Acessibilidade / Reportar erro

Um rápido teste de campo para exocorte

A quick field test for exocortis

Resumos

Procurando encontrar um teste de campo rápido e prático para identificar a presença do virus da exocorte em plantas cítricas, foram feitas sôbre-enxertias no viveiro e no pomar em plantas portadoras do virus, usando borbulhas de limoeiro cravo e de trifoliata. Em cinco meses apareceram os sintomas da exocorte nos ramos de limoeiro cravo e em 6-7 meses nos de trifoliata. Inoculando pés francos de limoeiro cravo, no viveiro, com borbulhas portadoras do virus e provocando a formação de ramos novos e vigorosos nessas plantas, os sintomas da exocorte apareceram nesses ramos quatro meses depois da inoculação. Êste último parece ser o melhor e mais rápido teste de campo para a exocorte, até agora descoberto.


Identification of the presence of exocortis virus in citrus trees have been based on the bark splitting symptoms showed in die trunk of trifoliate and Rangpur lime rootstocks within a period of 4-8 years. As a result of several tests made at the Liineira Experiment Station a very quick and efficient procedure was found to induce exocortis symptoms. By inoculating (budding) in the nursery vigorous Rangpur lime seedlings and cutting them back it was possible to see exocortis symptoms in the new sprouts growing from them within 4 months. These symptoms are yellow elongated blotches and splitting of the bark. This procedure seems to be the best and quickest field test for exocortis in a bud wood certification program.


Um rápido teste de campo para exocorte1 1 Tradução de trabalho apresentado na II Conferência da Organização Internacional de Virologistas dos Citros. realizada em Lake Alfred e Orlando. Flórida, U.S.A., de 7 a ii de novembro de 1960.

A quick field test for exocortis

S. Moreira

Engenheiro-agrônomo, Seção de Citricultura, Instituto Agronômico

RESUMO

Procurando encontrar um teste de campo rápido e prático para identificar a presença do virus da exocorte em plantas cítricas, foram feitas sôbre-enxertias no viveiro e no pomar em plantas portadoras do virus, usando borbulhas de limoeiro cravo e de trifoliata. Em cinco meses apareceram os sintomas da exocorte nos ramos de limoeiro cravo e em 6-7 meses nos de trifoliata.

Inoculando pés francos de limoeiro cravo, no viveiro, com borbulhas portadoras do virus e provocando a formação de ramos novos e vigorosos nessas plantas, os sintomas da exocorte apareceram nesses ramos quatro meses depois da inoculação.

Êste último parece ser o melhor e mais rápido teste de campo para a exocorte, até agora descoberto.

SUMMARY

Identification of the presence of exocortis virus in citrus trees have been based on the bark splitting symptoms showed in die trunk of trifoliate and Rangpur lime rootstocks within a period of 4-8 years. As a result of several tests made at the Liineira Experiment Station a very quick and efficient procedure was found to induce exocortis symptoms. By inoculating (budding) in the nursery vigorous Rangpur lime seedlings and cutting them back it was possible to see exocortis symptoms in the new sprouts growing from them within 4 months. These symptoms are yellow elongated blotches and splitting of the bark.

This procedure seems to be the best and quickest field test for exocortis in a bud wood certification program.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

LITERATURA CITADA

Recebido para publicação em 25 de março de 1963.

  • 1. BENTON, R. J., BOWMAN, F. F., FRASER, LILIAN & KEBBY, R. G. Stunting and scaly butt of citrus associated with Poncirus trifoliata rootstock. Agr. Gaz. N. S. Wales 60:521-526, 577-582 641-645, 654. 1949.
  • 2. BITTERS, W. P. Exocortis disease of citrus. California Agr. 6(11):5-6. 1952.
  • 3. __________ & BATCHELOR, L. D. Citrus rootstock recommendations for California change with the times. Citrus leaves 31(10). 1951. (Separata sem paginação)
  • 4. CHILDS, J. F. L., NORMAN, G. G. & EICHHORN, J. L. Early diagnosis of exocortis infection in Poncirus trifoliata by a laboratory test. In Wallace, J. M., ed. Citrus Virus Diseases. University of California Division of Agricultural Sciences, 1959. (p. 155-161)
  • 5. COSTA, A. S., MOREIRA, SYLVIO, MONTENEGRO, HEITOR & CUNHA, P. A. O problema da exocorte e a Secretaria da Agricultura. Agronômico 7(11-12):1-13. 1955.
  • 6. FAWCETT, H. S. & KLOTZ, L. J. Diseases and their control. In Batchelor, L. D. & WEBBER, H. J., ed. The Citrus Industry, vol. II. Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 1948. (p. 495-595)
  • 7. FRASER, L. R. & LEVITT. E. C. Recent advances in the study of exocortis (scaly butt) in Australia. In Wallace, J. M., ed. Citras Diseases. University of California Division of Agricultural Sciences, 1959. (p. 129-133)
  • 8. GIACOMETTI, D. C. Doenças de virus e cavalos para citrus. Ceres, Viçosa 10(56): 127-136. 1957.
  • 9. McCLean, A. P. D., MARLOTH, R. H. & ENGELBRECHT, A. H. P. Exocortis in South African citrus trees. South African Jour, of Agric. Sc. 1(3):293-299. 1958.
  • 10. MOREIRA, SYLVIO. A moléstia 'exocortis" e o cavalo de limoeiro cravo. Rev. Agr., Piracicaba 30:99-112. 1955.
  • 11. ____________. Rangpur lime disease and its relationship to exocortis. In Wallace, J. M., ed. Citrus Virus Diseases. University of California Division of Agricultural Sciences, 1959. (p. 135-140)
  • 12. OLSON,E. O. & SCHULL, A. V. Exocortis and xyloporosis - bud-transmission virus diseases of Rangpur lime and other mandarin-lime rootstocks. Plant Disease Reptr. 40:939-946. 1956.
  • 13. REITZ, H. J. & KNORR, L. C. Occurrence of Rangpur lime disease in Florida and its concurrence with exocortis. Plant Disease Reptr. 41:235-240. 1957.
  • 1
    Tradução de trabalho apresentado na II Conferência da Organização Internacional de Virologistas dos Citros. realizada em Lake Alfred e Orlando. Flórida, U.S.A., de 7 a ii de novembro de 1960.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Fev 2010
    • Data do Fascículo
      1963

    Histórico

    • Recebido
      25 Mar 1963
    Instituto Agronômico de Campinas Avenida Barão de Itapura, 1481, 13020-902, Tel.: +55 19 2137-0653, Fax: +55 19 2137-0666 - Campinas - SP - Brazil
    E-mail: bragantia@iac.sp.gov.br