Acessibilidade / Reportar erro

Aspectos biológicos da neurocisticercose: alterações do liqüido cefalorraquidiano

Biological aspects of neurocysticercosis: changes in the cerebrospinal fluid

Resumos

Entre os aspectos biológicos da neurocisticercose, têm sido mais exploradas as alterações do líqüido cefalorraquidiano (LCR) em vista do seu valor diagnóstico. Para analisar os conhecimentos quanto ao quadro liquórico da afecção são apresentados 03 achados referentes a 62 caco3 acompanhados na Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em todos êstes casos a infestação do sistema nervoso central (SNC) e/ou de seus envoltórios pelo cisticerco foi comprovada pela necropsia ou durante intervenção cirúrgica (biopsia). A análise do material e da literatura sôbre o assunto permite as seguintes conclusões: 1 - Entre os exames complementares, o exame do LCR é aquêle que permite com maior freqüência o diagnóstico em vida da neurocisticercose. A demonstração da presença de anticorpos específicos é o elemento fundamental para o diagnóstico liquórico; a ecsinofilorraquia complementa esse dado e tem valor sugestivo. 2 - Na neurocisticercose, a eosinofilorraquia costuma ser tanto mais intensa quanto mais nítida a pleiocitose liquórica; entretanto, a presença de células eosinófilas no LCR pode decorrer' de outras causas e sua ausência não infirma o diagnóstico. A eosinofilorraquia permite avaliar a intensidade da reação hiperérgica desencadeada pelo parasito e possibilita orientar o diagnóstico em casos duvidosos. 3 - Na cisticercose há formação de anticorpos específicos, demonstráveis por meio de reações de precipitação e de fixação do complemento; esta última é a mais largamente utilizada. Os anticorpos são semelhantes aos que aparecem no parasitismo por outros cestóideos. Quando localizados no SNC e/ou em seus envoltórios, são os cisticercos os cestóideos que, com maior freqüência e em maior intensidade, desencadeiam reações imunitárias, determinando o aparecimento de anticorpos específicos no LCR. 4 - A evolução do quadro liquórico é variável e nem sempre acompanha a evolução clínica. Quando esta é satisfatória, costumam desaparecer progressivamente as alterações do LCR; se estas se mantiverem por longo tempo, o prognóstico é mais reservado, especialmente quando aparece hipoglicorraquia. Em alguns casos, após intervenções cirúrgicas há rápida remissão das alterações do LCR; provavelmente isto ocorre nos casos em que a infestação do encéfalo era discreta, ou mesmo única. Quando ocorre rotura da vesícula parasitária durante a intervenção cirúrgica, o liqüido contido em seu interior acarreta exacerbação transitória das alterações do LCR. 5 - As alterações do proteinograma do LCR na neurocisticercose são do tipo verificado em processos inflamatórios subcrônicos e crônicos do SNC e de seus envoltórios, caracterizando-se especialmente por aumento de γ-globulina. Êste aumento está relacionado à intensidade da reação imunopatológica e provavelmente é devido à produção local dessa globulina, que parece ser a carreadora dos anticorpos específicos. O aumento de γ-globulina é precoce, podendo preceder a formação dos anticorpos específicos e costuma regredir lentamente nos casos de evolução satisfatória. Quando a evolução é má, o teor dessa globulina costuma aumentar progressivamente.


