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Revisão do gênero Dragoneutes Martins & Monné (Coleoptera, Cerambycidae)

Resumos

O gênero Dragoneutes Martins & Monné, 1980 é revisto. D. pilosus sp. nov. é descrita da Argentina (La Rioja), um estudo detalhado da morfologia de D. baculus (Gounelle, 1913) é apresentado e chave para identificação das espécies é fornecida.

Cerambycinae; Dragoneutes; espécie nova; revisão; Torneutini


Revision of the genus Dragoneutes Martins & Monné (Coleoptera, Cerambycidae). The genus Dragoneutes is revised. D. pilosus sp. nov. is described from Argentina (La Rioja) and a detailed morphological study of D. baculus (Gounelle, 1913) is presented. A key to the species is added.

Cerambycinae; Dragoneutes; new species; revision; Torneutini


SISTEMÁTICA, MORFOLOGIA E BIOGEOGRAFIA

Revisão do gênero Dragoneutes Martins & Monné (Coleoptera, Cerambycidae)

Marcela L. MonnéI, II

IMuseu de Zoologia, Universidade de São Paulo. Caixa Postal 42494, 04218-970 São Paulo-SP, Brasil

IIBolsista da FAPESP

RESUMO

O gênero Dragoneutes Martins & Monné, 1980 é revisto. D. pilosus sp. nov. é descrita da Argentina (La Rioja), um estudo detalhado da morfologia de D. baculus (Gounelle, 1913) é apresentado e chave para identificação das espécies é fornecida.

Palavras-chave: Cerambycinae; Dragoneutes; espécie nova; revisão; Torneutini.

ABSTRACT

Revision of the genus Dragoneutes Martins & Monné (Coleoptera, Cerambycidae). The genus Dragoneutes is revised. D. pilosus sp. nov. is described from Argentina (La Rioja) and a detailed morphological study of D. baculus (Gounelle, 1913) is presented. A key to the species is added.

Keywords: Cerambycinae; Dragoneutes; new species; revision; Torneutini.

O gênero Dragoneutes foi descrito por MARTINS & MONNÉ (1980) para duas espécies: Torneutes obscurus Guérin-Méneville, 1843, da Argentina, e Spathopygus baculus Gounelle, 1913, da Bolívia, Paraguai e Argentina. Dragoneutes é revisto, D. pilosus sp. nov. é descrita da Argentina (La Rioja) e D. baculus é minuciosamente redescrita incluindo caracteres das peças bucais, endosternitos, venação alar e terminália feminina. Chave de identificação para as espécies é fornecida.

Siglas mencionadas no texto: MACN, Museo Argentino de Ciencias Naturales "Bernadino Rivadavia", Buenos Aires; MNHN, Muséum National d'Histoire Naturelle, Paris; MNRJ, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro; MZSP, Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

DragoneutesMartins & Monné, 1980

Dragoneutes Martins & Monné, 1980: 347; Monné, 1994: 4; Monné & Giesbert, 1995: 134; Di Iorio, 1996: 131.

Espécie-tipo: Torneutes obscurus Guérin-Méneville, 1843 (designação original).

Corpo robusto. Cabeça (Fig. 1) distintamente convexa na região dorsal posterior. Fronte vertical, deprimida e com as margens laterais elevadas. Genas triangulares, cerca de um terço do diâmetro do lobo ocular inferior e com ápices aguçados. Tubérculos anteníferos distantes entre si, não projetados e com ápices arredondados. Olhos pouco emarginados; lobos superiores estreitos, tão distantes entre si quanto o dobro da largura de um lobo. Mandíbulas (Fig. 2) curtas, de aspecto triangular e com carena dorsal nos 2/3 basais. Palpos maxilares (Fig. 3) ligeiramente mais longos que os labiais e com artículo apical cônico, atenuado na base. Lábio (Fig. 4) com mento transverso. Antenas, nas fêmeas, apenas ultrapassam o meio dos élitros.





