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Novos cerambycidae (coleoptera) da coleção Odette Morvan, Kaw, Guiana Francesa: III

Resumos

Novas espécies da Guiana Francesa são descritas e figuradas: Trestonia bilineta sp. nov. (Onciderini); Ischnolea odettae sp. nov. (Desmiphorini); Oreodera mageia sp. nov. (Acanthoderini) e Icupima ampliata sp. nov. (Hemilophini). Faz-se um novo registro de Plocaederus fragosoi (Cerambycini) para a Guiana Francesa.

Acanthoderini; Desmiphorini; Guiana Francesa; Hemilophini; Onciderini


New Cerambycidae (Coleoptera) of the Collection Odette Morvan, Kaw, French Guiana. New species described and figured of French Guiana: Oreodera mageia sp. nov. (Acanthoderini; Trestonia bilineata sp. nov. (Onciderini); Ischnolea odettae sp. nov. (Desmiphorini) and Icupima ampliata sp. nov. (Hemilophini). Plocaederus fragosoi (Cerambycini) is recorded for French Guiana.

Acanthoderini; Desmiphorini; French Guiana; Hemilophini; Onciderini


Novos cerambycidae (coleoptera) da coleção Odette Morvan, Kaw, Guiana Francesa. III

Ubirajara R. MartinsI,III; Maria Helena M. GalileoII,III; Gérard L. TavakilianIV

IMuseu de Zoologia, Universidade de São Paulo, Caixa Postal 42.494, 04218-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: E-mail: urmsouza@usp.br

IIMuseu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Caixa Postal 1.188, 90001-970, Porto Alegre, RS, Brasil. E-mail: galileo@fzb.rs.gov.br

IIIPesquisador do CNPq

IVAntenne IRD, Entomologie, Département de Systématique et Évolution, Muséum National d'Histoire Naturelle, 45, rue Buffon, F-75005 Paris. E-mail: tava@mnhn.fr

RESUMO

Novas espécies da Guiana Francesa são descritas e figuradas: Trestonia bilineta sp. nov. (Onciderini); Ischnolea odettae sp. nov. (Desmiphorini); Oreodera mageia sp. nov. (Acanthoderini) e Icupima ampliata sp. nov. (Hemilophini). Faz-se um novo registro de Plocaederus fragosoi (Cerambycini) para a Guiana Francesa.

Palavras-chave: Acanthoderini; Desmiphorini; Guiana Francesa; Hemilophini; Onciderini.

ABSTRACT

New Cerambycidae (Coleoptera) of the Collection Odette Morvan, Kaw, French Guiana. New species described and figured of French Guiana: Oreodera mageia sp. nov. (Acanthoderini; Trestonia bilineata sp. nov. (Onciderini); Ischnolea odettae sp. nov. (Desmiphorini) and Icupima ampliata sp. nov. (Hemilophini). Plocaederus fragosoi (Cerambycini) is recorded for French Guiana.

Keywords: Acanthoderini; Desmiphorini; French Guiana; Hemilophini; Onciderini.

INTRODUÇÃO

Esta é a terceira contribuição para o conhecimento dos Cerambycidae da Coleção Odette Morvan, Kaw, Guiana Francesa. Publicações anteriores sobre o mesmo tema são Martins & Galileo (2007, 2008) e uma lista da fauna de Cerambycidae da região de Kaw foi publicada por Morvan & Morati (2006).

MATERIAL E MÉTODOS

A Sra. Morvan permitiu que o material-tipo das espécies descritas ficasse depositado no Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo (MZUSP). Gérard L. Tavakilian acrescentou dados de material adicional depositado no Musém National d'Histoire Naturelle, Paris (MNHN) e no Natural History Museum, Londres (BMNH).

RESULTADOS

Cerambycinae, Cerambycini, Cerambycina

Plocaederus fragosoi Martins & Monné, 2002

Plocaederus fragosoi Martins & Monné, 2002:238; Monné, 2005:55 (cat.).

Espécie conhecida só pelo holótipo procedente do Brasil, Amapá: Oiapoque (Reserva Indígena Manga) e ora é registrada para a Guiana Francesa.