The CSF changes in neurocysticercosis have been extensively studied in view of their diagnostic importance. The CSF changes in 62 human cases of neurocysticercosis are presented. In all cases the diagnosis of cysticercosis was ascertained either by surgical procedure or by autopsy. The following observations are made from the study of this material, and from the pertinent literature: 1 - More cases had their diagnosis made during life by the CSF examination alone than by any other procedure. The demonstration of specific antibodies in the CSF is the main diagnostic element. The presence of eosinophile cells is only suggestive of the diagnosis, and is complementary to the immunologic data. 2 - The occurrence eosinophile in the CSF is more pronounced in cases of higher total cell count. The presence of eosinophiles in the CSF may be secondary to other causes, and its absence does not invalidate the diagnosis of cysticercosis. The hyperergic reaction to the parasite can be evaluated through the eosinophile count, which contributes to the diagnosis in doubtful cases. 3 - Specific antibodies are present in the CSF in human cysticercosis, demonstrated by complement fixation and precipitation tests, the former being used more often. The antibodies appearing in cestoid parasitism are similar as a general rule. The immune reaction to the Cysticercus cellulosae in the CNS is greater in frequency and intensity, as compared to the other cestoids. 4 - The CSF changes are variable and do not always follow the clinical progress. The improvement in the clinical picture usually is followed by progressive disappearence of the CSF changes. The prognosis is worse with persistence of the CSF changes, particularly with a low sugar content. After surgical excision of cysticerci the CSF changes occasionally disappear, probably due to a small degree of parasitism, totally removed by surgery. Extravasation of the vesicular fluid of a cysticercus during an operation induces transient increase in the CSF changes. 5 - The CSF protein electrophoresis pattern in neurocysticercosis is similar to the pattern observed in sub-chronic or chronic inflammatory processes of the CNS and its coverings. An increase in the γ-globulin fraction is found and it is related to the intensity of the immune reaction. This globulin fraction probably contains the specific antibodies and the possibility of local production of this globulin is to be considered. The rise in γ-globulin appears early in the disease, and may precede the formation of specific antibodies. It regresses slowly when the clinical progress is good. There is a progressive increase in cases of poor evolution.


Aspectos biológicos da neurocisticercose: alterações do liqüido cefalorraquidiano

Biological aspects of neurocysticercosis: changes in the cerebrospinal fluid

A. Spina-França

Assistente extranumerário. Clínica Neurológica da Fac. Med. da Univ. de São Paulo (Prof. A. Tolosa)

RESUMO

Entre os aspectos biológicos da neurocisticercose, têm sido mais exploradas as alterações do líqüido cefalorraquidiano (LCR) em vista do seu valor diagnóstico. Para analisar os conhecimentos quanto ao quadro liquórico da afecção são apresentados 03 achados referentes a 62 caco3 acompanhados na Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em todos êstes casos a infestação do sistema nervoso central (SNC) e/ou de seus envoltórios pelo cisticerco foi comprovada pela necropsia ou durante intervenção cirúrgica (biopsia).

A análise do material e da literatura sôbre o assunto permite as seguintes conclusões:

1 - Entre os exames complementares, o exame do LCR é aquêle que permite com maior freqüência o diagnóstico em vida da neurocisticercose. A demonstração da presença de anticorpos específicos é o elemento fundamental para o diagnóstico liquórico; a ecsinofilorraquia complementa esse dado e tem valor sugestivo.

2 - Na neurocisticercose, a eosinofilorraquia costuma ser tanto mais intensa quanto mais nítida a pleiocitose liquórica; entretanto, a presença de células eosinófilas no LCR pode decorrer' de outras causas e sua ausência não infirma o diagnóstico. A eosinofilorraquia permite avaliar a intensidade da reação hiperérgica desencadeada pelo parasito e possibilita orientar o diagnóstico em casos duvidosos.

3 - Na cisticercose há formação de anticorpos específicos, demonstráveis por meio de reações de precipitação e de fixação do complemento; esta última é a mais largamente utilizada. Os anticorpos são semelhantes aos que aparecem no parasitismo por outros cestóideos. Quando localizados no SNC e/ou em seus envoltórios, são os cisticercos os cestóideos que, com maior freqüência e em maior intensidade, desencadeiam reações imunitárias, determinando o aparecimento de anticorpos específicos no LCR.

4 - A evolução do quadro liquórico é variável e nem sempre acompanha a evolução clínica. Quando esta é satisfatória, costumam desaparecer progressivamente as alterações do LCR; se estas se mantiverem por longo tempo, o prognóstico é mais reservado, especialmente quando aparece hipoglicorraquia. Em alguns casos, após intervenções cirúrgicas há rápida remissão das alterações do LCR; provavelmente isto ocorre nos casos em que a infestação do encéfalo era discreta, ou mesmo única. Quando ocorre rotura da vesícula parasitária durante a intervenção cirúrgica, o liqüido contido em seu interior acarreta exacerbação transitória das alterações do LCR.

