Acessibilidade / Reportar erro

Utilização do picro-sirius para corar o Paracoccidioides brasiliensis

Resumos

A solução do picro-sirius foi usada para corar o Paracoccidioides brasiliensis em tecidos humanos fixados em formol. À luz comum, o fungo mostra uma faixa periférica avermelhada e, à luz polarizada, apresenta um ou mais anéis birrefringentes esverdeados. A imersão prévia em solução de hidróxido de sódio a 1%, por alguns minutos, melhora a coloração, sendo o fungo visualizado com mais nitidez à luz polarizada. Por outro lado, a diferenciação dos cortes corados, com picro-sirius em hidróxido de sódio a 0,5%, elimina a birrefringência do colágeno mais rapidamente que a do Paracoccidioides.

Paracoccidioides brasiliensis; Paracoccidioidomicose; Picrosirius; Histotecnologia; Micoses


Picrosirius stain was used for Paracoccidioides brasiliensis in formalin-fixed human tissue. By common light microscopy the fungus shows a red peripheral band and on polarization microscopy, one or more birefringent green rings. Previous immersion in 1% sodium hidroxide solution enhances the staining and the birefringency of parasitic cells. The differentiation of the stained sections with 0,5% sodium hydroxide eliminates the birefringency of the collagen more rapidly than that of the paraeoccidioides.

Paracoccidioides brasiliensis; Paracoccidiodomycosis; Picrosirius; Histotechnology; Mycosis


ARTIGOS

Utilização do picro-sirius para corar o Paracoccidioides brasiliensis

Hipólito de Oliveira Almeida; Marilda da Costa Brandão; Maria das Graças Reis de Morais; Marlene Antonia dos Reis; Suzana Aperecida Silveira

RESUMO

A solução do picro-sirius foi usada para corar o Paracoccidioides brasiliensis em tecidos humanos fixados em formol. À luz comum, o fungo mostra uma faixa periférica avermelhada e, à luz polarizada, apresenta um ou mais anéis birrefringentes esverdeados. A imersão prévia em solução de hidróxido de sódio a 1%, por alguns minutos, melhora a coloração, sendo o fungo visualizado com mais nitidez à luz polarizada. Por outro lado, a diferenciação dos cortes corados, com picro-sirius em hidróxido de sódio a 0,5%, elimina a birrefringência do colágeno mais rapidamente que a do Paracoccidioides.

Palavras-chave:Paracoccidioides brasiliensis. Paracoccidioidomicose. Picrosirius. Histotecnologia. Micoses.

ABSTRACT

Picrosirius stain was used for Paracoccidioides brasiliensis in formalin-fixed human tissue. By common light microscopy the fungus shows a red peripheral band and on polarization microscopy, one or more birefringent green rings. Previous immersion in 1% sodium hidroxide solution enhances the staining and the birefringency of parasitic cells. The differentiation of the stained sections with 0,5% sodium hydroxide eliminates the birefringency of the collagen more rapidly than that of the paraeoccidioides.

Keywords:Paracoccidioides brasiliensis. Paracoccidiodomycosis. Picrosirius. Histotechnology. Mycosis.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido para publicação em 8/6/87.

Trabalho realizado na Disciplina de Patologia Geral da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Pça. Manoel Terra s/a°, 38100 Uberaba-MG.

  • 1. Almeida HO, Teixeira VPA, Gobbi H. Utilização do Bouin e do Picro-sirius para identificação do Cryptococcus neoformans nos tecidos humanos. Revista Goiana de Medicina (no prelo).
  • 2. Constantine VS, Mowry RW. The selective staining of human dermal collagen. II - The use of picrosirius red F3BA with polarization microscopy. Journal of Investigative Dermatology 50:419-424, 1968.
  • 3. Junqueira LCU, Bignolas G, Brentani RR. Picrosirius staining plus polarization microscopy: a especific method for collagen detection in tissue sections. Histochemical Journal 11:447-455, 1979.
  • 4. Junqueira LCU, Cossermelli WS, Brentani RR. Differential staining of collagens type I, II and III by Sirius Red and polarization microscopy. Archivum Histologicum Japonicum 41:267-274, 1978.
  • 5. Minguetti G, Hofmeister RM, Favoro M, Freitas OT. Ultraestrutura do Paracoccidioides brasiliensis II - Na fase leveduriforme. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 25:161-167, 1983.
  • 6. Montes GS, Junqueira LCU. Biology of collagen. Revue Canadienne de Biologie 41:143-156, 1982.
  • 7. San-Blas G, San-Blas F. Paracoccidioides brasiliensis: cell wall structure and virulence. Mycopathologia 62:77- 86, 1977.
  • 8. San-Blas F, San-Blas G. Paracoccidioides brasiliensis In: Szanislo PL (ed) Fungal dimorphism, Plenun, New Yorkp. 93-120, 1985.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    28 Maio 2013
  • Data do Fascículo
    Jun 1988

Histórico

  • Aceito
    08 Jun 1987
  • Recebido
    08 Jun 1987
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT Caixa Postal 118, 38001-970 Uberaba MG Brazil, Tel.: +55 34 3318-5255 / +55 34 3318-5636/ +55 34 3318-5287, http://rsbmt.org.br/ - Uberaba - MG - Brazil
E-mail: rsbmt@uftm.edu.br