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Notas e descrições em Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). I. Novos táxons, nova sinonímia e novos registros

Resumos

Notas e descrições em Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). I. Novos táxons e novos registros. Descrição de espécies novas: Zikanita egregia sp. nov. (Bolívia, Santa Cruz); Dufauxia thomasi sp. nov. (Bolívia, Santa Cruz); Irundisaua punctata sp. nov. (Colômbia, Cauca); Cotyzineus gen. nov., espécie-tipo C. bruchi (Melzer, 1931) comb. nov. Novos registros: Zikanita argenteofasciata (Tippmann, 1960) é assinalada para o Brasil (Maranhão) e Cotyzineus bruchi para a Bolívia (Santa Cruz). Novo sinônimo: Ateralphus diringsi Martins & Monné, 1993 = A. javariensis Lane, 1965.

Ateralphus; Cotyzineus; Dufauxia; Irundisaua; Zikanita


Notes and descriptions on Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). I. New taxa and new records. New taxa described: Zikanita egregia, sp. nov. from Bolivia (Santa Cruz); Dufauxia thomasi sp. nov. from Bolivia (Santa Cruz); Irundisaua punctata sp. nov. from Colombia (Cauca); Cotyzineus gen. nov. type species C. bruchi (Melzer, 1931) comb. nov. New records: Zikanita argenteofasciata (Tippmann, 1960) for Brazil (Maranhão); Cotyzineus bruchi for Bolivia (Santa Cruz). New synomym: Ateralphus diringsi Martins & Monné, 1993 = A. javariensis Lane, 1965.

Ateralphus; Cotyzineus; Dufauxia; Irundisaua; Zikanita


Notas e descrições em Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). I. Novos táxons, nova sinonímia e novos registros

Ubirajara R. MartinsI,III; Maria Helena M. GalileoII,III

IMuseu de Zoologia, Universidade de São Paulo, Caixa Postal 42.494, 04218-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: urmsouza@usp.br

IIMuseu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Caixa Postal 1.188, 90001-970, Porto Alegre, RS, Brasil. E-mail: galileo@fzb.rs.gov.br

IIIPesquisador do CNPq

RESUMO

Notas e descrições em Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). I. Novos táxons e novos registros. Descrição de espécies novas: Zikanita egregia sp. nov. (Bolívia, Santa Cruz); Dufauxia thomasi sp. nov. (Bolívia, Santa Cruz); Irundisaua punctata sp. nov. (Colômbia, Cauca); Cotyzineus gen. nov., espécie-tipo C. bruchi (Melzer, 1931) comb. nov. Novos registros: Zikanita argenteofasciata (Tippmann, 1960) é assinalada para o Brasil (Maranhão) e Cotyzineus bruchi para a Bolívia (Santa Cruz). Novo sinônimo: Ateralphus diringsi Martins & Monné, 1993 = A. javariensis Lane, 1965.

Palavras-chave: Ateralphus, Cotyzineus, Dufauxia, Irundisaua, Zikanita.

ABSTRACT

Notes and descriptions on Acanthoderini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). I. New taxa and new records. New taxa described: Zikanita egregia, sp. nov. from Bolivia (Santa Cruz); Dufauxia thomasi sp. nov. from Bolivia (Santa Cruz); Irundisaua punctata sp. nov. from Colombia (Cauca); Cotyzineus gen. nov. type species C. bruchi (Melzer, 1931) comb. nov. New records: Zikanita argenteofasciata (Tippmann, 1960) for Brazil (Maranhão); Cotyzineus bruchi for Bolivia (Santa Cruz). New synomym: Ateralphus diringsi Martins & Monné, 1993 = A. javariensis Lane, 1965.

Keywods: Ateralphus, Cotyzineus, Dufauxia, Irundisaua, Zikanita.

INTRODUÇÃO

O gênero Zikanita Lane, 1943 está composto por três espécies: Z. perpulchra Lane, 1943, espécie-tipo, Z. argenteofasciata (Tippmann, 1960) e Z. biocellata (Tippmann, 1960), estas duas originalmente descritas no subgênero Trichacanthoderes do gênero Acanthoderes. Marinoni & Martins (1978) sinonimizaram Acanthoderes (Trichacanthoderes) com Zikanita. Ora descrevemos uma nova espécie Z. egregia, da Bolívia e registramos Z. argenteofasciata para o Brasil (Maranhão).