Material examinado: Guiana Francesa, Saint Laurent du Maroni (Crique Serpent), X-XI.2005, O. Morvan col., em Malaise (MZUSP).

Lamiinae Onciderini

Trestonia bilineata sp. nov.

(Figs. 3, 4)






Etimologia: Latim, bi = duas; lineata, listras; alusivo ao padrão de colorido dos élitros.

Macho: Cabeça com tegumento castanho-avermelhado. Fronte subquadrangular com pontos pequenos e esparsos; pubescência esparsa e esbranquiçada. Lobos oculares inferiores com o dobro do comprimento (0,8 mm) das genas (0,4 mm). Região da cabeça, atrás dos lobos oculares inferiores, com faixa de pubescência branca. Tubérculos anteníferos pouco projetados. Antenas com tegumento avermelhado, atingem o ápice dos élitros na extremidade do VII. Escapo com clava pouco desenvolvida.

Pronoto com cerca de cinco rugas pouco distintas no meio; pubescência amarelada, esparsa. Partes laterais do protórax sem rugas; com pubescência branca na metade inferior. Élitros com tegumento castanho, localizado longitudinalmente, no dorso até quase o meio; restante da superfície elitral com tegumento avermelhado; faixa estreita de pubescência branca no lado externo da área acastanhada, da base até próximo ao meio. Pubescência elitral amarelada. Úmeros com tubérculo diminuto. Extremidades dos élitros arredondadas em conjunto.

Mesepisternos e mesepimeros com pubescência branca. Pernas com tegumento avermelhado; metatíbias engrossadas.

Fêmea: Antenas atingem o ápice dos élitros na extremidade do antenômero VIII. Fêmures e tíbias mais delgados.

Dimensões em mm, macho/fêmea: Comprimento total, 8,7/12,0; comprimento do protórax, 1,8/2,3; maior largura do protórax, 2,2/3,0; comprimento do élitro, 6,3/8,4; largura umeral, 3,0/4,0.

Material-tipo: Holótipo macho, Guiana Francesa, Montagne de Kaw (km 10), 24.I.2003, P. Ducaud col., armadilha luminosa (MZUSP); parátipo fêmea, Piste du plateau de Nancibo (km 7), 20.II.1983, M. Thouvenot col., armadilha luminosa (MNHN).

Discussão: Trestonia bilineata sp. nov. assemelha-se a T. exotica Galileo & Martins, 1990 e difere pelos lobos oculares inferiores com o dobro do comprimento das genas; pelos tubérculos anteníferos pouco projetados, pelo escapo com clava pouco manifesta; pronoto com rugas transversais muito discretas no centro e, nas partes laterais, sem rugas e pela faixa de pubescência branca dos élitros, muito nítida e prolongada até próximo ao meio

Em Trestonia exotica os lobos oculares inferiores (0,8 mm) são apenas mais longos (0,6 mm) que as genas; os tubérculos anteníferos são muito projetados e aguçados; o escapo com clava mais acentuada; o pronoto tem rugas evidentes principalmente nos lados; as faixas de pubescência branca dos élitros são pouco contrastantes e mais curtas.

Desmiphorini

Ischnolea odettae sp. nov.

(Figs. 5, 6)

Etimologia: O nome específico é uma homenagem a Odette Morvan, coletora do holótipo e que nos tem oportunizado estudar o material de sua coleção.

Macho: Cabeça com tegumento castanho-escuro ou preto; fronte (25x) com pontos profundos e grânulos; vértice revestido por pubescência amarelada. Lobos oculares superiores com sete/oito fileiras de omatídios, tão distantes entre si quanto à largura de um lobo. Lobos oculares inferiores aproximadamente tão longos quanto as genas. Antenas com tegumento preto, atingem o ápice do élitro na base do antenômero VI. Escapo com grânulos esparsos principalmente no lado inferior. Antenômero III e IV sem grânulos.

Protórax com tegumento preto; com espinho lateral situado um pouco atrás do meio. Pronoto com três faixas estreitas de pubescência branca da base ao ápice: uma central e uma a cada lado divergente; uma faixa de pubescência branca e estreita, oblíqua, entre as faixas laterais e a central. Pontuação do pronoto e da metade superior das partes laterais, grossa e densa.

