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Dados de reprodução de Platyrrhinus lineatus em estudo de longo prazo no Estado do Rio de Janeiro (Mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae)

Data on reproduction of Platyrrhinus lineatus in a long-term sampling study in the state of Rio de Janeiro (Mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae)

Resumos

Baseado em uma grande amostragem de morcegos realizada na Mata Atlântica, Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil, nós analisamos a biologia reprodutiva de Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810). Os morcegos foram capturados com redes de neblina entre 1989 e 2005, em 27 das 41 diferentes localidades amostradas. O começo da época reprodutiva foi estimado 30 dias antes da data da captura da primeira fêmea grávida. Para determinação do término da época reprodutiva empregamos a data da captura da última fêmea lactante mais 40 dias. O total de 688 morcegos adultos foi analisado, sendo 58,3% representados por fêmeas. O maior número de capturas foi observado nos meses de fevereiro, janeiro e agosto. Machos com testículos escrotados foram observados em todos os meses. Fêmeas inativas sexualmente foram observadas com predominância em março e de maio a agosto. Fêmeas com fetos palpáveis foram observadas em todos os meses, exceto em abril, junho e julho com pico em agosto-outubro e janeiro-fevereiro. Fêmeas lactantes foram capturadas de novembro a junho, com pico em novembro e fevereiro. Fêmeas simultaneamente grávidas e lactantes foram capturadas em todos os meses exceto em junho, com pico em abril. O tamanho da época reprodutiva variou a cada ano, compreendendo de 8 a 12 meses, com média de 10,6 meses.

Época reprodutiva; estacionalidade; nascimento; lactação


Based on a large bat sampling we analyzed the reproductive biology of Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) in the Atlantic Forest, southeastern Brazil. The bats were captured with mist nets from 1989 and 2005, in 27 of the 41 different localities sampled. The beginning of reproductive season was estimated 30 days before the date of capture of the first pregnant female. For determination of the end of the reproductive time we used the date of the capture of the last lactating female, added by 40 days. The total of 688 adult bats was analyzed, of which 58.3% were females. The largest numbers of captures was observed in the months of February, January and August. Males with descent testicles were observed in all of the months. Inactive females were observed in predominance in March and of May to August. Females with palpable fetuses were observed in all of the months except in April, June and July, with peak in August-October and January-February. Lactating females were netted from November to June, with peak in November and February. Females simultaneously pregnant and lactating were captured in all of the months except in July, with peak in April. The size of the reproductive season varied every year, from eight to 12 months, with an average of 10.6 months.

Reproductive season; seasonality; birth; lactation


Dados de reprodução de Platyrrhinus lineatus em estudo de longo prazo no Estado do Rio de Janeiro (Mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae)

Data on reproduction of Platyrrhinus lineatus in a long-term sampling study in the state of Rio de Janeiro (Mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae)

Luciana M. Costa; Juliana C. Almeida; Carlos E. L. Esbérard

Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro, km 47 da antiga estrada Rio - São Paulo, Caixa Postal 74507, 23851-970 Seropédica, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. (cesberard@superig.com.br)

RESUMO

Baseado em uma grande amostragem de morcegos realizada na Mata Atlântica, Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil, nós analisamos a biologia reprodutiva de Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810). Os morcegos foram capturados com redes de neblina entre 1989 e 2005, em 27 das 41 diferentes localidades amostradas. O começo da época reprodutiva foi estimado 30 dias antes da data da captura da primeira fêmea grávida. Para determinação do término da época reprodutiva empregamos a data da captura da última fêmea lactante mais 40 dias. O total de 688 morcegos adultos foi analisado, sendo 58,3% representados por fêmeas. O maior número de capturas foi observado nos meses de fevereiro, janeiro e agosto. Machos com testículos escrotados foram observados em todos os meses. Fêmeas inativas sexualmente foram observadas com predominância em março e de maio a agosto. Fêmeas com fetos palpáveis foram observadas em todos os meses, exceto em abril, junho e julho com pico em agosto-outubro e janeiro-fevereiro. Fêmeas lactantes foram capturadas de novembro a junho, com pico em novembro e fevereiro. Fêmeas simultaneamente grávidas e lactantes foram capturadas em todos os meses exceto em junho, com pico em abril. O tamanho da época reprodutiva variou a cada ano, compreendendo de 8 a 12 meses, com média de 10,6 meses.