Dufauxia Lane, 1955 foi proposto para D. guaicurana Lane, 1955. Em 1970, LANE acrescentou outras duas espécies: D. zikani do Brasil e D. kourouana da Guiana Francesa. Monné & Magno (1990) publicaram chave para as espécies e descreveram D. trichocera do Brasil (Rondônia). Martins & Galileo (2003) acrescentaram D. simplex do Paraguai. Agora mais uma espécie é acrescida ao gênero: D. thomasi procedente da Bolívia.

Irundisaua Martins & Galileo, 2005 foi estabelecido para I. ocularis procedente da Colômbia, Santa Marta. Acrescentamos ao gênero I. punctata sp. nov., também da Colômbia (Cauca).

Os gêneros Alphus White, 1855, Ateralphus Restello, Ianuzzi & Marinoni, 2001 e Exalphus Restello, Ianuzzi & Marinoni, 2001 foram estudados por esses três autores. Constatamos que Exalphus bruchi (Melzer, 1931) deve constituir gênero novo que denominamos Cotyzineus pelas suas semelhanças com Nezosineus Linsley & Chemsak, 1966. Constatamos também que Alphus diringsi Martins & Monné, 1993, atualmente no gênero Ateralphus, é sinônima de Ateralphus javariensis (Lane, 1965).

As siglas citadas no texto correspondem a ACMS, American Coleoptera Museum, San Antonio, Estados Unidos; FSCA, Florida State Collection of Arthropods, Gainesville, Estados Unidos; MNKM, Museu de Historia Natural Noel Kempff Mercado, Santa Cruz, Colômbia; MNRJ, Museu Nacional, Rio de Janeiro, Brasil; MZSP, Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Zikanita egregia sp. nov.

(Fig. 1)



Etimologia: Latim, egregia = eminente.

Tegumento em geral preto. Tegumento avermelhado: artículos II a XI das antenas, dorso apical dos élitros, pedúnculo dos meso- e metafêmures, tíbias (exceto junto às bases), centro do metasterno e urosternitos.

Fronte com pubescência amarelada, visível conforme a incidência da luz. Antenas atingem a ponta dos élitros na base do antenômero VII. Escapo preto com pubescência inconspícua (32x). Base dos flagelômeros, a partir do IV, com anel de pubescência branca. Lado interno dos flagelômeros basais com pêlos longos.

Espinho lateral do protórax com ápice voltado ligeiramente para trás. Pronoto com dois tubérculos bem projetados no nível do meio. Pubescência serícea amarelo-dourada entre os espinhos laterais e os tubérculos e, no centro, de forma menos evidente, entre os tubérculos e prolongada até quase a base. Partes laterais do protórax e prosterno com pubescência amarelo-dourada. Processo mesosternal aprofundado longitudinalmente no meio. Esternos torácicos e lados do metasterno revestidos por pubescência esbranquiçada e moderadamente densa.

Élitros pretos da base até as cristas centro-basais; das cristas até o meio, com pubescência amarelo-dourada, numa faixa mais ou menos transversal e entremeada por manchas de pubescência branca. Lados do terço apical dos élitros, pretos; junto da sutura, no terço apical, são glabros e avermelhados; todo o quarto apical revestido por pubescência amarelo-dourada; crista centro-basal bem elevada e longitudinal. Pontuação escassa na base e sobre a faixa amarelada. Pêlos longos, pretos próximos da sutura elitral e brancos, longos, na declividade lateral e no ápice. Extremidades elitrais cortadas em curva com espinho longo, externo.

Fêmures e tíbias com longos pêlos brancos. Urosternitos revestidos por pubescência esbranquiçada e moderadamente densa. Borda distal do urosternito I com franja de pêlos brancos, curtos.

Dimensões, mm, holótipo macho: Comprimento total, 7,8; comprimento do protórax, 1,8; maior largura do protórax, 2,5; comprimento do élitro, 5,5; largura umeral, 2,9.

Material-tipo: Holótipo macho, BOLÍVIA, Santa Cruz: Potrerillos del Guendá (40 km NW Santa Cruz, 17°40,3’S, 63°27,4’W), 22.XI-2.XII.2005, B.K. Dozier col. (MNKM).

Discussão: Nas espécies de Zikanita, até agora conhecidas, a área escura da base dos élitros prolonga-se posteriormente pela sutura, em maior ou menor grau. Em Z. egregia sp. nov. a área preta da base dos élitros é transversal e prolonga-se só até o limite posterior das cristas centro-basais.

Zikanita argenteofasciata (Tippmann, 1960)

Acanthoderes (Trichacanthoderes) argenteofasciata Tippmann, 1960: 178.

Zikanita argenteofasciata; Marinoni & Martins, 1978: 184; Monné, 2005: 223 (cat).