Élitros com tegumento acastanhado. Cada um com uma faixa de pubescência branca e estreita que se inicia no úmero, percorre obliquamente até encontrar a sutura, depois do meio, onde se volta para a margem a qual atinge no sexto apical; curta faixa oblíqua do escutelo até o dorso; sexto apical com uma faixa transversal de pubescência branca. Região dorsal da metade anterior dos élitros entre as faixas brancas, grosseiramente pontuado. Extremidades elitrais obliquamente truncadas com espinho externo.

Fêmures com tegumento castanho e pontos contrastantes, aparentemente sem sulcos (holótipo colado em cartão). Tíbias e tarsos pretos.

Fêmea: Antenas atingem o ápice do élitro no meio do antenômero VII.

Dimensões em mm, macho/fêmea: Comprimento total, 8,3/8,5; comprimento do protórax, 1,7/1,6; maior largura do protórax, 1,8/2,0; comprimento do élitro, 5,9/5,8; largura umeral, 2,3/2,5.

Material-tipo: Holótipo macho, Guiana Francesa, Montagne de Kaw (km 36), X-XI.2006, O. Morvan col., em Malaise (MZUSP); parátipo fêmea, Montjoly (km 6), 20.04.1990, F. & J,-P. Serais col., à luz, (MNHN).

Discussão: Ischnolea odettae sp. nov. assemelha-se a I. spinipennis Breuning, 1943 pelo desenho elitral e pronotal; difere pela fronte e escapo com grânulos; pela ausência de grânulos nos antenômeros III e IV; pelas faixas curvas de pubescência branca que se estendem do úmero ao sexto apical dos élitros, atinge a sutura depois do meio e acompanha-a em pequena extensão; pela faixa transversal de pubescência branca anteapical dos élitros. Em I. spinipennis, a fronte e o escapo não tem grânulos; os antenômeros III e IV são finamente granulados; a faixa curva de pubescência branca dos élitros atinge a sutura antes do meio e estende-se junto à sutura por extensão correspondente a um quarto do comprimento do élitro; a faixa de pubescência branca anteapical dos élitros é oblíqua.

Hemilophini

Icupima ampliata sp. nov.

(Fig. 2)






Etimologia: Latim, ampliata = dilatada, alusivo à expansão dos élitros.

Macho: Tegumento corporal preto. Fronte com pubescência esbranquiçada numa faixa transversal, abaixo dos lobos oculares inferiores; região central com pubescência alaranjada e uma linha de pubescência amarelada entre os tubérculos anteníferos prolongada até o meio do vértice. Faixa de pubescência amarelada, longitudinal, atrás do adelgaçamento dos olhos. Antenas ultrapassam o meio do último urosternito. Escapo com a metade do comprimento do antenômero III, aproximadamente. Antenômeros III e IV com franja de pêlos pretos, densos e curtos.

Protórax levemente abaulado nos lados ao nível do terço posterior. Pronoto com uma faixa de pubescência amarelada, estreita, a cada lado.

Élitros expandidos a partir do meio; faixa transversal de pubescência branca com bordas irregulares, no meio; carenas muito indistintas na metade apical.

Pernas e face ventral, pretas. Urosternitos II-IV mais longos do que largos, com comprimentos subiguais, urosternito V, o mais longo, e estreitamente subtruncado no ápice.

Fêmea: As antenas atingem o ápice do urosternito IV. Urosternitos II-IV mais largos que longos e com comprimentos subiguais; urosternito V intumescido e sulcado longitudinalmente.

Dimensões em mm, macho/fêmea: Comprimento total, 12,0-16,0/15,9; comprimento do protórax, 1,8-2,4/2,4; maior largura do protórax, 2,1-2,7/2,9; comprimento do élitro 9,9-12,0/11,5; largura umeral, 2,6-3,3/3,3.

Material-tipo: Holótipo macho (?), Guiana Francesa, Bélizon (km 15+20), 17.VIII.2004, J.-P. Champenois col., armadilha luminosa (MZUSP); Piste de Kaw, km 29, fêmea, 31.VII.1992, F. Beneluz col., armadilha luminosa (MNHN); macho, 02.VIII1992, A. Docquin & L. Sénécaux col., armadilha luminosa (MNHN).