5 - As alterações do proteinograma do LCR na neurocisticercose são do tipo verificado em processos inflamatórios subcrônicos e crônicos do SNC e de seus envoltórios, caracterizando-se especialmente por aumento de γ-globulina. Êste aumento está relacionado à intensidade da reação imunopatológica e provavelmente é devido à produção local dessa globulina, que parece ser a carreadora dos anticorpos específicos. O aumento de γ-globulina é precoce, podendo preceder a formação dos anticorpos específicos e costuma regredir lentamente nos casos de evolução satisfatória. Quando a evolução é má, o teor dessa globulina costuma aumentar progressivamente.

ABSTRACT

The CSF changes in neurocysticercosis have been extensively studied in view of their diagnostic importance. The CSF changes in 62 human cases of neurocysticercosis are presented. In all cases the diagnosis of cysticercosis was ascertained either by surgical procedure or by autopsy.

The following observations are made from the study of this material, and from the pertinent literature:

1 - More cases had their diagnosis made during life by the CSF examination alone than by any other procedure. The demonstration of specific antibodies in the CSF is the main diagnostic element. The presence of eosinophile cells is only suggestive of the diagnosis, and is complementary to the immunologic data.

2 - The occurrence eosinophile in the CSF is more pronounced in cases of higher total cell count. The presence of eosinophiles in the CSF may be secondary to other causes, and its absence does not invalidate the diagnosis of cysticercosis. The hyperergic reaction to the parasite can be evaluated through the eosinophile count, which contributes to the diagnosis in doubtful cases.

3 - Specific antibodies are present in the CSF in human cysticercosis, demonstrated by complement fixation and precipitation tests, the former being used more often. The antibodies appearing in cestoid parasitism are similar as a general rule. The immune reaction to the Cysticercus cellulosae in the CNS is greater in frequency and intensity, as compared to the other cestoids.

4 - The CSF changes are variable and do not always follow the clinical progress. The improvement in the clinical picture usually is followed by progressive disappearence of the CSF changes. The prognosis is worse with persistence of the CSF changes, particularly with a low sugar content. After surgical excision of cysticerci the CSF changes occasionally disappear, probably due to a small degree of parasitism, totally removed by surgery. Extravasation of the vesicular fluid of a cysticercus during an operation induces transient increase in the CSF changes.

5 - The CSF protein electrophoresis pattern in neurocysticercosis is similar to the pattern observed in sub-chronic or chronic inflammatory processes of the CNS and its coverings. An increase in the γ-globulin fraction is found and it is related to the intensity of the immune reaction. This globulin fraction probably contains the specific antibodies and the possibility of local production of this globulin is to be considered. The rise in γ-globulin appears early in the disease, and may precede the formation of specific antibodies. It regresses slowly when the clinical progress is good. There is a progressive increase in cases of poor evolution.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Trabalho da Clínica Neurológica da Fac. Med. da Univ. de São Paulo (Prof. A. Tolosa), apresentado ao II Congresso Neurológico Argentino e I Reunião do Grupo Internacional de Trabalho de Neurologia Tropical, patrocinado pela Federação Mundial de Neurologia (Buenos Aires, 1 dezembro 1961)

Clínica Neurológica — Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo — Caixa Postal 3461 — São Paulo, Brasil.