Esta espécie foi descrita com base no holótipo fêmea procedente do Peru sem outros detalhes de localização. Ora registra-se para o Brasil: Maranhão, Imperatriz, fêmea, coligida em agosto de 1969 por E. Dente (MZSP).

Dufauxia thomasi sp. nov.

(Fig. 3)

Etimologia: O nome específico é uma homenagem a M.C. Thomas (FSCA).

Tegumento castanho-avermelhado, escuro. Cabeça coberta por pubescência amarelada, esparsa, com duas manchas pequenas de pubescência mais concentrada na fronte. Olhos grosseiramente granulados. Lobos oculares inferiores mais longos que as genas. Lobos oculares superiores com seis fileiras de omatídios tão distantes entre si quanto o dobro da largura de um lobo. Tubérculos anteníferos projetados. Antenas atingem as pontas dos élitros no terço apical do antenômero V. Escapo, pedicelo e antenômero III com setas brancas, escamiformes, esparsas, em toda superfície. Flagelômeros com anel apical de pubescência esbranquiçada.

Protórax com tegumento preto; gibosidade lateral triangular. Pronoto com dois tubérculos bem projetados no centro. Pontos grossos e profundos, entremeados por pubescência amarelada; tufo de setas escamiformes, brancas, no centro e à frente do escutelo. Partes laterais do protórax com pontos mesclados por pubescência amarelada e grosseira.

Élitros com pubescência amarelada entremeada por grânulos contrastantes que na base constituem crista centro-basal, curta e manifesta; uma fileira de grânulos que se inicia nos úmeros e segue obliquamente em direção ao meio; outra fileira de grânulos no limite superior das epipleuras, da base ao ápice. Terço apical com faixa de pubescência branca, larga, em forma de "V" com ramos bem abertos que vai da sutura à declividade lateral.

Fêmures e tíbias com setas escamiformes brancas e esparsas. Profêmures com anel de pubescência amarelada na face superior; meso- e metafêmures com anel de pubescência amarelada anteapical. Depressão das mesotíbias com pêlos alaranjados. Tarsos com tegumento avermelhado. Face ventral com pubescência branca, esparsa.

Dimensões, mm, holótipo macho: Comprimento total, 9,0; comprimento do protórax, 1,8; maior largura do protórax, 2,4; comprimento do élitro, 6,9; largura umeral, 3,5.

Material-tipo: Holótipo macho, BOLÍVIA, Santa Cruz: Buena Vista (3,7 km SSE, Hotel Flora & Fauna, 430 m), 5-15.XI.2001, M.C. Thomas & B.K. Dozier col., luz negra, "tropical transition forest" (MNKM).

Discussão: Dufauxia thomasi sp. nov. caracteriza-se pela faixa de pubescência branca no terço apical dos élitros que a distingue das demais.

Irundisaua punctata sp. nov.

(Fig. 2)

Tegumento preto a avermelhado. Fronte quadrangular com pubescência amarelada esparsa. Olhos divididos, finamente granulados. Escapo clavado, mais curto que o antenômero III que é gradualmente engrossado para o ápice; o IV abruptamente engrossado a partir dos dois terços apicais; o V com menos da metade do comprimento do IV; demais antenômeros faltam.

Protórax com tubérculo lateral arredondado no topo. Pronoto com pubescência branco-amarelada na região central, mais alargada na base e entremeada por pontos grandes e contrastantes. Disco pronotal com duas elevações convergentes próximas à margem anterior e prolongadas até o nível do terço anterior. Partes laterais do protórax com pubescência amarelada, esparsa, menos no limite com o prosterno onde é densa.

Élitros com pubescência amarelada entremeada por pontos contrastantes que, na base, são grandes e ásperos; pubescência castanho-escura numa área dorsal no terço basal, em duas áreas laterais no nível do meio; crista centro-basal pouco projetada; extremidades elitrais transversalmente truncadas e desarmadas.

Processo prosternal abruptamente truncado com um tubérculo a cada lado. Processo mesosternal truncado com dois pequenos tubérculos. Protíbias fortemente alargadas. Mesotíbias com sulco no terço apical.

Dimensões, mm: Comprimento total, 10,3; comprimento do protórax, 2,4; maior largura do protórax, 3,7; comprimento do élitro, 7,0; largura umeral, 5,0.

Material-tipo: Holótipo macho, COLÔMBIA, Cauca: Rio Dagua (sem outros dados) (MZSP). Foi encontrada uma localidade Dagua (3°39’37"N, 76°41’34"W) no Departamento de Cauca.

