

Histórico

  • Recebido
    07 Mar 2014
  • Aceito
    10 Jul 2014
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