Protórax mais largo que longo. Cavidade proCOXal (Fig. 6) arredondada e angulosa aos lados. Escutelo pouco desenvolvido, transverso e com a margem apical arredondada.

Élitros paralelos, cerca de 3 a 4 vezes o comprimento do protórax. Ápices dos élitros arredondados e inermes. Úmeros arredondados, levemente projetados anteriormente.

Tíbias tão longas quanto os fêmures, deprimidas e sem carenas. Esporões tibiais curtos, paralelos e subiguais. Metatarsômero I 1,5 vezes o comprimento do II. Escovas tarsais com faixa glabra longitudinal mediana.

Urosternitos I-V subiguais em comprimento. Urosternito V com a margem apical sinuosa. Margem apical do urosternito VIII, nas fêmeas, com várias fileiras de pêlos diferenciados que formam uma escova.

Discussão. MARTINS & MONNÉ (1980) consideraram Dragoneutes semelhante a Dragomiris Gounelle, 1913. Estes gêneros apresentam em comum, principalmente, o corpo robusto com coloração castanho-escura a preta, cabeça fortemente convexa na região dorsal posterior e fronte deprimida com as margens laterais elevadas. Dragoneutes difere de Dragomiris pelos tubérculos anteníferos com ápices arredondados, cabeça com pontos finos ou grossos e não-confluentes e as cavidades proCOXais ligeiramente angulosas aos lados. Em Dragomiris, os tubérculos anteníferos são aguçados, a cabeça tem pontos grosseiros e confluentes e as cavidades proCOXais são fortemente angulosas aos lados.

Até o momento, das três espécies de Dragoneutes, se conhece apenas o macho de D. obscurus.

Chave para fêmeas das espécies de Dragoneutes

1. Antenas com 12 antenômeros; élitros glabros ou com pêlos esparsos; corpo, na região ventral, com pêlos longos e densos .............................................. 2

Antenas com onze antenômeros; élitros com pubescência moderadamente densa; corpo, na região ventral, com pêlos curtos e moderadamente densos. (Fig. 20) ARGENTINA (Santiago del Estero, La Rioja) ................. D. pilosus sp. nov.

2(1). Corpo e apêndices, pretos; antenômeros V-XI filiformes; élitros glabros. PARAGUAI, ARGENTINA (Chaco, Santiago del Estero, Rio Negro, Chubut) (Figs. 16-18) .............................. D. obscurus (Guérin-Méneville)

Corpo castanho-escuro, antenas e pernas castanho-avermelhadas; antenômeros V-XI serreados; élitros com pêlos eretos e esparsos. (Fig. 19). BOLÍVIA, PARAGUAI, ARGENTINA (Formosa, Chaco, Salta, Santiago del Estero, Catamarca, Córdoba, La Rioja, San Juan, San Luis, Neuquén, Chubut) ................. D. baculus (Gounelle)



Dragoneutes obscurus(Guérin-Méneville, 1843)

(Figs. 16-18)

Torneutes obscurus Guérin-Méneville, 1843: 301; 1844: 208; White, 1853: 4.

Spathopygus obscurus; Lacordaire, 1869: 239; Bruch, 1912: 186; Gounelle, 1913: 201; Bosq, 1947: 13; PROSEN, 1947: 320.

Dragoneutes obscurus; Martins & Monné, 1980: 348, figs. 11, 12; Monné, 1994: 4; Monné & Giesbert, 1995: 134; Di Iorio, 1996: 133, figs. 3, 22, 23, 32.

