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Brincando de roda com bebês em uma instituição de Educação Infantil

Singing games with infants in an Early Childhood Education Center

RESUMO

O presente artigo discute a trajetória da brincadeira de roda em um grupo de bebês1 1 Neste texto, estamos denominando bebês todas as crianças de 0 a 18 meses. A partir desse recorte etário, utilizamos apenas o termo “crianças” em consonância com a nomenclatura e divisão de grupos por faixa etária adotadas pela Base Nacional Curricular Comum (Lei 13.415/2017). em uma Escola Municipal de Educação Infantil em Belo Horizonte, entre fevereiro de 2017 e julho de 2018. Com base nos princípios da Etnografia em Educação e da Psicologia Histórico-cultural, temos acompanhado esse grupo desde seu ingresso na instituição em 2017, quando os bebês tinham entre 7 e 10 meses de idade. Tomamos as brincadeiras de roda em sua dupla temporalidade, tanto como brincadeira tradicional quanto em sua dimensão de (re)apropriação pelo grupo investigado. A atividade de brincar, entendida como uma vivência da criança em seu grupo social, integra emoção, cognição, linguagem, corpo, cultura. Nossas análises focalizam a trajetória da brincadeira no grupo e apontam para ela como enlaçamento do outro, em que crianças e adultos ampliam as possibilidades dessa atividade e, consequentemente, de desenvolvimento cultural dos participantes.

Palavras-chave:
Bebês; Brincadeira de roda; Psicologia Histórico-cultural

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