Acessibilidade / Reportar erro

Epilepsia e educação pública

Epilepsy and public education

Resumos

Foi elaborado questionário para obter informações sobre as atitudes pessoais e o conhecimento geral sobre as epilepsias. Foram submetidos a esse questionário professores de primeiro e segundo graus de escolas particulares e públicas, bem como professores universitários de áreas médica e não médica, num total de 97 pessoas, restringindo-se à região da Grande São Paulo. Não foram observadas diferenças nos resultados obtidos dos professores de escolas públicas, quando comparados aos de escolas particulares. Taxa alta de desinformação foi encontrada nas questões referentes às atitudes diante de pessoa que esteja apresentando convulsão e, também, quanto ao conceito e à etiologia das epilepsias, inclusive entre professores de área médica. Concluímos que muitos professores (inclusive os de área médica) não têm conhecimentos suficientes a respeito das epilepsias. É evidente a necessidade de programa nacional direcionado não só aos professores mas, também, à população em geral, visando a levar a atitude mais positiva com relação aos epilépticos e a melhorar sua qualidade de vida e seu tratamento.

epilepsia; restrições ao paciente; educação pública


The social problems experienced by persons with epilepsy become increasingly apparent to those who work ctosely with group assocations. The objective of our study was to obtain information on personal attitudes and knowledge about epilepsies. Primary and high-school teachers and professors (medical and non-medical areas) were submitted to a questionnaire which was designed to obtain this information. We concluded that most professors (including those of medical areas) do not know enough about epilepsies. We believe that problems which are perceived by epileptics regarding social aspects may be softened through improved education of the community in general. Continued education of medical practioners, professors, teachers, patients and their families leads to a positive attitude towards epilepsies, which are essential and may help to improve life quality and the patient's medical treatment.

epilepsy; patient restrictions; public education


D. SimonattoI; M. D. DiasI; T. H. B. PintoII; M. AlbuquerqueIII

IMédica pela Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (FMUMC)

IIAuxiliar de Ensino da Disciplina de Neurologia da FMUMC

IIIProfessora Adjunto da Disciplina de Neurologia da FMUMC. Apoio CAPES

RESUMO

Foi elaborado questionário para obter informações sobre as atitudes pessoais e o conhecimento geral sobre as epilepsias. Foram submetidos a esse questionário professores de primeiro e segundo graus de escolas particulares e públicas, bem como professores universitários de áreas médica e não médica, num total de 97 pessoas, restringindo-se à região da Grande São Paulo. Não foram observadas diferenças nos resultados obtidos dos professores de escolas públicas, quando comparados aos de escolas particulares. Taxa alta de desinformação foi encontrada nas questões referentes às atitudes diante de pessoa que esteja apresentando convulsão e, também, quanto ao conceito e à etiologia das epilepsias, inclusive entre professores de área médica. Concluímos que muitos professores (inclusive os de área médica) não têm conhecimentos suficientes a respeito das epilepsias. É evidente a necessidade de programa nacional direcionado não só aos professores mas, também, à população em geral, visando a levar a atitude mais positiva com relação aos epilépticos e a melhorar sua qualidade de vida e seu tratamento.

Palavras-chave: epilepsia, restrições ao paciente, educação pública.

SUMMARY

The social problems experienced by persons with epilepsy become increasingly apparent to those who work ctosely with group assocations. The objective of our study was to obtain information on personal attitudes and knowledge about epilepsies. Primary and high-school teachers and professors (medical and non-medical areas) were submitted to a questionnaire which was designed to obtain this information. We concluded that most professors (including those of medical areas) do not know enough about epilepsies. We believe that problems which are perceived by epileptics regarding social aspects may be softened through improved education of the community in general. Continued education of medical practioners, professors, teachers, patients and their families leads to a positive attitude towards epilepsies, which are essential and may help to improve life quality and the patient's medical treatment.

Key words: epilepsy, patient restrictions, public education.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Dra. Marly de Albuquerque — Rua Carmela Dutra 367 - 08780 Mogi das Cruzes SP - Brasil.

  • 1. Beran RG, Jennings VR, Read T. Doctor's perspectives of epilepsy. Epilepsia 1981. 22:397-406.
  • 2. Canger R, Cornaggia C. Public attitudes toward epilepsy in Italy: results of a survey and comparision with USA and West Germany data. Epilepsia 1985, 26:221-226.
  • 3. Canveness WF, Gallup GH Jr. A survey of public attitudes toward epilepsy in 1979 with an indication of trends over the past thirty years. Epilepsia 1980, 21:509-518.
  • 4. Gloag D. Epilepsy and employment. Br Med J 1985, 291:2-3.
  • 5. Iivanainen M, Uutela A, Villkkumaa I. Public awareness and attitudes toward epilepsy in Finland. Epilepsia 1980, 21:413-423.
  • 6. Mac Intyre I. Epilepsy and employment. Comm Health 1976, 7:195-204.
  • 7. Mudge PR, Turner W. Health education on epilepsy. Aust Fam Phys 1987, 16:1356-1365.
  • 8. Sands H, Zalking SS. Effects of an educational campaign to change employer attitudes toward hiring epileptics. Epilepsia 1972, 13:87-96.
  • 9. Scambler G, Hopkins A. Social class, epileptic activity and disavantage at work. J Epidemiol Comm Health 1980, 34:129-133.
  • 10. Udel MM. The work performance of epileptics in industry. Arch Environm Health 1960, 257-264.
  • 11. Vinson T. Towards demythologizing epilepsy. Med J Aust 1975, 2:663-663.
  • Epilepsia e educação pública

    Epilepsy and public education
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Fev 2011
    • Data do Fascículo
      Set 1992
    Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revista.arquivos@abneuro.org