GUÉRIN-MÉNEVILLE (1843) descreveu D. obscurus com base em uma fêmea e não forneceu a procedência mas, pelo exame da foto das etiquetas do holótipo, o exemplar é proveniente da Patagônia (Fig. 17). BRUCH (1912), BOSQ (1947) e PROSEN (1947) citaram a espécie, respectivamente, para Rio Negro (Argentina), Chaco (Paraguai) e Santiago del Estero (Argentina). MARTINS & MONNÉ (1980) descreveram e ilustraram o macho desta espécie, citando-a para Chubut (Argentina). DI IORIO (1996) redescreveu e ilustrou uma fêmea do Chaco (Argentina) mas, pelas fotos do holótipo fêmea (Figs. 16, 18), observa-se que os antenômeros são delgados e não cilíndricos e engrossados que é característico do macho desta espécie. Aparentemente, DI IORIO (1996: 128, Fig. 3) redescreveu e ilustrou o macho de D. obscurus.

Material-tipo. Holótipo fêmea da Argentina (Patagônia), depositado no MNHN (ex-coleção Thomson) e estudado através de fotos realizadas por Gerárd L. Tavakilian.

Dragoneutes baculus(Gounelle, 1913)

(Figs. 1-15, 19)

Spathopygus ? baculus Gounelle, 1913: 202, pl. 5, fig. 1; PROSEN, 1947: 320.

Dragoneutes baculus; Martins & Monné, 1980: 348, fig. 12; Monné, 1994: 4; Monné & Giesbert, 1995: 134; Di Iorio, 1996: 131, figs 19, 21, 32 (partim, non Gounelle, 1913).

Fêmea. Colorido geral castanho-escuro. Antenas e pernas castanho-avermelhadas. Região ventral com pêlos longos, densos, decumbentes e amarelados.

Cabeça com pontos grossos, rasos, densos e pubescência esparsa e amarelada. Sutura coronal indistinta. Submento densamente pontuado, com pêlos curtos, esparsos e amarelados. Lobos oculares superiores com oito fileiras de omatídios. Mandíbulas (Fig. 2) com dois dentes no bordo interno e pêlos longos, densos e amarelados na face externa. Maxilas (Fig. 3): basistipe e dististipe não fusionados; gálea cilíndrico-capitada, com densos pêlos longos levemente curvos em direção à lacínia na região apical, alcança o terço basal do terceiro artículo do palpo; lacínia com franja de pêlos finos, curtos e adensados. Palpos maxilares com artículo basal curto e com cerca de 1/4 do comprimento do apical; segundo e terceiro cônicos e subiguais em comprimento; artículo apical pouco mais longo que os dois anteriores somados, cilíndrico, engrossado e com ápice truncado. Lábio com lígula (Fig. 5) semicoriácea, os lobos pouco desenvolvidos e afilados para o ápice; bordo apical com chanfro ligeiramente anguloso e com pilosidade longa. Palpos labiais (Fig. 4) com artículo apical cilíndrico, engrossado e com ápice truncado; mais curto que o primeiro e o segundo somados. Antenas com doze antenômeros, pontuação fina e densa e pubescência moderadamente densa e amarelada; escapo cilíndrico, curto e ligeiramente mais curto que o antenômero III; III cerca de um terço mais longo que o IV; III-IV deprimidos e com ápices não aguçados; IV-XI serreados e subiguais em comprimento; XII cerca da metade do comprimento do III.

Protórax (Fig. 19) com lados arredondados; com pontos rasos, rasos, mais finos que os da cabeça e pêlos longos eretos e esparsos, exceto em três regiões do pronoto, duas medianas e uma próxima à margem posterior, lisas e glabras. Proendosternito (Fig. 7) semicoriáceo, com projeções simples e convergentes. Processos prosternal e mesosternal (Figs. 6, 8) distintamente estreitos. Mesendosternito (Fig. 9) dirigido para o mesepimero e fusionado no ápice à parede interna do mesmo; projeções para implante dos tendões reduzidas. Metendosternito (Figs. 10, 11) sem lâminas, com chanfro largo e arredondado; braços divergentes; projeções para implante dos tendões, nulas. Élitros (Fig. 19) com pêlos longos, eretos, esparsos e amarelados. Asas (Fig. 12) com comprimento cerca de três vezes a sua maior largura; terço basal da margem costal com estreita aba membranosa; lobo anal moderadamente desenvolvido; Costa (C) atinge o início da metade apical; Subcosta (Sc) restrita ao terço basal; célula da Radial fechada, de aspecto transverso, a s-m angulosa; ramo apical da Média-Anterior (MA) presente; Plical (P) desenvolvida e encurvada na base em direção à Cubital; Empusal (E), na base, ligada à primeira Anal (1A); ramo a da Empusal (Ea) desenvolvido; transversa 2Aa presente; Jugal (Ju) longa, não atinge a borda; árculo ausente; área carenada ausente. Pernas curtas e subiguais. Fêmures fusiformes; metafêmures apenas ultrapassam o meio dos élitros. Tíbias gradualmente alargadas para o ápice.