Discussão: Icupima ampliata sp. nov. assemelha-se a I. laevipennis (Gahan, 1892) pelos élitros; difere pelas faixas de pubescência amareladada nos lados do pronoto estreitas e paralelas; pelos élitros sem manchas amareladas na base. Em I. laevipennis as faixas laterais do pronoto são largas e convergentes para a base e existe faixa transversal amarelada na base dos élitros.

Acanthoderini

Oreodera mageia sp. nov.

(Fig. 1)

Etimologia: Latim, mageia = mágico, alusivo à beleza do seu habitus.

Macho: Cabeça com tegumento preto revestido por pubescência alaranjada. Vértice com pequeno tubérculo glabro entre os lobos oculares superiores. Antenas castanho-avermelhadas, aneladas de pubescência branca na base dos antenômeros V a X; atingem o ápice dos élitros no meio do antenômero VI.

Protórax com tubérculo lateral manifesto ao nível do meio, este tubérculo precedido por uma elevação curta, transversal. Pronoto com três tubérculos brilhantes: dois látero-anteriores e um centro-posterior; pubescência alaranjada principalmente ao redor dos tubérculos; pontos pequenos junto às bordas anterior e posterior. Partes laterais do protórax com carena terminada no ápice dos tubérculos laterais e um tubérculo acuminado, próximo à borda anterior.

Élitros com padrão de colorido complexo (Fig. 3). Metade anterior com pubescência predominantemente alaranjada. metade posterior com manchas dorsais pretas e máculas, numerosas, de pubescência branca. Lados dos élitros com duas manchas pretas uma antes do meio e outra no terço apical. Grânulos glabros e escassos principalmente nas cristas centro-basais; três grânulos entre as cristas e os lados e grânulos pequenos atrás dos úmeros e entre as cristas. Extremidades elitrais obliquamente truncadas com projeção sutural.

Fêmures com tegumento castanho-avermelhado; metade basal revestido por pubescência brancoamarelada; nas clavas, linhas sinuosas de pubescência branca. Tíbias com pubescência esbranquiçada mais concentrada perto do meio. Protíbias com dente um pouco além do meio. Protarsômero I subigual em comprimento ao II e III em conjunto.

Mesepimeros, mesepisternos, lados do metasterno e lados dos urosternitos com pubescência alaranjada.

Fêmea: As antenas atingem o ápice dos élitros no meio do antenômero VI. As pernas anteriores são mais curtas. O último segmente abdominal visível possui um sulco bem marcado no centro e é largamente escavado no ápice.

Dimensões em mm, macho/fêmea: Comprimento total, 25,0-33,0/25,0-31,0; comprimento do protórax, 4,0-5,8/4,0-5,0;maiorlarguradoprotórax, 7,8-10,0/8-9,1; comprimento do élitro, 18,0-24,0/17,6-22,0; largura umeral, 9,7-13,0/9,9-12,0.

Material-tipo: Holótipo macho, Guiana Francesa, Route Nationale 2, km 29, 23.VIII.1992, P. Gerdelat col.,sobre um tronco cortado durante o dia (MNHN).