  • 1. ALBERNAZ Filho, P. M. - Incidência da cisticercose do sistema nervoso central no Serviço de Neurologia da Escola Paulista de Medicina. Rev. paulista Med., 43:161 (agosto) 1953.
  • 2. ASENJO, A. - Setenta y dos casos de cisticercosis en el Instituto de Neurocirugía. Rev. Neuro-Psiquiat. (Lima), 13:337 (setembro) 1950.
  • 3. BIAGI, F.; TAY, J. - A precipitation reaction for the diagnosis of cysticercosis. Amer. J. Tropical Med. a. Hyg., 7:63-65 (janeiro) 1958.
  • 4. BICKERSTAFF, E. R.; SMALL, J. M.; WOOLF, A. L. - Cysticercosis of the posterior fossa. Brain, 79:622-634 (dezembro) 1956.
  • 5. BRÍCEÑO, C. E.; BIAGI, F.; MARTINEZ, B. - Cisticercosis. Observaciones sobre 97 casos de autopsia. Prensa Med. Mexicana, 26: 193-197 (maio, 31) 1961.
  • 6. BRINCK, G. - La Cisticercosis Cerebral (Estudio Anátomo-Patológico y Clínico). Tese, Santiago (Chile), 1940.
  • 7. BROTTO, W. - Aspectos neurológicos da cisticercose. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo), 5:258-294 (setembro) 1947.
  • 8. CANELAS, H. M. - Neurocisticercose: incidencia, diagnóstico e formas clínicas. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo), 20:1 (março) 1962.
  • 9. CUADRA, M. - Cisticercosis cerebral y eosinofilia raquídea. Rev. Neuro-Psiquiat. (Lima), 12:339-366 (março) 1949.
  • 10. ESCOBAR, J. A. - Cisticercosis cerebral. Arq. Mexic. e Psiquiat., 1:149-167 (setembro-dezembro) 1952.
  • 11. GUCCIONE, A. - La Cisticercosi del Sistema Nervoso Céntrale Umano. Soc. Ed. Libraria, Milano, 1919.
  • 12. IIZUKA, H. - Observaciones Clínicas sobre la Neurocisticercosis. Tese. Ed. Paz Montalvo, Madrid, 1961.
  • 13. ISAMAT DE LA RIVA, F. - Cisticercosis Cerebral. Vergara S.A., Barcelona, 1957.
  • 14. KOLMER, J. A.; SPAULDING, E. H.; ROBINSON, H. W. - Approved Laboratory Technic, 5Ş ed. Appleton-Century-Crofts Inc., New York, 1951, págs. 797-855.
  • 15. KUPER, S.; MENDELOW, H.; PROCTOR, N. S. F. - Internal hydrocephalus caused by parasitic cysts. Brain, 81(11): 235-242, 1958.
  • 16. LAFON, R.; LABANGE, A.; RIBSTEIN, M.; BARJON, M. C. - Les éosinophiles du liquide céphalo-rachidien: la meningite aiguë curable à éosinophiles. Rev. Ncurol., 97:466-481 (dezembro) 1957.
  • 17. LANGE, O. - Sôbre as células eosinófilas do liquido céfalo-raquidiano. Rev. de Neurol. e Psiquiat. de São Paulo, 1:421-434 (julho-dezembro) 1935.
  • 18. LANGE, O. - O líquido cefalorraquidiano na cisticercose do sistema nervoso central. Rev. de Neurol. e Psiquiat. de São Paulo, 2:3-11 (março) 1936.
  • 19. LANGE, O. - Síndromo liquórico da cisticercose encéfalomeningea. Rev. de Neurol. e Psiquiat. de São Paulo, 6:35-48 (fevereiro) 1940.
  • 20. LOMBARDO, L.; MATEOS, J. H. - Cerebral cysticercosis in Mexico. Neurology, 11:824-828 (setembro) 1931.
  • 21. MAGALHÃES, A. E. A. - A reação de fixação do complemento para cisticercose no líquido cefalorraquidiano. Emprego de novo antígeno por método quantativo. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo), 15:183-189 (setembro) 1957.
  • 22. MAGALHÃES, A. E. A. - Contribuição para o Estudo da Reação de Fixação do Complemento com Antígeno de Cysticercus cellulosae. Tese, Ribeirão Preto (São Paulo), 1957.
  • 23. MONTEIRO SALLES, F. J. - Cisticercose Cerebral. Tese, São Paulo, 1934.
  • 24. NAPANGA, J. - Reacción de fijación del complemento en la cisticercosis. Rev. Med. Hosp. Obrero (Lima), 2:121-126, 1S53.