Terminália: tergito VIII (Fig. 15) retangular, com quatro lobos na margem apical e com pêlos longos e densos. Esternito VIII (Fig. 13) duas vezes mais largo que longo; apófise esternal ligeiramente mais longa que o esternito; terço distal com fileiras de pêlos aciculares, conchoidais e espatulados. Ovipositor (Fig. 14) curto; região distal com lobos laterais cilíndrico-alongados; estilos cilíndricos e apicais; vulva membranosa e plicada longitudinalmente. Um par de baculi alongados na base dos lobos laterais e um par curto próximo à margem anterior, divergentes. Apódemas delgados e pouco desenvolvidos. Espermateca reniforme e bem esclerotizada; glândula espematecal mais curta que a espermateca.

Dimensões, em mm, fêmea. Comprimento total, 22,6- 25,5; comprimento do protórax, 3,7-4,4; maior largura do protórax, 4,9-5,6; comprimento do élitro, 16,6-18,7; largura umeral, 5,8-6,5.

Material-tipo. GOUNELLE (1913) descreveu a espécie com base em três exemplares de Río Salado, Icaño, Santiago del Estero, Argentina (MNHN). Síntipo fêmea (Fig. 19) estudado através de diapositivo feito por J. S. Moure.

Discussão. DI IORIO (1996) descreveu a fêmea de Dragoneutes obscurus e o macho de D. baculus, este descrito com base em três exemplares. Através do exame de dois exemplares que foram descritos por DI IORIO (1996: 128, fig. 2) como machos de Dragoneutes baculus, constatou-se que estes espécimens são, na realidade, fêmeas de D. pilosus sp. nov.. O mesmo autor citou, na discussão taxonômica de D. obscurus (DI IORIO, 1996: 135), um exemplar de Chubut (da coleção Bruch) como macho de D. baculus e, pelo exame deste exemplar, trata-se de uma fêmea da referida espécie. Aparentemente, o macho de D. baculus ainda é desconhecido.

Distribuição geográfica. BOLÍVIA, PARAGUAI, ARGENTINA (Formosa, Chaco, Salta, Santiago del Estero, Catamarca, Córdoba, La Rioja, San Juan, San Luis, Neuquén, Chubut).

Material examinado. BOLÍVIA, Chuquisaca: 30 km SE Carandaity, fêmea, VIII.1957, S. O. Bromley col. (MZSP). PARAGUAI, Presidente Hayes: Río Confuso, fêmea (MNRJ). ARGENTINA, Formosa: Puerto Pilcomayo, fêmea, XI.1950, J. B. Daguerre col. (MNRJ); Chaco: Pr. R. S. Peña, fêmea, I.1940, J. M. Bosq col. (MNRJ); Santiago del Estero: fêmea, E. Wagner col. (MACN); fêmea, IV.1948 (MZSP); Huyampa, 2 fêmeas, 10.XI.1948 (MNRJ); Fernandez, fêmea, XII.1935, Bosq col. (MNRJ); Catamarca: fêmea, XI.1945 (MNRJ); Córdoba: La Paz (San Javier), fêmea, 15-31.XII.1928 Bruch col. (MACN); Neuquén: fêmea, 25 km S Buta Ranquil, 26.II.1973, A. Mesa & E. CorBELLa col. (MNRJ); Chubut, fêmea, Bruch col. (MACN).