Parátipos (12 machos, 12 fêmeas): macho, "not scabra Fabr., species ? Bowr. Chevr. 63-47", macho "Oreodera scaber h. Cayennæ" (BMNH); fêmea, Cayenne, Bowr. Chevr. 63-47 (BMNH); macho, "Oreodera scabra Fabr. Cayenna", Cayenne, Ex Mus. Parry, Fry Coll. 1905-100 (BMNH); macho, Cayenne, ex Mus. Laferté, 27436 (BMNH); fêmea, Cayenne, ex Mus. Laferté, Fry Coll. 1905-100 (BMNH); macho in ex collection J. Thomson "Scabra Fab. Bio. Cay". (MNHN); macho, Guyane Française, Maroni, Sorel col. (MNHN); macho Guyane Française, Rey col., 1909 (MNHN); fêmea ex collection R. P. Belon, coll. A. Argod, 1931, Cayenne (MNHN); 2 machos, uma fêmea, Guyane Française, Nouveau Chantier, Collection E. Le Moult (MNHN); fêmea, ex Musaeo Mniszech "scabra F. Cayenne" (MNHN); fêmea, Guyane, Mélinon col. 1863 (MNHN); duas fêmeas, Cayenne, Banon col. (MNHN); fêmea, collection R. Oberthür (MNHN); fêmea "Trigonopeplus pantherinus Dej". Cayenne (MNHN); macho, Sinnamary (Paracou), 31.VII.1985, P. Bleuzen col., "filet Cryldé" (MNHN); fêmea, Sinnamary (Paracou), 27.X.1985, P. Bleuzen col., "filet Cryldé" (MNHN); macho, DZ3 Regina-Saint-Georges, 01.IX.1991, M. Thouvenot col., armadilha luminosa (MNHN); macho, Piste de Kaw, km 37, 17.IX.1992, O. Morvan col. "sur tronc, de jour" (MZUSP); macho e fêmea, Montagne des Trois Pitons, 21.IX.2001, J.-P. Champenois col., armadilha luminosa (MNHN, MZUSP).

Material examinado não incluído como parátipos: macho, Piste de Kaw, km 45, 20.VIII.1987, O. Morvan col., armadilha luminosa, (coleção O. Morvan); km 36, macho, 30.VIII.1989, S. Ferey col., armadilha luminosa, (coleção S. Ferey); Piste de Kaw, km 40, macho, 23.X.1997, encontrado morto na teia de aranha (coleção M. Vialard).

Discussão: Nas coleções européias Oreodera mageia sp. nov. encontra-se rotulata como Oreodera scabra Fabricius, 1793, que na realidade é sinônima de Oreodera glauca (L., 1758), vide Tavakilian (1991:448). Dejean (1835) no seus vários catálogos foi o responsável por este equívoco e todos os autores seguintes identificaram como O. scabra.

AGRADECIMENTOS

À Odette Morvan pelo envio de material para estudo e pela permissão de conservar holótipos na coleção do Museu de Zoologia. À Sharon Shute (BMNH) pelo empréstimo do material. À Rejane Rosa, Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (MCNZ) pela execução das ilustrações a cores e a Eleandro Moysés (MCNZ) pela digitalização das imagens.

Recebido em: 09.06.2008

Aceito em: 27.08.2008

Impresso em: 30.09.2008

  • Dejean, P.F.M.A. 1835. Catalogue des coléoptères de la collection de M. le Comte Dejean. 2Ş ed. Méquignon-Marvis, Paris, Livraison 4, p. 257-360.
  • Martins, U.R. & Galileo, M.H.M. 2007. Novos Cerambycidae (Coleoptera) da Coleção Odette Morvan, Kaw, Guiana Francesa. Papéis Avulsos de Zoologia, 47(14):175-179.
  • Martins, U.R. & Galileo, M.H.M. 2008. Novos Cerambycidae (Coleoptera) da Coleção Odette Morvan, Kaw, Guiana Francesa. II. Papéis Avulsos de Zoologia, 48(8):55-59.
  • Martins, U.R. & Monné, M.A. 2002. Tribo Cerambycini. In: Martins, U.R. (Org.), Cerambycidae Sul-Americanos (Coleoptera). Taxonomia. Sociedade Brasileira de Entomologia, São Paulo, v. 4, p. 146-248.
  • Monné, M.A. 2005. Catalogue of the Cerambycidae (Coloptera) of the Neotropical Region. Part II. Subfamily Lamiinae. Zootaxa, 1023:1-759.
  • Morvan, O. & Morati, J. 2006. Contribution a la connaissance des Cerambycidae (Coléoptères) de la montagne de Kaw (Guyane Française). Lambellionea, 106(3):1-63.
  • Tavakilian, G.L. 1991. Notas sinonímicas e novas combinações em longicórneos sul-americanos (Coleoptera, Cerambycidae). Revista Brasileira de Entomologia, 35(2):439-453.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Out 2008
  • Data do Fascículo
    2008

Histórico

  • Aceito
    27 Ago 2008
  • Recebido
    09 Jun 2008
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