Palavras-chave: Época reprodutiva, estacionalidade, nascimento, lactação.

ABSTRACT

Based on a large bat sampling we analyzed the reproductive biology of Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) in the Atlantic Forest, southeastern Brazil. The bats were captured with mist nets from 1989 and 2005, in 27 of the 41 different localities sampled. The beginning of reproductive season was estimated 30 days before the date of capture of the first pregnant female. For determination of the end of the reproductive time we used the date of the capture of the last lactating female, added by 40 days. The total of 688 adult bats was analyzed, of which 58.3% were females. The largest numbers of captures was observed in the months of February, January and August. Males with descent testicles were observed in all of the months. Inactive females were observed in predominance in March and of May to August. Females with palpable fetuses were observed in all of the months except in April, June and July, with peak in August-October and January-February. Lactating females were netted from November to June, with peak in November and February. Females simultaneously pregnant and lactating were captured in all of the months except in July, with peak in April. The size of the reproductive season varied every year, from eight to 12 months, with an average of 10.6 months.

Keywords: Reproductive season, seasonality, birth, lactation.

Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) ocorre da Colômbia ao Peru, Uruguai, até o norte da Argentina, Guiana Francesa e Suriname, incluindo o centro-oeste, nordeste, sudeste e sul do Brasil (KOOPMAN, 1993).

Esta espécie, assim como seus congêneres, apresenta o conhecimento da biologia reprodutiva fragmentada. Os dados publicados são provenientes de coletas pontuais ou de pequeno número de capturas (WILSON, 1979). O gênero Platyrrhinus apresenta poliestria bimodal (WILSON, 1979). No Cerrado e Caatinga as fêmeas apresentam dois ciclos reprodutivos em cada época reprodutiva, com fêmeas grávidas na época seca e os primeiros partos ocorrendo na época das chuvas (WILLIG, 1985). Na Mata Atlântica, a época reprodutiva aparenta ser bem demarcada, com fêmeas grávidas presentes em agosto, setembro e outubro (PERACCHI & ALBUQUERQUE, 1971; TADDEI, 1976; TEIXEIRA & PERACCHI, 1996).

Este estudo apresenta os dados de reprodução proveniente de uma larga amostragem de morcegos realizada no Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil, no bioma da Mata Atlântica, que possibilitou uma análise detalhada da biologia reprodutiva de P. lineatus.

MATERIAL E MÉTODOS

Os morcegos foram capturados com redes de neblina armadas principalmente em trilhas já existentes e junto a árvores em frutificação, principalmente figueiras (Ficus spp.), entre 1989 e 2005 em 41 diferentes localidades do Estado do Rio de Janeiro (Fig. 1). A cada mês de duas a quatro noites de coleta foram realizadas e cada localidade foi amostrada pelo menos duas noites não consecutivas. Parte dos locais amostrados fazem parte de projeto de pesquisa que estuda as comunidades de morcegos em amostragens de longa duração e foram amostrados por mais de 10 noites. As localidades amostradas compreenderam desde florestas primárias a áreas urbanas, com altitudes variando de 0 a 1.100 m. Os animais capturados foram identificados individualmente antes da soltura através de marcações temporárias com o uso de alicate tatuador ou com o uso de coleiras providas de cilindros coloridos (ESBÉRARD & DAEMON, 1999), não sendo considerados os dados no caso de recapturas.


Para cada animal foram anotados os seguintes parâmetros: idade (distingüindo-se entre lactentes, jovens ou adultos através da ossificação das epífises) (ANTHONHY, 1988), cor do pelame, sexo e condição reprodutiva, inserindo os machos em testículos escrotados ou testículos abdominais, e as fêmeas em inativas sexualmente, com fetos palpáveis, com mamilos secretantes. Fêmeas simultaneamente grávidas e lactantes ou aquelas com mamilos desprovidos de pêlos e mamilos intumescidos com feto palpável foram agrupadas em fêmeas no segundo ciclo reprodutivo.