Dragoneutes pilosus sp. nov.

(Fig. 20)

Dragoneutes baculus; Di Iorio, 1996: 133, figs. 2, 20, 32 (partim, non Gounelle, 1913: 202).

Fêmea. Colorido geral castanho-escuro; antenas e pernas castanho-avermelhadas. Região ventral com pêlos curtos, moderadamente densos, decumbentes e amarelados.

Cabeça com pontos finos, rasos, densos e pubescência esparsa e amarelada. Sutura coronal prolongada até os lobos oculares superiores. Submento densamente pontuado, com pêlos longos, esparsos e amarelados. Lobos oculares superiores com sete fileiras de omatídios. Mandíbulas com pêlos longos, esparsos e amarelados. Antenas com onze antenômeros; pontuação fina e densa e pubescência moderadamente densa e amarelada; escapo cilíndrico e com comprimento subigual ao do antenômero III; III-XI deprimidos e com ápices não aguçados; III cerca de um terço mais longo que o IV; IV-VII e VIII-XI subiguais em comprimento; XI cerca da metade do comprimento do III.

Protórax (Fig. 20) com lados arredondados nos 2/3 anteriores e no terço posterior ligeiramente anguloso; com pontos finos e grossos, esparsos no disco e adensados aos lados; com pêlos curtos moderadamente densos e amarelados e pêlos longos, eretos e esparsos, exceto na região mediana longitudinal do pronoto, glabra. Processo mesosternal cerca de 2/3 do diâmetro da mesoCOXa e com projeções laterais para encaixe nas mesoCOXas. Élitros (Fig. 20) com pubescência curta, moderadamente densa, amarelada e com pêlos longos, eretos, esparsos e amarelados. Pernas curtas, as posteriores cerca de um terço mais longas que as anteriores. Fêmures lineares, deprimidos e inermes; metafêmures alcançam o terço apical dos élitros. Tíbias gradualmente alargadas para o ápice.

Dimensões, em mm, fêmea. Comprimento total, 12,1-16,7; comprimento do protórax, 2,4-3,0; maior largura do protórax, 2,8-3,7; comprimento do élitro, 8,5-11,7; largura umeral, 3,5-4,6.

Holótipo fêmea. ARGENTINA. La Rioja: III.1955 (MNRJ). Parátipos. ARGENTINA. La Rioja: fêmea, C. S. Reed col. (MACN); Santiago del Estero, fêmea, C. Bruch col. (MACN).

Discussão. Nas espécies de Dragomiris, os machos apresentam antenas com doze antenômeros e as fêmeas com onze antenômeros. Nas espécies de Dragoneutes, o macho de D. obscurus (único conhecido) tem onze antenômeros e a fêmea desta espécie e de D. baculus apresentam doze antenômeros. Apesar da fêmea de D. pilosus apresentar as antenas com onze antenômeros sua melhor alocação parece ser em Dragoneutes já que compartilha outras características comentadas na discussão do gênero. Dragoneutes pilosus sp. nov. difere das demais espécies do gênero pelos caracteres descritos na chave. Vide discussão em D. baculus.

Agradecimentos. Ao Dr. Miguel A. Monné (MNRJ) e Dr. Axel Bachmann (MACN), pelo empréstimo de material. Ao Gerard L. Tavakilian (MNHN) pela confecção das fotos do holótipo e das etiquetas de D. obscurus. À Dra. Solange Napp (DZUP) pelo empréstimo do diapositivo do síntipo de Dragoneutes baculus. À FAPESP pela concessão da bolsa de estudos (Proc. 03/00511-3).

Recebido em 10.X.2003; aceito em 15.I.2004

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Ago 2004
  • Data do Fascículo
    Jun 2004

Histórico

  • Aceito
    15 Jan 2004
  • Recebido
    10 Out 2003
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