Discussão: Irundisaua punctata sp. nov. distingue-se de I. ocularis Martins & Galileo, 2005 pela ausência de pincéis de pêlos brancos no escapo, nos fêmures e nas tíbias; pela presença de duas elevações oblíquas na parte anterior do pronoto; pela pubescência branca do centro do pronoto entremeada por pontos grandes e contrastantes; pelos pontos elitrais circundados por áreas de pubescência castanha e na metade apical dos élitros, pontos bem mais próximos entre si. I. ocularis apresenta pequenos tufos de pubescência branca no escapo, fêmures e tíbias; gibosidades anteriores do pronoto não são alongadas; a área de pubescência branca do centro do pronoto é entremeada por pontos menores e mais esparsos, os pontos elitrais não são circundados por pubescência branca e os pontos da metade apical dos élitros são pequenos, menos abundantes e mais afastados entre si.

Cotyzineus gen. nov.

Etimologia: Tupi, koty, ao lado de; zineus, do nome genérico Nesozineus.

Espécie-tipo, Cotyzineus bruchi (Melzer, 1931).

Olhos grosseiramente granulados, não divididos. Lobos oculares inferiores mais longos que as genas; lobos oculares superiores mais afastados entre si do que a largura de um lobo. Antenas com 11 artículos, nos machos mais longas que o corpo. Escapo subcilíndrico, mais curto do que o antenômero III. Flagelômeros com comprimentos ligeiramente decrescentes para o ápice. Protórax com espinho lateral desenvolvido no nível do terço basal. Pronoto com dois tubérculos no meio. Élitros com crista centro-basal curta e encimada por tufo de pêlos curtos; sem carenas dorsais e sem grânulos. Extremidades elitrais desarmadas. Processo prosternal regularmente curvo, sem tubérculos, tão largo, na sua parte mais estreita, quanto 1/4 de uma procoxa. Processo mesosternal sem tubérculos, algo truncado na parte anterior tão largo quanto metade da largura de uma mesocoxa.

Fêmures pedunculados e clavados. Protíbias não alargadas para o ápice. Mesotíbias com sulco discreto no lado externo e próximo ao ápice. Protarsômeros dos machos sem pêlos laterais. Metatarsômero I mais curto que o comprimento do II+III.

Discussão: Cotyzineus gen. nov. é semelhante a Exalphus Restello, Ianuzzi & Marinoni, 2001 e difere pela crista centro-basal dos élitros sem grânulos e com pêlos; pelo processo mesosternal sem tubérculos.

Assemelha-se também a Nesozineus Linsley & Chemsak, 1966 e difere por apresentar dois tubérculos no pronoto e élitros com crista centro-basal. Em Nesozineus não há tubérculos no pronoto nem crista centro-basal dos élitros.

Cotyzineus bruchi (Melzer, 1931) comb. nov.

Alphus bruchi Melzer, 1931: 195, fig. 4.

Exalphus bruchi; Restello, Ianuzzi & Marinoni, 2001: 296; Monné, 2005: 174 (cat.).

Esta espécie até o momento era conhecida da Argentina e Uruguai é registrada agora para a Bolívia.

Os exemplares bolivianos têm padrão de colorido dos élitros com faixa larga, transversal, de pubescência branca no terço anterior; dois terços posteriores com pubescência amarelada entremeada por pubescência branca e áreas espalhadas, subcirculares de pubescência preta.

Material examinado: BOLÍVIA, Santa Cruz: Ma Caballero (Comarapa), macho, 4.XII.2003, F. A. M. Langer col. (ACMB); Florida (Mairana), macho, 9.XI.1996, J. Aramayo col. (MZSP).

Ateralphus javariensis (Lane, 1965)

Alphus javariensis Lane, 1965: 311.

Ateralphus javariensis Restello, Ianuzzi & Marinoni, 2001: 300; Monné, 2005: 168 (cat.).

Alphus diringsi Martins & Monné, 1993: 138. Syn. nov.

Ateralphus diringsi; Restello, Ianuzzi & Marinoni, 2001: 300; Monné, 2005: 168 (cat.).

A comparação da fotografia do holótipo de Ateralphus javariensis (MNRJ) feita por S. Lingafelter com àquela do holótipo de Ateralphus diringsi (MZSP) conduziu a sinonímia proposta.

AGRADECIMENTOS

A James Wappes (ACMB, FSCA e MNKM) pelo empréstimo de material; a Eleandro Moysés (MCNZ) pela execução das fotografias.

Recebido em: 16.03.2007

Aceito em: 28.05.2007

Impresso em: 06.09.2007

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Set 2007
  • Data do Fascículo
    2007

Histórico

  • Recebido
    16 Mar 2007
  • Aceito
    28 Maio 2007
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