O início da época reprodutiva a cada ano foi estimado pela data da captura da primeira fêmea com feto palpável, considerando que só fetos com mais de 1/3 de gestação são detectáveis por este método (C. E. L. Esbérard, obs. pess.). Sendo a gestação nesta espécie esperada entre três e quatro meses (TADDEI, 1976), estimamos a concepção em pelo menos 30 dias antes. Para determinação do término da época reprodutiva empregamos a data da captura da última fêmea lactante, somando a esta 40 dias. Este valor corresponde a duração estimada da lactação para espécie com peso intermediário entre Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) e Artibeus jamaicensis Leach, 1821 (KUNZ & HOOD, 2000).

No Estado do Rio de Janeiro a pluviosidade média anual varia de 1200 a 2200 mm por ano, não sendo observado nenhum mês com déficit hídrico (dados do Sistema Nacional de Meteorologia, normal de 1961 a 1990). A temperatura média anual varia de 18 a 24 ºC. Os meses de junho e julho são os mais secos e a maior pluviosidade é observada em dezembro (Fig. 2).


Para testar o efeito da pluviosidade, fizemos regressão linear simples entre a pluviosidade média de cada mês usando a normal climatológica para a região central do estado (1960-1990) com o total de capturas, o número de capturas de fêmeas grávidas e de lactantes.

RESULTADOS

Platyrrhinus lineatus foi capturado em 27 das 41 localidades já amostradas pelos autores no Estado do Rio de Janeiro (Tab. I). Um total de 688 exemplares adultos foi analisado (Fig. 3), com 58,29% das capturadas representadas por fêmeas. Fêmeas excederam os machos nas capturas em todos os meses. O maior número de capturas foi observado no mês de fevereiro (15,55%) seguidos pelos meses de janeiro (12,80%) e de agosto (12,65%), no entanto, não foi obtida relação linear significativa do total de capturas com a pluviosidade (r = 0,062, p = 0,847).


Machos com testículos escrotados foram observados em todos os meses. O número de machos com testículos abdominais superou o número de machos com testículos escrotados nos meses de fevereiro, junho, agosto e dezembro (Fig. 4).


Fêmeas inativas sexualmente foram observadas em todos os meses, com predominância (mais de 80% das capturas de fêmeas) em março e de maio a agosto. Fêmeas com fetos palpáveis foram observadas em todos os meses exceto em abril, junho e julho, com pico em agosto-outubro e janeiro-fevereiro. Fêmeas em estado de lactação foram capturadas de novembro a junho, com pico em novembro e fevereiro. Fêmeas simultaneamente grávidas e lactantes e na segunda gestação consecutiva foram capturadas em todos os meses exceto em julho (Fig. 5). A ocorrência de fêmeas lactantes apresentou correspondência com a de fêmeas grávidas, ocorrendo dois ou três meses após. Foi obtida relação linear significante entre o total de capturas de fêmeas lactantes e a pluviosidade (r = 0,604, p = 0,038), mas não com a de fêmeas grávidas (r = 0,497, p = 0,100) (Fig. 6).



Indivíduos subadultos estiveram presentes em todos os meses, exceto junho e julho. Indivíduos lactentes carregados pela reprodutora (n = 3) foram observados em outubro, novembro e fevereiro e apresentaram comprimento do antebraço variando de 26,70 a 30,10 mm e peso variando de 7,0 a 9,0 g.

O tamanho do ciclo reprodutivo variou a cada ano, compreendendo de oito a 12 meses, com média de 10,58 + 1,24 meses, nos 13 anos em que foi possível estimar (Tab. II). Não foi obtida relação linear entre a duração estimada da época reprodutiva e o total capturado de fêmeas adultas (r = 0,237, p = 0,471, n = 13).

DISCUSSÃO

O número de fêmeas foi superior ao de machos em todos os meses, fato que pode ser explicado pelo hábito nesta espécie de formar haréns (NOWAK, 1995; MELLO & FERNANDEZ, 2000). Estes dados discordam do observado por TADDEI (1976) ao estudar a espécie em São Paulo, que obteve valor muito similar na proporção sexual. Machos com testículos escrotados foram capturados durante todo o ano. A dependência da atividade do ciclo reprodutivo masculino com o ciclo feminino foi observada entre espécies monogâmicas (TADDEI, 1976), mas em espécies poliéstricas, como P. lineatus, machos com testículos escrotados podem ser capturados a qualquer época (KRUTZSCH, 2000; RACEY & ENTWISTLE, 2000).