  • 25. NIETO, D. - Cysticercosis of the nervous system. Diagnosis by means of the spinal fluid complément fixation test. Neurology, 6:725-738 (outubro) 1G56.
  • 26. PACIFICO, A. - Cisticercosi cérébrale e prove biologiche. Boll. Soc. Ital. Biol. Sper., 8:1, 1933.
  • 27. PUPO, P. P.; CARDOSO, W.; REIS, J. B.; PEREIRA DA SILVA, C. - Sôbre a cisticercose encefálica. Estudo clínico, anátomo-patológico, radiológico e do líquido cefalorraquidiano. Arq. Assist. Psicop. do Estado de São Paulo, 10 e 11 (janeiro-dezembro) 1945-1946.
  • 28. REINLEIN, J. M. A.; TRIGUEROS, E. A.; ALCALDE, S. O. - The study of cerebrospinal fluid in diagnisis of cysticercosis of the central nervous system. Bull. Inst. Medical. Res. (Madrid), 4:65-76 (abril-junho) 1951.
  • 29. REIS, J. B. - Contribuição do laboratório para o diagnóstico da cisticercose encefálica. Rev. paulista Med., 43:164-165 (agôsto) 1B53.
  • 30. REIS, J. B.; BEI, A. - A reação de fixação do complemento para o diagnóstico da sífilis e da cisticercose no líquido cefalorraquidiano pela técnica de Wadsworth, Maltaner e Maltaner. Rev. paulista Med., 53:439-478 (dezembro) 1958.
  • 31. REIS, J. B.; BEI, A.; DINIZ, H. B. - Dificuldade no diagnóstico diferencial entre cisticercose encefálica e neurolues. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo), 7:156-164 (junho) 1949.
  • 32. SPINA-FRANÇA, A. - Cisticercose do sistema nervoso central: considerações sôbre 50 casos. Rev. paulista Med., 48: 59-70 (Janeiro) 1956.
  • 33. SPINA-FRANÇA, A. - Valor do exame eletroforético das proteínas do líquido cefalorraquidiano na cisticercose do sistema nervoso central. Arq. Neuro-Psiquiat. (São Paulo), 18:301-340 (dezembro) 1930.
  • 34. SPINA-FRANÇA, A.; AMATO NETTO, V. - O líqüido cefalorraquidiano na esquistossomose mansoni. Rev. paulista Med., 46:274-281 (abril) 1955.
  • 35. TRELLES, J. O.; LAZARTE, J. A. - Cisticercosis cerebral: estudo clínico, histopatológico y parasitológico. Rev. Neuro-Psiquiat. (Lima), suplemento, 1941.
  • 36. TRELLES, J. O.; RAVENS, R. - Estudios sobre la neurocistirercosis: II. Lesiones vasculares, meníngeas, ependimarias y neuróglicas. Rev. Neuro-Psiquiat. (Lima), 16:241-271 (setembro) 1953.
  • 37. TRELLES, J. O.; ROCCA, E.; RAVENS, R. - Estudios sobre la neurocisticercosis: I. Sobre la fina estructura de la membrana vesicular cística y racemosa. Deduciones patológicas. Rev. Neuro-Fsiquiat. (Lima), 15:1-35 (março) 1952.
  • 38. TRELLES, J. O.; ROEDENBECK, S. D. - Estudios sobre neurocisticercosis: III. Formas clínicas Tjoco frecuentes de cisticercosis cerebral. Rev. Neuro-Psiquiat. (Lima), 17:15-26
  • 39. VERCAUTEREN, R. - The properties of the isolated granules from blood eosinophiles. Enzymologia (Acta Biocatalytica), 16:1-13 (abril) 1953.
  • 40. ZACLIS, J. - Contribuição radiológica para o diagnóstico da neurocisticercose. Rev. paulista Med., 43:165 (agôsto) 1953.
  • 41. ZOZULYA, Y. A.; SKLYARENKO, N. I. - The importance of complement fixation reactions with the cysticercoid antigen in the diagnosis of cysticercosis of the brain. Vop. Neirokir. (Moscou), 22(5):28-33 (setembro-outubro) 1958.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Dez 2013
  • Data do Fascículo
    Mar 1962
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.arquivos@abneuro.org