O maior número de capturas neste estudo foi observado no verão, que correspondem aos meses de alta pluviosidade, no entanto, não foi observação relação entre o total de capturas e a pluviosidade. Platyrrhinus lineatus é espécie frugívora (GARDNER, 1977), que pode ter sua proporção de captura dependente de alguns recursos nutricionais, como por exemplo, Cecropia pachystachya Trec. (Cecropiaceae) (PEDRO & TADDEI, 2002). Dados provenientes do sudeste do Brasil indicam ser esta espécie tanto mais frequente na primeira metade da época chuvosa (PEDRO & TADDEI, 2002) como na época mais seca (TADDEI, 1976). Sendo a captura desta espécie determinada por dois fatores principais, proximidade de refúgios e dos recursos nutricionais, amostragens pontuais ou com reduzido número de capturas, como as anteriormente citadas, podem ter tido maior influência de um ou dois destes fatores.

A reprodução em morcegos é sincronizada de modo que a lactação ocorra no período de maior disponibilidade de recursos, que ocorre no período de chuvas (JANZEN, 1967; FLEMING et al., 1972; HEIDEMAN, 1995; ZORTÉA, 2003), como observado neste trabalho. A atividade reprodutiva demanda altos gastos energéticos, principalmente durante a lactação (GITLEMAN & THOMPSON, 1988), sendo importante restringir esta atividade aos períodos onde há maior disponibilidade de recursos. Fêmeas grávidas de P. lineatus foram capturadas a partir de agosto, comprovando o início da estação reprodutiva em julho, com a ocorrência da cópula.

Espécies com longo período gestacional mostram-se incapazes de reagir a rápidas mudanças ambientais e por isso restringem-se a reproduzir em épocas definidas, onde as condições são ótimas (RACEY & ENSTWISTLE, 2000). No entanto, a análise de várias épocas reprodutivas em P. lineatus demonstrou variações quanto ao início, duração e término, que podem estar associadas a fatores climáticos (como pluviosidade) e a disponibilidade de alimentos. Em anos em que a época reprodutiva é mais longa é provável uma maior proporção de nascimentos no segundo pico de nascimentos de P. lineatus ou probabilidade de sobrevivência maiores para os neonatos concebidos no segundo estro de cada fêmea.

Neste estudo foi observado que a época reprodutiva de P. lineatus dura em média 10 meses. A cada ano a duração estimada da época reprodutiva varia de 8 a 12 meses. A inexistência de relação entre o total de fêmeas capturadas a cada ano e a duração estimada da época reprodutiva corrobora a variação observada. Caso fosse significativa esta relação, os anos com menor duração poderiam ter sido subamostrados. A duração da época reprodutiva observada neste trabalho está de acordo com os dados obtidos para outras localidades, onde duas ninhadas consecutivas foram observadas em épocas reprodutivas que duram sete ou mais meses (WILSON, 1979). Este padrão é similar para outras espécies de Phyllostomidae estudadas a 23º de latitude sul (MELLO & FERNANDEZ, 2000; MARINHO-FILHO, 2004).

Agradecimentos. Ao Instituto Estadual de Florestal, ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, ao Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro, a Secretaria de Agricultura e Pesca de Casimiro de Abreu, a Reserva Rio das Pedras e a Empresa de Pesquisas Agropecuária pela permissão para coletas e apoio concedidos. Lumilla M. S. Aguiar fez várias contribuições a este manuscrito. As coletas foram realizadas sob licença especial para coletas concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Processos 1755/89-SUPES/RJ/IBAMA e 4156/95-46 AC-SUPES/DF/IBAMA). C. E. L. Esbérard recebeu uma bolsa do CNPq (processo 152910/2004-0).

Recebido em agosto de 2005. Aceito em outubro de 2006.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    22 Ago 2007
  • Data do Fascículo
    Jun 2007

Histórico

  • Aceito
    Out 2006
  • Recebido
    Ago 2005
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